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As bolsas tiveram mais um dia de ganhos no vazio. Embora a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, tenham anunciado um acordo para alguns dos problemas da zona do euro, o detalhamento não veio. Isso não impediu os investidores de voltarem às compras e, no caso da Bovespa, de a levarem de volta aos 53 mil pontos.

O Ibovespa subiu 3,96%, maior ganho porcentual desde os 5,10% do dia 9 de agosto passado (alta de 5,10%). Terminou nos 53.273,11 pontos. Na mínima do dia, registrou 51.244 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 53.292 pontos (+4%). No mês, passou a acumular ganhos pela primeira vez, de 1,81%, mas, no ano, cai 23,13%.

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Segundo os profissionais, a Bovespa seguiu o otimismo externo, diante da expectativa de que não haverá um 'segundo Lehman (Brothers, banco que quebrou em 2008)' e que há alguma união dos governantes da região para resolver os problemas. Essa união veio do encontro de ontem entre Merkel e Sarkozy, no qual ambos garantiram que "estão determinados a fazer o necessário para garantir a recapitalização dos bancos europeus". Eles não deram detalhamento, o que só deve ser realizado após as medidas serem discutidas com os outros líderes europeus. Os investidores, no entanto, não se importaram.

As bolsas europeias tiveram ganhos firmes, também por causa da notícia de que os governos de Bélgica, França e Luxemburgo chegaram a um acordo para solucionar a situação do Dexia. Nos EUA, apesar do feriado do Dia do Colombo, as bolsas funcionaram. Dow Jones subiu 2,97%, aos 11.433,18 pontos, o S&P avançou 3,41%, aos 1.194,89 pontos, e o Nasdaq ganhou 3,50%, aos 2.566,05 pontos. No Brasil, Vale ON subiu 3,13% e PNA, 3,24%. Petrobras ON ganhou 3,82% e PN, 3,33%. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro ficou 2,93% mais caro, a US$ 85,41 o barril.

Os líderes da Alemanha e da França, as duas maiores economias da zona do euro, estão em reunião hoje (9) para discutir novas medidas para conter a crise de dívida do bloco e buscar maneiras de fortalecer o setor bancário europeu.

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy estão negociando na chancelaria de Berlim para moldar um acordo antes de uma cúpula dos 27 líderes da União Europeia neste mês.

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Um ponto importante das discussões deve ser a necessidade de um plano coordenado para que os bancos europeus possam lidar com um possível default da Grécia e para impedir o contágio que poderia ameaçar outros países endividados da zona do euro.

Merkel e Sakozy devem dar uma entrevista à imprensa após a primeira hora de negociações, e um jantar de trabalho foi marcado para ocorrer em seguida. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente da França Nicolas Sarkozy saudaram nesta quinta-feira a "Líbia livre" durante sua visita a Benghazi, a sede do movimento rebelde que derrubou o coronel Muamar Kadafi.

Eles foram aplaudidos pela multidão, cujos membros faziam o "v" da vitória com as mãos. O premiê britânico afirmou que "é incrível estar numa Benghazi e numa Líbia livres. O povo britânico saúda sua coragem."

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"Sua cidade é uma inspiração para o mundo", afirmou o premiê britânico. "Kadafi disse que iria caçá-los como ratos, mas vocês mostraram a coragem de leões.

Já o presidente francês declarou: "amigos de Benghazi, nós pedimos uma coisa, acreditamos uma Líbia unida, não num país dividido".

Os dois líderes ofereceram seu apoio ao governo revolucionário líbio para a reconstrução do país e para derrotar os remanescentes do regime de Kadafi.

Sarkozy e Cameron, os principais partidários da intervenção ocidental na Líbia, prometeram apresentar na sexta-feira o esboço de uma resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que estabeleça uma missão de reconstrução da ONU, descongele ativos, elimine a zona de exclusão aérea para voos civis e elimine o embargo internacional de armas.

A visita dos dois líderes marca a consolidação da autoridade rebelde, embora confrontos ainda aconteçam em redutos ligados a Kadafi como Sirta, Sebha e Bani Walid. Sarkozy e Cameron disseram que ajudarão o governo Líbio a estender sua autoridade em todo o país e procurar Kadafi e integrantes de seu círculo interno. "Todos eles devem se entregar e enfrentar a justiça pelos crimes que cometeram", disse Cameron.

Mustafa Abdel Jalil, porta-voz do Conselho Nacional de Transição, disse em coletiva de imprensa conjunta, que o novo governo líbio vai recompensar os países que ajudaram os rebeldes na guerra conta Kadafi, particularmente a França e a Grã-Bretanha, quando distribuir contratos futuros de gás e petróleo.

"Nossos amigos terão preferência, de acordo com seus esforços para ajudar a Líbia", disse Jalil, que foi ministro da Justiça no governo de Kadafi. "Vamos aceitar os contratos existentes contanto que sejam limpos e transparentes, mas como membro do governo anterior, eu sei que alguns não são e devem ser revistos".

Embora o CNT - organismo de governo que inclui representantes de várias partes do país - tenha se reunido num hotel de Trípoli para a reunião com Sarkozy e Cameron, Jalil disse que ele e o conselho vão manter sua sede em Benghazi até que cada centímetro do solo líbio seja libertado. Só então, disse ele, o CNT vai iniciar a contagem para a realização de novas eleições e a transição para a democracia. As informações são da Dow Jones.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, prometeu dar apoio aos novos governantes da Líbia, dizendo que Muamar Kadafi deve ser levado à justiça e pedindo aos líbios que evitem a "vingança". Sarkozy e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, visitam a Líbia nesta quinta-feira (15).

Os dois são os primeiros líderes mundiais a viajarem ao país do norte africano desde a deposição de Muamar Kadafi. França e Reino Unido lideraram o apoio internacional à rebelião contra o regime de Kadafi. Sarkozy disse que os líbios devem "preservar a unidade" e "buscar a reconciliação", pedindo que "não haja vingança, nem retaliação".

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Também nesta quinta-feira, o Reino Unido liberou 600 milhões de libras em ativos líbios que haviam sido congelados durante o conflito. Mais cedo, um representante do Banco Central líbio pediu ao Ocidente que apresse a liberação de mais de US$ 160 bilhões em ativos congelados no exterior.

Os líbios aplaudiram a chegada dos dois líderes mundiais, em uma visita que é um ato de respaldo ao Conselho Nacional de Transição (CNT). Apesar disso, ainda há confrontos entre forças rebeldes e combatentes leais a Kadafi em algumas áreas do país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, planejam visitar a Líbia na quinta-feira, em uma viagem que seria a primeira feita por líderes europeus desde que os insurgentes derrubaram Muamar Kadafi no final de agosto, disseram fontes à agência France Presse (AFP).

A França e o Reino Unido estiveram na frente da guerra aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra as forças de Kadafi que ajudaram os insurgentes em seu avanço rumo a Tripoli, bem como na instalação do Conselho Nacional de Transição (CNT) em Benghazi.

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Os dois líderes serão acompanhados pelo filósofo francês Bernard Henri-Levy, que desde o início abraçou a causa dos insurgentes líbios e convenceu Sarkozy a apoiar a oposição a Kadafi, disseram várias fontes em Paris.

O trio deverá ter uma reunião em Tripoli com os líderes do CNT, enquanto reportagens da imprensa francesa também dizem que eles irão a Benghazi, a cidade da Cirenaica onde a revolta contra Kadafi começou em fevereiro.

Fontes francesas afirmam que mais de 160 oficiais receberam a ordem de estarem prontos a partir na noite desta quarta-feira para a Líbia, com o objetivo de garantir a segurança de um número de locais em Tripoli antes da visita.

As informações são da Dow Jones.

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