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A Alemanha colocará um ponto final na quarta-feira (8) em um capítulo importante de sua história contemporânea: os 16 anos de Angela Merkel no poder, quando o Parlamento definirá o social-democrata Olaf Scholz como novo chanceler do país.

Merkel foi a primeira mulher a governar a Alemanha e permanecerá no poder durante 5.860 dias, apenas nove a menos que seu mentor, Helmut Kohl.

Na quarta-feira ela passará o bastão da maior economia da Europa a Olaf Scholz, que foi seu adversário político, mas também seu vice-chanceler e ministro das Finanças.

Depois de sua vitória nas eleições legislativas de setembro, Scholz será eleito pelo Bundestag para comandar uma coalizão inédita de três partidos, formada muito antes do previsto pelos analistas e integrada pelo Partido Social-Democrata (SPD), os Verdes e o Partido Democrático Liberal (FDP) .

Após a votação no Parlamento, a transferência de poder acontecerá de maneira imediata e a centro-esquerda retornará ao poder na Alemanha, o que não acontecia desde o governo de Gerhard Schröder (chanceler de 1998 a 2005).

- "Novo ponto de partida" -

Apesar de um balanço repleto de luzes e sombras, marcado por momentos de brilho como a recepção dos migrantes em 2015 e sua aptidão para administrar crises, mas também pela falta de ambição na luta contra a mudança climática e na modernização da Alemanha, Merkel continua sendo uma da personalidades mais apreciadas pelos alemães após quatro mandatos.

"Angela Merkel foi uma chanceler que teve êxito", elogiou Scholz, ao homenagear uma governante que "permaneceu fiel a ela mesma durante 16 anos marcados por várias mudanças".

O novo chanceler, que se apresenta como herdeiro de Merkel, deseja injetar um novo ânimo no país.

"Quero que estes anos signifiquem um novo ponto de partida", declarou Scholz à revista alemã Die Zeit. Ele disse que deseja aplicar a "maior modernização industrial" da história recente, "capaz de parar a mudança climática provocada pelo homem".

Scholz também promete um governo com política pró-Europa, com o objetivo de "aumentar a soberania estratégica da União Europeia" e defender de maneira mais eficiente "os interesses europeus comuns".

A futura ministra das Relações Exteriores, a ecologista Annalena Baerbock, pretende adotar uma linha mais dura a respeito de regimes autoritários como China e Rússia.

O futuro governo não terá tempo a perder: o primeiro grande desafio será a gestão da nova onda de coronavírus que afeta o país.

Scholz, experiente mas pouco carismático, deseja uma votação rápida para tornar a vacinação obrigatória, medida que poderia entrar em vigor em fevereiro ou março.

Esta medida radical, já aprovada na Áustria, tem a aprovação de dois terços dos alemães, mas pode provocar a rejeição de parte da população, sobretudo no território da ex-Alemanha Oriental.

Scholz, Merkel e os governantes das 16 regiões que integram o país aprovaram na semana passada novas restrições destinadas sobretudo aos não vacinados, que não poderão entrar em locais culturais, restaurantes e estabelecimentos comerciais não essenciais.

- Ministros sem experiência -

O novo chanceler também enfrentará uma situação econômica pouco favorável, marcada por um crescimento menor que o previsto e pelo retorno da inflação.

Scholz e seu Executivo, composto essencialmente por pessoas sem experiência de governo nos ministérios, têm uma longa lista de tarefas pendentes que nem sempre despertam o entusiasmo da população.

O aumento do salário mínimo, acabar com o uso do carvão e o desenvolvimento das energias renováveis são aplaudidos, segundo uma pesquisa do canal público ARD.

Mas outras promessas da coalizão, como a legalização da maconha, a compra de drones armados ou o direito de voto aos 16 anos geram oposição.

A respeito do clima, área em que o novo governo afirma ter "o programa mais ambicioso que um Executivo alemão já apresentou", a meta de limitar o aquecimento a 1,5 ºC parece neste momento algo inalcançável, segundo um estudo da Aliança Climática da Alemanha.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, revelou nesta segunda-feira que deu um pisão no pé da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, após um encontro "excelente", nas suas palavras, com a líder do país europeu durante a cúpula do G20. "Dei uns passos em retaguarda e pisei no peito do pé dela. Ela olhou pra mim e falou 'só podia ser você", relatou Bolsonaro a jornalistas após receber o título de cidadão de Anguillara Veneta, cidade no interior da Itália.

"À noite quis o destino que eu ficasse, entre eu (sic) e ela, o colega da Coreia. Ela me chamou para conversar por trinta minutos, quase que fomos dançar no meio do salão, um apaixonado pelo outro", disse ainda o presidente sobre Merkel.

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Por outro lado, Bolsonaro afirmou que não conseguiu conversar com o presidente norte-americano, Joe Biden, o mais importante líder do mundo, ao longo do evento.

Os dois têm uma relação distante, sobretudo após o chefe do Executivo, em um gesto inusual na liturgia da política internacional, ter declarado apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, derrotado por Biden.

"Ele parece que está bastante reservado pra todo mundo. Fala muito pouco, diferentemente do Trump. Mas, para nós, interessa sim uma política cada vez maior de aproximação com os Estados Unidos, como se fosse uma continuidade do que fazíamos com o Trump", comentou Bolsonaro sobre a relação bilateral durante a entrevista. "Não queremos recursos, nada dos Estados Unidos. O que nós precisamos é aprofundar em muitas coisas, alguns acordos", acrescentou, sem dar detalhes sobre o encontro que teve com o enviado especial da Casa Branca para assuntos do clima, John Kerry.

Popularidade

A uma jornalista italiana, por meio de um intérprete, Bolsonaro ainda tentou transmitir a ideia de grande popularidade. "O povo me ama. Viu quanta gente nos meus passeios de moto?", perguntou, sem citar pesquisa de intenção de voto que mostram que o governo terá dificuldade do governo em conquistar a reeleição.

O governo do Reino Unido informa, em comunicado nesta terça-feira (17) que o primeiro-ministro Boris Johnson conversou hoje com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. No telefonema, a dupla coincidiu sobre a importância da cooperação global, tanto na "necessidade urgente" de retirar estrangeiros "e outros" do Afeganistão, bem como na importância de mais longo prazo de se evitar uma crise humanitária no país e na região. Com a retirada de tropas dos Estados Unidos, o Taleban voltou ao poder.

Os dois líderes se mostraram dispostos a usar sua influência para encorajar parceiros internacionais a adotarem uma abordagem conjunta aos desafios para o país, diz o comunicado do governo britânico. "O primeiro-ministro também ressaltou a necessidade de concordar sobre padrões internacionais compartilhados sobre direitos humanos que qualquer governo futuro do Taleban no Afeganistão terá de manter frente à comunidade internacional", aponta o texto. Johnson ainda disse que pretende convocar líderes do G-7 a um encontro virtual para discutir a questão "na primeira oportunidade".

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Armin Laschet, considerado o sucessor de Angela Merkel e até agora favorito para as eleições alemãs de setembro, começou sua campanha nesta quarta-feira (11) com as pesquisas mostrando uma alarmante queda de sua popularidade, o que aumenta a incerteza nas eleições.

O líder conservador iniciou, em um centro de boxe para jovens de Frankfurt, sua maratona de encontros com o olhar voltado para as legislativas de 26 de setembro, após as quais a chanceler Merkel deixará o poder.

No entanto, embora o candidato pretenda enviar, com essa visita, uma mensagem de que está disposto a "lutar", o efeito pode ser limitado.

"Pesquisa surpreendente!", dizia nesta quarta-feira o jornal Bild, o mais lido da Alemanha, sobre uma pesquisa realizada pelo instituto Forsa para a rede RTL, que credita 23% dos votos aos conservadores. Isso significa 13 pontos a menos do que tinham no início do ano, quando há apenas algumas semanas apresentavam cerca de 30% dos sufrágios.

Agora, Laschet está próximo dos ambientalistas (20% nas intenções de voto) e, inclusive, dos socialdemocratas do SPD, que conseguiram subir várias posições nas pesquisas, apesar de estarem em declínio durante muito tempo, alcançando 19% sob a liderança de Olaf Scholz, atual ministro das Finanças, que está usando com sucesso a carta da "concorrência".

- Inundações -

Armin Laschet está sendo castigado pela sua gestão das inundações na Alemanha em julho, já que o político conservador também governa uma das duas regiões mais afetadas pela catástrofe, Renânia do Norte-Vestfália.

As autoridades desse estado estão no centro das atenções há semanas, acusadas de não terem alertado a população a tempo, apesar dos avisos dos serviços de meteorologia.

Em uma visita recente a sua região, Laschet foi inclusive agredido por alguns dos moradores, que se queixaram da lentidão das ajudas públicas quando perderam tudo.

Também ficaram indignados com as imagens em que ele aparecia com uma atitude alegre junto ao chefe de Estado, durante uma visita deste último a sua região para homenagear as dezenas de vítimas das enchentes. Uma gafe que o obrigou a pedir desculpas publicamente e pela qual foi muito criticado.

Laschet "está atolado na lama na campanha eleitoral", considerou a revista Der Spiegel, fazendo alusão aos terrenos devastados pelas enchentes.

O candidato também tem dificuldades em gerar unanimidade em seu próprio lado, que o elegeu após primárias muito disputadas contra seu adversário bávaro Markus Söder, muito mais popular nas pesquisas de opinião.

Por último, Laschet também foi acusado de plágio por um livro que publicou há pouco tempo. É acusado de ter usado, sem citar, contribuições de um cientista político, um discurso de um responsável da comunidade judaica e até mesmo artigos da Wikipedia.

- Disputa aberta -

Até agora, sua rival ambientalista, Annalena Baerbock, era quem havia sido afetada por esses tipos de acusações. Estas, somadas a outras falhas e a um início de campanha fraco, provocaram uma queda dos Verdes nas pesquisas, apesar de na primavera (boreal) terem liderado as intenções de voto.

Faltam apenas seis semanas para as legislativas e o giro que a situação tomou faz com que a posição do candidato de direita seja a mais incerta.

Os conservadores de Merkel, apesar de estarem na liderança, estão imersos em uma espiral negativa e nada garante que poderão conservar a chancelaria.

Diante deste panorama, os socialdemocratas esfregam suas mãos.

"A disputa está aberta", proclamou nesta quarta-feira um líder do SPD, Lars Klingbeil. "Baerbock comete graves erros, Armin Laschet comete graves erros e as pessoas se perguntam quem tem a seriedade necessária para dirigir o país. É neste ponto que queremos convencer" o eleitorado, acrescentou.

Independente do que acontecer, a formação de uma coalizão governamental após as eleições já se apresenta como um autêntico quebra-cabeça, com várias combinações possíveis, na ausência de um partido que fique muito à frente dos outros.

Angela Merkel visita nesta quinta-feira (15) a Casa Branca, na reta final de sua longa carreira como chanceler alemã. Esta viagem evidencia a importância que a líder alemã tem tido nas relações transatlânticas, mas também se espera que deixe vários assuntos em aberto, como as relações com Moscou.

Merkel, que lidou com quatro presidentes americanos e que deve deixar o cargo ainda este ano, se encontrará com Joe Biden em uma visita oficial de trabalho.

O dia começará com um café da manhã na residência da vice-presidente, Kamala Harris, e depois seguirá para a Casa Branca, onde terá conversas a sós com Biden. Um jantar tem o objetivo de "transmitir gratidão", segundo um alto funcionário do governo Biden.

A Casa Branca insiste que se trata de uma "visita de trabalho" e não de uma despedida da chanceler, considerada a líder mais forte da Europa após quase 16 anos à frente da maior economia do velho continente.

Merkel e Biden vão falar sobre as mudanças climáticas, a distribuição de vacinas anticovid-19 e o futuro do Afeganistão, com a saída das tropas americanas, alemãs e de outros países.

As ameaças extremistas na região africana do Sahel também estão na agenda, disse o funcionário do governo.

Refletindo o papel central da Alemanha na Otan e na segurança transatlântica, os dois líderes planejam discutir "ataques cibernéticos e agressões territoriais" vindos da Rússia, o conflito da Ucrânia com Moscou e a "luta contra a crescente influência da China".

- Questões pendentes -

Merkel, porém, está ficando sem tempo para resolver alguns dos problemas que a Europa e os Estados Unidos enfrentam.

Entre eles o polêmico gasoduto Nord Stream 2, por meio do qual o gás natural russo será canalizado para a Alemanha.

O gasoduto não apenas contorna a Ucrânia, levantando preocupações de que Moscou esteja deliberadamente minando a economia de seu vizinho, mas também ressalta a dependência energética da Europa de uma Rússia cada vez mais hostil.

Apesar das fortes críticas ao Nord Stream 2, Biden renunciou em maio às principais sanções americanas contra o projeto, após concluir que era tarde demais para interromper seu avanço e que era melhor buscar cooperação com a Alemanha.

Biden vai expor suas "preocupações", disse o funcionário, mas claramente não espera uma grande reação de Merkel.

O presidente dos Estados Unidos convidou o ucraniano Volodimir Zelensky à Casa Branca no final deste verão boreal.

Nord Stream 2 é uma das razões pelas quais Zelensky está nervoso sobre quanto apoio europeu pode esperar em relação à Rússia.

Por outro lado, a pegada do ex-presidente Donald Trump está bem marcada em Berlim. Os futuros líderes da Alemanha não têm certeza de que a substituição de Biden na Casa Branca não retornará à desorganização que caracterizou o governo republicano.

"A furiosa hostilidade de Trump forçou a Alemanha a examinar os aspectos poucos saudáveis de sua dependência dos Estados Unidos", escreveu Constanze Stelzenmuller, do grupo de reflexão Brookings Institution, no Financial Times.

A chanceler alemã Angela Merkel recebeu a vacina anticovid do laboratório Moderna como segunda dose, depois de receber uma primeira da AstraZeneca, anunciou o governo de Berlim.

"Sim, confirmamos", afirmou um porta-voz da chancelaria à AFP ao ser questionado sobre a segunda dose que a chefe de Governo recebeu recentemente, produzida com a técnica de RNA mensageiro, do laboratório americano Moderna.

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A chanceler, de 66 anos, recebeu em 16 de abril uma primeira injeção com a vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, que teve o uso suspenso por algum tempo na Alemanha depois que alguns casos de trombose foram registrados na Europa.

Seu porta-voz publicou na ocasião uma imagem do certificado de vacinação de Merkel para comprovar a vacinação.

O uso deste imunizante, recebido por várias autoridades alemãs, incluindo o presidente da República, Frank-Walter Steinmeier, está reservado para pessoas com mais de 60 anos no país.

Vários países, incluindo a Alemanha, decidiram aplicar como segunda dose uma vacina de RNA mensageiro, Pfizer/BioNTech ou Moderna, no que é chamado de "esquema de vacinação misto", após uma injeção da AstraZeneca.

Mais da metade (51,2%, 42,5 milhões de pessoas) recebeu ao menos uma dose da vacina e 26,3 milhões de pessoas (31,6%) estão totalmente vacinadas, segundo o Instituto Robert Koch.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, participará de reunião presencial com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, em 15 de julho, anunciou nesta sexta-feira (11) a secretária de imprensa do governo americano, Jen Psaki.

"Os líderes vão discutir o compromisso com a cooperação em uma série de desafio comuns, incluindo o fim da pandemia de Covid-19, a ameaça das mudanças climáticas e a promoção à prosperidade econômica e à segurança internacional com base em nossos valores democráticos compartilhados", disse Psaki.

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O anúncio acontece no dia em que os líderes do G-7 se reúnem no Reino Unido para o primeiro dia da cúpula do grupo.

O Partido Cristão-Democrata Alemão (CDU) e seu aliado bávaro (CSU) tentam encerrar o "caso das máscaras" no qual dois parlamentares estão envolvidos, exigindo aos seus membros que declarem os benefícios recebidos.

Sendo assim, os deputados deverão comprovar antes de sexta-feira à noite que em 2020 e 2021 não receberam nenhum benefício econômico, diretamente ou através de uma empresa, pela compra ou venda de produtos médicos como equipamentos de proteção contra o coronavírus, segundo uma carta enviada pelos líderes do grupo parlamentar CDU-CSU.

"Como membros do Bundestag, consideramos que temos uma responsabilidade especial para garantir o bem comum. Isso é especialmente certo em uma crise como a atual pandemia. A má conduta de alguns indivíduos não deve descredibilizar todo o grupo parlamentar", escreveram Ralph Brinkhaus (CDU) e Alexander Dobrindt (CSU) em uma carta dirigida aos 244 membros do grupo.

Este pedido ocorre após o chamado "caso das máscaras" em que estão envolvidos dois deputados, Georg Nüsslein (CSU) e Nikolas Löbel (CDU).

Os dois deputados receberam, direta ou indiretamente, comissões de centenas de milhares de euros pela compra de máscaras. Desde então, foram expulsos de seu partido.

Löbel renunciou ao cargo no Bundestag, enquanto Nüsslein afirmou que não se apresentará para a reeleição nas legislativas de 26 de setembro.

O assunto, que levou à abertura de uma investigação por fraude e corrupção por parte do Ministério Público de Munique (sul), chega em um momento ruim para o partido da chanceler alemã Angela Merkel, a poucos dias das eleições regionais que serão uma prova antes das eleições de setembro, que marcarão o fim da era Merkel.

O partido CDU perdeu vários pontos nos últimos dias nas pesquisas, apesar de se manter na liderança dos partidos políticos em intenção de votos.

A chanceler alemã Angela Merkel vai propor na quarta-feira (3) aos responsáveis das regiões uma flexibilização das restrições decretadas pela pandemia, a partir de 8 de março, segundo um projeto de resolução obtido pela AFP nesta terça-feira (2).

A chanceler estima que a partir de agora será possível permitir contatos entre "duas unidades familiares", mas sem ultrapassar os cinco adultos no total, segundo este texto. A Alemanha já autorizou nas últimas semanas a reabertura de escolas e salões de beleza.

Outros comércios, como as floriculturas ou as livrarias, também estão previstos para reabrir nas regiões onde ainda permanecem fechados até agora, de acordo com o projeto.

As autoescolas e os salões de beleza também poderão retomar suas atividades, mas os clientes terão que apresentar um teste de antígenos realizado no mesmo dia.

No entanto, os restaurantes, os locais de lazer e de esporte permanecerão fechados ao menos até 28 de março, segundo o documento.

O texto ainda precisa ser aprovado pelos 16 responsáveis das regiões, que se reunião com Merkel nesta quarta-feira.

Nas últimas 24 horas, a Alemanha registrou 3.943 novos casos, segundo dados do instituto Robert Koch, e neste fim de semana o país superou as 70.000 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que têm "provas claras" de tentativas de ciberataques russos contra ela durante um pronunciamento ao Parlamento do país nesta quarta-feira (13).

"Preciso dizer honestamente que isso para mim é doloroso. Eu tento melhorar diariamente as relações com a Rússia, mas há sinais bem evidentes de que a Rússia está fazendo isso", disse a líder alemã sem se aprofundar na questão.

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Segundo uma matéria do jornal "Der Spiegel", publicada na última semana, hackers do serviço secreto militar da Rússia teriam roubado milhares de e-mails enviados para o Gabinete de Merkel durante um ataque ao Bundestag (Parlamento) em maio de 2015.

Ainda conforme a publicação, teriam sido extraviados comunicações online entre os anos de 2012 e 2015, em um total de 16 gigabytes de informação. 

Da Ansa

A chanceler alemã, Angela Merkel, destituiu um membro de seu governo e de seu próprio partido conservador, neste sábado (8), em função do escândalo causado por uma coalizão de deputados regionais da direita com um partido de extrema direita.

Christian Hirte foi destituído, após demonstrar sua satisfação, esta semana no Twitter, com a eleição de um novo dirigente para a região da Turíngia, alavancado com os votos do partido democrata-cristão de Angela Merkel, a CDU, e da sigla de extrema direita Alternativa pela Alemanha (AfD).

"A chanceler me informou que não podia mais ser comissário do governo para os Estados regionais do Leste da Alemanha. A seu pedido, solicitei ser destituído das minhas funções", tuitou Hirte, muito criticado nos últimos dias.

Hirte ocupava um posto-chave para a coordenação da política federal alemã nos Estados regionais da antiga RDA, uma região economicamente mais atrasada, e também era secretário de Estado no Ministério da Economia e da Energia.

Além disso, é vice-presidente regional da CDU na Turíngia.

Sócios dos conservadores no plano nacional, os socialdemocratas pediram a saída de Hirte.

A votação na Turíngia causou comoção no país, ao romper um tabu na política alemã desde o Pós-Guerra: o da rejeição dos conservadores a qualquer aliança com a extrema direita.

Foi a primeira vez, na história do Pós-Guerra na Alemanha, que um presidente regional se elegeu, graças aos votos da extrema direita. Também foi a primeira vez, desde então, que direita moderada e extrema direita votaram juntas neste tipo de consulta.

Desde a criação da AfD há sete anos, e ao contrário do que aconteceu na vizinha Áustria, todas as legendas do país haviam descartado qualquer aliança, ou cooperação, com esse partido anti-imigração.

Já no dia seguinte da votação, no dia 6, Merkel classificou a situação como "imperdoável".

"Tem que dizer que é um ato imperdoável e que, por consequência, o resultado (destas eleições) deve ser anulado", frisou Merkel.

Hirte é a segunda queda neste caso dentro da sigla da chanceler, depois de o líder dos conservadores da CDU na Turíngia, Mike Möhring, ter anunciado na sexta-feira que deixará o cargo em maio.

Foi ele que supervisionou a votação dos deputados da CDU da Turíngia, quando elegeram o novo dirigente regional.

Este último, Thomas Kemmerich, um deputado da sigla democrática-liberal FDP (minoritária), anunciou que, levando-se em conta a polêmica deflagrada, abandonaria o posto em breve. Com isso, abre-se caminho para novas eleições regionais.

"Decidimos solicitar a dissolução do Parlamento da Turíngia (...), e minha renúncia é inevitável", declarou o controverso presidente regional eleito, em resposta a Merkel, ao anunciar sua decisão.

Os dirigentes da Alemanha e da Rússia disseram neste sábado que esperam uma rápida redução das tensões na Líbia e a realização de uma conferência de paz patrocinada pela ONU, considerando que esse conflito pode ser internacionalizado.

"Realmente espero que dentro de algumas horas (...), como pedimos ao presidente turco (Recep Tayyip) Erdogan, as partes do conflito na Líbia parem de disparar", disse o presidente russo Vladimir Putin, após uma reunião em Moscou com a chanceler alemã Angela Merkel.

Putin e Erdogan, atores-chave do conflito, pediram um cessar-fogo a partir da meia-noite de domingo, embora, como na Síria, tenham interesses divergentes

A Turquia enviou militares em janeiro para apoiar o Governo da Unidade Nacional (GNA) - reconhecido pela ONU - de Fayez al Sarraj, enquanto a Rússia, apesar das negações, é considerada suspeita de apoiar as tropas rivais do marechal Khalifa Haftar.

"É importante encerra o confronto armado", insistiu Putin, enquanto o marechal Haftar até agora diz que quer continuar a ofensiva contra o GNA, com sede em Trípoli.

O chefe da diplomacia turca, Mevlüt Cavusoglu, disse neste sábado que a Rússia deve "convencer" o chefe militar e homem forte do leste da Líbia.

- Conferência de paz em Berlim -

A chanceler alemã cumprimentou os esforços russo-turcos e disse que espera emitir em breve "convites para uma conferência em Berlim sob o patrocínio da ONU", para tornar a Líbia um país "soberano e pacífico".

"As partes líbias que atualmente travam um confronto armado (...) devem estar envolvidos o máximo possível para encontrar soluções", afirmou a dirigente.

Para o presidente russo, essa conferência seria um "passo na direção certa".

Imersa no caos desde a revolta de 2011 que levou à morte do ditador Muammar Kadafi, a Líbia é palco de um conflito entre o GNA e as forças rivais do marechal Haftar.

O GNA é apoiado pela ONU, por vários países do Ocidente e pela Turquia. O marechal Haftar é apoiado pelo Egito, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

A Alemanha pretende desempenhar um papel mediador na crise e não quer ver o país se tornar uma "segunda Síria", um conflito no qual a Rússia e a Turquia se tornaram os principais atores internacionais, deixando os ocidentais praticamente à margem.

Ao desembarcar nesta quinta-feira, 27, em Osaka, no Japão, para o encontro do G-20, o presidente Jair Bolsonaro rebateu a chanceler alemã, Angela Merkel, e disse que o Brasil "tem exemplo para dar para a Alemanha" sobre meio ambiente. Na quarta-feira, Merkel disse ver com grande preocupação as ações de Bolsonaro sobre o desmatamento no País.

"O presidente do Brasil que está aqui não é como alguns anteriores, que vieram aqui para ser advertidos por outros países, não. A situação aqui é de respeito para com o Brasil. Não aceitaremos tratamento no passado como alguns chefes de Estado tiveram aqui", disse Bolsonaro a jornalistas na chegada ao hotel onde irá se hospedar pelos próximos dois dias.

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Visivelmente cansado e irritado, Bolsonaro culpou a imprensa ao comentar a fala de Merkel. "Eu vi o que está escrito e, lamentavelmente, em grande parte o que a imprensa escreve não é aquilo", disse. Advertido por um jornalista que as observações de Merkel foram publicadas pela imprensa estrangeira, e não brasileira, Bolsonaro respondeu: "Não interessa que foi alemã, e deixa eu terminar o raciocínio. Então tem que fazer a devida filtragem pra não se deixar contaminar por parte da mídia escrita, especialmente".

O presidente disse que não vê "problema nenhum" em ser abordado por Merkel para falar sobre desmatamento. A chanceler descreveu como "dramática" a situação no Brasil e afirmou que pretende questionar Bolsonaro sobre o tema. "Nós temos exemplo para dar para a Alemanha sobre meio ambiente, a indústria deles continua sendo fóssil, em grande parte de carvão, e a nossa não. Então eles têm a aprender muito conosco", disse Bolsonaro. Não há previsão de encontro oficial entre os dois durante o G-20 até o momento.

O presidente encerrou o encontro com jornalistas no meio da entrevista, após dois minutos de conversa. Antes, deu respostas curtas a perguntas sobre a participação do Brasil na reunião das 20 maiores economias do mundo. "Vamos ouvir e falar", disse Bolsonaro sobre o G-20. Questionado sobre o que pretende dizer, Bolsonaro devolveu a pergunta a um jornalista: "O que você quer que eu fale?".

Na sequência, o presidente brasileiro disse que irá falar sobre indústria, internet e meio ambiente. Na programação do G-20 há previsão de que ele se manifeste duas vezes: a primeira em um pronunciamento de 5 minutos e a segunda, de 3 minutos. "Tudo o que estiver na pauta nós falaremos, bem como se formos questionados por alguma coisa temos certeza que estamos prontos para resolver", afirmou Bolsonaro.

O presidente terá ainda sete reuniões bilaterais, incluindo encontros com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o líder chinês, Xi Jinping. Questionado sobre o tema do encontro com Trump, Bolsonaro se limitou a responder que "se é reservada (a conversa), é reservada". O encontro acontecerá na sexta-feira, 28, e será o segundo do brasileiro com Trump.

Na campanha eleitoral, Bolsonaro criticou a relação comercial do Brasil com a China. Em março, nos jardins da Casa Branca, o brasileiro mostrou alinhamento total de seu governo às políticas de Trump e evitou tomar lado na guerra comercial travada entre o presidente dos EUA e a China - um dos principais temas que o mundo observa com atenção em Osaka. Trump e Xi devem se encontrar no sábado para mostrar em que pé estão as negociações entre os dois países. O resultado terá poder para encerrar ou para intensificar a escalada de tarifas dos dois lados.

Ao chegar no Japão, Bolsonaro disse que o Brasil não tem lado na disputa e que está buscando "harmonia", apesar de reconhecer que o País se beneficiou com a exportação de commodities no cenário de guerra comercial entre os dois países. "Não (tem lado), lógico que os produtos da China para os Estados Unidos e para cá em parte interessam ao Brasil, porque tem a questão de commodities. Então obviamente a gente não quer que haja briga para gente poder se aproveitar. A gente está buscando paz e harmonia, como estamos trabalhando no caso do Mercosul e na União Europeia", disse.

O ceticismo de Bolsonaro sobre o investimento chinês no Brasil foi explorado na edição especial do jornal The Japan Times sobre o G-20. A publicação traz um pequeno perfil com foto dos líderes que se encontrarão na cidade a partir de sexta.

Após a curta entrevista, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, justificou, por duas vezes, o comportamento de Bolsonaro com jornalistas. "Irritação é porque ele acabou de chegar aqui e tem que descansar para amanhã já estar disposto para cooperar no G-20 e no Brics, para que todos os países que aqui estejam tenham oportunidade de sair daqui com coisas que realmente sejam palpáveis", afirmou.

Coube ao porta-voz comentar a prisão do segundo-sargento da Aeronáutica, Manoel Silva Rodrigues. Na terça-feira, o sargento foi detido em Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína em sua bagagem pessoal, em um avião da FAB. "O presidente, o Ministério da Defesa, o comando da Força Aérea não admitem em hipótese nenhuma procedimentos desse tipo com relação a seus recursos humanos e desejam que o mais rápido possível isso seja aclarado e a pessoa seja punida devidamente dentro dos trâmites legais", disse o porta-voz.

Rêgo Barros afirmou que um inquérito policial militar vai verificar se houve falha nos procedimentos de segurança. O porta-voz também negou que a prisão seja a razão para a mudança na escala do voo ao Japão, inicialmente previsto para parar em Sevilha. "Não. Foi uma questão técnica, avaliada pelo comando da força aérea junto com o gabinete de segurança institucional, a mudança de Sevilha para Lisboa", afirmou o porta-voz.

Nesta quinta-feira, o único compromisso de Bolsonaro em Osaka é um jantar privado.

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta terça-feira que apoiaria a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se ela quiser ser a presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia. De acordo com o líder francês, o bloco "precisa de alguém forte" no comando da comissão. Ele, contudo, ressaltou que não tentaria influenciar Merkel a tomar uma decisão, citando sua amizade com a chanceler alemã.

À emissora pública suíça RTS, Macron afirmou que "eu a apoiaria se ela quisesse". No mês passado, Merkel disse que não gostaria de comandar a Comissão Europeia e que também não queria qualquer outro cargo político. Ela deu apoio formal a Manfred Weber, membro alemão do Parlamento Europeu, para ser o próximo presidente da Comissão Europeia. O mandato de cinco anos do atual presidente do órgão, Jean-Claude Juncker, termina em 31 de outubro.

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Em outubro, Merkel anunciou que não buscará se reeleger depois de seu quarto mandato como chanceler, que termina em 2021. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou nesta segunda-feira (29) que, ao fim do atual mandato, em 2021, não buscará a reeleição a chanceler federal ou ao Parlamento e nem tampouco qualquer outro cargo político. A legislatura em curso, ela garantiu, é a sua última no posto mais alto do país.

Em coletiva de imprensa na chancelaria, em Berlim, a chefe da União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em inglês) revelou também que não apresentará candidatura na eleição à liderança do partido na convenção nacional em dezembro, a ser realizada na cidade de Hamburgo.

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Mesmo com o anúncio de hoje, ela reiterou estar pronta para continuar como chanceler pelo restante do atual mandato. Mas disse ser sua "profunda convicção" que "liderança de partido e o cargo de chanceler andam de mãos dadas". A sua permanência como chefe de governo após a CDU escolher um novo líder em dezembro, explicou, só é possível por "tempo limitado".

"Com esta decisão, tento dar uma contribuição para possibilitar ao governo federal que concentre suas forças em governar bem", declarou a democrata-cristã, em referência às turbulências internas que marcaram, desde a sua formação, a coalizão com a "legenda-irmã" União Social-Cristã (CSU, na sigla em alemão) e com o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD).

A iniciativa de anunciar antecipadamente sua saída da vida política veio no dia seguinte a mais uma derrota eleitoral no plano regional sofrida pela União (CDU e CSU), desta vez no Estado de Hesse, apenas semanas após fracassar na Baviera. Apesar de continuarem, respectivamente, como os partidos mais votados nos Parlamentos de cada um desses Estados, a CDU e a CSU perderam mais de 10 pontos porcentuais em relação aos últimos pleitos, cinco anos atrás.

Após classificar o resultado em Hesse como algo "amargo" e fonte de "desilusão", Merkel reconheceu que a CDU poderia obter números melhores "se não fosse a sombra negativa da coalizão federal". Até no plano nacional, admitiu ela, a imagem ruim externada pela aliança da União com o SPD ofuscou o "trabalho sério" feito pelo atual governo.

Por isso, Merkel concluiu: "Após as turbulências na coalizão federal, não podemos apenas retomar o dia a dia", como se nada tivesse acontecido.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, irá hoje para a França para se reunir com o presidente do país, Emmanuel Macron, em sua primeira viagem ao exterior desde que seu novo governo foi empossado, na quarta-feira (14).

A expectativa é que, depois do longo período que precisou para estabelecer um novo governo, Merkel possa se dedicar agora integralmente às ambiciosas propostas de Macron, feitas meses atrás, para reformar a União Europeia e a zona do euro.

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Nesta semana, Macron afirmou a um jornal alemão que "se a Alemanha não agir, parte do meu projeto está condenado ao fracasso". Macron e Merkel irão se reunir nesta sexta-feira, depois que a chanceler se encontrar primeiro com o primeiro-ministro da Suécia, em Berlim.

Merkel e seus aliados do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em inglês) têm enfatizado a necessidade de uma Europa forte e tornaram esse objetivo uma peça central de seu acordo para a formação de um governo de coalizão. Fonte: Associated Press.

A câmara baixa do Parlamento da Alemanha reelegeu formalmente nesta quarta-feira (14) Angela Merkel como chanceler do país, concedendo à líder alemã seu quarto e último mandato.

A reeleição consolida o estabelecimento do novo governo alemão, quase seis meses depois de uma eleição geral inconclusiva e as negociações mais complicadas para a formação de uma coalizão desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

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Merkel enfrenta uma série de desafios nos âmbitos doméstico e internacional, incluindo insatisfação interna com a política para imigrantes, várias propostas de países vizinhos sobre como reformar a União Europeia e a hostilidade do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaça punir o bloco com tarifas sobre importações.

A aliança conservadora de Merkel venceu a eleição parlamentar, realizada em setembro do ano passado, mas não conquistou maioria absoluta. Após longo período de discussões, o grupo fechou um acordo de coalizão com o Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão).

Merkel e os integrantes de seu gabinete tomam posse ainda nesta quarta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou em coletiva de imprensa em Bruxelas que a segunda fase de negociações da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) será ainda mais difícil do que a primeira, segundo informações do jornal britânico The Guardian.

Mais cedo, os líderes da UE deram o sinal verde para o prosseguimento das negociações da saída do Reino Unido do bloco comum, o Brexit.

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Em uma cúpula com a participação dos principais nomes da zona do euro, foi decidido que o Brexit deve seguir para a segunda fase de negociações, que deve envolver discussões sobre o futuro das relações comerciais e imigração.

O presidente da França, Emmanuel Macron, participou também da coletiva. Merkel afirmou que buscará chegar a uma posição conjunta com ele sobre o futuro da zona do euro até março. Já Macron declarou que os líderes europeus devem chegar a um acordo sobre o planejamento do bloco da moeda comum até junho de 2018.

O partido Democrata Cristão, da chanceler alemã Angela Merkel, saiu derrotado em uma eleição estadual neste domingo e com sua posição enfraquecida antes das negociações que devem ocorrer esta semana para a formação de uma coalizão. De acordo com estimativas da rede pública ZDF, o partido de Merkel teve 34,3% dos votos no Estado da Baixa Saxônia, no oeste do país, ficando atrás do partido Social Democrata, que obteve 37,1%.

Eleições estaduais têm suas própria dinâmica política e costumam ser decididas por fatores locais. Mas o resultado deste domingo não deve diminuir as preocupações entre os conservadores após a vitória sem brilho nas eleições gerais do mês passado, quando o partido da chanceler teve seu pior desempenho desde 1949.

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Uma pesquisa nacional divulgada pelo instituto Emnid neste domingo mostrou que o apoio aos conservadores está em 31%, o menor nível em seis anos. "O motivo é a crise dos migrantes", disse o professor de ciência política Tilman Mayer, da Universidade de Bonn. "Merkel não é mais incontestável", disse.

A chanceler tinha se recusado a iniciar negociações para a formação de uma coalizão nacional antes do fim da eleição na Baixa Saxônia. Agora, ela deve se reunir na próxima quarta-feira em Berlim com membros do partido Democratas Livres e do Partido Verde para as conversações iniciais.

Negociações para a formação de uma coalizão costumam ser demoradas na Alemanha, mas analistas acreditam que o processo pode levar ainda mais tempo este ano, já que os partidos envolvidos têm posições divergentes sobre uma série de questões. Esta seria a primeira aliança de três partidos a governar a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel condenaram as últimas ações da Coreia do Norte, que ignoraram as resoluções já existentes no Conselho de Segurança da ONU, de acordo com informações da agência russa Tass. No entanto, os líderes, que conversaram por telefone, reafirmaram a posição de que a crise envolvendo o país deve ser resolvida através de "métodos diplomáticos", segundo o governo russo.

Putin e Merkel também concordaram, segundo nota do Kremlin, que "as discussões sobre a situação devem continuar entre os ministros de Relações Exteriores da Rússia e da Alemanha".

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Na última semana, a Coreia do Norte realizou seu sexto e mais potente teste nuclear. Os Estados Unidos, em reposta, pressionam o Conselho de Segurança para impor sanções mais duras sobre o regime de Pyongyang. O órgão máximo da ONU deve se reunir ainda hoje, no fim da tarde, para discutir a questão.

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