Tópicos | Tradição

A tradicional Queima da Lapinha acontece neste sábado (6), a partir das 16h30, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife, para celebrar o fim das festividades natalinas na cidade. O cortejo sai do Pátio do Livramento e segue para o Pátio de São Pedro, onde será acesa a fogueira que representa a queima da manjedoura. 

Organizado pela Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento terá apresentações de 15 pastoris, além de três orquestras, bloco lírico, grupos de dança e passistas. A celebração termia ao som dos clarins de Momo, marcando o abre alas para o Carnaval. 

##RECOMENDA##

Segundo a tradição, que remonta do século XIX, do período jesuíta, as pessoas se reúnem ao redor da fogueira e anotam em pequenos pedaços de papel o que esperam para o ano que acaba de começar. Todos jogam seus votos ao fogo, como uma forma de renovar as esperanças. 

Participam do cortejo os seguintes pastoris: Estrela Brilhante, Tia Nininha 3ª Idade, Menino Jesus Vovó Bibia, Luz do Amanhecer, Sereias Teimosas, Giselly Andrade, Tia Marisa, Estrela Guia do Cabo, Vovó Alzira, Viver a Vida 3ª Idade, Estrela do Mar, Estrela Dourada, Campinas Alegres, Estrelas do Recife e Angel de Brasília Teimosa. Além das orquestras: Brasileira do Recife, Mendes e sua Orquestra, 19 de Fevereiro. 

O evento ainda vai contar com a participação do Bloco Pierrot de São José, patrimônio vivo do Recife, além da Inclusão Cia de Dança e do Bloco das Flores. 

 

Os ucranianos celebrarão o Natal no dia 25 de dezembro este ano, e não em 7 de janeiro com faziam até agora, seguindo a Igreja ortodoxa russa, o que representa uma ruptura de tradição em plena guerra com Moscou.

A nova data da celebração cristã, determinada em função do calendário gregoriano, foi aprovada pelo Parlamento da Ucrânia em julho e promulgada pelo presidente Volodimir Zelensky.

##RECOMENDA##

"O povo ucraniano está submetido há muito tempos à ideologia russa em quase todas as esferas da vida, inclusive com o calendário juliano e na celebração do Natal em 7 de janeiro", afirmava o projeto de lei.

"Mas o poderoso renascimento da nação ucraniana prossegue e a luta contínua e frutífera por sua identidade contribui para a tomada de consciência e o desejo de cada ucraniano de viver sua própria vida, com suas próprias tradições, suas próprias festas", acrescenta o texto.

A decisão de alterar a data em que os cristãos celebram o nascimento de Cristo é parte de uma série de medidas adotadas pela Ucrânia para estabelecer uma distância da Rússia, como as mudanças de nomes de ruas e cidades que recordam a época em que o país, independente desde 1991, era parte da União Soviética.

A lei ilustra ainda a distância entre as igrejas da Ucrânia e da Rússia, que aumentou desde a invasão russa, em fevereiro de 2022.

A Igreja Ortodoxa ucraniana, que passou vários séculos sob tutela religiosa da Rússia, se declarou independente do Patriarcado de Moscou e "autocéfala" em 2019.

A parte da Igreja ucraniana que havia permanecido fiel a Moscou também declarou sua independência em maio de 2022, em repúdio ao apoio à invasão prestado pelo patriarca russo Kirill.

Algumas igrejas ortodoxas, incluindo as da Rússia e da Sérvia, continuam utilizado o calendário juliano para suas celebrações religiosas e não o gregoriano, concebido no fim do século XVI.

Durante o regime soviético (1917-1991), que defendia o ateísmo, as celebrações de Natal sofreram uma fusão com as festas de Ano Novo, que continuam sendo a principal celebração para muitas famílias ucranianas.

Na ceia de Natal, os ucranianos têm o costume de servir 12 pratos sem carne, incluindo a "kutiá", elaborada com grãos de trigo, mel, uva-passa, nozes moídas e sementes de papoula.

Muito tradicional no Brasil, em especial no Nordeste, o São João é uma das festas mais esperadas no ano. A época junina é uma celebração antiga na Europa e, ao passar dos anos, se misturou com a cultura brasileira, se tornando tradição. Apesar disso, a história junina não é tão conhecida. Por isso, o LeiaJá conversou com o historiador e professor Walter Nascimento Jr. para saber mais sobre esse festejo tão colorido.

“As origens das festas juninas remontam às festividades pagãs europeias que celebravam a chegada do solstício de verão no hemisfério norte. Na Europa, essas celebrações eram conhecidas como "festas de São João", em homenagem a São João Batista, e ocorriam no dia 24 de junho. Com a expansão marítima dos portugueses, a tradição foi trazida para o Brasil durante o período colonial, onde se mesclou com elementos da cultura local” conta o professor.

##RECOMENDA##

Essa descendência pode ser vista em várias características juninas, como as quadrilhas, com suas danças em pares, coreografia sincronizada e passos tradicionais, detalhes que vêm das danças de salão europeias e já era incorporado na tradição junina de Portugal. Os trajes típicos são vestidos xadrezes e camisas coloridas, acompanhada por uma música característica, com uma marcha inicial e cada movimento com seu próprio nome.

“Um momento marcante da quadrilha é o "casamento matuto", em que um casal é escolhido para representar os noivos da festa. A cerimônia é realizada de forma bem-humorada, com um padre fictício e personagens cômicos. O casal troca alianças de brincadeira, faz votos engraçados e realiza uma dança especial”, lembra Walter.

O docente conta, também, sobre as vestimentas de xadrez, um ponto muito marcante dessa celebração. Segundo ele, esse estilo de roupas são uma lembrança das vestimentas camponesas europeias do século XIX. Essa influência busca recriar um ambiente rural e acolhedor.

“Outro costume herdado dos portugueses é a fogueira, que desempenha um papel central nas festas juninas. As fogueiras são acesas para homenagear São João Batista e para simbolizar o solstício de verão. Essa tradição remonta às celebrações pagãs europeias, onde as fogueiras eram acesas para afastar os maus espíritos e trazer fertilidade para as colheitas”, explica Walter.

As comidas típicas não podem faltar em qualquer festa de São João, são atrativos internacionais e possuem sua maior base no milho. A canjica, pamonha, milho verde e pé de moleque são frutos dos antigos hábitos alimentares dos moradores do campo e da culinária portuguesa que sofreram adaptações com os ingredientes e sabores brasileiros ao passar dos anos.

“As festas juninas no Brasil têm suas origens na tradição junina portuguesa, trazida durante o período colonial. Os brasileiros herdaram hábitos e costumes, como a dança de quadrilha, as fogueiras, os trajes típicos e as comidas tradicionais, adaptando-os e mesclando-os com elementos da cultura local. Essa celebração única e colorida é um reflexo da diversidade cultural do Brasil e da capacidade de preservação e reinvenção das tradições ao longo dos anos”, finaliza o historiador.

Apesar de muito importante, a festa junina brasileira não possui descendência apenas da cultura europeia. O São João do Brasil foi muito adaptado e influenciado pelo povo indígena e africano, pelos seus costumes e sua culinária. É essa mistura de culturas que transforma essa festa nacional em uma celebração tão rica.

Em 2023, o São João é celebrado no dia 24 de junho. Porém, uma festa popular como essa não se celebra em um único dia. Em diversos lugares, em especial no Nordeste, o dia é celebrado como feriado e muitas famílias costumam viajar para aproveitar o melhor da época junina.

O Centro Cultural Cambinda Estrela realiza a 17ª edição do Acorda Povo pelas ruas do bairro de Chão de Estrelas em Recife. A tradição celebra o sincretismo religioso e cultural católico junto aos povos de matriz afroindigena de Pernambuco e festeja São João e o orixá Sàngó (Xangô). A festa é gratuita e acontecerá no dia 22 de junho, a partir das 16h com apresentação do Maracatu Cambinda Estrela, toque de de Sàngó e cortejo com muito coco de roda pelas ruas do bairro. 

O grupo Coco dos Pretos é o anfitrião da celebração e recebe Mestras e Mestres com o microfone aberto durante todo o percurso do cortejo. O Acorda Povo é o momento de agradecer à fartura e à colheita a São João, conhecido como ‘o santo festeiro’. Com o passar dos tempos, a manifestação foi se incorporando ao ciclo do orixá Sàngó, tradicionalmente louvado no mês de junho em Pernambuco. 

##RECOMENDA##

A importância de festejar o Acorda Povo está na valorização da nossa rica identidade cultural, na preservação da memória tradicional e na salvaguarda das memórias das culturas católicas e do candomblé. É sempre uma oportunidade de concretizar o respeito mútuo entre os povos e suas tradições. 

 

RIfa, Doações e Coletividade

 

Toda festividade é realizada de forma voluntária pelos integrantes do Centro Cultural Cambinda Estrela. Para ajudar no custeio da festa, os organizadores estão promovendo a venda de uma rifa no valor de R$ 10,00, que ajudará no custeio dos materiais para ornamentar o andor e também no banquete de Sàngó (Xangô), que é servido para todo o público gratuitamente ao final do cortejo. Quem desejar também pode fazer doações com qualquer valor, por meio de pix para o número 81 98150.9354

Programação Completa

16h -  Rufar dos Tambores do Maracatu Nação Cambinda Estrela 

18h - Fogueira e Xirê (Louvação de Sàngó)

21h - Intervalo 

23h - Beguiri (Comida de Sàngó)

00h - Saída do Cortejo com muito Coco dos Pretos & Convidados

3h - Banquete de Sàngó

*Via assessoria de imprensa.

Nos próximos três finais de semana de junho, os turistas poderão se divertir durante um passeio turístico de trem, em Pernambuco, ao som de muito forró. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a operação do Trem do Forró para os dias 10, 11, 17, 18, 24, 25 de Junho de 2023.

O passeio turístico, que é programação tradicional do São João de Pernambuco, percorre uma extensão de aproximadamente 64 km, considerando ida e volta, entre o Pátio de Cinco Pontas e a Estação do Cabo de Santo Agostinho, nos municípios de Recife e Cabo de Santo Agostinho, respectivamente.

##RECOMENDA##

A prestação do serviço de transporte ferroviário de passageiros de caráter não regular e eventual, com finalidade comemorativa, está a cargo da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU e o percurso passa pela malha concedida à empresa Ferrovia Transnordestina Logística S.A. (FTL).

A fim de garantir a segurança no passeio, o trem deverá respeitar a velocidade máxima de 17 km/h, que deverá ser reduzida para 5 Km/h nos cruzamentos das passagens em nível e nos locais onde se verifique o acúmulo de pessoas.

As passagens em nível do segmento por onde passarão os trens devem ter um esquema especial de isolamento, com apoio do Batalhão de Trânsito, que impeça a circulação de automóveis e pedestres na ocasião da passagem do trem. Além disso, a empresa deverá manter equipes de socorro de prontidão durante todos os dias de circulação.

Forró nos trilhos

O Trem do Forró é um evento tradicional do calendário junino de Pernambuco. O evento completa 31 anos em 2023. São cinco horas de viagem e quase sete horas de diversão ao som de muito forró pé-de-serra, xote e baião.

O Trem do Forró acomoda cerca de mil passageiros. A saída ocorre às 15h, do Pátio de Cinco Pontas, em Recife, com destino ao Cabo de Santo Agostinho. Por volta das 18h os turistas desembarcam na Estação do Forró, onde ficam cerca de 2h curtindo shows de forró, apresentação de quadrilha matuta, feirinha de artesanato e comidas típicas. O retorno para Recife ocorre às 20h, com chegada prevista às 22h30.

*Via assessoria de imprensa. 

O Dia do Beijo é comemorado nesta quinta-feira (13), uma data que homenageia um dos principais gestos de afeto, amor e atração entre amigos, familiares e casais apaixonados. Da celebração de uniões amorosas a despedidas emocionantes, seu surgimento e seus elementos são narrados por várias tradições, lendas, pela astrologia e por teorias científicas, que afirmam seus benefícios para a saúde da mente e do corpo.

Uma lenda italiana diz que um jovem chamado Enrique Porchelo, durante o século XIX, ficou conhecido por ter beijado todas as mulheres do vilarejo onde morava. O padre da região, exausto dos rumores vindos sobre o rapaz, ofereceu um prêmio em moedas de ouro a mulher que nunca tivesse sido beijada por Enrique. Na época, nenhuma moradora do local compareceu para buscar o prêmio.

##RECOMENDA##

Com isso, o tesouro oferecido pelo padre permanece escondido em algum canto do país europeu, esperando pela mulher que nunca recebeu um beijo do rapaz. E assim, de um jeito nada romântico, a tradição conta o surgimento de um dos maiores símbolos de afeto da humanidade, ao dizer que essa história aconteceu no dia 13 de abril de 1882.

Outra versão conhecida fala sobre a origem na Roma Antiga, onde existia uma tradição na qual os casais se beijavam nas ruas durante as festividades da primavera. Acreditava-se que esse gesto traria fertilidade e sorte na relação. Essa tradição foi posteriormente incorporada ao cristianismo, e o beijo tornou-se uma forma de demonstrar amor e respeito entre as pessoas.

Diferente das tradições e lendas, as teorias científicas acreditam que a origem do beijo está no olfato. Durante muito tempo, cheirar o rosto da pessoa amada era um sinal de prazer e afeto. Outra teoria diz que o beijo surgiu a partir de um hábito diário entre familiares, no qual durante a alimentação, os filhos recebiam dos pais a comida mastigada diretamente na boca. Este ato teria ficado registrado como um símbolo de cuidado e amor. 

Especialistas advertem: beijar faz bem para a saúde

Em entrevista ao LeiaJá, o psicólogo e sexólogo Rodrigo Torres, falou sobre a importância do beijo e seus benefícios tanto na saúde mental, como na saúde sexual do ser humano.

“A função do beijo na saúde mental e na saúde sexual, ela está intimamente ligada não só com a relação ao afeto, a criação do vínculo e a conexão entre os parceiros no relacionamento, mas também no princípio da excitação sexual, então, além de liberar diversos hormônios e neurotransmissores, o beijo também participa do início da excitação sexual. Por exemplo, ele libera as endorfinas que dão um relaxamento, ele libera ocitocina que é o hormônio do amor e da conexão, ele libera serotonina que é da felicidade e do bem-estar. Ele também libera dopamina do prazer, e libera óxido nítrico na corrente sanguínea, que faz com que os vasos dilatem e o fluxo sanguíneo aumente na região genital. O beijo contribui muito, não só para a saúde mental, mas para a saúde sexual. Para saúde mental, no caso do vínculo, do prazer e bem-estar, e pra saúde sexual, na excitação e na manutenção desse prazer’’ disse o especialista. 

Rodrigo Torres também destacou a importância do beijo nas relações afetivas, afirmando que esse ato de afeto contribui para a comunicação dos casais. “É muito comum os casais de longa duração pararem de usar o beijo fora da relação sexual, o que faz com que a relação fique monótona e o beijo seja uma comunicação de ‘eu quero sexo’. O que na realidade, o beijo é muito mais a pólvora que mais acende, do que na realidade, a comunicação em si. Então, eu acho, que as pessoas precisam se esforçarem para beijarem mais, mesmo depois da fase da conquista”, pontuou.

O que a astrologia revela sobre o beijo?

A astrologia aborda o assunto através das particularidades do beijo de cada signo, considerando a personalidade dos indivíduos. Por exemplo, as pessoas do signo de câncer, aquelas que nasceram entre os dias 22 de junho e 22 de julho, são românticas e seus beijos são cheios de ternura e afeto, já o beijo dos indivíduos de libra, nascidos entre 23 de setembro e 22 de outubro, se caracteriza na astrologia como um beijo charmoso, suave e com bastante harmonia.

Em busca dessa dupla perfeita, o LeiaJá entrevistou a canceriana Andresa Carolina e o libriano Rudah Lopes, que completaram em fevereiro, 4 anos de relacionamento. Andresa disse que o ato de beijar deve ser sempre preservado no cotidiano de um casal.

Foto: Arquivo pessoal

“O beijo pra mim é muito importante, porque traz uma conexão com o outro, né? E não necessariamente apenas uma conexão carnal, mas também uma conexão de sentimentos. O ato de beijar, na minha opinião, nunca deve deixar de existir. O beijo ele é a ponte que conecta você ao outro, ele foi a primeira forma de você se conectar ao outro fisicamente, e é uma coisa que deve ser reacendida constantemente entre os casais”, pontuou.

A jovem também destacou que o beijo serve como comunicação para os casais, e que ele é importante para a conexão da relação. “O beijo vem para trazer uma conexão de sentimentos, de vontades, de carinhos e de afetos. É um momento em que você se entrega. E eu falo do beijo de língua, do beijo que você sente o corpo do outro, arrepiando, sabe? Eu acho que esse beijo é uma forma de deixar a chama de uma relação acesa, né? A partir do momento que um casal não sente vontade de beijar, um não sente vontade de beijar o outro, é porque tem uma coisa muito errada ali. Então, o beijo acaba sendo o ele que une o casal”.

Beijo e autoestima

Foto: ong somos/Flickr

Além de fortalecer a imunidade, aumentar o libido na relação sexual e ajudar a sintonia sas relações amorosas, o beijo contribui para a redução do estresse e aumento do bem-estar. Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, analisou os benefícios do beijo e concluiu que ele melhora o sistema imunológico, ajuda a combater o estresse do cotidiano e, em alguns casos, pode contribuir também com o sistema nervoso parassimpático, mecanismo que o corpo assume quando as pessoas se sentem relaxadas e confortáveis.

 

Comemora-se neste sábado (1), o Dia da Mentira, data que carrega consigo muitas versões sobre sua verdadeira origem. É um dia em que muitas empresas, veículos de comunicação e até mesmo as propagandas dos governos criam ‘pegadinhas’, divulgando notícias falsas para entreter o seu público.

Uma das teorias mais populares é que sua origem remonta aos festivais pagãos, como o Hilaria romano, que era comemorado no mês de março para homenagear Mitra, o deus da justiça e da aliança. Durante essas festividades, as pessoas se disfarçavam e trocavam entre si, presentes falsos.

##RECOMENDA##

Outra teoria é que a data tem origem na França do século XVI, quando o Ano Novo era comemorado no dia 25 de março, com festas que duravam uma semana e terminavam no início do mês de abril. Porém, no ano de 1564, o rei Carlos IX mudou o calendário para o sistema gregoriano, que é o mesmo usado atualmente, e o Ano Novo passou a ser comemorado em 1º de janeiro. No entanto, muitas pessoas resistiram a alteração e continuaram a celebrar as festividades no dia 1 de abril. Essas pessoas eram ridicularizadas por outros indivíduos e recebiam presentes falsos, o que acabou se tornando uma tradição.

Há outras explicações que tentam justificar as origens do dia. Uma delas diz que a ideia veio da natureza, que costumava “enganar” as pessoas durante o final de março e começo de abril, com alterações climáticas repentinas.

Independentemente de sua origem exata, a data é uma tradição popular em muitos países, como no Brasil, e as pessoas através dos momentos de descontração entre amigos, contam mentiras entre si.

Em entrevista ao LeiaJá, Paulo Sena, de 24 anos, que faz aniversário neste sábado (1), disse que sempre precisou enfrentar situações inusitadas e passou a vida ouvindo as pessoas zombarem da sua data de nascimento. O estudante recorda, sorrindo, de uma vez em que amigos fingiram não lembrar do seu aniversário.

"Não tinha recebido felicitações de nenhum amigo próximo, e achei muito estranho, pois isso nunca tinha acontecido em anos anteriores. Quando cheguei em casa de noite, depois de um dia cansativo de trabalho, todos os meus amigos estavam reunidos em minha sala, onde organizaram uma festa surpresa para mim. Ao invés de gritarem meu nome, gritaram: mentiroso", disse Paulo.

Questionado sobre seu modo de lidar com essas situações, Paulo relatou que em certas ocasiões “as brincadeiras ultrapassam o limite do respeito”, porém sempre entende que faz parte da tradição da data.

'’Comemoro de uma forma normal como qualquer pessoa comemora o dia do seu aniversário, porém as brincadeiras e zoações quebram um pouco do clima do dia. A data é um pouco complicada, pois eu sempre corro o risco de receber presentes falsos ou brincadeiras que possam constranger. Além disso, algumas pessoas podem não acreditar que seja realmente o meu aniversário, o que pode gerar situações desconfortáveis. No entanto, encaro a data com bom humor e aproveito para fazer o dia mais alegre com os amigos e familiares’’, afirmou o estudante.

Na publicidade, muitas empresas têm usado o dia para se aproximarem de seus clientes mostrando senso de humor, como fez a popular rede de ginástica Planet Fitness nos Estados Unidos. Em 2015, a empresa revelou um novo produto inovador chamado Reclino-max, uma poltrona reclinável que funcionava como uma máquina de condicionamento físico. A marca decidiu que não só queria trazer mais conforto para a academia, mas “mais academia para o conforto”, criando uma mentira de que seus clientes iam poder descansar e fazer exercícios físicos ao mesmo tempo. Porém, a propaganda depois desmentiu a informação e disse que era apenas uma brincadeira do marketing da empresa.

O Google em 2007, um dia antes da data, anunciou um novo serviço chamado "Gmail Paper", que permitiria que os usuários tivessem seus e-mails adicionados a um "arquivo de papel", e a marca supostamente os imprimisse em papel feito de “96% de soja orgânica pós-consumo”. Tudo não passava de uma brincadeira.

Em 2021, o Magazine Luiza também decidiu dar um susto nos internautas. A influencer virtual através da página oficial nas redes sociais dizia: "É real oficial, o Magalu vai me deixar". Logo em seguida, explicou a brincadeira, dizendo que estariam liberadas ofertas para os seus consumidores.

Cuidado com as fake News

Apesar da tradição e permissão lúdica no dia 1º de abril, uma mentira pode ser considerada fake news quando é utilizada para propagar uma notícia falsa ou com dados manipulados deliberadamente para enganar as conclusões de seus leitores.

Além disso, a desinformação pode gerar disputas, lutas e tomadas de posições que podem causar danos a indivíduos e instituições. Existem punições para isso.

 

No Polo Pátio de São Pedro, na área Central do Recife, um carnaval que contempla a cultura popular. Na tarde desta segunda-feira (20), o público assistiu ao segundo dia de apresentações das agremiações de bumba meu boi, uma dança folclórica que ultrapassa gerações.

Marcaram presença as seguintes agremiações: Boi Treloso do Recife, Boi Mimoso da Bomba do Hemetério, Boi Ta Ta Tá, Vaca Charmosa, Boi Cara Branca de Limoeiro, Boi Dourado de Limoeiro, Boi Leão de Limoeiro, Boi Malabá, Boi Misterioso de Limoeiro, Boi Mandingueiro de Paulista e Grupo Cultural Boi Criança de Camaragibe.

##RECOMENDA##

Além do encontro de bois, também se apresentaram o Urso Cangaçá de Água Fria, Urso Branco de Cangaçá, Vaca Charmosa, Urso Peleja e o Urso Zé Da Pinga.

[@#video#@]

A tradição da Noite para os Tambores Silenciosos de Olinda chega em sua 24ª edição nesta segunda-feira (13), a partir das 20h, na Rua Prudente de Moraes, seguindo em cortejo com uma parada nos Quatros Cantos, seguindo pela Rua do Amparo até a Igreja do Rosário dos Homens Pretos. A iniciativa é realizada pela Associação de Maracatus de Olinda (AMO) e conta com o apoio da Prefeitura de Olinda, por meio da Secretaria de Patrimônio, Cultura e Turismo.

À meia-noite, em frente à igreja do Rosário dos Pretos, os tambores serão silenciados e dá-se início à celebração aos Eguns, com cantos a orixá Oyá (Iansã), que é a orixá responsável de fazer a conexão entre o mundo dos vivos e dos mortos. É o momento de pedir proteção aos espíritos dos antepassados que ajudaram na manutenção da tradição do Maracatus, é também de louvar o axé (força) daqueles que brincavam e adoravam a folia carnavalesca para iniciar e terminar o Carnaval na paz.

##RECOMENDA##

Moradores, turistas e foliões poderão ver de perto nove nações de Maracatus de Baque Virado, também chamado de Maracatu Nação. A ocasião é uma ótima oportunidade para conhecer mais sobre essa tradição pertencente à cultura de Olinda, confira a programação:

Maracatu Nação Camaleão;

Maracatu Leão Coroado;

Maracatu Nação Pernambuco;

Maracatu Estrela de Olinda;

Maracatu Nação de Luanda;

Maracatu Nação Tigre;

Maracatu Nação Maracambuco;

Maracatu Badia;

Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu (Convidado)

Após o término da celebração, os tambores voltam a rufar para mostrar que estamos vivos e estamos seguindo com o legado da nossa cultura, criada e adorada pelos ancestrais. 

História e Tradição

Em Olinda, a presença das populações remanescentes do continente africano ocorreu ainda no século XVI, quando foram trazidos pessoas escravizadas da Guiné por pedido de Duarte Coelho, para o trabalho nos engenhos. Esse contingente só fez crescer com o passar dos anos e, no século XVII, construiu, para seu uso, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Ali estabeleceu o seu local de reunião para efeito dos cultos da igreja católica, convívio da comunidade negra, troca de saberes e para a realização de suas festas consideradas profanas. 

Da confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos,com as imposições do poder vigente e principalmente da resistência identitária e cultural dos negros surgiu o sincretismo, que ajustou de maneira crioula os calendários e os ritos de origem africana.

O Carnaval, festa do calendário cristão precede a Quaresma e que é uma licença, uma pausa, é também um momento de expressão das culturas afro-descendentes. 

“É na década de 1990 a reativação e aparecimento em Olinda dos grupos culturais com produções artísticas inspiradas nas raízes do povo negro da cidade. Esse movimento, já conhecido internacionalmente, bebeu muito nas fontes alimentadas pelo amor e obstinação dos afro-descendentes, por suas culturas aliados especialmente a sua criatividade e adaptação. Por tudo isso se faz a festa, partilha-se o Largo do Rosário e tocam-se os tambores. A convocação é para todos que de alguma maneira se beneficiam desse acervo, ligados ou não a fundamentos religiosos, mas que fazem parte da identidade da nossa cidade”.  Explica Aneide Santana, historiadora e servidora lotada no arquivo público de Olinda“. 

*Via assessoria de imprensa. 

[@#galeria#@]

Quantos encontros de saberes, fazeres milenares e conexões com a arte contemporânea existem em Belém? A capital paraense possui matriz cultural de origem indígena Tupinambá que influenciou a música, dança e gastronomia da cidade, com diversos mestres e mestras que permanecem anônimos na história da arte amazônida, anciãs e anciões que dominam conhecimentos ancestrais.

##RECOMENDA##

Uma delas é Izete Costa, mais conhecida como dona Nena, que desde 2006 comanda uma produção de chocolate e cacau amazônico 100% orgânico na ilha do Combu. Também dona Zeneida Lima, pajé na região do Marajó; Vó Fernanda Sant'Ana, importante ceramista Icoaraciense matriarca da empresa Família Sant'Ana; dona Theo, mestra de carimbó de Santarém Novo; Dona Sultana Xavier, uma importante Sacaca de Santarém, nascida na Vila de Boim; Coletivo Arapecanga de benzedeiras e produtoras de remédios da aldeia Papagaio, povo Tupinambá Tapajós e dona Fafá, proprietária da Banca da Fafá que vende tacacá e diversas comidas típicas no comércio de Belém.

O projeto de muralismo “Anciãs Amazônidas” busca resgatar aquelas que fazem parte da história regional e constituíram a cultura local, valorizar a ancestralidade e contribuir para o aumento da autoestima dos paraenses, em especial a população periférica, exaltando assim a história e as identidades amazônidas. 

O trabalho conta com curadoria e produção cultural de Renata Segtowick e Moara Tupinambá, junto às artistas Mina Ribeirinha, Natália Lobo Tupi, Julia Leão, Brenda Lemos e Mama Quilla, que transformaram o muro interno da Casa das Artes, em Belém, em uma exposição a céu aberto.

“É importante desmistificar para a juventude o que é ser idoso e dar o destaque devido a essas mulheres que acumularam tantos saberes ao longo do anos. Também vamos instigar a conhecê-las mais por meio de QR Codes nas artes que levarão aos vídeos contando as histórias delas, criando curiosidade em quem ver o muro”, ressalta Renata Segtowick, artista, curadora e produtora do projeto. 

“Percebemos que não conhecemos muito sobre estas anciãs da cultura tradicional: elas não são as pessoas que aparecem nos livros. Então nosso objetivo é realmente trazer estas pessoas racializadas, periféricas, indígenas, entre outras e fazer disso um espaço educativo, para que as pessoas as conheçam e respeitem sua trajetória. A partir disso será possível trazer visibilidade para a história dessas anciãs que fizeram parte do cenário cultural paraense e foram invisibilizadas, tanto por aspectos da sociedade patriarcal quanto por questões étnico raciais”, completa Renata.

“Este projeto é muito importante para que nós artistas possamos também a partir da arte representar e trazer a história de mulheres que de alguma forma não estão nos livros ou na grande mídia, mulheres que foram e continuam sendo muito necessárias para a construção da nossa cultura viva na Amazônia”, conta Moara Tupinambá, uma das artistas curadoras.

As artes finalizadas já podem ser visitadas na Casa das Artes. Para saber mais sobre as artistas e as homenageadas, acesse o Instagram @ancias.amazonidas. As artistas participantes são integrantes do Núcleo de Conexão Artística e Feminina MARPARÁ (Mulheres Artistas Pará). O projeto foi selecionado pelo edital do Prêmio Fundação Cultural do Estado do Pará (FCP) de Incentivo à Arte e Cultura - Governo do Pará. A Casa das Artes fica na rua Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236, em Nazaré, ao lado a Basílica Santuário.

Por Iaci Gomes, especialmente para o LeiaJá. 

 

Se você acompanha minimamente as redes sociais de Tom Brady e Gisele Bündchen, sabe que a modelo está sempre indo nos jogos de futebol americano do marido - que atualmente joga pelo Tampa Bay Buccaneers. Acontece que os dois estão sofrendo rumores de crise no casamento, e o motivo seria justamente a decisão de Brady de não se aposentar - segundo informações do Page Six e do New York Post.

Bom, é esse contexto que está fazendo os fãs do casal ficarem ainda mais ansiosos para o jogo de Brady deste domingo, dia 25. Afinal, Gisele irá manter a tradição e ir torcer pelo marido, ou não? Fontes ouvidas pelos jornais afirmam que o quarterback está contando com isso.

##RECOMENDA##

Gisele aparecia quase exclusivamente nos jogos em casa. Tom e todo o time esperam que ela volte ao camarote da família com as crianças para a partida de domingo, disse a fonte.

O jogo começa 17h25 no horário de Brasília.

A UNAMA - Universidade da Amazônia, por meio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), promoveu a roda de conversa “Folias, foliões e a festa do Glorioso São Sebastião – Marajó-PA” que faz parte do projeto "Diálogos Batuques com Peixe Frito". O evento ocorreu na tarde da última quarta-feira (18), em Belém.

Durante o encontro, os professores Edgar Chagas Junior, Paulo Nunes e o coordenador da irmandade dos devotos do Glorioso São Sebastião, Albertinho Leão, discutiram a importância da manifestação cultural em Cachoeira do Arari e a dimensão dela pelo Estado do Pará. 

##RECOMENDA##

Musicalidade, batuques, ladainhas e muita devoção compõem, há mais de 150 anos, a Festividade do Glorioso São Sebastião, reconhecida como Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Os devotos agradecem ao santo pelas graças alcançadas e também ocorre o levantamento de mastros, com as oferendas.

Segundo Albertinho Leão, a ideia inicial do instituto era fazer o registro da manifestação somente no município de Cachoeira do Arari. O projeto se ampliou por causa do tamanho da celebração em todo o Marajó. "O IPHAN reconheceu que deveria mostrar os bens culturais do povo como manifestação da sua identidade. Seja comida, música, festejo", destacou.

O professor Paulo Nunes, coordenador do grupo de pesquisa “Academia do Peixe Frito", do PPGCLC, encerrou a roda de conversa recitando o poema "Velho Mané Grigório", do romancista e poeta Dalcídio Jurandir, que aborda a fé no santo. Na sequência, o grupo de peregrinação contou as vivências e relatos pessoais com São Sebastião.

O professor Edgar Chagas Junior, coordenador do programa, disse que a vinda dos foliões a Belém marca o início da peregrinação que eles fazem pelo Marajó. “Nós, do PPGCLC, aproveitamos para fazer essa roda de conversa sobre essa manifestação cultural que é tão importante para o calendário religioso, celebrativo e ritualístico aqui da Amazônia”, disse.

Edgar Chagas Junior explicou que o programa possui muitas atividades extensionistas, e realiza debates e mostras. “Tudo é uma celebração, acima de tudo, pautada na produção de um conhecimento que é organizado pelo método científico, mas também pelas vozes, pelas narrativas dessas pessoas que produzem essas manifestações culturais aqui na Amazônia”, enfatizou.

[@#video#@]

Além da religiosidade

Albertinho Leão é devoto de São Sebastião desde criança, assim como a família. Para ele, a festividade não é somente uma referência pessoal e vai além da religiosidade. “Representa um importante registro de cultura, de uma identidade cultural, e eu diria que até mesmo economicamente, hoje, é muito importante para o município de Cachoeira do Arari”, afirmou.

O coordenador da Irmandade descreveu a visita à UNAMA como um marco histórico e que já tinha uma relação com algumas pessoas da universidade. “O programa da universidade vai estar contribuindo para a renovação do registro da festividade como patrimônio cultural do Brasil, na elaboração do comitê gestor e do plano de salvaguarda”, disse.

Segundo Albertinho Leão, o reconhecimento do IPHAN coroa a identificação do povo marajoara com o santo considerado o protetor dos vaqueiros. “O IPHAN, através de pesquisa, provou que toda a região tem devoção a São Sebastião. Isso não foi alguém que contou. É um trabalho científico, acadêmico, e que é reconhecido pelo órgão do Governo Federal que trata justamente sobre isso”, ressaltou.

Em junho, será realizada uma celebração da peregrinação, em que estarão juntas todas as famílias que receberam a imagem do santo e os convidados. Albertinho Leão destacou a presença de artistas e parceiros, com muito carimbó, guitarrada e comidas típicas marajoaras.

A educadora e reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, falou sobre a integração da academia com a cultura popular e da necessidade de divulgar isso para jovens que, muitas das vezes, não possuem conhecimento da importância da produção cultural na região.

Betânia Fidalgo afirmou que o universo acadêmico precisa intercambiar a cultura popular com a ciência, e que a ciência não está acima do conhecimento popular produzido por comunidades tradicionais da Amazônia. “É a prova de que a academia se curva à ciência, à pesquisa, a esse trabalho da cultura popular, dos saberes diversos que estão colocados aqui. Eu tenho certeza que, hoje, a UNAMA está protegida com o Glorioso São Sebastião”, finalizou.

Por Isabella Cordeiro e Juliana Maia (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

[@#galeria#@]

O grupo de manifestações culturais Mayaná, fundado em 11 de novembro de 2005, trabalha intensamente para divulgar a cultura paraense. Idealizado pela professora Suely Alves, na Escola Estadual Eneida de Moraes, no conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua, os artistas têm como base o ritmo tradicional do carimbó.

##RECOMENDA##

Logo no primeiro ano de fundação, o Mayaná se apresentou em Recife, no Festival Nacional da Juventude. Dali em diante, ampliou a participação com pessoas de fora do colégio, com ex-alunos e comunidade em geral.

Atualmente com 11 integrantes, os músicos do Mayaná investem na formação parafolclórica. “A professora Suely já tinha uma raiz na cultura do carimbó, foi dançarina dos grupos parafolclóricos nos municípios de Ananindeua e Belém. Então ela fundou o grupo sem pretensão nenhuma, apenas para mostrar um pouco da cultura do Pará no festival. Só que o grupo foi tomando uma proporção e nós estamos com 16 anos de existência e resistência cultural aqui no município”, disse Geraldinho Roots, integrante do Mayaná há sete anos.

O grupo começou cantando as músicas populares paraense, mas sentiu a necessidade de ter seus trabalhos autorais. “A gente sentia que o grupo precisava de uma identidade. Eu e o poeta começamos a compor e a escrever músicas. Montamos o espetáculo 'Mãe Natureza' com música e dança (parafolclórico) e que já foi apresentado algumas vezes na Estação das Docas, no Teatro Maria Sylvia Nunes”, contou Geraldinho Roots.

Em um dos videoclipes do grupo, a música "Pescador" contou com a inclusão para deficientes auditivos: foi traduzida em libras. A ideia de fazer essa inclusão surgiu após o grupo ter vencido em 2019 o festival de música "Outros Nativos”.

Em julho, o Mayaná participará de dois festivais: na primeira semana, na cidade de Parauapebas, no “Festival Folclórico da Amizade”; no terceiro final de semana, em Salvaterra, no “Festival Marajoara de Cultura Amazônica”.

Conheça o canal do grupo no Youtube.

Por Beatriz Reis, Hanna Tourinho, Ramon Ferreira e Wellen Sousa (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

A encenação da Paixão de Cristo é uma das tradições mais fortes no Brasil no período pascoal. Algumas montagens, como a realizada em Fazenda Nova, no Brejo da Mãe de Deus, interior de Pernambuco, atraem turistas de todo o país, com mega produção e até a presença de atores e atrizes bastante famosos nacionalmente.  

Após dois anos sem serem realizados, por conta da pandemia, os espetáculos que narram o calvário de Cristo estão de volta aos palcos, sejam eles em praças públicas ou até cinemas, para a alegria daqueles que não dispensam cumprir os rituais da Semana Santa. 

##RECOMENDA##

O LeiaJá preparou um roteiro de Paixões para você escolher qual ou quais assistir nesse feriado. Confira. 

Paixão de Cristo de Nova Jerusalém

Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Com 53 anos de história e mais de quatro milhões de espectadores, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém chega à temporada 2022 com elenco global e participação de influenciadores digitais. O ator Gabriel Braga Nunes estreia na montagem como Jesus e, além dele, integram o espetáculo nomes como Luciano Szafir, Sérgio Marone, Christine Fernandes e Thaynara OG.

Serviço

Quarta (13) a Sábado (16) - 18h

R$ 100 (meia) e R$ 200 (inteira), vendas online

Brejo da Madre de Deus - Pernambuco

A Força da Paixão

Divulgação

A Paixão de Cristo dos Guararapes chega a 2022 com dois formatos para o público. A montagem ganhou uma adaptação para os cinemas com o filme A Força da Paixão, que será exibido no Cine Teatro Samuel Campelo. A outra opção é o espetáculo em formato híbrido que será apresentado, parte em vídeo, parte encenada, no Centro Cultural Miguel Arraes.

Serviço

Filme A Força da Paixão

Quarta (13) e quinta (14) - 19h

Cine Teatro Samuel Campelo - Praça Nossa Senhora do Rosário, 510, Centro - Jaboatão

Gratuito

Versão híbrida

Sexta (15) a domingo (17) - 19h

Centro Cultural Miguel Arraes - Avenida Dr. Júlio Maranhão, 1668, Prazeres - Jaboatão

Gratuito

Paixão de Cristo do Moreno - Pelos Olhos das Marias

Divulgação

Com abordagem que foca nas mulheres que fizeram parte da história de Cristo, a montagem traz personagens pouco mencionados, como Maria Iscariotes, mãe de Judas, e a participação de famosos, como o apresentador Beto Café e a cantora Michelle Melo. Este ano,o espetáculo celebra uma década de realização.

Serviço

Quinta (14) a Sábado (16) - 20h

Praça da Paixão - Av. Dr. Sofrônio Portela, Centro - Moreno

Gratuito

Paixão de Cristo de Casa Amarela

Divulgação

Celebrando 20 anos de história, a Paixão de Cristo de Casa Amarela será encenada, no Sítio Trindade, Zona Norte do Recife, com uma equipe de 60 pessoas, entre atores e figurantes. Com 14 cenas, o espetáculo ganhou novos cenários e figurinos para a temporada de 2022.

Serviço

Quinta (14) a Sábado (16) - 20h

Sítio Trindade - Estrada do Arraial - Casa Amarela

Gratuito

Paixão segundo São João

Divulgação

Promovido pelo Ensemble Vocal Cantamus, e apresentado no Domingo de Páscoa na Basílica da Penha, o concerto Paixão segundo São João, de Johann Sebastian Bach, faz uma representação musical para coro, solistas e orquestra, do texto do Evangelho Segundo São João.O evento visa arrecadar doações para a restauração e ampliação do órgão tubos da Igreja Madre de Deus, localizada no Bairro do Recife. Na sexta (15), será realizado um ensaio aberto na Igreja da Sé, em Olinda, às 18h. 

Serviço

Ensaio

Sexta (15) - 18h

Igreja da Sé - Alto da Sé - Olinda

Gratuito

Apresentação

Domingo (17) - 16h

Basílica da Penha - Praça Dom Vital, São José - Centro do Recife

Gratuito

Jaqueira da Paixão

Divulgação/Jonnathan Neto

Homenageando o falecido ator, diretor e escritor José Pimentel, que por anos interpretou Jesus na Paixão de Cristo, o espetáculo Jaqueira da Paixão vai narrar os momentos de Cristo desde a criação até a ressurreição. Com um   elenco de 30 atores, a montagem vai ocupar a praça principal da cidade de Nossa Senhora Aparecida, na Mata Sul de Pernambuco, com um enredo adaptado para o formato musical com 10 composições. Além disso, o público poderá conferir uma exposição fotográfica, na antiga Estação Ferroviária, voltada para a vida e obra de Pimentel, realizada pelos estudantes da rede municipal de escolas.

Serviço

Quinta (14) - 20h

Praça Nossa Senhora de Aparecida, centro de Jaqueira

Gratuito

Paixão de Cristo no Cabo de Santo Agostinho

Divulgação/Aline Hoffman

Utilizando os cenários naturais da praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, o espetáculo A Força da Paixão contará a Via Crúcis percorrida por Jesus à beira mar. A sexta edição da montagem, assinada pelo GRUCSA - Grupo Cultural Cabo de Santo Agostinho, conta com elenco de 70 pessoas, entre atores, atrizes e moradores do litoral cabense. 

Serviço

Sexta (15) - 19h

Orla de Gaibu - Cabo de Santo Agostinho

Gratuito

 

[@#galeria#@]

A cidade de Belém tem sido retratada na literatura em diversos gêneros. O desenvolvimento de histórias na capital teve um crescimento nos últimos anos, com livros inspirados em ambientes, na cultura e nos personagens, reais e fictícios, da capital paraense.

##RECOMENDA##

Diversos são os autores que fazem parte do acervo de livros focados na cultura do Estado. A escritora e jornalista Iaci Gomes, de 29 anos, faz parte desse núcleo de novos autores interessados em colocar nas páginas de livros a vivência em Belém misturada com ficção.

Nascida no Mato Grosso e paraense de coração, a autora lançou no ano de 2021 o livro "Nem Te Conto", reunião de contos de terror que têm como cenário Belém e outras regiões do Pará. A autora disse que escolheu o gênero terror para mostrar a cultura da região amazônica em uma categoria literária ainda não muito comum.

“Eu sou muito fã de terror. É um gênero que desde pequena me atraiu. Eu acho que o terror abre tanta possibilidade para nós. Não só o terror, mas o realismo mágico, o realismo fantástico, que são os gêneros de que eu gosto muito e que estão no 'Nem Te Conto'”, destacou.

A publicação da obra recebeu muito apoio e despertou o interesse de pessoas de outros Estados. “Foi uma surpresa muito legal. Eu já recebi alguns feedbacks. 'Eu quero muito visitar'. 'Eu quero conhecer o Utinga. 'Eu quero conhecer esse lugar que tu falas aí no livro'”.

Ainda de acordo com Iaci, a produção de conteúdos da cultura regional impulsiona o interesse do público paraense e de outras partes do país a conhecer e valorizar Belém do Pará e os demais municípios. “É uma chance de a gente mostrar para os jovens que ainda há muita cultura. Tem gente fazendo cultura sobre Belém, criando histórias e criando música. É uma cidade que está em constante desenvolvimento”, acrescentou Iaci Gomes.

Além de revelar os talentos da literatura paraense, livros são um refúgio em meio a situações difíceis, principalmente com a pandemia, ressaltou a escritora. “Procure escritores paraenses, procure editoras paraenses e valorize. Se você não puder comprar, compartilhe. A gente que lança livros independentes, a gente sabe o quanto um compartilhamento em rede social já ajuda muito”, pontuou.

Com 50 anos de literatura e teatro paraense, o escritor Edyr Augusto Proença escreveu sua primeira peça de teatro aos 16 anos. Desde então, tem dedicado a vida a escritos sobre Belém e regiões paraenses. São mais de 30 textos teatrais e 17 livros publicados. As obras do escritor contemplam poesia, crônicas, contos e romances.

Conforme explica Edyr, escrever sobre a própria terra lhe permite apresentar um novo cenário aos leitores. "Escrevo sobre minha cidade porque moro aqui. É o meu cenário que ofereço ao público", afirmou.

A falta de incentivo educacional é um problema que impede jovens de conhecer autores paraenses, acrescenta o autor. Segundo Edyr, o baixo rendimento de leitura dificulta a maneira de se expressar, e ainda há a preferência por livros estrangeiros.

“Os poucos que leem preferem comprar livros de autores internacionais e esses best-sellers estão sempre nas melhores prateleiras, onde, com exceção da livraria Fox, não há paraenses. Recomendo a audácia de comprar [livros regionais], ler e depois considerar se devem ler outro. Garanto que vão gostar”, finalizou o escritor.

Por Quezia Dias.

 

Seguindo a onda de alguns clubes tradicionais, a Portuguesa de Desportos (SP) tem planos para se tornar um clube-empresa nos próximos meses. Segundo a Gazeta Esportiva, já há conversas com possíveis investidores para que a Lusa se torna uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), assim como aconteceu no Cruzeiro e caminha no Botafogo e no América Mineiro.

Em entrevista ao site Gazeta Esportiva, o atual presidente da Portuguesa, Antonio Carlos Castanheira afirmou que o clube já iniciou os planos para se tornar clube-empresa.

##RECOMENDA##

“A gente vai começar a fazer um organograma diferenciado dos que já existiam aqui, muito ligado ao clube. Esse organograma deve começar a partir de janeiro. Feito isso, que é o primeiro passo, de reorganização administrativa e financeira, a gente vai para o segundo passo, o de segurança jurídica para fazer a separação do clube e do futebol", explicou.

Investidores em vista

Castanheira revelou que já conversa com três investidores , mas descartou a possiblidade de um antigo ídolo da Portuguesa comprar ações, como fez Ronaldo com o Cruzeiro recentemente.

“Os grandes ídolos da Portuguesa, os que mais ganharam dinheiro, não fariam esse tipo de coisa pelo clube. Então, esse modelo do Cruzeiro, para nós, esquece”, afirmou o presidente.

Do topo ao ostracismo

Tendo disputado a série A do Brasileirão pela última vez em 2013, a Portuguesa entrou em uma onda de ostracismo e após a punição que a fez ser rebaixada, afundou de divisão tanto nacionalmente, como no seu estado.

Atualmente disputando a série A2 paulista e tentando vaga a próxima série D do brasileiro, o clube precisa realizar alguns ajustes para aderir à SAF, principalmente na área jurídica e administrativa.

Na história, a Portuguesa tem tradição e é com ela que o clube espera se reerguer. São 3 títulos de Campeonato Paulista e 1 título da Série B do Brasileirão em 2011, além do vice campeonato da Série A, em 1996.

Uma das principais tradições do Natal é trazer a árvore perene (real ou artificial) para dentro de casa. Muitas vezes, a decoração é utilizada para pendurar enfeites e presentes, mas a realidade é que a árvore natalina carrega grande significado para os cristãos e tem até mesmo dia para ser montada e desmontada — o que varia de acordo com a tradição e com a região. Assim, o que a árvore de Natal representa? Vejamos um pouco do simbolismo da árvore de Natal e quando é comum desmontá-la aqui no Brasil.

Na maior parte das culturas latinoamericanas, como a brasileira, a árvore, a decoração e o presépio devem ser desmontados no Dia de Reis (6 de janeiro), que acontece na próxima quinta-feira, mas tem celebração solene no próximo domingo (9).

##RECOMENDA##

Já o dia da montagem, que ocorreu em 28 de novembro, deve acontecer sempre quatro domingos antes do Natal. Esses são os domingos de Advento, o tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo. Logo, os domingos de Advento em 2021 foram 28 de novembro; e 5, 12 e 19 de dezembro.

Em 2022, o período do Advento inicia em 27 de novembro (dia da montagem), e contempla os dias 4, 11 e 18 de dezembro. A véspera e o dia de Natal caem, respectivamente, em um sábado e um domingo.

História

A árvore de Natal começa a surgir como tradição cristã germânica, entre o século 16 e 17, quando surge o hábito da decoração, e então, um movimento nos festivais e nas grandes cortes reais com essas árvores com folhas de ouro e decorações de papel com velas. Nas culturas pagãs, o costume já estava presente há alguns séculos. De acordo com a tradição, a árvore representa vida, renascimento e resiliência. Os enfeites representam qualidades associadas à fé e amor cristão, como a paz e a prosperidade.

A árvore perene é uma árvore que mantém sua cor ao longo do ano. Mesmo no auge do inverno, a árvore segue viva. Esta característica de vida eterna representa a vida que os cristãos enxergam em Cristo e é baseada em muitos preceitos bíblicos, o mais popular deles João 3:16— “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”.

A forma triangular da árvore de Natal tem sido frequentemente usada para fazer referência à Santíssima Trindade. Para muitos cristãos, velas ou luzes na árvore significam como Jesus veio como a luz ao mundo. A estrela colocada no topo da árvore representa a estrela que os magos seguiram para Belém.

Roberto Carlos também entrou no movimento de retomada de atividades da ‘vida normal’ e seu tradicional especial de fim de ano voltará aos lares brasileiros neste finalzinho de 2021. O rei gravou, na última segunda (6), um show inédito, com direito a convidados, marcando o fim de um hiato de quase dois anos sem realizar o programa que já faz parte das tradições natalinas do país. 

As gravações do programa aconteceram nos Estúdios Globo, no Rio, e contaram com as participações de  Zezé Di Camargo & Luciano, Sandy, Lucas, Wanderléa, Fafá de Belém, Jota Quest, Erasmo, Ivete Sangalo, Liah Soares e Zeca Pagodinho. Alguns dos artistas compartilharam em suas redes sociais os bastidores da atração.

##RECOMENDA##

Também fará uma participação no especial o coral Resgate para a Vida. O show será inédito e vai ao ar no dia 22 de dezembro, pela TV Globo. 

Quando falamos em São Cosme e São Damião lembramos, na hora, da tradição de distribuir doces para as crianças no dia 27 de setembro. Na família da jornalista Aline Monteiro, isso acontece há muitos anos. A mãe fez uma promessa a esses santos pela saúde dos filhos e, desde então, oferece guloseimas para os pequenos no mês de setembro. A promessa acabou e Aline ainda vai para rua dar continuidade à tradição que a mãe começou anos atrás.

"Hoje em dia já não é mais a promessa, mas a gente continua a tradição. Acredito que mais em agradecimento, à perpetuação, à repercussão da fé que continua. E claro, pedindo mais e mais saúde", conta Aline.

##RECOMENDA##

Mas você sabe como começou esse hábito? Ou até mesmo quem foram esses santos para quem tantas pessoas fazem promessas?

O professor Agnaldo Cuoco Portugal, do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB), explicou que, na religião católica, Cosme e Damião eram dois irmãos gêmeos, considerados curandeiros - médicos na comunidade onde viviam. 

Para o catolicismo, não havia nenhuma ligação entre os irmãos e as crianças ou a distribuição de doces. Essa prática veio da associação que os escravos fizeram de Cosme e Damião a orixás da umbanda e do candomblé: os Ibejis, filhos gêmeos de Xangô e Iansã.

O professor explicou que, como havia muita repressão na época da escravidão no Brasil aos cultos africanos, os negros precisavam adorar suas divindades sempre associando a algum santo católico. E foi isso que aconteceu com são Cosme e são Damião.

"Naquela época, os escravos africanos não tinham a possibilidade de cultuar os seus orixás, as suas divindades livremente. Eles tinham que fazer essa associação com alguns santos católicos, pra não serem perseguidos. A tradição de dar doces tem a ver com esses dois orixás crianças que foram associados a Cosme e Damião", explica o professor.

Agnaldo Cuoco disse ainda que muitas dos nossos costumes hoje têm relação com a religião, que é um traço muito marcante no Brasil. Locais sagrados, festas e tradições estão sempre muito ligadas a uma história religiosa.

"A religião tem um papel de raiz, de fonte de vários elementos da cultura. Permite a você marcar o dia, por exemplo. Esse dia especial, que está ligado a tal coisa. Ou os lugares, tal lugar é especial, é um templo, é uma catedral, é um terreiro, é uma casa de santo. Então, a religião está ligada à cultura de diversas maneiras", resume o professor.

Em 1969, a religião católica alterou o dia de são Cosme e são Damião para o dia 26 de setembro para não chocar com a data que se celebra são Vicente de Paula. Mas, pela tradição, a maioria das pessoas ainda comemora no dia 27.

O Festival Coco de Engenho estreia sua segunda edição na próxima quarta (8). Com realização totalmente virtual, o evento tem como objetivo valorizar a poesia, dança, e arte, além de preservar a tradição da cultura popular do coco de roda de origem dos antigos engenhos de cana de açúcar da região da Zona da Mata Norte pernambucana. A transmissão será realizada por meio do canal do festival no Youtube.

Pela primeira vez com edição totalmente online, o festival apresenta Cerca de dez grupos culturais de coco de roda, de diferentes cidades de Pernambuco,. Durante cinco dias, o público poderá assistir aos shows de grupos culturais de coco de roda, de importantes cidades de Pernambuco, como Nazaré da Mata, Aliança, Goiana, Lagoa de Itaenga, Tracunhaém (Mata Norte); e  Limoeiro (Agreste).

##RECOMENDA##

Entre as atrações estão nomes como Flores do Coco, da Associação das Mulheres de Nazaré da Mata (Amunam), Coco Luz do Sol, Coco da Yá, Coco de Roda Canavial e Mestre Zé de Teté. Também integram a grade cultural, o Coco de Derval, Coco Mano de Baé, além do Mestre Biu do Coco e o grupo cultural Biu Caboclo. O grupo Coco da Mata figura como anfitrião do festival.

Serviço

2º Festival Coco de Engenho 

8 a 12 de setembro

Youtube

Gratuito

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando