Tópicos | Sanfoneiros

No dia 13 de dezembro de 1912, nascia no sertão pernambucano, na cidade de Exu, aquele que se tornaria um dos maiores símbolos da cultura Nordestina. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ressignificou o uso da sanfona e criou um estilo musical para representar o povo e realidade do Nordeste. Para homenagear essa história e o legado do Mestre Lua, há 20 anos, o Encontro de Sanfoneiros do Recife reúne músicos de todas as partes do Estado para festejar e divulgar esta cultura.

“Um ‘cabra’ negro, pobre, do sertão de Pernambuco, e revolucionou a música popular brasileira”, assim se refere a Gonzagão, Marcos Velozo, realizador do Encontro. Grande fã do Rei do Baião, ele resolveu criar o evento para homenagear o ídolo e, assim, zelar pela tradição por ele deixada. Comemorando duas décadas da festa, neste ano, ele recebeu sanfoneiros de Floresta, Exu, Limoeiro, Caruaru, Passira, Pesqueira, Arcoverde e de Alagoas e Paraíba. “É uma grande confraternização sanfônica”, resume Marcos.

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Esta edição começou na última sexta (1º), e segue por todo o sábado (2), até às 22h, na Praça Luiz Gonzaga, no bairro dos Torrões, zona oeste do Recife. O público poderá conferir o verdadeiro ‘xenhenhém’ e curtir o tradicional forró conduzido por sanfoneiros apaixonados pela arte do baião e pelo instrumento que o imortalizou.

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O Encontro de Sanfoneiros do Recife acontece há 17 anos com o propósito de divulgar a música popular regional e a sanfona para várias gerações. O evento conta com a participação de artista de vários ramos. Grupos de xaxado, bacamarteiros, violeiros, aboiadores e trios de forró pé de serra estarão presentes. O encontro será realizado nesta e sexta-feira (5) e sábado (6), às 18h, com entrada gratuita no espçao Nosso Quintal, bairro dos Torrões, no Recife.

Na edição de 2015, os homenageados são Geraldo Correia (mestre dos 8 baixos), Pinto do Acordeon, Anselmo Alves, Edinho da Zabumba, Zé Ronaldo da Zabumba e os Bacamarteiros de Abreu e Lima. Em memória, serão homenageados os bacamarteiros Zé Carlos e Cícero Luís. O encontro é realizado desde 1998 e um dos objetivos é manter viva a memória do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

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Pela terceira vez consecutiva, a organização do evento levará os sanfoneiros para uma apresentação no Teatro de Santa Isabel, onde o mestre da sanfona nunca tocou. A apresentação será no dia 16 de dezembro, às 20h. 

Programação

Sexta (5)

Apresentação de O Matuto (Nerilson Buscapé
Abertura: Pe. Moura e Irah Caldeira
Mostra do documentário Luiz Gonzaga – A luz dos Sertões, com produção executiva de Anselmo Alves.
Apresentação de sanfoneiros, grupo de xaxado Cabras de Lampião (de Serra Talhada), Banda de Pífano de Caruaru Zé do Estado
Show especial de Terezinha do Acordeon, Lula do Acordeon e Ceiça Morenno

Sábado (6)
Apresentação de O Matuto (Nerilson Buscapé)
Apresentação de sanfoneiros
Apresentação da dupla de violeiro Antônio Lisboa e Edmilson Ferreira
Tributo a Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva com Arlindo Moita, Biliu de Campina, Nerilson Buscapé
Apresentação do homenageado Pinto do Acordeon

Serviço
17º Encontro de Sanfoneiros do Recife
Sexta (5) e Sábado (6)| 18h
Nosso Quintal (Rua Leila Félix Karan, 15 - Torrões)
Gratuito

O Encontro de Sanfoneiros do Recife acontece há 17 anos com o propósito de divulgar a música popular regional e a sanfona para várias gerações. Na edição deste ano, que acontece nos dias 5 e 6 de dezembro, os homenageados são Geraldo Correia (mestre dos 8 baixos), Pinto do Acordeon, Anselmo Alves, Edinho da Zabumba, Zé Ronaldo da Zabumba e os Bacamarteiros de Abreu e Lima. Em memória, serão homenageados os bacamarteiros Zé Carlos e Cícero Luís. O Encontro acontece no restaurante Nosso Quintal, bairro dos Torrões, e tem entrada gratuita. 

O realizador e produtor do evento, Marcos Veloso, apaixonado pela obra de Luiz Gonzaga, vem trabalhando desde 1998 para manter viva sua memória. Este ano, Marcos levará os sanfoneiros, pela terceira vez consecutiva, para uma apresentação no Teatro de Santa Isabel, onde o mestre da sanfona nunca pôde tocar. A apresentação será no dia 16 de dezembro, às 20h.

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Para esquentar o público para o 17º Encontro de Sanfoneiros do Recife, neste sábado (29), haverá trios de forró pé de serra nos mercados públicos de Casa Amarela, Cordeiro, Madalena, Encruzilhada, Afogados e Boa vista, às 11h. No restaurante Nosso Quinta, das 10h às 12h, acontece uma oficina de sanfona gratuita para quem tiver interesse em aprender a tocar o instrumento. 

Programação

Sexta (5)

Apresentação de O Matuto (Nerilson Buscapé)

Abertura: Pe. Moura e Irah Caldeira

Mostra do documentário Luiz Gonzaga – A luz dos Sertões, com produção executiva de Anselmo Alves.

Apresentação de sanfoneiros, grupo de xaxado Cabras de Lampião (de Serra Talhada), Banda de Pífano de Caruaru Zé do Estado

Show especial de Terezinha do Acordeon, Lula do Acordeon e Ceiça Morenno

Sábado (6)

Apresentação de O Matuto (Nerilson Buscapé)

Apresentação de sanfoneiros

Apresentação da dupla de violeiro Antônio Lisboa e Edmilson Ferreira

Tributo a Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva com Arlindo Moita, Biliu de Campina, Nerilson Buscapé

Apresentação do homenageado Pinto do Acordeon

Serviço

17º Encontro de Sanfoneiros do Recife

Sexta (5) e Sábado (6)| 18h

Nosso Quintal (Rua Leila Félix Karan, 15 - Torrões)

Gratuito

O sepultamento do cantor Dominguinhos aconteceu nesta quinta-feira (25), no cemitério Morada da Paz, localizado em Paulista. Os sanfoneiros que estavam no velório, acompanharam todo o cortejo e ficaram até os últimos momentos cantando e tocando as canções de seu ídolo.

Os músicos Adelson Viana e Sirano contaram sobre sua relação com Dominguinhos, inclusive quando o sanfoneiro descobriu que estava doente. “A gente pedia muito a Deus que não levasse ele da gente. Apesar de estar sofrendo muito, ele sempre estava sorrindo e cantando” afirmou Sirano.

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A Cantora Cristina Amaral, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre o legado que o sanfoneiro deixou. “Dominguinhos foi muito importante culturalmente, nos deixou canções maravilhosas. Uma pessoa de um coração muito bom e um grande artista. O legado que ele deixou foi que os artistas continuem a fazer o trabalho dele.” Explicou.

Visivelmente emocionados, os amigos, familiares de Dominguinhos e toda a população que estava no local permaneceram cantando diversas músicas do sanfoneiro, inclusive a famosa “Forró no Escuro” de Luiz Gonzaga. No final das homenagens, em torno das 19h, foram jogadas pétalas de rosas sobre o caixão do cantor. 

 

No dia 30 de Novembro, às 6h, no Nosso Quintal, bairro dos Torrões, acontece o 15° Encontro de Sanfoneiros do Recife. Dando início com um café da manhã, o encontro promete reunir 100 sanfoneiros para homenagear o mestre Lua no ano em que completaria 100 anos.

Além da música, o evento contará com barracas de artesanatos locais, comidas típicas, exposições, exibições de documentários, mostra discográfica do Rei do Baião e apresentação de xaxado.

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Às 18h, haverá um ato religioso com o padre Reginaldo Velos e a cantora Irah Caldeira, seguido de uma salva de tiro com bacamarteiros de Abreu e Lima.

Dando continuidade a festa, nos dias 1 e 2 de dezembro, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, diversos artistas sobem ao palco para manter viva a memória de Luiz Gonzaga.

Sob a direção musical do mestre Gennaro, como Mestre Camarão, Oswaldinho, Severo, Zé Calixto, Luzinho Calixto, Duda da Passira, Lucy Alves (Clã Brasil), Marcelo de Feira Nova, Gilberto Monteiro, Mahatma, Antonio Spacarotella e Júlio César, além dos sanfoneiros mirins Karoline e Vinícius Nogueira.


Serviço:

15° Encontro de Sanfoneiros do Recife
Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio) 
Sábado (01) e Domingo (02) de dezembro, às 20h
Valor do ingresso: R$ 5,00 (disponível na bilheteria do teatro). 
Informações| 3355 3322



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