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Seis meses após deixar o Barcelona, o técnico Ronald Koeman foi anunciado nesta quarta-feira como o novo treinador da seleção da Holanda. Ele retomará o cargo, que ocupava antes de assumir o comando do time espanhol, depois da disputa da Copa do Mundo do Catar, entre novembro e dezembro deste ano.

Koeman havia deixado a equipe nacional em agosto de 2020, quando se transferiu para o Barça, time onde se destacou como jogador. Na função de treinador, ele não foi tão bem-sucedido. Em pouco mais de um ano à frente do time, levantou apenas o troféu da Copa do Rei na temporada 2020-2021 e acumulou decepções no Campeonato Espanhol e na Liga dos Campeões.

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Será a segunda passagem do treinador no comando do time holandês. "Já em sua primeira passagem como técnico do time, havia um senso de felicidade sobre o seu trabalho e seus resultados", comentou Marianne van Leeuwen, dirigente da federação holandesa de futebol. "(Voltar à seleção) Soou natural para mim. Os resultados foram bons e eu tinha boa relação com os jogadores. Está claro para mim que vamos continuar pelo mesmo caminho", comentou o treinador.

Koeman, de 59 anos, deve assumir a seleção holandesa ainda em dezembro, uma vez que a Copa do Mundo se encerrará no dia 18 do último mês do ano. Ele vai substituir Louis van Gaal, que já foi informado de que não seguirá no cargo após o Mundial. O atual treinador da seleção, de 70 anos, anunciou no início do mês que trata um câncer na próstata. Ele disse já ter se submetido a 25 sessões de radioterapia.

Mesmo em tratamento, ele espera conduzir normalmente a seleção holandesa na Copa do Mundo. Na fase de grupos, o time europeu estará na primeira chave, ao lado do anfitrião Catar, do Senegal e do Equador.

A federação holandesa decidiu por confirmar seu futuro treinador já em abril por temer ficar sem opções ao fim da temporada europeia, quando acontecem as movimentações e transferências de técnicos. A Copa do Mundo deste ano será atípica, por ser disputada entre novembro e dezembro, no meio da temporada europeia.

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, reconheceu nesta sexta-feira, na entrevista coletiva de apresentação do interino Sergi Barjuan, que deveria ter despedido o técnico Ronald Koeman mais cedo. O desligamento do holandês aconteceu na última quarta, logo após a derrota para o Rayo Vallecano, pelo Campeonato Espanhol.

"A relação com Koeman é boa da nossa parte. Comunicamos-lhe a decisão com todo o respeito. A situação era insustentável e ele me disse que em parte compreendia. As negociações para a sua rescisão estão correndo bem. Vamos respeitar os direitos da duas partes para que ele fique satisfeito", afirmou Laporta, que prosseguiu.

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"Se o deveria ter despedido antes? Possivelmente, sim. É mais fácil analisar agora. Entendemos que Koeman merecia um voto de confiança. Foi uma forma de o motivar e a equipe também. Provavelmente teríamos que ter decidido antes, mas assumo a responsabilidade. A situação tornou-se insustentável", acrescentou.

O presidente confirmou que Xavi Hernández, atual técnico do Al-Sadd, do Catar, e um dos maiores ídolos da história do Barcelona, é um dos nomes que pode suceder Koeman. De acordo com a imprensa, ele é o favorito para assumir o cargo. Inclusive já teria acertado as bases com o club espanhol, faltando o acerto do pagamento de multa rescisória de 1 milhão de euros (R$ 6,51 milhões na cotação atual).

"O Xavi está vivendo um processo muito interessante. Tenho muito boas referências de pessoas que o conhecem como treinador. Falo com ele algumas vezes. Quando demos um voto de confiança a Koeman, senti que era o mais correto. Tenho uma relação de amizade com Xavi e falamos durante estes meses. Tenho uma opinião muito boa sobre ele. Sempre disse que um dia ele treinaria o Barcelona. É uma pessoa que vive futebol, é do Barça e tem o objetivo de treinar o clube. Tenho uma boa relação com ele, vamos ver como tudo evolui", disse.

Apesar dos elogios ao ex-jogador do Barcelona, Laporta admitiu que este não é o único candidato ao cargo ocupado interinamente por Barjuan. "O novo treinador terá o apoio total da direção. Tentamos fazer o mesmo com Koeman e quem vier terá todo o nosso apoio e exigência porque aspiramos ganhar todas as competições em que participamos. No Barcelona não há épocas de transição. No futebol tudo é possível", frisou.

Por último, o presidente salientou a ambição em recuperar o estilo de jogo do clube. "O estilo do Barcelona é genuíno e inegociável. Não acho que se tenha perdido, mas se desviou um pouco. Queremos recuperar as essências. O futebol evoluiu, os treinadores são mais versáteis. Gostamos de ter a bola e profundidade. (Johan) Cruyff nos ensinou isso. Queremos um futebol espetacular, mas também queremos ganhar. Exige-se muito mais a um treinador do Barça do que a qualquer outro", defendeu.

O treinador do Barcelona, o holandês Ronald Koeman, garantiu nesta terça-feira, na véspera da partida contra o Rayo Vallecano, fora de casa, pela 11.ª rodada do Campeonato Espanhol, que o seu objetivo é "curtir" seu tempo no banco de reservas do clube enquanto durar. Quer continuar aproveitando a oportunidade de treinar o time.

"Já sou adulto e quero aproveitar o lugar onde quero estar. Sei que dependo dos resultados, mas quero aproveitar: oito anos, um ano ou três meses", disse o técnico, que tem sido muito contestado pela torcida, e foi cercado por torcedores após a derrota no clássico para o Real Madrid, em pleno estádio Nou Camp, em Barcelona, no último domingo.

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Koeman disse ainda que no momento em que não se sentir bem no Barcelona, sairá tranquilamente para "jogar golfe cinco dias por semana".

Em relação à atitude dos torcedores, o técnico disse ser um "problema social". "Não penso que haja solução para o que se passou. São pessoas com problemas de educação, não sabem o que são normas e valores. O ambiente no estádio foi diferente, mesmo quando estava 2 a 0 (para o Real Madrid)", considerou o holandês, lembrando que alguns jogadores, bem como o ex-zagueiro Carles Puyol, passaram pelo mesmo.

Koeman garantiu ainda que não se sentiu intimidado. "Tinha gente filmando para um documentário. Tenho tudo gravado. Não fiquei com medo. Teve um momento em que disse 'estou saindo' e minha esposa me disse que era melhor não", revelou.

Em nota oficial, o Barcelona condenou o ocorrido: "O FC Barcelona condena publicamente as ações violentas e desdenhosas vividas pelo nosso treinador após deixar o Camp Nou. O Clube tomará medidas disciplinares e de segurança para garantir que tais eventos infelizes não voltem a acontecer", disse o comunicado do clube catalão.

O treinador holandês Ronald Koeman assegurou nesta sexta-feira que a sua continuidade no comando do Barcelona não foi discutida com a direção do clube espanhol, revelando estar cansado com as críticas recebidas perante os maus resultados na temporada.

Depois de perder por 3 a 0 para o Benfica, em Lisboa, pela segunda rodada da Liga dos Campeões da Europa, a equipe tem neste sábado (2) um "teste de fogo", em Madri, contra o Atlético de Madrid, atual campeão do Campeonato Espanhol, referente à oitava rodada.

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"Descobri que esta manhã (de sexta-feira) que o presidente (Joan Laporta) esteve aqui (na Cidade Desportiva Joan Gamper), mas não o vi. Mais uma vez, não me disseram nada. Mas tenho ouvidos, tenho olhos e sei que se passam muitas coisas. Algo deve ser verdade, mas ninguém me disse nada", afirmou o treinador, em entrevista coletiva.

Koeman preferiu não responder se a sua relação com Laporta é inexistente, mas deixou claro que "um dia gostaria de falar bem sobre o que pensa". "Estou cansado de me defender. Pessoas que sabem, podem analisar perfeitamente a situação da equipe e do clube. Eu assumi mudanças no clube. Gostaria um dia de falar bem sobre o que penso", disse o holandês, que não poderá ficar no banco de reservas do estádio Wanda Metropolitano por causa de uma suspensão.

O treinador, que classificou como pior momento da sua experiência como comandante do Barcelona a saída do craque argentino Lionel Messi, já poderá contar em Madri com o lateral-esquerdo Jordi Alba, mas não terá Pedri, que havia regressado contra o Benfica.

Por sua vez, o técnico argentino Diego Simeone, do Atlético de Madrid, mostrou apoio a Koeman. "Somos colegas, o respeito como treinador e como pessoa. Tenho a certeza que se sairá bem, como sempre", afirmou.

O espanhol Roberto Martínez, técnico da seleção da Bélgica, negou em entrevista nesta sexta-feira que tenha mantido conversas com o Barcelona para substituir o holandês Ronald Koeman, atual comandante da equipe catalã. "Não há absolutamente nada, não há contatos", afirmou o treinador, que comanda o time nacional desde 2016, ao jornal belga Het Laatste Nieuws.

O técnico, que vem sendo especulado pela imprensa espanhola como um dos possíveis sucessores de Koeman, é amigo próximo do holandês Jordi Cruyff, ex-jogador e atual diretor internacional de captação de talentos do Barcelona.

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"A base da minha amizade com Jordi é que separamos o pessoal do profissional. Em nenhum momento perguntei a ele qual era minha situação no Barcelona. Sequer acho que ele tenha a função de indicar um possível treinador", disse Martínez.

O espanhol, que comandou a Bélgica na Copa do Mundo de 2018, tem contrato com a federação do país até o final da próxima edição do torneio, que acontecerá no ano que vem, no Catar, e se disse focado nas Eliminatórias, embora se preocupe com o futuro.

"Gostaria que fôssemos o primeiro europeu a se classificar para o Mundial. Esse é o desafio depois da Liga das Nações, mas no futebol nunca se sabe o que acontecerá amanhã. Me levanto todas as manhãs como técnico da Bélgica, e será assim até o fim do meu contrato", explicou o espanhol.

A Bélgica disputará neste mês o "Final Four" da Liga das Nações, em que enfrentará a França nas semifinais e poderá encarar na decisão Espanha ou Itália.

Nas Eliminatórias, os belgas lideram com sobras o Grupo E, com 16 pontos após seis jogos. Com sete, logo atrás aparecem República Checa (em cinco partidas) e País de Gales (quatro jogos).

O Barcelona segue buscando um substituto para Lionel Messi, que se transferiu ao Paris Saint-Germain, e a solução, para o técnico holandês Ronald Koeman, pode estar no próprio elenco. Uma das apostas é o meia brasileiro Philippe Coutinho, que se recupera de uma lesão no joelho e não participará da partida contra o Athletic Bilbao, em Bilbao, neste sábado, pela segunda rodada do Campeonato Espanhol.

Antes do jogo na região do País Basco, Koeman comentou na entrevista coletiva sobre o futuro do brasileiro no Barcelona. "Philippe Coutinho está fora porque acho que precisa de mais uma semana para treinar com o grupo antes de ser convocado. Conto com ele porque é um grande jogador. Pode ser importante para o Barça. Ele começou a jogar no ano passado, depois ficou lesionado. É verdade que conto com Coutinho para esta temporada", garantiu o técnico do Barcelona.

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O brasileiro deve assumir a camisa 10, que ficou vaga após a saída de Lionel Messi. "O Coutinho sabe jogar em várias posições. Pode entrar pela esquerda. Perdemos gols com o Messi e temos de os procurar em outros (jogadores). Philippe é um deles", afirmou Koeman.

A camisa 10 do Barcelona tem sido sinônimo de sucesso já há algum tempo. Lionel Messi - maior jogador da história do clube - vestiu o número pelos últimos 13 anos e, antes do craque argentino, Ronaldinho Gaúcho era o detentor da camisa. Na história, outros grandes craques também já utilizaram o número como Rivaldo e Diego Maradona.

O técnico holandês também afirmou que o zagueiro francês Samuel Umtiti e o meia bósnio Miralem Pjanic devem sair do clube na atual temporada para diminuir a folha salarial.

A diretoria do Barcelona anunciou nesta quinta-feira, após uma reunião no estádio Camp Nou, em Barcelona, que o técnico holandês Ronald Koeman continuará como técnico da equipe principal. Desta forma, ele cumprirá o ano de contrato que resta, o que dá fim aos rumores de que seria substituído para a temporada

2021-2022.

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"Refletimos e decidimos dar continuidade a Koeman porque estamos satisfeitos com a forma como este período de reflexão se deu. Nós nos conhecemos mais um ao outro. Ronald teve um comportamento impecável e tem procurado soluções para pequenas divergências. A sua continuidade é a melhor coisa para o Barça", declarou Joan Laporta, presidente do clube catalão.

Sob o comando de Koeman, o Barcelona terminou o Campeonato Espanhol na terceira posição, atrás de Atlético de Madrid e Real Madrid, e caiu nas oitavas final da Liga dos Campeões, diante do Paris Saint-Germain, no que foi o pior desempenho do clube no torneio continental desde a temporada 2006-2007.

Por outro lado, conquistou o título da Copa do Rei - contra o Athletic Bilbao -, o que evitou que o time passasse em branco, como ocorreu na temporada 2019-2020.

"Koeman entendeu porque eu tinha esta necessidade de conhecê-lo. Agora sabemos onde estamos. Faremos uma equipe muito competitiva", prometeu Laporta. "A figura de Koeman está fortalecida. Aprofundamos nosso relacionamento, vemos o treinador como motivado, com um ano de experiência no vestiário. Eu vejo o copo cheio", completou o dirigente.

O que Laporta não deixou claro é se o técnico renovará contrato por outra temporada. Ele limitou-se a dizer que o tema "não foi tratado".

Com um aproveitamento de 100% nas três primeiras rodadas, o técnico holandês Ronald Koeman resolveu tomar uma atitude ousada para a partida contra o Dínamo de Kiev, nesta terça-feira (24), na Ucrânia. Para evitar maior desgaste físico por conta da sequência de jogos na temporada, o craque argentino Lionel Messi será poupado e nem viajará com a delegação nesta segunda (23).

"Decidimos não levar nem Leo (Messi) nem Frenkie (De Jong) porque a 'Champions' está cômoda com os nove pontos que temos e (eles) necessitam de um descanso", afirmou Koeman. O Barcelona lidera o Grupo G, que ainda conta com Juventus (seis pontos), Dínamo de Kiev e Ferencvaros, da Hungria, com um cada. Assim, uma vitória na Ucrânia garantirá matematicamente a classificação do time espanhol às oitavas de final.

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Apesar da explicação do treinador, essa será uma situação bastante rara na carreira da Messi. Apto a jogar, ele não foi sequer relacionado para a competição que já disputou 146 partidas e é um dos recordistas.

Além de Messi e De Jong, o Barcelona também não contará com Gerard Piqué. De acordo com o departamento médico, o zagueiro e capitão teve uma torção no ligamento lateral interno do joelho direito durante a partida contra o Atlético de Madrid, no sábado, em Madri, pelo Campeonato Espanhol. Ao cortar uma bola, Correa caiu em cima da perna de Piqué e a articulação do joelho pareceu girar para trás.

"Os exames realizados neste domingo no jogador Gerard Piqué diagnosticaram uma torção de grau 3 no ligamento lateral interno do joelho direito e também lesão parcial do ligamento cruzado anterior. É uma baixa e sua situação será analisada nos próximos dias", informou o Barcelona em um comunicado oficial, sem confirmar se será necessário uma cirurgia.

Philippe Coutinho parece estar apagando parte do passado ruim no Barcelona. De volta ao clube após ser campeão europeu pelo Bayern de Munique, o meio-campista brasileiro virou em pouco tempo umas das referências do atual elenco, e tem ganhado elogios do técnico Ronald Koeman.

O treinador holandês entende que o jogador está mais maduro do que em sua primeira passagem pelo Barcelona e considera que o meia pode ajudar a liderar a renovação de que a equipe catalã precisa. O técnico destacou a evolução do meia da seleção brasileira em seu recomeço no time catalão.

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"Estamos vendo um grande Coutinho porque ele é um grande jogador. Ele aprendeu muito na Inglaterra e também durante sua estada no Bayern de Munique. Minha função como treinador é tirar o máximo dos jogadores e isso começa por colocá-los em seus posições. Isso lhes dá confiança", afirmou o técnico holandês. "Mas tudo começa pela qualidade do atleta, e o Coutinho é um grande jogador de futebol", acrescentou.

Coutinho teve boa performance no triunfo sobre o Celta de Vigo por 3 a 0, na última quinta-feira (1º), e recebeu elogios da imprensa espanhola. O meia foi protagonista ao lado de Lionel Messi e o jovem Ansu Fati. O trio tem se entendido bem neste início de temporada.

Após vencer seus dois primeiros jogos no Campeonato Espanhol, o Barcelona volta a campo neste domingo, às 16 horas (horário de Brasília) diante do Sevilla, pela quinta rodada. O duelo será no Camp Nou.

Se fosse um trem, o Barcelona teria encerrado a temporada 2019/2020 descarrilado. O clube catalão levou a maior goleada de sua história na Liga dos Campeões da Europa - 8 x 2 diante do Bayern de Munique -, terminou o Campeonato Espanhol em segundo lugar e foi eliminado nas quartas de final da Copa do Rei. Em busca de superar o fiasco futebolístico, os dirigentes apostaram em Ronald Koeman para conduzir o gigante europeu. O que não vai faltar ao treinador holandês é problema para resolver.

O ex-jogador, hoje com 57 anos, não terá vida fácil. Primeiro, ele precisará convencer o maior jogador da história do clube a ficar. O craque argentino Lionel Messi perdeu a confiança no projeto esportivo da equipe catalã e já teria externado o seu desejo de sair.

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Portanto, Koeman terá que trabalhar com essa hipótese, mesmo que o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, tenha garantido que Messi faz parte do projeto do clube. "Já falei com o Koeman e o pilar do nosso projeto é o Messi. Ele tem contrato até 2021, eu converso muito com o Leo (Messi) e ainda mais regularmente com seu pai. Ele é o número 1 do mundo. Não há dúvidas de que este novo projeto de Koeman conta com Messi", disse.

Mas como amenizar uma possível perda de Messi? Bom, o clube não possui caixa para reforçar o elenco em decorrência do desgaste econômico acarretado pela pandemia do novo coronavírus. Portanto, uma possibilidade é focar no que tem à disposição, mas com critérios. Ou seja, negociar aqueles que já não rendem mais ou que mostraram ser um investimento improdutivo.

Em entrevista à Catalunya Radio, em 2019, Koeman já havia dito que não daria prioridade aos medalhões. "Suárez tem mais de 30 anos, Messi tem mais de 30, Busquets tem mais de 30, Piqué tem mais de 30. Esses jogadores vão durar mais alguns anos, mas e depois? Temos que mudar!", ponderou o treinador.

Assim, Koeman deve dar mais espaço a Ansu Fati, de 17 anos, e Riqui Puig, de 21. Além disso, caso Busquets de fato deixe a equipe, o treinador deve fazer com que o meio-campista De Jong atue de forma mais defensiva em decorrência de seu trabalho na seleção holandesa.

Existe ainda uma questão psicológica. A vexatória derrota para o Bayern de Munique criou uma instabilidade no elenco que há anos não acontece. Uma eliminação não chega a ser uma novidade para o Barcelona, embora esteja acostumado a conquistar títulos. O problema foi a forma com que aconteceu e isso pode afetar o dia a dia do trabalho do treinador.

Contudo, o tempo que Koeman tem para ajustar o elenco e pensar em mudanças mais "radicais" é curto. Ele possui menos de um mês para, no mínimo, colocar o trem de volta aos trilhos e resgatar a confiança dos jogadores catalães. Isso porque a temporada 2020/2021 do futebol espanhol terá início no dia 12 de setembro.

A Real Associação de Futebol dos Países Baixos (KNVB, na sigla em holandês) agiu rápido nesta quarta-feira e, logo após o anúncio da saída do técnico Roland Koeman - que acertou contrato por duas temporadas com o Barcelona -, definiu Dwight Lodeweges, de 62 anos, como o treinador interino da seleção da Holanda. Ele era o auxiliar na equipe nacional desde fevereiro de 2018.

"Dwight Lodeweges será o treinador nacional interino até que um sucessor de Ronald Koeman seja nomeado. Lamentamos a decisão de Ronald, mas respeitamos. No período em que Ronald foi o treinador, conseguiu resultados muito bons", afirmou Eric Gudde, presidente da KNVB, em um comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira nas redes sócias e no site oficial da entidade.

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Lodeweges vai estrear como treinador interino no dia 4 de setembro contra a Polônia, na Johan Cruyff Arena, em Amsterdã, pela rodada inaugural do Grupo A1 da Liga das Nações de 2020/2021.

Koeman, de 57 anos, tinha contrato com a seleção da Holanda até junho de 2022, mas o acordo continha uma cláusula que exigia que a federação negociasse a sua saída se algum clube se interessasse por ele. "Todos sabem que o Barcelona é o clube dos meus sonhos. Para mim é muito especial poder ser o seu treinador", disse o ex-zagueiro.

"Foi uma honra ser o treinador da seleção holandesa. Dei tudo nesses dois anos e meio para triunfar com a equipe. Quando olho para trás, sinto orgulho do que conseguimos juntos neste período. A seleção holandesa terá um bom futuro, estou convencido disso", afirmou Koeman.

O Barcelona já tem um novo treinador. Dois dias depois de anunciar oficialmente a demissão de Quique Setién, a direção do clube catalão acertou nesta quarta-feira (19) a contratação do holandês Ronald Koeman, que assinou um contrato por dois anos até junho de 2022 e, assim, deixará o comando da seleção da Holanda, onde está desde 2018.

"Todos sabem que o Barcelona é o clube dos meus sonhos. Para mim é muito especial poder ser o treinador", explicou Koeman em declarações publicadas no comunicado oficial emitido pelo clube da Catalunha. Sua apresentação oficial será nesta quarta-feira com a presença do presidente Josep Maria Bartomeu, que conduziu as negociações desde o último final de semana para a sua contratação e o consequente desligamento da seleção holandesa.

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"O holandês tem uma experiência como técnico de mais de 20 anos e já ganhou oito títulos. Chega agora ao Barcelona depois de passar por várias ligas como a Premier League (Campeonato Inglês), LaLiga (Campeonato Espanhol), Eredivisie (Campeonato Holandês) e Campeonato Português, além da seleção da Holanda", completou a nota oficial do clube catalão.

Também nesta quarta-feira a Real Associação de Futebol dos Países Baixos (KNVB, na sigla em holandês) anunciou a saída do treinador da seleção. "Ronald Koeman deixa seu posto de técnico da equipe nacional holandesa. Estava na KNVB desde fevereiro de 2018 e dirigiu o time em 20 partidas", informou a entidade, que publicou declarações do próprio Koeman.

"Foi uma honra ser o treinador da seleção holandesa. Dei tudo nesses dois anos e meio para triunfar com a equipe. Quando olho para trás, sinto orgulho do que conseguimos juntos neste período. A seleção holandesa terá um bom futuro, estou convencido disso", afirmou o técnico, que tinha contrato até junho de 2022 e comandaria a Holanda na Eurocopa de 2020, adiada para o ano que vem.

O ex-zagueiro holandês fez história no Barcelona, onde jogou entre 1989 e 1995, tendo marcado 87 gols em 264 jogos. Esta não é a primeira vez que Koeman é associado ao cargo de técnico do clube catalão. O treinador já foi auxiliar em 1999 e, deste então, não voltou. Em sua carreira depois de se aposentar como jogador, já comandou Vitesse, Ajax, PSV Eindhoven, Benfica, AZ Alkmaar, Feyenoord, Southampton e Everton, antes de assumir o cargo na seleção holandesa em 2018.

NOVO DIRETOR - Além de Koeman, o Barcelona anunciou a chegada de Ramon Planes para o cargo de diretor técnico. Nesta segunda-feira, a diretoria tinha anunciada a saída do ex-lateral-esquerdo francês Eric Abidal da secretaria técnica.

Um dia depois de anunciar oficialmente a demissão de Quique Setién, o Barcelona está muito perto de acertar com seu novo técnico. O holandês Ronald Koeman é o grande favorito para assumir o comando do clube catalão e o próprio treinador de 57 anos, atualmente na seleção de seu país, já admitiu esse desejo, apesar de ressaltar que nada está acertado até agora.

"Um acordo é definitivo quando as duas partes assinam o contrato. Só então é 100% seguro", disse Koeman na saída da sede da Real Associação de Futebol dos Países Baixos (KNVB, na sigla em holandês) em entrevista à TV pública holandesa NOS. "Não posso dizer nada. Ficaria muito feliz (em assumir o Barcelona), mas não há uma claridade total. Por isso temos que esperar".

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De acordo com informações da imprensa holandesa, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, conversou com Koeman neste final de semana já para analisar os problemas da equipe e saber quais as ambições do técnico. Para acertar com o holandês, o clube catalão terá que pagar uma multa rescisória à KNVB, já que o seu contrato na seleção vai até junho de 2022.

No Barcelona, a expectativa é que Koeman assine um compromisso por duas temporadas, com opção de uma terceira no caso de bons resultados em campo. O ex-zagueiro holandês fez história no clube catalão, onde jogou entre 1989 e 1995, tendo marcado 87 gols em 264 jogos.

Esta não é a primeira vez que Koeman é associado ao cargo de técnico do Barcelona. O treinador já foi auxiliar em 1999 e, deste então, não voltou ao clube. Em sua carreira depois de se aposentar como jogador, já comandou Vitesse, Ajax, PSV Eindhoven, Benfica, AZ Alkmaar, Feyenoord, Southampton e Everton, antes de assumir o cargo na seleção holandesa em 2018.

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