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O Ministério da Saúde vai ampliar e simplificar o diagnóstico e tratamento de hepatite B no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a pasta, a expectativa é “mais do que dobrar” o número de pessoas em tratamento, a partir da adoção de novas diretrizes. 

“Atualmente, 41 mil pessoas têm acesso aos medicamentos, e esse número pode chegar a 100 mil”, informou nesta quarta-feira (19) a pasta da Saúde, referindo-se às mudanças que terão por base “evidências científicas mais atuais”.

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Estão também previstas ações preventivas como vacinações contra hepatites A e B e a expansão do acesso a diagnóstico e tratamento contra os tipos B e C. Se tudo der certo, o governo pretende eliminar a ocorrência dessas doenças até o ano de 2030.

 "Nos últimos anos, houve diminuição na prevenção, com redução de entrega de seringas, que são fundamentais nesse processo”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ao anunciar a retomada das ações preventivas e o compromisso do governo em eliminar 14 doenças determinadas socialmente nos próximos sete anos – entre as quais, as hepatites virais.

Segundo nota do ministério, no caso das hepatites B e C, a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é diagnosticar 90% das pessoas, tratar 80% das que forem diagnosticadas e reduzir em 90% novas infecções e em 65% a mortalidade.  De acordo com a pasta, estima-se que 520 mil pessoas tenham hepatite C no Brasil, mas ainda sem diagnóstico e tratamento.

Ainda segundo o ministério, até 2022, cerca de 150 mil pessoas tinham sido diagnosticadas, tratadas e curadas da hepatite C. No caso da hepatite B, estima-se que quase 1 milhão de pessoas vivam com a doença no país. Destas, 700 mil ainda não foram diagnosticadas. 

“Até 2022, 264 mil pacientes tinham sido diagnosticados com a doença e 41 mil estão em tratamento”, concluiu a pasta da Saúde.

O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta quinta-feira (9) 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente aos estados, que vão encaminhá-las em seguida aos municípios. De junho a dezembro do ano passado, a oferta foi irregular por causa de problemas com os fornecedores. A vacina garante proteção contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta).

Segundo o ministério, o Brasil compra a vacina por meio do Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e em análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mercado mundial.

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Em São Paulo, a vacina pentavalente, destinada a bebês a partir de 2 meses de idade, continua em falta em algumas unidades básicas de saúde (UBS), mas é possível encontrá-la em pequenas quantidades em outras. Aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a vacina imuniza os bebês contra tais enfermidades. É ainda necessário aplicar o reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Assim como a pentavalente, a vacina DTP, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, estava em falta nos postos de São Paulo, mas já é encontrada nas UBS. A vacina é aplicada como reforço aos 4 anos.

A reportagem da Agência Brasil apurou, na manhã de hoje que, na zona leste, as vacinas não eram encontradas na UBS Oratório e na de Vila Formosa II. A UBS de Vila Formosa I tinha as duas vacinas. Na zona oeste, na UBS Parque da Lapa e na Ipojuca, as vacinas DTP e pentavalente estavam disponíveis em poucas doses.

Já na UBS Vila Dionísio, na zona norte, faltava a pentavalente, mas havia a DTP. Na UBS Vila Ramos, também na zona norte, havia a DTP e a pentavalente tinha acabado de chegar ao local. Na UBS Santo Amaro, na zona sul, não havia disponibilidade da pentavalente, apenas da DTP e, na UBS Mooca, zona leste, o atendente informou que havia doses suficientes de DTP e pentavalente para a população.

A recomendação dos atendentes é ligar todos os dias para as UBS para saber sobre o abastecimento das vacinas.

Novo lote

Em nota divulgada pela prefeitura de São Paulo, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), explicou que a liberação de um novo lote da vacina pentavalente depende da baixa do termo de guarda (BTG), concedida pela Anvisa,segundo circular da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e segundo o Boletim Epidemiológico de dezembro do ministério. De acordo com a nota, as coordenadorias regionais de saúde estão remanejando as doses quando é possível, com o objetivo de manter a disponibilidade da vacina nas regiões.

A nota acrescenta que está previsto o recebimento de algumas doses da vacina no início da segunda semana deste mês e que, assim que chegarem, serão rapidamente distribuídas a todas as salas de vacina do município. A vacina pentavalente tem como público-alvo crianças de 2, 4 e 6 meses de idade.

O Programa Municipal de Imunizações da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Covisa informou ainda que a vacina DTP, distribuída pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, aguarda análise conclusiva do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia, para que sua distribuição seja autorizada. No texto, a Covisa admite que "há desabastecimento da DTP nas salas de vacinas do município de São Paulo" e conclui que ainda não havia previsão de data para normalização do abastecimento.

 

Postos de saúde em diferentes locais do país estão com seus estoques zerados para a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite causada pela bactéria Haemophillus influenzae. A situação tem gerado apreensão em pais e mães de recém-nascidos, que devem receber três doses do imunizante: aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida.

O Ministério da Saúde, responsável por garantir o abastecimento de vacinas no país, informa que a normalização deve ocorrer a partir de novembro. Segundo a pasta, o problema não é causado por falta de recursos e ocorre porque um estoque de pentavalente adquirido por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) foi reprovado em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Diante da situação, as compras com o fornecedor indiano Biologicals E. Limited foram interrompidas pela Opas. Segundo o Ministério da Saúde, não há disponibilidade imediata da vacina com outros fabricantes internacionais. O Brasil ainda não produz a pentavalente e precisa importá-la.

"O Ministério da Saúde solicitou a reposição do fornecimento à Opas. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade entre os meses de agosto e novembro. O país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho, situação comunicada aos estados e municípios", informa a pasta em nota.

O texto acrescenta que, embora existam recursos disponíveis para aquisição da vacina, o Brasil depende do processo de fabricação e testagem para conseguir repor os estoques. O Ministério da Saúde afirma ainda que não há dados que revelem uma emergência epidemiológica das doenças cobertas pela vacina pentavalente. Ainda assim, a pasta assegura possuir doses suficientes para realização de bloqueios vacinais em caso de surtos inesperados.

O desabastecimento já foi sentido em pelo menos cincos estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. Usuários têm usado as redes sociais para se queixar da situação. "Tenho um bebê de dois meses que não consegue tomar a vacina pentavalente que está em falta nos postos de saúde na região do Sapopemba, Vila Ema e Santa Clara, regiões da zona leste. Já fui a três postos e todos dão a mesma resposta, está em falta", relatou no Twitter uma moradora de São Paulo, Kaaw Cyrino Batista.

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, alguns postos já estão há mais de um mês sem a vacina. Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informou que aguarda nova remessa do imunizante. Ao tentar obter ajuda no Twitter, a carioca Iza Braga ficou sem resposta: "Alguém que tenha conseguido dar a vacina pentavalente ao seu bebê, pode me indicar o lugar que conseguiu?", escreveu nesta manhã.

Segundo a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a pentavalente protege contra doenças que estão controladas no país, mas o desabastecimento preocupa porque reduz a cobertura vacinal. "É importante dizer que a vacina não está faltando em todos os postos ainda. Então vale buscar em lugares diferentes. E, embora só uma minoria da população tenha condições de adquirir a vacina na rede privada, quem tiver condições não deve ficar esperando", avalia.

Ela lembra que os bebês devem ser levados ao posto de saúde mesmo com o desabastecimento da pentavalente. "O calendário de vacinação prevê outras vacinas que são aplicadas no mesmo dia da pentavalente. Não podemos deixar outras coberturas caírem por falta de uma vacina", diz.

 

A Secretaria Municipal de Saúde recebeu 6 mil doses da vacina pentavalente do estado de São Paulo para reabastecer os estoques das unidades de saúde de Guarulhos, que já estavam prejudicadas desde o início de abril. A vacina faz parte do calendário nacional de imunização e protege contra as doenças difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções como a meningite.

De acordo com a Prefeitura de Guarulhos, a Secretaria de Saúde recebeu o último lote com 2 mil unidades da vacina em janeiro, e desde então administrou as doses com o estoque regulador do próprio órgão. 

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No município foram aplicadas em janeiro 5.575 doses, em fevereiro 3.963 e em março 4.563.

Acreditava-se que a múmia de uma criança na Itália continha a evidência medieval mais antiga de varíola, mas uma nova análise de DNA revelou que a doença de que ela padecia era na verdade hepatite B, anunciaram pesquisadores nesta quinta-feira (4).

A criança pequena foi enterrada na Basílica de São Domenico Maggiore em Nápoles, Itália, no século XVI, de acordo com o estudo publicado na revista PLOS Pathogens.

Uma aparente erupção facial levou os especialistas a acreditarem, inicialmente, que a criança tinha varíola.

Pesquisadores da McMaster University decidiram fazer uma análise mais aprofundada, usando pequenas amostras de tecido de pele e osso para identificar fragmentos de DNA.

Sua análise genômica mostrou que o vírus era o da hepatite B, que ataca o fígado e também pode causar uma erupção cutânea.

A descoberta confirma que a hepatite B existe há séculos e mudou pouco nos últimos 450 anos, disse Hendrik Poinar, geneticista do McMaster Ancient DNA Center.

"Esses dados enfatizam a importância das abordagens moleculares para ajudar a identificar a presença de patógenos-chave no passado, o que nos permite restringir melhor o tempo em que podem ter infectado humanos", disse.

"Quanto mais entendemos sobre o comportamento de pandemias e surtos passados, maior é a nossa compreensão de como os patógenos modernos podem funcionar e se espalhar, e essa informação acabará por ajudar no controle deles", acrescentou.

Hoje, a hepatite B infecta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e mata cerca de um milhão de pessoas por ano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para o aumento de casos de hepatites virais em todo o mundo. A estimativa da entidade é que 325 milhões de pessoas no planeta vivam com um quadro crônico de infecção viral por hepatite B ou hepatite C – a maioria delas sem acesso a exames que atestem a doença e, portanto, sem tratamento.

“Como resultado, milhões de pessoas estão sob risco de uma progressão lenta para um quadro de doença crônica do fígado, câncer e morte”, destacou a OMS.

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A diretora-geral da entidade, Margaret Chan, afirmou que a hepatite viral hoje é reconhecida como um grande desafio de saúde pública, que exige uma resposta imediata por parte dos países-membros. “Vacinas e medicamentos para combater a hepatite existem e a OMS está empenhada em ajudar a garantir que essas estratégias cheguem a todos aqueles que precisam.”

Mortalidade e infecções

Dados da instituição mostram que as hepatites foram responsáveis pela morte de 1,34 milhão de pessoas em 2015 – um número comparável ao total de mortes provocadas por tuberculose e pelo vírus HIV. A diferença é que, enquanto as mortes por essas duas doenças estão caindo no mundo, os óbitos por hepatite viral estão aumentando.

Cerca de 1,75 milhão de pessoas foram infectadas por hepatite C em 2015, elevando o total de pessoas que vivem com a doença para 71 milhões em todo o planeta.

Já as novas infecções por hepatite B, segundo a OMS, estão caindo graças à ampliação da cobertura vacinal. Globalmente, 84% das crianças nascidas em 2015 receberam as três doses recomendadas. Entretanto, cerca de 257 milhões de pessoas, a maioria adultos nascidos antes da introdução da vacina, viviam com um quadro crônico de hepatite B em 2015

Epidemia no planeta

Segundo a OMS, os índices de infecção por hepatite B variam entre as regiões monitoradas pela entidade, mas são maiores na África e no oeste do Pacífico, onde 6,1% e 6,2% de toda a população, respectivamente, sofre com o problema. Na região leste do Mediterrâneo, a taxa de infecção é 3,3%; no sudeste da Ásia, 2%; na Europa, 1,6%; e nas Américas, 0,7%.

Começa segunda-feira (19) em todo o País, a campanha de multivacinação. Até dia 30, crianças e adolescentes que estejam com a carteira de vacinação atrasada devem comparecer a um dos 36 mil postos.

A atualização de hepatite B, no entanto, corre o risco de não ser feita, pois há problemas nos estoques da vacina que, pelos cálculos do ministério, serão solucionados somente na fase final da campanha. A maior preocupação com hepatite B é com jovens, pois a cobertura vacinal de crianças é alta. A recomendação é de que, no caso de não haver vacina para atualizar hepatite B, funcionários entrem em contato com jovens para que busquem os postos quando o imunizante chegar.

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A diretora substituta do Programa Nacional de Imunização, Ana Gorete, afirmou que, no caso das outras doenças, há doses suficientes para realizar a campanha. "O desabastecimento enfrentado nos últimos dois anos foi solucionado", disse. Foram adquiridas 19 mil doses extras para a campanha.

Neste ano, o esquema de aplicação de quatro imunizantes foi alterado: poliomielite, HPV, meningocócica C e pneumocócica 10 valente. O da pólio passou a ser feito por meio de três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de vacina oral, a da gotinha. No caso de HPV, o esquema vacinal passou este ano de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

No caso da vacina meningocócica, a mudança foi no reforço. Anteriormente, ocorria aos 15 meses. A partir de agora, ele pode ser feito aos 12 meses. No caso da pneumocócica, houve também mudança na necessidade dos reforços. Agora são dois em vez de três. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os moradores do bairro de Joana Bezerra, situado na área central do Recife, receberão ações de saúde gratuitas até a próxima sexta-feira (26). Os interessados podem se dirigir à Casa de Justiça e Cidadania Rua Cabo Eutrópio das 9h às 13h.

Dentre os serviços oferecidos estão aferição de pressão arterial e testes de glicemia, vacinação contra Tríplice Viral, Difteria, Tétano e Hepatite B, além de orientação sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Para as mulheres que tem entre ​50 a 69 anos​ exames de mamografia poderão ser feitos e, para isto, basta apresentar RG, cartão SUS e comprovante de residência. 

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Além dos serviços, a população também poderá contar com atendimentos de nutricionista, ​odontologia​ e ​oftalmologia​. ​Quem não tiver identidade poderá emitir na ação gratuita.

 

A imprensa oficial chinesa e internautas pediam nesta quarta-feira (25) uma reação firme das autoridades após a morte, desde novembro, de pelo menos sete recém-nascidos que foram vacinados no país contra a hepatite B.

A administração a cargo da alimentação e dos medicamentos suspendeu o uso da vacina fabricada pela companhia local BioKangtai e abriu uma investigação sobre as mortes, informou a agência oficial Xinhua. Mais de 44 milhões de doses desta vacina estão armazenadas ou já foram vendidas em 27 províncias e regiões do país, informa o jornal Beijing Chenbao.

Segundo os meios de comunicação chineses, outro bebê, o oitavo, morreu após receber uma vacina contra a hepatite fornecida por outra empresa.

A vacina contra a hepatite B faz parte da dezena de vacinas grátis e obrigatórias que a maioria das crianças na China deve receber. São inoculadas nas primeiras 24 horas de vida, com doses adicionais após um mês e de seis meses.

Os testes realizados até agora não demonstraram que esta vacina seja responsável pela morte dos recém nascidos.

FORTALEZA (CE) - No Dia Mundial de Combate à Hepatite, comemorado neste domingo (28), a população de Fortaleza terá a oportunidade de se informar melhor sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

A programação, que começa neste sábado, serão feitas ações de vacinação contra hepatite B e atualização dos cartões de vacinação, além de vacinas contra difteria, tétano, sarampo, caxumba, rubéola e ainda contra a gripe. Também estarão disponíveis testes de HIV e sífilis.

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Os testes são gratuitos e têm a mesma confiabilidade de exames convencionais, com o resultado saindo dentro de 15 a 20 minutos. Em caso de resultado positivo, é feito outro teste para confirmação. A ação contará com enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais para oferecer orientações pré e pós-teste.

A orientação da Secretaria da Saúde é que somente sejam feitos os testes caso a pessoa tenha passado por alguma situação de risco recente, e não de forma indiscriminada.

FORTALEZA (CE) - A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará montará um posto de vacinação aumentar a imunidade do público que participar da Jornada Mundial da Juventude. O posto ficará na Avenida Almirante Baroso, na Praia de Iracema, funcionando das 8h às 13h. Pessoas com atraso no cartão de vacinação também poderão se vacinar, além dos voluntários que trabalharão durante a Copa das Confederações.

Para a Jornada, são esperados cerca de 265 mil turistas, além dos 1,5 mil voluntários que trabalharão durante o evento. Serão oferecidas vacinas contra influenza e hepatite B, para intensificação na faixa etária até 29 anos e dupla adulta, contra difteria e tétano. É recomendado levar o cartão de vacinação para que seja avaliada a necessidade de imunização. 

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Na Secretaria da Saúde do Estado serão instalados ambulatório para realização de teste rápido de HIV e sífilis. O exame é feito a partir da coleta de sangue da ponta do dedo, sendo colocado em um dispositivo de testagem e o resultado sai em 20 minutos. Se o resultado for negativo, o diagnóstico é fechado. Em caso de resultado positivo, é realizado outro teste para confirmação. Já o teste de triagem de sífilis dá o resultado em até 15 minutos.

FORTALEZA - Através da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), em parceria com a Secretaria da Saúde de Fortaleza, acontecerá o lançamento da nova Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil nesta sexta-feira (07), a partir das 8h30, na Unidade de Saúde Paulo Marcelo. Os dois órgãos lançam a campanha em conjunto a fim de a mobilização atrair mais crianças aos postos de vacinação a partir deste sábado (08) até o próximo dia 21 de junho.

A meta é imunizar, no mínimo, 95% das crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias, deixando 594.019 crianças protegidas contra a paralisia infantil. Meta esta que foi superada no ano passado, atingindo 98,63% do público de crianças com menos de 5 anos, resultados que refletem na constatação de que desde 1998 não é registrado nenhum caso de paralisia infantil no Ceará. No Brasil, o registro do último caso da doença foi em 1999.

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Contando com uma estrutura de 20 mil profissionais envolvidos nos 184 municípios durante a campanha, serão instalados 1.900 postos fixos e 1.350 volantes para facilitar o acesso à vacina. Já na Secretaria da Saúde do Estado, que fica na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, haverá um posto de vacinação no sábado, 8 de junho, das 8 às 17 horas. Para informações sobre locais de vacinação ou outras dúvidas, a população pode ligar gratuitamente para o 0800-275-1520, o serviço de tele atendimento da Secretaria da Saúde do Estado.

Além disso, durante a Campanha da Vacinação contra a Paralisia Infantil, haverá oportunidade para atualizar os cartões de vacinação nos postos.  Além da pólio, estarão à disposição outras vacinas. Entre elas, a vacina contra hepatite B, rotavírus, difteria e tétano, pneumocócica 10 valente, meningocócica conjugada C.

CEARÁ - O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) disponibiliza a partir desta terça (9) a vacina contra Hepatite B. O Hemoce é o primeiro hemocentro do país a oferecer o serviço, que tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal, reduzindo assim a circulação viral e incidência de casos da doença.

O serviço disponível aos doadores pretende ter como consequência a redução na circulação viral e incidência de casos da doença, além da qualificação de ações que reflitam na qualidade do sangue distribuído no Estado.

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Para garantir vacinação contra a Hepatite B, os doadores devem se dirigir a sede do Hemocentro Coordenador (Avenida José Bastos, 3390 – Rodolfo Teófilo), de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h30 ou aos sábados, de 8h às 16 h.

Por Roberto Júnior

Pescadores da cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR) serão imunizados contra o tétano e a hepatite b, além de receber orientação de como se prevenir contra o câncer de pele, nesta terça-feira (2) e no próximo dia 12.

O objetivo da Coordenação de Saúde do Trabalhador (ST) é de imunizar 450 trabalhadores da colônia Z4, que corresponde aos bairros do Carmo, Maruim, Rio Doce e Amaro Branco, já que a cidade de Olinda possui uma grande extensão litorânea.

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Gripe - O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (26) a 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Neste ano o processo de imunização será realizado entre 15 e 26 de abril, tendo como data de mobilização nacional o dia 20.

Dentre o grupo prioritário da campanha, de cerca de 39,2 milhões de pessoas, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde.

Com informações da assessoria

Estudo inédito sobre o cenário das transfusões de sangue no Brasil revelou que o risco de se contrair hepatite B por contaminação da bolsa de sangue é de uma pessoa para 30 mil doações. O risco é cinco vezes superior ao de se contrair hepatite C e aids, cujas proporções são de um contaminado para 150 mil doações.

O trabalho foi apresentado ontem pelo médico Silvano Wendel, diretor do banco de sangue do Hospital Sírio Libanês e presidente da Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue, no congresso da entidade, em Cancún, no México. Wendel fez um levantamento nos serviços que realizam os testes NAT (sigla em inglês para teste de ácido nucleico) nas bolsas de sangue.

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Esse exame reconhece o material genético do vírus e detecta a sua presença mais cedo no organismo. O teste convencional (Elisa) só informa a presença do vírus se o organismo já estiver produzindo anticorpos - o que pode ocorrer 70 dias depois da infecção, dependendo do vírus.

Ao comparar os resultados dos testes NAT e Elisa, ele identificou bolsas de sangue contaminadas que teriam sido liberadas para transfusão se não tivessem passado pelo exame mais moderno. Os dados de risco no Brasil são de um infectado pelo vírus da hepatite B para 29.240 doações, um contaminado por HIV para 159.744 doações e uma pessoa contrairá o vírus da hepatite C para 154.321 doações.

"Todos os anos o País recebe 4 milhões de doações de sangue, estamos falando de 20 a 30 casos de janela imunológica (tempo entre a infecção e a detecção do vírus no organismo) para hepatite C e aids. Preocupa ainda mais a hepatite B: são cem casos com potencial de contaminação por ano no País", afirmou Wendel.

Segunda classe

Para o hematologista Cármino Antonio de Souza, professor da Universidade de Estadual de Campinas e presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, o País está caminhando lentamente na disseminação do NAT.

"É preciso universalizar o teste no País e tornar obrigatório que toda bolsa de sangue seja testada. Os planos de saúde não são obrigados a pagar o NAT aos segurados que recebem transfusão. É um absurdo você ter um banco de sangue em que uma geladeira tem bolsas testadas pelo NAT e outra em que as doações não foram testadas. Isso cria pacientes de segunda classe", afirmou o médico.

Para Souza, o risco calculado por Wendel "não pode ser considerado desprezível". "É preciso levar em conta o número de doações feitas no País". Em 2010, o Brasil começou a implementar o NAT nos bancos de sangue públicos, para a detecção dos vírus HIV e da hepatite C. A previsão do Ministério da Saúde era de que em março o teste estivesse disponível em toda a rede. Mas, em junho, o coordenador da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, informou que portaria sobre o tema só será publicada em novembro.

O Ministério da Saúde informou, por e-mail, que não houve atraso. "O teste NAT é implementado progressivamente nos Estados brasileiros. A republicação da portaria trará como obrigatório o teste em toda a rede de saúde do País: pública e privada". Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Brasília e Minas Gerais são Estados que já fazem o teste.

Outros cinco serviços farão o exame ainda este ano - Ribeirão Preto (SP), Ceará, Paraná, Amazonas e Pará. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Instituto Butantan informou hoje (18), em nota divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, que serão iniciados este ano os testes em humanos de imunização por via oral contra a hepatite B. Até agora, a vacinação vem sendo feita por meio de injeções subcutâneas. A secretaria não informou, porém, a data em que começam os testes.

De acordo com a nota, estudos inéditos do Instituto Butantan permitiram a descoberta de novo adjuvante, a sílica nanoestruturada, que auxilia na produção de anticorpos para neutralizar o vírus. “Sem o adjuvante, isso era impossível, já que não existia uma maneira de estimular o sistema imunológico, sobrepassando as condições adversas de acidez do sistema gastrointestinal”, diz o texto.

Segundo o documento, o novo método de aplicação pode contribuir para o aumento da cobertura vacinal e a redução dos custos da vacinação. As experiências em laboratório mostraram eficácia na imunização e já estão sendo tomadas as providências necessárias para a fase seguinte, que é a da pesquisa clínica, acrescenta a nota.

A partir deste ano será ampliada a faixa etária para a vacinação contra Hepatite B. O público alvo da campanha passará da idade limite de 24 para 29 anos. A medida vale a partir deste mês. Para isso, em 2011, o Ministério da Saúde ampliou em 163% o quantitativo de vacinas compradas para a Hepatite B – 83,2 milhões.

A vacina para Hepatite b é usada pelo Sistema único de Saúde para grupos mais vulneráveis, independentes de faixa etária, como gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários, doadores de sangue e coletores de lixo domiciliar e hospitalar.
 
No ano de 2009 foram confirmados 14.601 casos da doença, totalizando 94.044 casos acumulados entre 1999 e 2009. Segundo critérios adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a frequência de casos encontrados da Hepatite B pode ser considerada baixa no Brasil.
 
Hepatite B - é uma infecção do fígado que nem sempre apresenta sintomas e pode tornar-se crônica. Cerca de 70% dos adultos expostos ao vírus da hepatite B não apresentam sintomas. Somente 30% apresentam os sintomas da forma aguda. Dos adultos infectados cerca de 5% a 10% terão hepatite B crônica, daí a importância da extensão da faixa etária dessa vacina no SUS.

Transmissão - pode ocorrer pela relação sexual desprotegida, pelo compartilhamento de objetos contaminados (lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e tatuagens, instrumentos para uso de drogas) e por acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança.

Cerca de 12 mil estudantes da rede municipal de ensino do Recife são o alvo de uma campanha de vacinação contra a Hepatite B. A parceria entre as secretarias de Saúde e Educação da capital pernambucana contemplará alunos dos 3° e 4° ciclos, que tenham idades entre 11 e 19 anos, definidas como prioridade para a imunização contra a doença pelo Governo Federal. A aplicação das doses terá início nesta quinta-feira (22), às 9h, na Escola Municipal Pedro Augusto (Rua Barão de São Borja, 279, Boa Vista).

Ao todo, 34 unidades de ensino estão envolvidas no processo, que será realizado em três etapas a partir deste mês, segundo o esquema da vacina. As próximas intervenções deverão ocorrer em outubro próximo e em março de 2012.
A aplicação das doses será feita por voluntários e enfermeiros das unidades de Saúde da Família às quais as escolas estão vinculadas. Para receber a vacina, os adolescentes com o perfil da campanha trouxeram termos assinados por pais e responsáveis autorizando a participação.

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“A Hepatite B é um problema de saúde pública, que atinge silenciosamente a milhares de pessoas no mundo todo. Associada à prevenção, a medida mais eficaz e de melhor custo-benefício para interromper a sua cadeia de transmissão é mesmo a vacinação. Por isso, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos para a importância da aplicação das doses, já que a enfermidade é grave, podendo deixar sequelas e até matar”, comentou o assessor executivo da Secretaria de Saúde do Recife, Tiago Feitosa.

A vacina contra a Hepatite B é segura, eficaz e confere imunidade a 90% dos adultos e 95% das crianças e adolescentes. Ela faz parte do calendário vacinal de recém-nascidos e jovens até 19 anos. Também deve ser ministrada em pessoas que desenvolvam funções que as deixam vulneráveis à transmissão, a exemplo de profissionais de saúde, manicures, bombeiros e policiais que atuem com algum tipo de resgate.

Saiba mais

A Hepatite B é causada por um vírus. A doença atinge o fígado, causando inflamação e comprometendo suas funções. Ela está associada a complicações como cirrose hepática e câncer. Entre os sintomas estão febre, icterícia (pele amarelada), fraqueza, fadiga, perda de apetite, urina escura e fezes esbranquiçadas, entre outras. Como os sintomas são comuns aos de outras viroses, sua identificação pode ser mascarada, dificultando o diagnóstico precoce e aumentando a probabilidade de complicações.

O contágio por Hepatite B se dá pelo sangue, esperma ou secreção vaginal, sendo ela considerada uma doença sexualmente transmissível. Ela se propaga ainda na hora do parto ou pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear, alicates de unha, escovas de dente, materiais para a colocação de piercing e tatuagem e instrumentos para o uso de drogas injetáveis, inaladas ou fumadas (no caso do crack), entre outros.

O período de transmissão tem início de duas a três semanas antes do aparecimento dos sintomas e se mantém durante a evolução clínica da doença. O portador crônico pode repassá-la durante vários anos.

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