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Como costuma fazer sempre que um assunto o incomoda, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) abandonou uma entrevista na manhã desta terça-feira (29), ao ser questionado sobre as críticas feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, a uma publicação feita no Twitter pelo presidente alfinetando a Corte

De acordo com informações do site UOL, Bolsonaro foi interpelado pela imprensa ao deixar o hotel em Riade, na Arábia Saudita, onde está hospedado e deu detalhes sobre a expectativa de um encontro com a realeza do país. Contudo, ao ser indagado sobre a fala do decano do STF, ele interrompeu a entrevista e deixou o local. 

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Ao comentar um vídeo publicado nas redes sociais de Jair Bolsonaro, Celso de Mello disse, em nota, que "o atrevimento presidencial parece não encontrar limites". A gravação mostra o presidente como um leão encurralado por hienas, descritas com símbolos do próprio PSL, do STF, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Organização das Nações Unidas (ONU), de siglas como PT e PSDB, além da imprensa. 

"É imperioso que o senhor Presidente da República - que não é um 'monarca presidencial', como se o nosso País absurdamente fosse uma selva na qual o Leão imperasse com poderes absolutos e ilimitados - saiba que, em uma sociedade civilizada e de perfil democrático, jamais haverá cidadãos livres sem um Poder Judiciário independente, como o é a magistratura do Brasil", disse o decano na nota.

A publicação rendeu comentários críticos de diversos setores. A gravação foi retirada das redes sociais. Nos bastidores, comenta-se que o autor da postagem teria sido o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC), que também gerencia as contas do pai. 

O governador Paulo Câmara (PSB) optou por não se pronunciar quanto às informações divulgadas, nesta sexta-feira (16), sobre as causas do acidente que vitimou o ex-governador e padrinho político, Eduardo Campos (PSB). Presidente nacional interido da legenda socialista, Câmara informou, através da assessoria de imprensa da gestão estadual, que só comentará o assunto quando houver um pronunciamento oficial dos órgãos responsáveis pela investigação do caso. 

A edição do jornal O Estado de São Paulo desta sexta aponta o piloto da aeronave, Marcos Martins, como o responsável pelo acidente em Santos. De acordo com a reportagem, uma sequência de falhas humanas teria provocado o insucesso nas manobras aéreas. As informações apuradas pelo periódico nacional afirmam que o piloto não tinha treinamento para a aeronave e também teria falhado no uso de "atalho" para acelerar o procedimento de descida do Cessna 560 XL.

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A Aeronáutica deve divulgar, oficialmente, a conclusão das investigações das causas do acidente em fevereiro. O irmão de Campos, Antônio Campos, também preferiu não dar crédito às informações divulgadas pelo jornal. Segundo ele, o diagnóstico é "prematuro". 

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