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Depois de Portugal e Itália serem palco de incêndios florestais provocados pelo clima seco e pelas altas temperaturas do verão europeu, a França precisou evacuar mais de 10 mil pessoas nesta quarta-feira (26) da sua costa sul, na Riviera Francesa. Ao menos 500 hectares de terreno foram queimados pelas chamas em Bormes-les-Mimosas, no departamento de Var, uma área frequentada por turistas no verão.

Cerca de 540 bombeiros lutam no combate ao fogo, que já dura três dias e consome trechos da conhecida Costa Azul, além da ilha de Córsega e de Saint Tropez.

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Cinco centro de acolhimentos foram colocados à disposição da população evacuada. As grandes colunas de fumaça consumindo as colinas e montanhas conseguem ser vistas de vários pontos da Riviera Francesa, inclusive de praias e balneários lotados de turistas. Meteorologistas acreditam que os fortes ventos e o clima seco permanecerão pelos próximos dias, o que favorece que a chama se espalhe ou que novos focos de incêndio surjam em áreas florestais.

Em junho, um incêndio florestal matou mais de 60 pessoas em Pedrógão Grande, no centro de Portugal. Mais da metade das vítimas morreu carbonizada dentro de seus carros na estrada entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, que foi tomada pelo fogo. 

O Passeio dos Ingleses de Nice, palco, nesta quinta-feira (14) à noite, de um atentado que deixou mais de 80 mortos, é o lugar mais simbólico da cidade, conhecida mundialmente como capital da Riviera Francesa.

Nice, a quinta cidade mais populosa da França, é um importante destino turístico desde o século XIX e a avenida costeira deve seu nome a um reverendo inglês e ao seu cunhado que criaram a partir de 1824 um primeiro caminho de terra, que foi se ampliando e embelezando nas décadas seguintes.

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Em 1860, Nice, até o momento vinculada ao reino da Sardenha, passou para território francês. Na "Belle Epoque", Nice vive seu apogeu graças a um público cosmopolita. Muitos aristocratas frequentavam a cidade, atraídos por seus invernos leves. Em 1880, inspirado no modelo inglês, um cassino de formas orientais foi erguido em um píer sobre o mar.

A partir dos anos 1920, o turismo de verão começou a aparecer na Côte d' Azur, impulsionado por ilustres expatriados americanos como o escritor John Dos Passos. Centenas de edifícios, alguns deles art deco, foram construídos entre as duas guerras mundiais na cidade, que acolhe muitos artistas, músicos e escritores.

Hotéis de luxo, cassinos e palácios abriram suas portas. Em 1912, o romeno Henri Negresco ordenou a construção do palácio mais mítico de Nice. Pouco depois, o inglês Henry Ruhl criou um hotel que leva seu nome, onde atualmente se situa o Méridien.

Outros hotéis aumentaram a reputação do Passeio dos Ingleses, como o Palácio do Mediterrâneo, cuja fachada está catalogada como monumento histórico, assim como a cúpula do Negresco.

O Passeio dos Ingleses também abriga eventos festivos como o famoso carnaval ou a batalha das flores. Nice, situada perto da fronteira com a Itália e o principado de Mônaco, atrai todos os anos quatro milhões de visitantes.

No entanto, a cidade registra um número de desemprego superior à média francesa (15% em 2013, contra 10% em toda a França). Esta cidade conta com 342.000 habitantes, o que a converte na quinta mais populosa da França depois de Paris, Marselha, Lyon e Toulouse.

O novo filme de Woody Allen será uma comédia romântica intitulada Magic in the Moonlight. A trama será ambientada na Riviera Francesa dos anos 1920 e conta a história de um “inglês levado a desmascarar um crime”. 

A produção tem no elenco os atores Colin Firth, Emma Stone e Marcia Gay Harden. A Sony Classical anunciou que será a responsável pela distribuição do filme, que terá no cenário a Cote d’Azur, bares e locais procurados pelos ricos na era do Jazz.

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Segundo o jornal O Estadão, a produção foi filmada ano passado no Sul da França, mas ainda não há data de lançamento. A previsão é de que a estreia aconteça na metade de 2014.

A glamourosa Riviera Francesa foi palco de mais um roubo de joias nesta sexta-feira, pouco menos de uma semana depois de um homem sozinho ter levado o equivalente a 100 milhões de euros em pedras preciosas de um hotel em Cannes.

Segundo a polícia, joias e outros artigos avaliados em 40.000 euros foram roubados de três quartos do Grand Hôtel da luxuosa península de Saint-Jean-Cap-Ferrat, localizada entre Nice e Mônaco.

Este tipo de roubo é muito frequente na Côte d'Azur durante o verão europeu, mas, segundo a polícia, o episódio mais recente não tem comparação com o ocorrido no último domingo em Cannes, quando um homem armado invadiu a exposição da joalheria Leviev, no hotel Carlton, e levou dezenas de joias cravejadas com diamantes.

Entre as peças mais valiosas levadas pelo ladrão de Cannes está um colar cujo valor supera os 100 milhões de euros.

Na última quarta-feira dois homens armados e encapuzados assaltaram uma relojoaria de luxo na avenida Croisette, também em Cannes, levando uma centena de relógios avaliados em mais de um milhão de euros.

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