Tópicos | Ricardo José Padilha Carício

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta sexta-feira (29) o principal líder da organização criminosa investigada na Operação Mata Norte, que apura um esquema de corrupção envolvendo empresas fornecedoreas de merenda escolar. O empresário Ricardo José Padilha Carício estaria destruindo provas desde que a primeira fase da operação foi lançada.

De acordo com a Polícia Federal, esta terceira fase da operação foi motivada após análise do material apreendido anteriormente. Desde a deflagração da operação, o empresário passou a pernoitar em locais diversos, como hotéis e residências de familiares. Ele começou a retirar provas dentro de seu apartamento e ocultar veículos de luxo como carros importados de sua propriedade que se encontravam registrados em nome de terceiros, diz a polícia.

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A terceira fase da operação foi lançada por volta das 6h. Os policiais cumprem, além do mandado de prisão preventiva do empresário, três mandados de condução coercitiva e cinco mandados de busca e apreensão nos bairros de Boa Viagem, na Zona Sul da capital, e Casa Forte, na Zona Norte.

A operação - A PF e a Controladoria-Geral da União deflagraram a operação na última sexta-feira (22). O esquema de corrupção foi identificado no município de Lagoa do Carro, na Mata Norte de Pernambuco.  Entre os alvos, políticos e empresários. As empresas investigadas são FJW Empresarial LTDA, Radar Mercantil LTDA e ME- Comércio Américo.

As investigações tiveram início em julho de 2017 a partir de um relatório da Controladoria-Geral da União relatando suposta prática decorrente de contratação fraudulenta através de empresas para fornecimento de merenda escolar em Lagoa do Carro nos anos de 2013 a 2016. Ficou constatado o desvio de recursos públicos federais decorrentes do Programa de Apoio à Alimentação Escolar na Educação Básica (PNAE), através de sobrepreço e superfaturamento nos valores das licitações para obtenção de vantagem ilícita, promovendo um prejuízo aos cofres públicos estimados em R$ 512 mil. 

A PF destaca que os processos licitatórios eram montados, dando aparência de legalidade e de competitividade entre as empresas conluiadas, que se revezavam na contratação com a Prefeitura de Lagoa do Carro, contando com cobertura de políticos, sócios de empresas, empresários, advogado, servidores públicos, pregoeiros e assessores jurídicos. As empresas investigadas atuam em outros municípios pernambucanos e também são fornecedoras de órgãos estaduais.

 

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