Tópicos | Sair do governo

A deputada estadual por São Paulo Janaína Paschoal (PSL) usou o Twitter, neste sábado (17), para criticar os que aconselham ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que ele deixe o governo. Clamor cresceu depois que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não era um “presidente banana” e disparou um “quem manda sou eu” ao tratar da substituição do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. 

“Tenho lido, aqui e ali, que o ministro Moro deveria deixar o governo, em razão das falas precipitadas do presidente. Ocorre que todo mundo sabe que a espontaneidade é marca do presidente. Primeiro ele fala, depois ele pensa”, argumentou Janaína.

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“Moro é inteligente o suficiente para saber que o presidente, ao dizer o fatídico ‘quem manda sou eu’, devia estar irritado com as perguntas dos jornalistas. Quando confrontado, ele perde a paciência e acaba fazendo o que querem que ele faça”, emendou a parlamentar.

Na avaliação da deputada de São Paulo, o discurso de que "se tiver amor próprio Moro deve sair", uma vez que a Polícia Federal é subordinada diretamente a ele, “é coisa de inocente ou de mal intencionado”. Para ela, os ministros devem se acostumar com o perfil “emotivo” do presidente e desconsiderar como ofensa algumas posturas. 

“Moro não é Ministro de Governo, ele é Ministro de Estado. Nós precisamos que Moro fique exatamente onde está. Àqueles que dizem para ele sair por inocência, peço que parem. Bolsonaro não vai mudar, a boa equipe que está aí precisa aprender a lidar com uma pessoa emotiva, contornar suas confusões e buscar extrair o que há de bom. Parem de pedir para Moro sair, o país não ganhará nada com isso. Muita autoestima não combina com grandes feitos”, salientou Janaína. 

Nesta semana, Bolsonaro anunciou que estava mudando a chefia da PF do Rio Ricardo Saadi, por questões de “gestão e produtividade”. Depois da fala, o órgão policial emitiu uma nota dizendo que a mudança já estava prevista há algumas semanas e negou que tinha relação com o desempenho profissional. O texto, inclusive, relatou que e quem substituiria Saadi seria o superintendente em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira Sousa. 

Entretanto, nessa sexta-feira (16) Bolsonaro contou que o combinado seria do substituto vir do Amazonas e seria Alexandre Silva Saraiva, causando ainda mais imbróglio. Depois ele retrocedeu. 

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