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A jurista Janaina Paschoal, que foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, criticou nesta quarta-feira (20) a permanência de Flávio Dino à frente do Ministério da Justiça após a sua aprovação à vaga do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma publicação na sua conta do X, antigo Twitter, a ex-deputada estadual de São Paulo afirma que a manutenção dele na pasta fere a separação dos poderes, que, segundo ela, é um "dos mais importantes alicerces da Democracia Brasileira."

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"Não me parece adequado manter um ministro do STF, ainda que não empossado, à frente do Ministério da Justiça. A separação dos poderes é um dos mais importantes alicerces da Democracia Brasileira. Trata-se de um princípio tão básico, que intriga o fato de ninguém questionar", escreveu Janaina.

A declaração de Janaína Paschoal vem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que Flávio Dino continuará à frente da pasta até 8 de janeiro, quando ocorrerá um ato em Brasília para comemorar a vitória da democracia diante da tentativa de golpe na Praça dos Três Poderes.

No discurso, Lula brincou sobre Dino ser "ministro comunista". O presidente da República pediu para que ele seja justo e disse que não lhe caberá dar entrevistas e nem palpites sobre os votos em julgamentos.

As declarações do chefe do Executivo sobre Dino ocorreram durante fala inicial do ministro do chefe do Executivo na última reunião ministerial do ano, que ocorreu nesta quarta-feira, 20, no Palácio do Planalto. Para Lula, no STF não pode prevalecer visão ideológica.

"Ali [no STF], meu caro Flávio Dino, com a sua competência, só tem uma coisa que você não pode trair, que é seu compromisso com o povo brasileiro e com a verdade", afirmou. "Um ministro da Suprema Corte não tem que ficar dando entrevista, palpite sobre os votos. Ele fala no auto dos processos e é isso que interessa para quem recorre à Suprema Corte", comentou. "Estou confiante que você será motivo de orgulho para o nosso país", acrescentou.

O petista ainda confirmou que será no dia 22 de janeiro a posse de Dino no STF. Ele ocupara a cadeira que foi da ministra Rosa Weber, que se aposentou ao atingir a idade limite de 75 anos.

Para a celebração do dia 8 de janeiro, Lula adiantou que a cerimônia, que deve ocorrer no Congresso nacional, está sendo organizada conjuntamente entre as presidências da Câmara, do Senado e do STF. O Ministério da Justiça é que está articulando os detalhes.

Após a acusação feita por uma servidora do Palácio do Planalto, em depoimento a Polícia Federal (PF), de que Michelle Bolsonaro (PL) recebeu em mãos o segundo pacote de joias sauditas, a ex-parlamentar e atual comentarista da CNN Brasil, Janaina Paschoal, criou uma teoria para tentar explicar a situação. Segundo Janaina, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, teria se apaixonado pela ex-primeira-dama.

“O príncipe se apaixona platonicamente, passou pela minha cabeça. Quando eu conheci o presidente e a primeira-dama eu disse a ele, acho que até hoje ele não gosta de mim por isso, eu falei ‘o senhor é um homem de muita sorte, porque realmente é uma mulher, é uma coisa de outro mundo”, disse, elogiando a beleza de Michelle.

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O kit de joias, da marca suíça Chopard, é composto por um relógio com pulseira de couro, um par de abotoaduras, uma caneta rosa gold, um anel e um masbaha rose gold (colar de contas, parecido com um rosário católico, tradicional na religião islâmica). Os itens foram entregues a ela em novembro de 2022.

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Docentes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ligada à Universidade de São Paulo (USP), saíram em defesa do retorno da deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) às salas de aula da instituição, onde leciona direito penal. Na segunda-feira (6), o Centro Acadêmico XI de Agosto, representação política dos estudantes, divulgou um abaixo-assinado contra a volta da parlamentar, alegando que ela "não é mais bem-vinda" após ter tido uma "contribuição indecente para o País" nos últimos anos.

O diretor e a vice-diretora da faculdade, Celso Campilongo e Ana Elisa Liberatore Bechara, emitiram uma nota em que lembram os direitos de "livre manifestação do pensamento e a liberdade de consciência" garantidos pela Constituição de 1988, que se aplicam também às diretrizes das atividades intelectuais e científicas: "É na trilha dos mandamentos constitucionais que garantem a liberdade de cátedra e a livre manifestação do pensamento de todos os seus docentes que a Faculdade reafirma seu compromisso continuado e inabalável com a construção da democracia e o crescente respeito às diferenças".

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Em artigo publicado em um site jurídico, o ex-diretor da São Francisco Floriano de Azevedo Marques Neto, que afirma ter ideias "absolutamente opostas" às de Janaina, defendeu que o desejo de proibir o retorno da parlamentar às salas de aula é um "desrespeito à história de pluralidade" da instituição.

"Querer proibir que um professor reassuma sua docência, especialmente pelo fato deste docente professar ideias com as quais discordamos, para além de ferir as liberdades constitucionais, é um desrespeito à história de pluralidade que marca o Largo de São Francisco. Janaína pode representar tudo com que discordo, mas é professora e, portanto, deve ser tratada com respeito e com a tradição plural das Arcadas", escreveu.

Marques Neto também lembrou que a deputada estadual é concursada, portanto, deve retornar ao posto assim que sua licença acabar. "Terminada sua licença para exercer mandato de deputada, tem o direito e o dever de retomar suas atividades", disse. Ao Estadão, Janaina afirmou que o seu mandato será concluído no dia 14 de março e que já informou ao departamento que está disponível para retomar suas aulas a partir do dia 15.

A opinião de Marques Neto foi endossada pelos departamentos de Direito do Estado (DES) e Filosofia e Teoria Geral do Direito (DFD). Em nota, as instituições defenderam o histórico do Faculdade de Direito do Largo de São Francisco de defesa e respeito ao pluralismo, à diversidade, à Liberdade de Cátedra e de opinião.

O texto de Marques Neto foi respondido pelos representantes do Centro Acadêmico XI de Agosto. O grupo afirmou que o ex-diretor erra ao defender a parlamentar e argumentam que a instituição não é plural: "A Faculdade de Direito da USP, portanto, não é marcada pela pluralidade, mas sim pela exclusão, a começar pelo perfil histórico do seu corpo discente e docente, que foi por séculos e continua composto por uma classe social com conta bancária e cor de pele definidas".

Segundo o Centro Acadêmico XI de Agosto, o direito de retomar as atividades docentes é evidente, mas não a priva de receber críticas quanto a sua atuação pública. "Todavia, isso não a torna imune do questionamento legítimo por parte dos estudantes sobre os seus atos políticos. A responsabilização sobre aquilo que os professores dizem e fazem deve ocorrer, seja nas instâncias internas da universidade ou no debate político", afirma a entidade, em nota. "A Faculdade não está a serviço da sua carreira, ela é quem deve estar a serviço da universidade."

A resposta do grupo político estudantil ainda defende a necessidade de "ser intolerante com os intolerantes": "O falso vitimismo da extrema-direita deve ser desmascarado e os seus representantes julgados politicamente e juridicamente. Tanto os seus líderes absolutistas quanto aqueles representantes esclarecidos, como é o caso de Janaína Paschoal".

'Responsabilidade'

Ao Estadão, Janaina afirmou que a manifestação dos colegas docentes é sinal de "responsabilidade para com a história da faculdade e para com os deveres dos educadores". Ela reforçou que não teme ser impedida de retornar à cátedra e que não há embasamento legal para destituí-la do cargo de professora.

A deputada estadual se tornou alvo dos estudantes por sua trajetória política, que ganhou destaque a partir da abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Janaína Paschoal assinou a peça jurídica que serviu de base para o impedimento da petista ao lado de Miguel Reale Júnior. Mais tarde, chegou a ser cogitada para ser candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, em 2018, mas preferiu se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo. Então filiada ao PSL, ela se tornou a deputada estadual mais votada do País.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PTRB-SP) voltou a “desagradar” bolsonaristas nas redes sociais, ao comentar novamente a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante dos atos antidemocráticos em frente a quartéis de todo o país. Em uma nova publicação, a legisladora chamou os apoiadores do mandatário de “coitados”, se referindo aos manifestantes remanescentes nos protestos.

Como exemplo, Paschoal citou a renovação da concessão da TV Globo, emissora que foi alvo constante de críticas e ataques pessoais do chefe do Executivo. Além de considerar a imprensa imparcial e uma oposição ao seu governo, Bolsonaro também acredita que a maior rede do país investe na dissolução dos conceitos de família e moral.

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Ainda assim, a rede obteve os critérios necessários para seguir promovendo o seu conteúdo. Janaína Paschoal escreveu que esse foi apenas mais um exemplo de por que os discursos do presidente são retóricos e as demandas dos bolsonaristas não serão atendidas, pois “nada vai acontecer”. A parlamentar, que ganhou popularidade através da aliança com o presidente derrotado nas urnas, tem sido consistente ao alegar omissão do Governo Federal.

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Na última sexta-feira (16), Janaína também disse sabe que está “desagradando” os apoiadores, mas que os bolsonaristas devem começar a aceitar a realidade e parar de esperar que alguma coisa aconteça diante do resultado das eleições deste ano, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do país a partir de 1º de janeiro de 2023. 

A deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PRTB), afirmou, nesta sexta-feira (16), que os bolsonaristas devem começar a aceitar a realidade e parar de esperar que alguma coisa aconteça diante do resultado das eleições deste ano, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do país a partir de 1º de janeiro de 2023.

Em publicação no Twitter, Janaína disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) já está preparando sua mudança do Palácio da Alvorada e os que o elegeram devem começar a agir para eleger, em 2026, alguém, segundo ela, “menos teatral”.

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“Amados, sei que estou desagradando, mas o Presidente já está preparando a mudança e vocês aí, esperando "algo" acontecer. Por favor, aceitem a realidade. Vamos trabalhar para preparar alguém menos teatral para 2026. Se não tivessem causado tanto, o PT não estaria de volta. Triste”, disse a parlamentar que foi uma das autoras da denúncia que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

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A candidata ao Senado Janaina Paschoal (PRTB) usou suas redes sociais para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o desconforto estabelecido entre Executivo e Judiciário não passa de "teatro". Segundo ela, o chefe do Planalto "joga para a torcida" ao atacar o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu acho que a briga de Bolsonaro com o STF é teatro. Acho, de verdade, que está tudo bem ali e ele joga para a torcida, a fim de deixar a militância sempre atiçada", afirmou Janaina, que é deputada estadual em São Paulo.

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A parlamentar, que chegou a ser cotada como vice de Bolsonaro em 2018, elegeu-se na onda bolsonarista, mas acabou se afastando e teve frustrados os planos de obter o apoio do presidente na corrida pelo Senado. Bolsonaro lançou candidato o ex-ministro Marcos Pontes (PL), e Janaína aproveitou a polêmica entre Executivo e Judiciário, agravada pela operação da Polícia Federal contra empresários apoiadores do presidente, nesta terça-feira, 23, para atacar também seu rival direto na campanha.

A parlamentar criticou o fato de Pontes não ter se posicionado publicamente contra a operação de busca e apreensão da Polícia Federal e insinuou que, se eleito, o astronauta não fará oposição ao STF no Senado. Ela ainda tenta trazer para si o voto bolsonarista no Estado, embora o candidato oficial do palanque do presidente seja Pontes.

Segundo Janaina, se Bolsonaro de fato se preocupasse com as ações do Supremo, teria escolhido outra pessoa para ser seu candidato ao Senado.

"No mínimo, ele tinha que dizer que isso era um constrangimento (a operação da PF). Ele não está nem aí com nada", afirmou Janaina ao Estadão. Procurado, Pontes não havia se manifestado sobre as críticas de sua adversária até a publicação desta matéria.

Desde que foi preterida pelo presidente Bolsonaro na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Janaina tem feito uma série de críticas ao chefe do Executivo. Em entrevista ao Estadão neste mês, a deputada afirmou que o presidente tenta "destruí-la". Ela diz ser fiel às pautas defendidas pelo bolsonarismo, mas não ao presidente em si.

A deputada estadual Janaina Paschoal subiu o tom nas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem apoiou e de quem quase foi vice em 2018. Na primeira entrevista da série do Estadão com postulantes ao Senado em São Paulo, a candidata do PRTB disse que Bolsonaro está "fazendo tudo" para lhe destruir. "Ele (Bolsonaro) lançou o astronauta (ex-ministro Marcos Pontes) para me atrapalhar. Tenho muito potencial de votação", afirmou a parlamentar de 48 anos. Leia a seguir trechos da entrevista.

A sra. apoia o presidente Jair Bolsonaro? Vai fazer campanha para ele?

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Provavelmente vou votar nele porque não voto na esquerda e hoje temos uma divisão muito clara. Os candidatos que se apresentam como alternativa a Lula e Bolsonaro têm 1% de intenção de voto. O candidato que tinha potencial o sistema neutralizou: o Sérgio Moro. Mas é subir no palanque de uma pessoa (Bolsonaro) que está fazendo tudo para lhe destruir.

Jair Bolsonaro quer destruir a sra.?

Não tenho dúvida disso. Eu coloco o País acima, de verdade. Entendo que a esquerda voltar é algo ruim, por isso (voto) no Bolsonaro. Mas o que ele está fazendo para me atrapalhar... Ele não precisaria me apoiar. Entendo que não tenho o perfil das pessoas que o circundam, que são pessoas que o aplaudem em qualquer circunstância. Mas ele lançou o astronauta (Marcos Pontes) para me atrapalhar. Tenho muito potencial de votação. A última pesquisa me deu 16% (de intenção de voto). Ele disse que o astronauta é o candidato dele. Bolsonaro tem um público cativo que obedece a qualquer ordem. O eleitorado que naturalmente estaria comigo se dividiu. Numa eleição de um único turno esse movimento é fatal. Bolsonaro está, na verdade, agindo para eu não chegar ao Senado. Ele prefere dar a cadeira para a esquerda do que permitir que uma pessoa que não é aduladora chegue ao Senado. Eu não me dobro.

A sra. acha que Bolsonaro não a escolheu por isso?

No primeiro biênio, teria sido muito difícil o nosso convívio se eu fosse vice dele. Eu demorei para entender como ele funciona. Eu demorei muito para entender essas convocações para manifestações. Eu teria batido muito de frente com ele. Foi a melhor decisão.

Essa sua posição não deixa o eleitor confuso?

Nunca me apresentei como uma bolsonarista. Eu disse e digo: não quero o PT no comando do meu País e a esquerda de volta. Qual alternativa que tínhamos em 2018? Bolsonaro. Em 2022? Bolsonaro. É uma decisão de racionalidade, e não de adesão. Mas para o petismo e o bolsonarismo só vale a adesão.

A sra. assinou o manifesto e vai ao ato na Faculdade de Direito da USP pela democracia? O movimento teve apoio do ex-ministro Miguel Reale Júnior, que assinou com a sra. o impeachment da Dilma Rousseff.

Não assinei e não assinarei. Mas não diminuo o movimento. Conheço muitas pessoas que votaram no presidente Bolsonaro e assinaram. Neste momento histórico, a carta se transformou em um manifesto pró-Lula. Também não assinei o manifesto-resposta que a deputada Bia Kicis organizou. Não é o momento.

A sra. apoiará Tarcísio de Freitas para governador?

Eu não sei. Ele não foi leal comigo. Me disse que eu era a predileta para fazer par na chapa, mas fecharia com o Datena porque ele tinha 33% de intenção de voto. Eu entendi. Só que o Datena saiu. Aí tentaram o Feliciano, Carla Zambelli, Skaf e acabaram lançando o astronauta. Qual o argumento agora, se eu tenho 16% e ele 10%?

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pré-candidata ao Senado Janaina Paschoal (PRTB) pretende indicar seus irmãos como suplentes do cargo e diz temer um atentado contra sua vida em um eventual mandato, o que justificaria sua decisão. "Meus suplentes serão Nohara Paschoal e Jorge Coutinho Paschoal, pois não desejarão minha morte para tomar meu lugar", ela disse ao Estadão. A convenção partidária para oficializar sua candidatura ocorre nesta sexta-feira, 5, às 18 horas.

A deputada estadual alega que seus irmãos são "honestos e competentes" e, assim como ela, possuem formação em Direito. A parlamentar assevera que, se eleita, quer cumprir seu mandato "até o fim", e que só sairia do cargo em caso de morte. "Se eu morrer, sei que são pessoas que não vão se vender. Então eu fico tranquila. Mas não quero morrer de morte matada", afirmou.

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Não existe restrição para a indicação de parentes para exercer a suplência. Suplentes não recebem salário no Senado, a menos que o titular do cargo seja afastado e eles tomem posse.

Preterida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é o candidato do Planalto para o governo de São Paulo, a deputada estadual disputa a preferência do eleitor bolsonarista do Estado com o ex-ministro Marcos Pontes (PL), escolhido pelo chefe do Executivo para compor o palanque paulista. Sem o apoio do presidente da República, com quem divide convicções ideológicas, ela diz ser "independente" e estar "por sua conta e risco" na disputa.

Janaina afirma que vê possibilidade de Pontes ter sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral. O ex-ministro é o único suplente do senador Giordano (MDB-SP) no Senado. Este, por sua vez, era suplente de Major Olímpio, que morreu de covid-19.

"Eu já fiz a pergunta: 'Ministro, se acontecer qualquer situação com o senador Giordano e o senhor for eleito, quem assume a outra cadeira de São Paulo?", afirmou. A parlamentar, contudo, diz não pretender acionar a Justiça contra a candidatura de Pontes. A avaliação de seu partido, o PRTB, é que a atitude poderia parecer "tapetão".

Professora licenciada da Faculdade de Direito da USP, a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB) afirmou que não acha "prudente" que o governo do presidente Jair Bolsonaro despreze a Carta pela Democracia, documento organizado na universidade e que será lido no Pátio das Arcadas do Largo de São Francisco no dia 11 de agosto.

A pré-candidata ao Senado ponderou que não vê risco ao estado democrático de direito neste momento, mas alega que o manifesto tem importância. Segundo ela, "todas as mudanças históricas ou começaram ou passaram pelo Largo de São Francisco", dando como exemplo o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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"O direito à manifestação é mais do que constitucional, é sagrado. Eu, pessoalmente, não vejo riscos à democracia e entendo que, apesar de nem todos os signatários serem petistas, a carta finda ajudando Lula. Por outro lado, não acho prudente que o governo despreze um movimento iniciado nas Arcadas. O Largo é o Largo", disse Janaina ao Estadão. Se a conjuntura atual aponta para outra "mudança histórica", a deputada afirmou que "não pode afirmar nem descartar".

O presidente Jair Bolsonaro ironizou o manifesto em mais de uma ocasião. Na quarta-feira, 27, ele afirmou que ele e os membros de seu governo não precisam de nenhuma "cartinha" para dizer que defendem a democracia. Na quinta-feira, no Twitter, ele fez uma publicação novamente em tom de ironia: "Por meio desta, manifesto que sou a favor da democracia. Assinado: Jair Messias Bolsonaro", publicou.

Foram as ações do chefe do Executivo que motivaram a redação da carta. No dia 18 de julho, o presidente convocou embaixadores estrangeiros para desacreditar o sistema eletrônico de votação. A atitude despertou forte onda de reação por parte de empresários, juristas, intelectuais, entre outros.

Apesar de alinhada ao governo Bolsonaro, Janaina tem enfrentado aliados do presidente no que diz respeito aos arranjos eleitorais para outubro. Ela foi preterida pela campanha do pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que escolheu o ex-ministro Marcos Pontes para a vaga do Senado em sua chapa. Nas redes sociais, ela já fez diversos "alertas" ao presidente, argumentando que algumas de suas atitudes podem favorecer a vitória do candidato petista.

Declarações do apresentador José Luiz Datena no programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, foram apontadas como possível propaganda eleitoral antecipada pela deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), que é sua adversária na disputa por uma cadeira no Senado por São Paulo.

Na edição do último sábado (4), Datena afirmou: "Povão está falando muito que eu vou deixar a pré-candidatura ao Senado. Estão falando porque estão com medo de eu ganhar. Hoje eu seria eleito senador da República por São Paulo, porque em todas as pesquisas eu estou na frente."

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O apresentador acrescentou que deve subir no palanque de Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para o governo do Estado.

Mais cedo, Datena havia publicado, em suas redes sociais, três vídeos que sinalizavam uma desistência da disputa. No programa Brasil Urgente, porém, ele afirmou que as postagens foram interpretadas erroneamente e que segue com a pré-candidatura.

Em outro momento do programa, próximo ao encerramento da edição, ele retornou ao assunto: "Confirmo minha pré-candidatura ao Senado por São Paulo. Sou o primeiro colocado em todas as pesquisas aí. O povo parece que me quer. O que eu faço aqui (no programa), eu vou fazer onde eu estiver. Se porventura eu chegar a algum lugar, podem contar comigo que eu vou continuar 'descendo o cacete' e sendo transparente. Não adianta querer me tirar, não. Eu estou confirmando a minha candidatura."

No domingo (5), Janaina Paschoal foi às redes apontar o que ela disse considerar uma "injustiça" e cobrar uma atitude da emissora.

"Não obstante a consideração que tenho por Datena e pela Bandeirantes, não acho justo que ele use seu programa para fazer campanha antecipada. Já é difícil concorrer com alguém que está na TV por horas, diariamente. Mas não dá para admitir o uso desse poder, com menções expressas à votação", escreveu a deputada.

Janaina concorre com Datena não apenas à vaga no Senado, mas também pela preferência dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) nestas eleições.

Aliada do chefe do Executivo, ela declarou apoio à pré-candidatura de Tarcísio no início do ano, mas não foi cotada para a chapa estadual bolsonarista.

Após trocar farpas com outros nomes da direita, ela também não obteve o apoio do chefe do Executivo, que, a princípio, queria lançar a ex-ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) para a disputa no Estado.

A TV Bandeirantes foi procurada para comentar o episódio, mas não se manifestou até o fechamento deste texto.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) confessou que está ressentida com a aproximação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com o ex-presidente Lula (PT). Nesta quarta-feira (6), ela disse que o movimento de Alckmin lhe despertou o sentimento de traição, como se houvesse levado uma facada.  

Em entrevista ao Uol, Janaína apontou que o ex-tucano não tem "energia" e "não estimula ninguém a votar nele", e que seu desempenho na política se deu pelo antipetismo.

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"Aquele eleitor que se sente de direita está revoltado com o Alckmin. Eu sinto como uma facada, porque votei no Alckmin várias vezes e acho que ele traiu confiança de todas pessoas que acreditaram que ele era uma alternativa ao PT. Ele não estimula ninguém a votar nele, não tem energia ali. Mas as pessoas votavam nele contra o PT", afirmou.

Contudo, sugeriu que alguns de seu eleitores podem embarcar em seu novo posicionamento. "Eleitor tipicamente PSDB, que não é de direita, mas tem vergonha de ser de esquerda", acrescentou a jurista.

Pré-candidata ao Senado por São Paulo, a deputada chegou a dar o braço a torcer quando avaliou a estratégia da oposição em se unir em uma frente democrática para evitar a reeleição do atual presidente.

"Enquanto Lula busca moderação para a imagem, o Bolsonaro vai buscar um general mais duro do que o atual vice presidente. No lugar de flexibilizar, Bolsonaro endurece", criticou.

A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), usou o Twitter para condenar a carta dos presidenciáveis cobrando um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) em apoio à Ucrânia diante dos ataques russos.

Janaína disse que gostaria de saber o que objetivamente fariam os pré-candidatos à Presidência da República Sérgio Moro (Podemos), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe d'Avila (Novo) caso estivessem no comando do país durante a atual conjuntura internacional.

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“Eu queria saber o que, objetivamente, os candidatos à terceira via fariam de diferente em relação aos ataques a Ucrânia, se fossem Presidentes. Os brasileiros estão recebendo assistência para voltar, os refugiados serão acolhidos, as solicitações de cessar fogo foram feitas”, argumentou a deputada.

“Perante a ONU, as medidas cabíveis receberam apoio. O que fariam os candidatos à terceira via? Enviariam jovens brasileiros para ajudar na defesa da Ucrânia? Declarariam guerra a Rússia? Já pararam para pensar em nossas condições concretas para enfrentar as consequências?”, emendou, questionando.

Na avaliação de Janaína, “todo cidadão é livre para assinar cartinha, mas deveriam parar com politicagem e dizer, para além das frases de efeito, o que exatamente fariam”.

Manifesto

O documento assinado pelos quatro presidenciáveis pede ao governo brasileiro "que se posicione e se una às nações que defendem a soberania" do país do leste europeu.

O manifesto afirma ainda que não há espaço para neutralidade quando os princípios da defesa da paz, da soberania nacional e da legitimidade da ordem internacional são violados. O ataque militar à Ucrânia, diz o comunicado, "coloca em risco a soberania de países que lutaram contra os tiranos por liberdade e inserção na comunidade das nações".

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) ironizou o presidente Jair Bolsonaro (PL), após o mandatário declarar que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, poderá concorrer ao Senado por São Paulo. "Com a habilidade que Bolsonaro tem para re(unir) a direita, em 23, teremos um Senado vermelho, para dar sustentação a Lula", escreveu a deputada em publicação no Twitter nesta quinta-feira (20).

"Não está batido o martelo, não. O convite foi feito, o Tarcísio gostou desta possibilidade, conversei com a Damares, e ela ainda não se decidiu", disse Bolsonaro na quarta-feira (19), em entrevista à Rádio Jovem Pan.

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Janaína Paschoal já demonstrou interesse em concorrer ao Senado na chapa que será eventualmente encabeçada pelo ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, para o governo de São Paulo.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) pode estar migrando para o PRTB, partido do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em breve. De acordo com o Estadão, a parlamentar deverá se reunir com a legenda na próxima segunda-feira (10) para acertar a filiação e qual percurso sua possível candidatura ao Senado irá seguir. 

Além de sua participação no pleito, o objetivo da reunião é também consolidar apoio do partido à pré-candidatura do ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas ao governo paulista. Paschoal também é cotada para vice do ministro.  

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"Eles (o PRTB) já me garantiram a legenda e defendem valores próximos aos meus. Eu só estou querendo garantir autonomia para montar as chapas estadual e federal", disse a deputada à reportagem. 

Estratégias

Janaina tenta se reaproximar do governo Bolsonaro e garantir espaço entre seus aliados este ano. Contrariamente ao seu posicionamento primário, Paschoal já voltou a defender a agenda antivacina e antipetista. Ela acredita em chances concretas de uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por isso, busca atrair pessoas que "defendem a vida, a infância e a autonomia individual". 

A conservadora também diz que se reaproximou de Tarcísio, candidato de Bolsonaro, após constatar sua viabilidade eleitoral em suas "pesquisas". 

Entretanto, a conversa não teria ocorrido em torno da formação de uma chapa conjunta com Freitas. "Serei candidata ao Senado, isso está definido", afirma ela. "Só queria conhecê-lo e me encantei por ele".

 

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) culpou o "olho gordo" pelo internamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), que aconteceu na madrugada desta segunda-feira (3).

"Colocaram tanto olho gordo na viagem do presidente que o pobre até adoeceu", publicou Janaina, em sua conta no Instagram. 

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Socorrido com urgência após sentir dores abdominais, Bolsonaro indicou que deve passar por mais uma cirurgia de desobstrução intestinal.

Apesar da falta de exames conclusivos e do diagnóstico do médico pessoal, o presidente garantiu que a nova internação ainda é consequência da facada sofrida na campanha de 2018.

A deputada estadual de São Paulo, Janaina Paschoal (PSL) afirmou por meio de sua conta do Twitter que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "mais parece um presidente filiado ao Psol". 

"Bolsonaro tem sancionado umas leis que mais parece um presidente filiado ao Psol. O Psol está dominando o mundo", disse Paschoal, que foi uma das responsáveis pelo pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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Diante da pressão pela abertura do processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) saiu em defesa do ex-colega de partido nesta quarta-feira (8).

Mesmo com ataques diretos à democracia, crimes de responsabilidade e o endosso de um novo regime militar nos atos de 7 de setembro, na opinião da advogada, não há motivos para a destituir a chapa composta com Hamilton Mourão (PRTB), diferente do houve com a ex-presidente Dilma Roussef (PT) do Planalto.

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Paschoal, que foi uma das advogadas de acusação contra a petista, considerou que o presidente exagera em seu discurso "de péssimo efeito". Tal falta de decoro acaba reverberando de forma negativa em postagens enfurecidas dos seus apoiadores. Como um presságio, a jurista sugere que a a postura controversa é a única condição que dá corpo à "falsa narrativa golpista". 

Em tom de "achismo", para proteger o mandatário, ela não pontuou sobre os fortes indícios de corrupção na aquisição de vacinas contra a Covid-19 expostos pela CPI da Covid.

Contudo, mesmo com a prisão de lideranças conservadoras responsáveis por disseminar noticías falsas e o debandada do financiamento online da iniciativa privada a blogs bolsonaristas, considerou que a CPI das fake news é 'fictícia'.

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A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) usou as redes sociais no último sábado (7), para criticar a distribuição de comida para pessoas na região da Cracolândia, no centro de São Paulo. A declaração veio após o padre Julio Lancellotti denunciar que a Polícia Militar tentou impedir a entrega das marmitas neste fim de semana. A parlamentar disse que "a distribuição de alimentos na Cracolândia só ajuda o crime".

No Twitter, a deputada declarou, ainda, que "o padre e os voluntários ajudariam se convencessem seus assistidos a se tratarem e irem para os abrigos".

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A posição acabou criticada nas redes sociais.

O padre Julio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua, manifestou indignação com a fala da deputada. "Quando alguém critica, causa um impacto geral. Ela quis dizer que nós apoiamos o crime", disse. "O nosso objetivo não é ser um distribuidor de comida. O alimento é um vínculo para se aproximar."

Nas redes, ele usou uma imagem para rebater a publicação de Janaina, sugerindo que a deputada não se posiciona diante dos mortos pela Covid-19 no País.

Lancellotti afirmou que no domingo, 8, quando os integrantes da pastoral tentavam realizar a distribuição de alimentos, agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) cercaram os acessos à região, impedindo, mais uma vez, a chegada da equipe de voluntários. "Eles fizeram um cerco e nós tivemos de entregar a comida em outras ruas", disse. "Não dá para combater esse tipo de questão com violência", complementou.

Ainda de acordo com o coordenador da pastoral, a GCM afirmou haver dois traficantes na Cracolândia. "Se eles sabiam que tinham esses dois traficantes, por que não foram pegá-los?", questiona.

Neste domingo, Janaina voltou às redes sociais afirmando não ter feito ataques. "Há anos, todos reclamam da Cracolândia, mas ninguém tem coragem de olhar para as ações que findam por colaborar para que aquela região siga assim. Alimentar no vício só estimula o ciclo vicioso."

A reportagem tentou contato com a deputada, por telefone, para comentar as declarações, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto, no fim da noite do domingo.

O jornal O Estado de S. Paulo também procurou a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e a Secretaria da Segurança Pública, que também não responderam até o fechamento da reportagem.

A deputada federal Janaína Paschoal (PSL-SP) voltou a defender, nesta terça-feira (8), a gestão bolsonarista, apesar de expor também divergência com aspectos do governo. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Paschoal teceu comentários sobre os governos PT, mais especificamente o de Dilma Rousseff, e sobre o governo Bolsonaro. Para ela, qualquer erro da gestão atual não pode ser justamente comparado ao “plano de poder” que o Partido dos Trabalhadores tentou estabelecer até a última posse.

“O que o PT pretendia fazer é incomparável com qualquer equívoco que possa ser cometido pelo governo Bolsonaro”, disse a autora do pedido que resultou no impeachment de Dilma, e completou: “Não houve ato de corrupção no governo atual”. Segundo a deputada, era notável a presença de um plano de poder no governo de Dilma Rousseff, que foi interrompido pelas investigações que encabeçaram o impeachment da ex-presidente.

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Apesar da defesa, Janaína Paschoal diz não estar certa do seu apoio em 2022. A deputada revela pensar em uma “terceira via”, nas próximas eleições, já que as divergências com as gestões passadas e atual podem ser conflituosas, e mencionou querer uma alternativa. Paschoal comentou ainda que a principal promessa do governo Bolsonaro, que é o combate à corrupção, vem entregando resultados decepcionantes. “Nesse aspecto, o governo está deixando a desejar”, comentou.

“Em 2018 eu apoiei Jair Bolsonaro porque via nele a única pessoa com força para vencer o PT. Mas a maneira como os apoiadores dele se manifestam, essa insistência em determinados comportamentos, o caso do filho dele. Se entrarmos em 2022 entre a cruz e a espada, talvez eu apoie Bolsonaro. Mas gostaria de ter uma alternativa”, disse. Quanto às eleições municipais, a deputada confessou ainda estar em dúvida entre duas chapas.

A deputada ainda reservou alguns comentários sobre as investigações referentes à Lava Jato e chamou de “insustentável” a sessão de julgamento contra o ex-coordenador Deltan Dallagnol, a quem recentemente mostrou apoio através do Twitter.

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