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A Secretaria Estadual de Saúde inscreve até sexta-feira (25) para a seleção pública simplificada, para a contratação temporária de 62 profissionais de nível superior para atuarem como gestores do Programa Mãe Coruja. Os candidatos precisam ser formados em cursos nas áreas de saúde, educação ou ciências sociais.

As inscrições poderão ser feitas presencialmente, nos endereços e horários indicados no edital, ou via Sedex, com aviso de recebimento (AR), encaminhado à Diretoria Geral de Gestão do Trabalho, situada na rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, no Bongi - Recife/PE, CEP – 50.751-530.

A seleção será feita através de avaliação curricular, de caráter classificatório e eliminatório. O resultado será divulgado no dia 22 de dezembro no site da secretaria de saúde. A remuneração é de R$ 2.000, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais.

O prazo de validade da seleção será de 24 meses, a contar da data de homologação do resultado final na imprensa oficial, podendo ser renovado por igual período, à critério da SES.

A Secretaria de Saúde do Recife realiza, nesta quinta-feira (17), algumas atividades para marcar o Dia Mundial do Diabetes, comemorado no dia 14 de novembro. A ação acontece no Centro Médico Senador José Ermírio de Moraes, localizado em Casa Forte, unidade de referência da Prefeitura do Recife para o tratamento de diabetes, hipertensão e oftalmologia.

No encontro, os profissionais de saúde do centro participarão de uma palestra sobre as recomendações na aplicação de insulina. Também será ministrada uma palestra sobre educação em diabetes e a monitorização em glicemia. Em seguida, os pacientes irão participar de um workshop sobre a aplicação de insulinas.

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O Centro Médico Senador José Ermírio de Morais realiza, em média, 6.171 consultas por mês e a equipe multidisciplinar do Centro é composta por médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Na unidade, familiares de pacientes também são atendidos, garantindo uma assistência ampla e a redução dos riscos e das complicações de doenças como diabetes e hipertensão.

Servidores públicos, médicos, sindicatos, ONGs e sociedade civil se reuniram na manhã desta sexta-feira (11) para protestar contra o fechamento do Centro de Transplantes de Medula Óssea da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (CTMO/Hemope). O ato foi realizado em frente ao Hospital dos Servidores do Estado (HSE) de Pernambuco. O anúncio do encerramento das atividades Centro aconteceu no último domingo (6).

A categoria e os pacientes vêem com preocupação o fechamento do centro, que segundo eles, este pode ser o primeiro passo para se privatizar outras unidades de atendimento gratuito à população. “A equipe tem uma vinculação com o paciente que tem o número do celular do seu médico, que também costuma ligar para saber como está o paciente. Esse link é social e técnico, não é em todo lugar que isso existe”, disse o médico e coordenador da Frente Pernambuco Contra a Privatização do SUS, Antônio Jordão.

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Para Jordão, a saúde desses pacientes será tratada meramente como fator de rentabilidade, em um hospital particular. “A lógica de um empresário é ter lucro. Economizar de alguma forma para ganhar. Só que o lucro neste caso é a saúde, a vida das pessoas. A saúde das pessoas não funciona nessa lógica. Aliás, as áreas sociais, em geral, não podem ser tratadas como mercadoria”, observou.

Em meio às manifestações, o marido de uma paciente do CTMO, o vigilante, Severino Correa da Silva, 45 anos, expôs seu descontentamento. “Querem jogar as pessoas doentes a deriva? Será que a minha mulher receberá esse mesmo tratamento dos médicos do Português? Aqui os médicos têm nove anos de experiência nesse tipo de tratamento e os médicos de lá?", questionou.  Inconformado, o vigilante critica o fato de o Imip ter sido um dos escolhidos para atender os pacientes do CTMO. “Querem levar os pacientes do CMTO, mas por quê? Porque o Imip é da família do secretário de Saúde do Estado, Antônio Figueira. Isso é vergonhoso. Eles querem ganhar dinheiro e não cuidar do povo”, ressalta.

A psicóloga do CTMO, Cristina Botelho, acusa a Secretaria de Saúde do Estado de não investir recursos na entidade. “A situação foi arbitrária. A Secretaria de Saúde diz que o Centro não está funcionando bem, mas por que não nos informaram disso antes? Por outro lado, nenhum investimento foi feito para salvaguardar a entidade, esperam falir e depois querem fechar”, assegura.

Nota
Em nota divulgada à imprensa, nesta sexta-feira (11), a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que nenhum paciente que se trata no CTMO terá seu tratamento interrompido. “Os transplantes continuarão sendo feitos no Hospital Português, que possui seis leitos (o dobro da estrutura atual) destinados ao SUS e realiza 90 procedimentos por ano, enquanto o CTMO faz sete no mesmo período. Já os pacientes transplantados (71 ao todo) continuarão sendo assistidos pela equipe do Hemope”, diz a nota.

A nota afirma que o CTMO vem apresentando problemas como baixíssima produtividade nos últimos 10 anos e impossibilidade de expansão de leitos na atual área de 245 metros quadrados. O centro, com 42 funcionários, vem realizando, nos últimos 10 anos, uma quantidade bem aquém da necessidade e o custo anual do serviço é R$ 5 milhões, o que significa R$ 700 mil por transplante. O Hospital Português, com reconhecida capacidade nessa especialidade, realizará cada procedimento a um custo de R$ 33 mil, ou seja, 21 vezes inferior.

A Secretaria também informou que, em 2013, será entregue à população o novo Centro de Transplante de Medula Óssea, que será construído dentro do Hospital do Câncer de Pernambuco, unidade com vocação e especialização para tratar todos os tipos de cânceres. “O local terá uma área de 790 metros quadrados (o triplo da atual) e contará com 10 leitos (sete a mais que no HSE). Além disso, o governo do Estado está incentivando a abertura de novos serviços em hospitais universitários, a exemplo de Hospital das Clínicas, Oswaldo Cruz e Imip, como preconiza a Política Nacional de Oncologia”, complementa a nota.

Um mutirão para prevenção do colo do útero está sendo realizado pela Secretaria de Saúde de Jaboatão dos Guararapes até o próximo dia 19. Com a ação, os atendimentos que normalmente acontecem aos sábados em todas as unidades de saúde, passam a ser feitos, excepcionalmente, de segunda a sábado. O serviço é gratuito. A meta é atender cerca de 12 mil pacientes.

Para participar da campanha, as mulheres passarem devem se dirigir a qualquer Unidade de Saúde da Família (USF), Unidade Básica de Saúde (UBS), Policlínica ou ao Centro de Referência Saúde da Mulher (CRSM). Nos locais serão realizados exames citológicos, também conhecidos como papanicolau ou preventivo – a fim de verificar alterações nas células do colo do útero. Se não forem descobertas e tratadas, essas alterações podem se transformar em câncer. Por isso, é importante que as mulheres o façam regularmente.

De acordo com a gerente de Políticas Estratégicas e Promoção da Saúde de Jaboatão dos Guararapes, Leidjane Virães, o que motivou a realização desse mutirão aos sábados foi para atender às mulheres que não têm tempo durante a semana, para ir a uma unidade de saúde. Antes de fazer o exame, as mulheres devem estar atentas a algumas orientações: não estar menstruada, não estar usando duchas ou medicamentos vaginais e não ter relações sexuais dois dias antes do exame.

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Fumantes que desejam parar com o vício do cigarro podem encontrar apoio em Igarassu. O tratamento ocorre nos núcleos do Sítio Histórico e de Cruz de Rebouças, que atende mensalmente cerca de 30 pessoas. O tratamento é oferecido pela Secretaria de Saúde de Igarassu gratuitamente.

Uma equipe multidisciplinar faz o acompanhamento dos fumantes, tais como médico, dentista, psicólogo, terapeuta ocupacional e professor de educação física. Nos núcleos, os pacientes recebem atendimento uma vez por semana. Lá são orientados a lidar com a abstinência, bem como desenvolver estratégias para superar a vontade de fumar. Outra medida adotada no tratamento é distribuição gratuita de adesivos para atenuar a vontade de fumar, caso o médico especializado constate a necessidade no paciente.

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Os locais de atendimento são no (Centro de Atenção Psicossocial) Caps de Cruz de Rebouças e na Unidade de Saúde Redenção, na Vila Saramandaia. A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde.

Cerca de 12 mil estudantes da rede municipal de ensino do Recife são o alvo de uma campanha de vacinação contra a Hepatite B. A parceria entre as secretarias de Saúde e Educação da capital pernambucana contemplará alunos dos 3° e 4° ciclos, que tenham idades entre 11 e 19 anos, definidas como prioridade para a imunização contra a doença pelo Governo Federal. A aplicação das doses terá início nesta quinta-feira (22), às 9h, na Escola Municipal Pedro Augusto (Rua Barão de São Borja, 279, Boa Vista).

Ao todo, 34 unidades de ensino estão envolvidas no processo, que será realizado em três etapas a partir deste mês, segundo o esquema da vacina. As próximas intervenções deverão ocorrer em outubro próximo e em março de 2012.
A aplicação das doses será feita por voluntários e enfermeiros das unidades de Saúde da Família às quais as escolas estão vinculadas. Para receber a vacina, os adolescentes com o perfil da campanha trouxeram termos assinados por pais e responsáveis autorizando a participação.

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“A Hepatite B é um problema de saúde pública, que atinge silenciosamente a milhares de pessoas no mundo todo. Associada à prevenção, a medida mais eficaz e de melhor custo-benefício para interromper a sua cadeia de transmissão é mesmo a vacinação. Por isso, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos para a importância da aplicação das doses, já que a enfermidade é grave, podendo deixar sequelas e até matar”, comentou o assessor executivo da Secretaria de Saúde do Recife, Tiago Feitosa.

A vacina contra a Hepatite B é segura, eficaz e confere imunidade a 90% dos adultos e 95% das crianças e adolescentes. Ela faz parte do calendário vacinal de recém-nascidos e jovens até 19 anos. Também deve ser ministrada em pessoas que desenvolvam funções que as deixam vulneráveis à transmissão, a exemplo de profissionais de saúde, manicures, bombeiros e policiais que atuem com algum tipo de resgate.

Saiba mais

A Hepatite B é causada por um vírus. A doença atinge o fígado, causando inflamação e comprometendo suas funções. Ela está associada a complicações como cirrose hepática e câncer. Entre os sintomas estão febre, icterícia (pele amarelada), fraqueza, fadiga, perda de apetite, urina escura e fezes esbranquiçadas, entre outras. Como os sintomas são comuns aos de outras viroses, sua identificação pode ser mascarada, dificultando o diagnóstico precoce e aumentando a probabilidade de complicações.

O contágio por Hepatite B se dá pelo sangue, esperma ou secreção vaginal, sendo ela considerada uma doença sexualmente transmissível. Ela se propaga ainda na hora do parto ou pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear, alicates de unha, escovas de dente, materiais para a colocação de piercing e tatuagem e instrumentos para o uso de drogas injetáveis, inaladas ou fumadas (no caso do crack), entre outros.

O período de transmissão tem início de duas a três semanas antes do aparecimento dos sintomas e se mantém durante a evolução clínica da doença. O portador crônico pode repassá-la durante vários anos.

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