Uma idosa de 84 anos foi amarrada e torturada até a morte após seis criminosos invadirem sua casa, no bairro Sacomã, zona sul de São Paulo, na madrugada de segunda-feira, 30. Os assaltantes fugiram levando eletrodomésticos, segundo a informação de parentes.
Uma viatura da Polícia Militar que fazia rondas no bairro chegou a abordar um dos suspeitos, mas ele foi liberado, já que os policiais não sabiam do roubo. Até o início da tarde desta terça, 31, ninguém tinha sido preso.
##RECOMENDA##A idosa morava sozinha em uma casa dos fundos da Rua Padre Luiz da Grã - na casa da frente residem outros parentes da vítima. Imagens de câmeras instaladas em um comércio próximo registraram quando os criminosos chegaram em dois carros. Dois deles arrombaram o portão e todos invadiram o local. Quase uma hora depois, eles saíram e carregaram o carro com alguns objetos, entre eles um televisor e um aspirador de pó.
Familiares da vítima que moram na casa da frente chegaram a ouvir barulho, mas só foram verificar depois que os assaltantes saíram. Eles encontraram a idosa caída, com os braços e pernas amarrados com gravatas. A mulher tinha hematomas nos olhos e um ferimento na boca. Eles acionaram a PM e pediram socorro. A idosa foi levada para o Hospital do Ipiranga, mas não resistiu. Segundo a polícia, ela sofreu um infarto e um AVC (acidente vascular cerebral) em decorrência do espancamento.
No momento em que os bandidos ainda estavam na casa, uma viatura da PM passou pela rua. Os policiais pararam e abordaram um dos suspeitos que dava cobertura ao bando. Sem perceber que acontecia um assalto, os PMs liberaram o homem. Os criminosos subiram nos carros e fugiram.
Um dos veículos usados no assalto, uma SUV de cor clara, foi identificado. O dono do automóvel disse à polícia que o carro é usado há meses pelo filho, que já não mora com a família. A polícia procura o suspeito.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como latrocínio no 26º Distrito Policial (Sacomã) e está sendo investigado pelo Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) Sul. A equipe da unidade realiza diligências visando à identificação e prisão dos envolvidos no crime.