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A seleção de basquete dos Estados Unidos, que chegou aos Jogos Rio-2016 com enorme favoritismo ao ouro, confirmou as expectativas e seu domínio sobre o basquete internacional, dominando a Sérvia por 96 a 66 e subindo mais uma vez ao mais alto do pódio olímpico.

Liderada por Kevin Durant em tarde inspirada, autor de 30 pontos, e com DeMarcus Cousins mandando no garrafão, pegando 15 rebotes -9 ofensivos-, a última versão do 'Dream Team' conquistou sua 15ª medalha de ouro olímpica, a terceira seguida.

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O basquete foi o último esporte a definir seu pódio olímpico e valeu aos Estados Unidos sua 45ª medalha de ouro nos Jogos Rio-2016.

Apesar das ausências consideráveis na equipe que viajou ao Rio para buscar mais um ouro, como LeBron James e Stephen Curry, que preferiram se poupar para a nova temporada da NBA, os jogadores americanos convocados deram conta do recado, com Durant, Klay Thompson e Carmelo Anthony liderando o caminho de uma campanha sem tropeços, mas com alguns sustos.

O 'Team USA' passou pela fase de grupos com cinco vitórias em cinco jogos, atropelando China (vantagem de 57 pontos) e Venezuela (+44), mas sofreu com as boas equipes da Austrália (+10), França (+3) e a própria Sérvia (+3).

Nas oitavas, os americanos voltaram a pisar no acelerador, atropelaram a Argentina (+27) e controlaram de início a fim o duelo esperado com a Espanha, apesar do placar magro (+6), pelas semifinais.

Na final, não houve jeito para a surpreendente Sérvia, que chegou a ficar 43 pontos atrás no placar, antes de ser derrotada por 'apenas' 30. Ainda assim, a medalha de prata é digna de comemoração, já que é a primeira dos sérvios desde que o país se separou de Montenegro, em 2006.

A partida marcou a despedida do técnico Mike Krzyzewski à frente da seleção americana de basquete, com a qual conquistou seu terceiro ouro.

O famoso Coach K, que passará o bastão a Greg Popovitch, atual técnico do San Antonio Spurs, defendia uma sequência de 75 jogos de invencibilidade com a seleção nacional e não perde desde a semifinal do Mundial-2006 contra a Grécia.

Antes da final, entraram em quadra Espanha e Austrália para decidir quem ficaria com a medalha de bronze.

Os espanhóis acabaram levando a melhor, graças à grande atuação de Paul Gasol, autor de 31 pontos, e do sangue frio de Sergio Rodriguez, que acertou dois lances livres com cinco segundos para o fim do jogo que deram a vitória aos europeus por 89-88.

A Espanha conquistou sua terceira medalha olímpica seguida, depois das pratas em Pequim-2008 e Londres-2012.

- EUA imparável -

Na fase de grupos, Estados Unidos e Sérvia já haviam se enfrentado.

Os Estados Unidos venceram (94-91), mas a Sérvia teve a última bola do jogo e a oportunidade de levar a partida à prorrogação. Bogdan Bogdanovic, melhor arremessador sérvio, acabou falhando e os Estados Unidos sobreviveram ao inesperado susto.

Esse resultado equilibrado deu esperanças à torcida brasileira que encheu a Arena Carioca 1 de assistir a um jogo parelho e decidido nos minutos finais. E foi o que aconteceu... no primeiro quarto.

Diferentemente do primeiro duelo entre sérvios e norte-americanos, no qual o Dream Team iniciou o jogo de maneira arrasadora, abrindo 23-5 no primeiro quarto, a Sérvia entrou em quadra muito focada defensivamente, obrigando os habilidosos americanos a tentar arremessos de longe ou desequilibrados.

Apesar do bom sistema defensivo, os sérvios simplesmente não conseguiram lidar com o porte físico dos jogadores dos Estados Unidos. Demarcus Cousins e DeAndre Jordan fizeram a festa nos rebotes ofensivos, dando aos americanos segundas chances primordiais durante todo o jogo.

Par piorar, a Sérvia apostava demais nos arremessos de três, que simplesmente não queriam entrar. Em 17 tentativas no primeiro tempo, acertaram somente três para um aproveitamento ridículo de 18% (17% no jogo).

Com isso, os Estados Unidos foram abrindo vantagem irreversível durante o jogo. Ao fim do primeiro quarto, a vantagem era de apenas quatro pontos (19-15). No intervalo, depois de um show de bolas de três de Kevin Durant, a diferença tinha crescido para 23 (52-29).

Sabendo que a única chance de encostar no placar seria a bola de três, a Sérvia continuou arriscando de longe. Os americanos sabiam disso e subiram sua marcação, anulando o ataque sérvio completamente.

O que se viu a seguir foi um show de roubadas de bola, tocos ou rebotes dos Estados Unidos que inevitavelmente terminavam na cesta Sérvia, seja em arremessos de três de Durant, Thompson, Kyrie Irving e companhia, ou em enterradas avassaladoras.

No quarto período, com o jogo decidido, o técnico Krzyzewski tirou seus maiores astros e colocou em quadra os jogadores que menos atuaram nos Jogos até então, como Harrison Barnes, Draymond Green e Demar DeRozan.

Com o jogo decidido e sem nenhuma emoção no fim, restou a torcida se divertir com ela mesma, com gritos irônicos de "Vamos virar Sérvia!" e "Eu acredito!".

Os juízes do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII) absolveram nesta quinta-feira (31) o ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj das nove acusações de crimes contra a humanidade e de guerra que pesavam sobre ele, uma sentença considerada vergonhosa pela Croácia. "Com esta absolvição das nove acusações", Vojislav Seselj é "um homem livre", afirmou o juiz Jean-Claude Antonetti.

Seselj, que assumiu sua própria defesa, não era "o chefe hierárquico" das milícias de seu partido e, portanto, segundo o veredicto, não pode ser considerado responsável penalmente pelos crimes cometidos. Os juízes não conseguiram descartar a possibilidade de que os discursos de Vojislav Seselj "estivessem destinados a reforçar a moral das tropas de seu grupo".

O Ministério Público acusava Seselj, conhecido por sua violência verbal, de ter "propagado uma política para reunir todos os territórios sérvios em um Estado sérvio homogêneo, que chamava de Grande Sérvia".

A reação da Croácia não demorou a chegar. O primeiro-ministro, Tihomir Oreskovic, a considerou uma "sentença vergonhosa". "É um fracasso do tribunal de Haia e do Ministério Público", acrescentou Oreskovic.

O Ministério Público afirmou que as vítimas das guerras que devastaram a ex-Iugoslávia nos anos 1990 "ficarão decepcionadas" e acrescentou que examinará a sentença para decidir se recorrerá dela.

Como era esperado, o acusado estimou que os juízes foram "honoráveis". "Depois de tantos julgamentos nos quais sérvios inocentes foram condenados a penas draconianas, houve agora dois juízes honoráveis e justos (...) que demonstraram que o profissionalismo e a honra estão acima das pressões políticas".

O tenista sérvio Novak Djokovic, número um do mundo, e Jelena Ristic casaram-se nesta quinta-feira no romântico parque da praia Kraljicina, informou à AFP uma fonte ligada à família.

"A cerimônia começou por volta das 18h locais, na presença de 100 convidados", contou a fonte, que pediu para não ser identificada.

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"Após a cerimônia, teve início um banquete. A chuva leve não atrapalhou a festa", acrescentou.

O casamento aconteceu em um jardim cercado de pinheiros. Os noivos trocaram alianças na pérgula. A cerimônia religiosa acontecerá no sábado, na presença das famílias e de amigos íntimos.

Ao meio-dia, os convidados começaram a chegar ao parque onde acontecia o casamento, entre eles a campeã russa Maria Sharapova, o técnico de Djokovic, Marjan Vajda, e seus companheiros da equipe sérvia na Copa Davis: Viktor Troicki, Nenad Zimonjic e Janko Tipsarevic.

Com duas vitórias conquistadas na série melhor de cinco jogos na qual a Sérvia acabou derrotada por 3 a 2 pela República Checa na final da Copa Davis, no último domingo, em Belgrado, Novak Djokovic reduziu em 150 pontos a vantagem de Rafael Nadal na liderança do ranking da ATP, atualizado nesta segunda-feira.

Campeão do ATP Finals há uma semana, quando bateu justamente Nadal na decisão do torneio que reúne os melhores tenistas da temporada, o sérvio agora está com 12.260 pontos, contra 13.030 do espanhol.

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Desta forma, Nadal fechará o ano com 770 pontos de vantagem sobre o vice-líder, enquanto a diferença de pontos entre o espanhol David Ferrer, o terceiro colocado, e o britânico Andy Murray, o quarto, é apenas de 10 pontos.

Ferrer, por sua vez, disputou um jogo de exibição contra Nadal no último domingo, em Lima, no Peru, onde foi batido por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4, em quadro de saibro.

Já o checo Tomas Berdych, que acumulou uma vitória na sexta-feira e caiu diante de Djokovic no domingo em duelos de simples desta final da Copa Davis, se manteve na sétima posição do ranking da ATP. Ele segue 125 pontos atrás de Roger Federer, o sexto colocado, enquanto o argentino Juan Martín del Potro é o quinto, com 1.050 pontos de vantagem sobre o suíço.

Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci caiu uma posição e agora é o 125º tenista do mundo, mas se manteve como número 1 do País. Rogério Dutra Silva, o número 2 do Brasil, caiu mais dois postos na ATP e figura como 132º do mundo.

 

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Rafael Nadal (ESP), 13.030 pontos

2) Novak Djokovic (SER), 12.260

3) David Ferrer (ESP), 5.800

4) Andy Murray (GBR), 5.790

5) Juan Martín del Potro (ARG), 5.255

6) Roger Federer (SUI), 4.205

7) Tomas Berdych (RCH), 4.180

8) Stanislas Wawrinka (SUI), 3.730

9) Richard Gasquet (FRA), 3.300

10) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 3.065

11) Milos Raonic (CAN), 2.860

12) Tommy Haas (ALE), 2.435

13) Nicolas Almagro (ESP), 2.290

14) John Isner (EUA), 2.150

15) Mikhail Youzhny (RUS), 2.145

16) Fabio Fognini (ITA), 1.930

17) Kei Nishikori (JAP), 1.915

18) Tommy Robredo (ESP), 1.810

19) Gilles Simon (FRA), 1.790

20) Kevin Anderson (AFS), 1.685

125) Thomaz Bellucci (BRA), 450

132) Rogério Dutra Silva (BRA), 432

139) João Souza (BRA), 406

156) Guilherme Clezar (BRA), 334

O sérvio Novak Djokovic passeou em quadra nesta sexta-feira e, sem trabalho, despachou o austríaco Jurgen Melzer para chegar às semifinais do Torneio de Pequim, na China. Em apenas 53 minutos, o cabeça de chave número 1 da competição confirmou seu favoritismo e fechou o confronto em 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

Além da qualidade de sempre, Djokovic foi preciso nos momentos decisivos, salvando os dois break points que Melzer teve ao longo da partida e aproveitando as quatro oportunidades de quebra a seu favor. O sérvio ainda conseguiu 12 aces para fechar a partida e garantir vaga na semifinal, na qual enfrentará o alemão Florian Mayer.

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Mayer também venceu nesta sexta-feira. A vítima foi a surpresa chinesa Ze Zhang, que entrou no torneio como convidado e bateu o cabeça de chave número 5 Richard Gasquet na segunda rodada. Ele, no entanto, não conseguiu manter o bom momento e caiu diante do alemão por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

A outra semifinal terá o francês Jo-Wilfried Tsonga e o espanhol Feliciano Lopez. Cabeça de chave número 3, Tsonga confirmou o favoritismo nesta sexta e não teve grandes dificuldades para despachar o russo Mikhail Youzhny em dois sets, com parciais de 6/3 e 6/2. Já Lopez venceu o norte-americano Sam Querrey de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4.

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