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Uma história de amor que antecedeu o mais clássico dos romances shakespearianos. O filme "Rosalina", segue a jovem Rosalina (Kaitlyn Dever), a qual Romeu Montéquio (Kyle Allen) declara seu amor antes de conhecer Julieta (Isabela Merced). As duas são primas e após Romeu e Julieta se apaixonarem, Rosalina vai fazer de tudo para atrapalhar o relacionamento e separar o casal. 

“Rosalina” chega à plataforma do Star+ no dia 14 de outubro. Baseado no livro “When You Were Mine” (2010) de Rebecca Serle, o longa adiciona toques de comédia a obra clássica de William Shakespeare (1564-1616). 

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A ex-namorada de Montéquio também está no romance original de Shakespeare, mas a personagem desaparece depois que Romeu conhece Julieta.

Minnie Driver e Bradley Whitford completam o elenco. A produção é dirigida por Karen Maine, com roteiro de Scott Neustadter e Michael H. Weber.

Confira o trailer: https://youtu.be/Bw9xfQIw0AA

O ator Riz Ahmed (O Som do Silêncio) foi escalado como Hamlet na nova adaptação do clássico de Shakespeare, dirigido por Aneil Karia (Surge).

Em entrevista ao Deadline, eles disseram que se trata de uma versão moderna do conto: “Este é um Hamlet sobre raça, privilégio, corrupção – e se acertar as coisas significa incendiar toda a velha ordem. Este Hamlet pertence a uma rica família indiana britânica que compra seu caminho para o estabelecimento inglês a um grande custo pessoal. É uma história urgente contada de forma ousada, que prenderá o espectador e não o soltará mais”

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Karia e Ahmed desejam apresentar a história para um público mais amplo, com elenco diverso no cenário contemporâneo de Londres “Como sul-asiáticos também estamos profundamente conectados ao que essas histórias tratam – temas como família, honra e dever. Então, nosso objetivo é dar vida a Hamlet, definindo-o em nossa própria comunidade”.

Michael Lesslie (Macbeth) será responsável pelo roteiro. O elenco inclui Morfydd Clark como Ofélia e Joe Alwyn como Laertes.

Riz Ahmed e Aneil Karia já trabalharam juntos anteriormente em “The Long Goodbye” (2020), que venceu o Oscar de “Melhor Curta-Metragem em Live Action” neste ano.

Por Maria Eduarda Veloso

Esquecida por séculos nos arquivos de um seminário na Espanha, uma singular edição de uma obra de Shakespeare foi encontrada por acaso, e especialistas acreditam que possa ser o primeiro exemplar de sua autoria a chegar a este país.

A cópia da tragicomédia "The Two Noble Kinsmen", publicada em 1634, "provavelmente chegou à Espanha entre 1635 e 1640", disse à AFP o pesquisador da Universidade de Barcelona John Stone.

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"Eu estava revisando a seção de economia política e, na última prateleira, vi um livro que era diferente de qualquer outra coisa, por sua encadernação", disse Stone sobre sua descoberta fortuita no Real Colégio de Escoceses, em Salamanca, um seminário nesta cidade no noroeste da Espanha fundada no início do século XVII, quando a Igreja Católica foi proibida na Escócia.

"No momento em que o vi, percebi que era a cópia mais antiga de Shakespeare na Espanha", disse o pesquisador, que escreveu sobre o dramaturgo inglês.

"A pergunta é se foi a primeira peça de Shakespeare a chegar à Espanha", completou.

Até agora, a obra mais antiga de Shakespeare no país é uma compilação de peças encontradas em um colégio jesuíta inglês em Valladolid, provavelmente tendo chegado entre o final dos anos 1640 e o início dos anos 1650.

Acredita-se que a cópia de "The Two Noble Kinsmen", obra escrita a quatro mãos por Shakespeare e John Fletcher, deve ter sido trazida por algum viajante. Escapou de cair nas mãos da Inquisição, que inspecionava todas as obras que entravam no país e foi particularmente severa com livros de Estados protestantes como a Inglaterra.

John Stone encontrou pistas sobre a época em que o espécime chegou à Espanha: algumas anotações à margem de Hugh Semple, que era reitor do Real Colégio dos Escoceses.

"Seus escritos nos dizem que chegou quando Semple estava vivo, e sua morte ocorreu no início de 1650", disse Stone sobre este jesuíta que tinha muitos contatos na Espanha e em nível internacional, sobretudo em meados da década de 1630, quando "pode ter tido uma grande oportunidade de importar o livro ", talvez trazido por um aristocrata escocês radicado em Londres.

Stone agora trabalha com um especialista em livros para determinar se a encadernação do volume pode oferecer mais pistas sobre sua data de entrada na Espanha.

A cidade de Nápoles, no sul da Itália irá receber uma versão homossexual da famosa tragédia "Romeu e Julieta", de William Shakespeare.

O espetáculo "Jules e Romeu" será encenado nos dias 5 e 6 de novembro, no teatro Piccolo Bellini. Composta por três atos, a montagem mistura teatro e dança.

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Criada na França, a versão homossexual de "Romeu e Julieta" é uma colaboração entre dois bailarinos da Ópera de Paris, Jean-Sébastien Colau e Grégory Gaillard, o compositor Stéphane Jounot e a jovem diretora Bérengére Prévost. A ideia da obra é demonstrar que qualquer amor pode ser eterno.

De acordo com Jean-Sébastien Colau, o espetáculo tenta traduzir a dimensão social da tragédia de Shakespeare através da linguagem coreográfica associada ao teatro, à música e à dança. Depois do sucesso na França, Colau, que frequentemente é convidado como Maitre do Ballet do Corpo de Dança do San Carlo de Nápoles, ficou impressionado com a personalidade dos bailarinos napolitanos e decidiu levar "Jules e Romeu" para a capital da Campânia. A montagem na Itália tem um cast formado exclusivamente por bailarinos locais.

Da Ansa

Bombardeados por imagens extremas, poderíamos pensar que o mundo contemporâneo é indiferente à violência de uma obra de Shakespeare. Por isso, um grupo de especialistas tentou medir seu impacto.

Quatro séculos depois, a experiência científica da prestigiosa companhia teatral Royal Shakespeare Company arranca resultados assombrosos.

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O estudo consiste em medir a frequência cardíaca do público através de pulseiras conectadas para registrar o nível de excitação durante uma performance de "Titus Andronicus".

Escrita entre 1588 e 1593, a peça não foi escolhida ao acaso. É de longe a mais sangrenta do dramaturgo e coloca em cena um general romano imaginário, Titus, imerso em uma história de vingança ao estilo do cinema "gore".

Em uma cena, Lavínia, filha de Titus, é banhada em sangue depois de ser estuprada e desmembrada. A violência é tal que, ocasionalmente, há espectadores que desmaiam, ou passam mal, de acordo com a Royal Shakespeare Company, que apresenta o trabalho até 2 de setembro em Stratford-upon-Avon, a cidade natal do autor.

"Tradicionalmente, o trabalho divide o público por causa de sua violência. Eu mesma senti um efeito visceral quando assisti pela primeira vez", explica à AFP Becky Loftus, encarregada das relações públicas da Royal Shakespeare Company, que coordena o estudo.

A ideia inicial é verificar se, depois de anos assistindo a filmes e a séries de TV, a capacidade de sermos provocados por uma cena violenta foi modificada. Será que estamos imunizados por causa (da série) 'Game of Thrones' ou (os filmes de Quentin) Tarantino?", questiona Becky Loftus.

"Antes medíamos as reações pelos questionários. Mas nunca havíamos medido o impacto emocional pelo ritmo cardíaco dos espectadores. Titus Andronicus parecia ser a obra ideal para fazer o trabalho", acrescenta.

- Apelando a todos os sentidos -

Os resultados do estudo serão revelados no final do ano, mas as primeiras análises mostram que o coração do espectador acelera diante de uma cena violenta.

"A maior reação acontece diante de uma situação de 'fight or flight' (luta ou fuga), quando a adrenalina dispara", destaca Pippa Bailey, do instituto de pesquisa Ipsos Mori, que participa do estudo.

Além de registrar sua frequência cardíaca, os telespectadores cobaias da experiência também participam, no final da performance, de uma entrevista, na qual suas palavras e entonação de sua voz são analisadas.

A maioria dos espectadores consultados pela AFP considerou que as emoções são mais fortes no teatro do que na tela.

"Apela-se a todos os sentidos. Não só visão e audição, mas também olfato. É apenas mais real", diz Sharon Faulkner, uma cientista de 60 anos que afirmou estar "impressionada com o poder da obra".

"Assisti a peças de teatro projetadas ao vivo em um cinema e não é a mesma coisa. Você sente uma conexão muito mais forte quando está na mesma sala que os atores", assegura Jamie Megson, professor de inglês de 27 anos.

Para ele, não são as cenas de violência extrema que fazem o coração bater mais rápido, mas a interação entre os personagens, como quando o tio de Lavinia a leva para seu pai depois de mutilada.

"O que me comove é a atuação dos atores. A emoção que irradiam é muito mais intensa do que o sangue e os elementos duros da obra", diz Jamie.

A semelhança entre um empresário loiro, protagonista da peça Julio César, de Shakespeare, e o presidente Donald Trump, representada ao ar livre no Central Park, desatou nova polêmica sobre a liberdade de expressão.

Depois de protestos enfurecidos da Fox News, vinculada aos conservadores americanos, e do filho mais velho do presidente americano, Donald Trump Jr., nas redes sociais, a Delta Airlines e o Bank of America, duas grandes empresas que patrocinavam o Public Theater e o festival "Shakespeare no parque", do diretor Oskar Eutis, anunciaram no domingo (11) a retirada de seu apoio.

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A "gráfica" representação da peça teatral originalmente escrita em 1599 - e que na versão atual o protagonista é esfaqueado por mulheres e outras minorias -, "não reflete os valores da Delta", declarou a companhia aérea em um comunicado. "Sua direção artística e criativa ultrapassou a linha do bom gosto", considerou.

Para o Bank of America, a obra pretendia "provocar e ofender". "Se tivessem nos comunicado esta intenção, teríamos decidido não patrociná-la", declarou o banco.

"Um César petulante"

A Fox News noticiou no domingo que a obra parece representar o presidente americano - que é muito impopular em Nova York -, "sendo brutalmente esfaqueado até a morte por mulheres e minorias". E, em um tuíte, Donald Trump Jr. se questionou sobre o financiamento da obra.

Julio César veste na obra a roupa típica de Trump - calças e paletó escuros, camisa branca e gravata vermelha. Sua esposa na obra tem sotaque eslavo, como Melania Trump.

"Sua representação como um César petulante de terno azul, com banheira de ouro e uma esposa eslava que faz caretas eleva os ataques a Trump no palco a um outro nível surpreendente", escreveu o jornal The New York Times na sexta-feira passada.

A American Express, que também patrocina o teatro, emitiu um comunicado na qual esclarece que não deu dinheiro para esta produção. Mas outros cidadãos pediram nas redes sociais que fizessem doações ao Public Theater.

A polêmica recorda o ocorrido no fim de maio, quando a comediante Kathy Griffin divulgou um vídeo em que levanta uma falsa cabeça de Trump decapitada, fazendo com que ela fosse difamada e demitida pela CNN, onde conduzia a cada ano a transmissão de Ano Novo.

O teatro defendeu-se, afirmando que "de nenhuma maneira defende a violência contra ninguém".

"A obra de Shakespeare e nossa produção têm o argumento contrário: aqueles que tentarem defender a democracia por meios não democráticos pagam um preço terrível e destroem a mesma coisa que estão lutando para salvar", afirmou.

O teatro admitiu que a representação gerou "discussões acaloradas", mas insiste em que "esta discussão é exatamente a meta do nosso teatro comprometido civilizadamente, este discurso é a base de uma democracia sadia".

Contemporânea até dizer chega

A obra de Shakespeare, que se passa no ano 44 a.C., "nunca foi tão contemporânea", destacou o Public Theater em seu site na internet. Julio César possui "uma personalidade magnética, irreverente" e está "obcecado pelo poder absoluto", explica.

"As instituições com as quais crescemos, que herdamos da luta de muitas gerações de ancestrais, podem se esvair a qualquer momento", alerta o diretor, Oskar Eutis.

O democrata Scott Stringer, auditor das contas da cidade de Nova York, um cargo eletivo, também entrou na discussão.

Stringer tuitou as cartas escritas aos presidentes da Delta Airlines e do Bank of America, com a mensagem "Que erro. Na verdade Julio César ajudaria no futuro".

"Sua decisão de restringir efetivamente a expressão do que é uma obra literária eterna (...) envia uma mensagem equivocada. Socava a própria vibração da causa que elegem apoiar em primeiro lugar", escreveu.

"Como muitos nova-iorquinos e americanos, não acho que retirar vosso patrocínio seja o correto", acrescentou.

E Chelsea, filha da rival democrata derrotada por Trump, Hillary Clinton, e do ex-presidente Bill Clinton, também deu sua opinião.

"Iria vê-la? Provavelmente não. Protestaria ou me queixaria disso? Definitivamente não", respondeu a um internauta que lhe perguntou o que faria se Julio César fosse representado como seu pai ou sua mãe, e eles fossem assassinados.

A peça é representada em Nova York desde 23 de maio e continuará em cartaz até 18 de junho.

Recife vai viver um fim de semana shakesperiano na próxima sexta (8) e sábado (9) com a passagem da turnê Repertório Shakespeare pela cidade. Serão apresentadas as peças Medida por Medida e MacBeth. Esta última, teve tamanha procura que foi aberta uma sesão extra, no sábado (9), às 18h. As montagens contam com o ator Thiago Lacerda no elenco e serão encenadas no Teatro RioMar. 

Além de Lacerda, estão no elenco de ambos os espetáculos, Ana Kutner, André Hendges, Fábio Takeo, Felipe Martins, Lourival Prudêncio, Lui Vizotto, Luisa Thiré, Marco Antônio Pâmio, Marcos Suchara, Rafael Losso, Stella de Paula e Sylvio Zilber. As peças ficam em cartaz na mesma temporada em revezamento de dias e horários. Assim como os atores que se revezam nos personagens num exercício de jogo cênico e versatilidade. 

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Medida por Medida e MacBeth foram escritas no fim do século 16 pelo inglês William Shakespeare. As duas falam sobre poder, corrupção, dilemas éticos e morais nas esferas pública e privada mas com tratamentos e estruturas distintas. Na turnê Reperório Shakespeare, as produções foram concebidas e dirigidas pelo diretor Ron Daniels, também responsável pelas traduções dos textos com Marcos Daud. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Repertório Shakespeare

Macbeth

Sexta (8) | 21h30

Sábado (9) | 18h

Medida por Medida 

Sábado (9) | 21h

Teatro RioMar Recife (Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping)

R$ 50 e R$ 25 (balcão nobre); R$ 80 e R$ 40 (Plateia Alta) e R$ 110 e R$ 55 (Plateia Baixa)

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O Instituto Cervantes Recife celebra o Centenário de 400 anos da morte de três personagens da literatura ocidental, Miguel de Cervantes, Garcilado e Shakespeare. Nesta terça (26), uma mesa redonda com professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) discute a importância dos escritores e, neste mesmo dia, será realizada a abertura da exposição Cervantes, Garcilado de la vega e Shakespeare: três pilares da literatura universal.

Na mesa redonda El Inca Garcilaso, Cervantes e Shakespeare - três personagens no seu tempo, os professores doutores José Alberto Miranda Poza, Alfredo Cordiviola e Yuri Jivago Amorim, todos da UFPE, abordam a importãncia dos três escritores na literatura mundial colocando em pauta diferentes perspectivas e pontos de vista das obras e momentos históricos em que viveram. Será no próprio Instituto, às 19h.

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Já a exposição Cervantes, Garcilaso de la Vega e Shakespeare: Três Pilares da Literatura Universal, apresenta um registo iconográfico dos lugares mais emblemáticos onde transcorreu a vida destes personagens através de desenhos realizados pelo arquiteto espanhol José Maria Plaza Escrivá, além de um painel em mosaico produzido pela arquiteta Sandra Paro. Também em cartaz no Instituto cervantes Recife até o dia 31 de maio.

Serviço

Mesa Redonda El Inca Garcilaso, Cervantes e Shakespeare - três personagens no seu tempo

Terça (26) | 19h

Instituto Cervantes do Recife (Av. Gov. Agamenon Magalhães 4535- Derby)

Gratuito

Abertura da Exposição Cervantes, Garcilaso de la Vega e Shakespeare: Três Pilares da Literatura Universal

Terça (26) | 19h

Visitação:

Segunda a sexta | 9h às 21h

Sábados | 8h às 17h

Instituto Cervantes do Recife (Av. Gov. Agamenon Magalhães 4535- Derby)

Gratuito

 

 

 

A cidade natal de William Shakespeare, Stratford-upon-Avon, é o principal cenário neste sábado (23) das homenagens para recordar o 400º aniversário da morte do dramaturgo inglês.

O presidente americano Barack Obama, que está na capital inglesa, se uniu aos atos com uma visita ao teatro Globe de Londres, uma réplica do local em que as peças de Shakespeare foram encenadas quando o bardo estava vivo. Uma apresentação foi especialmente preparada para Obama.

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"Deixem-me apertar a mão de todos. Foi maravilhoso, não queria que acabasse", declarou Obama após a apresentação no teatro circular a céu aberto, às margens do rio Tâmisa, reconstruído em 1996 de maneira similar ao que foi incendiado em 1613 e no qual foram encenadas as obras de Shakespeare durante sua vida.

O primeiro-ministro britânico David Cameron também falou sobre a data, ao descrever Shakespeare como o "maior escritor da história".

"O gênio de Shakespeare cativou e mudou o mundo", afirmou, em uma mensagem divulgada por ocasião do dia de São Jorge, padroeiro da Inglaterra.

Ciúme (Otelo), dúvidas (Hamlet) ou a ambição (Macbeth) têm nomes próprios na obra de Shakespeare, que morreu em 23 de abril de 1616 aos 52 anos. No mesmo dia que o espanhol Miguel de Cervantes, autor do clássico Dom Quixote.

"Shakespeare foi capaz de escrever sobre cada um de nós", disse à AFP Ian McKellen, conhecido pelo grande público como o Gandalf dos filmes da saga "O Senhor dos Anéis" e um dos grandes intérpretes da obra do bardo.

"Suas obras estão escritas em verso e o ritmo de seus versos é como o do coração humano. É, de algum modo, o ritmo da linguagem de cada dia", completou o ator.

Grandes nomes dos palcos britânicos, de Judi Dench a Helen Mirren, passando por Benedict Cumberbatch e o próprio McKellen, representarão as cenas mais famosas de suas obras no Royal Shakespeare Theatre de Stratford-upon-Avon.

Ao contrário do que acontece com muitas datas similares, os eventos deste sábado não serão usados para recuperar a imagem de Shakespeare ou torná-lo mais popular: o autor é muito celebrado todos os anos e representar suas obras é uma parte essencial para ser alguém no teatro britânico.

"Em minha família era conhecido como o homem que pagava o aluguel porque Michael (Williams) e eu fizemos apenas Shakespeare durante os primeiros cinco anos de minha carreira e é minha paixão", disse Judi Dench ao canal Sky News sobre seu marido e ela.

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, comparecerá ao evento que recebeu o nome de "Shakespeare Live!" em Stratford, que será exibido na TV no Reino Unido e em todo o mundo pela BBC, assim como em cinemas da Europa.

Londres também entra nos festejos com o teatro Globe, que receberá as duas últimas apresentações de "Hamlet" de uma turnês que levou a companhia do teatro a viajar por 195 países nos últimos dois anos - Síria e Coreia do Norte, no entanto, não permitiram a encenação de uma obra sobre o sobrinho de um rei tirano e usurpador.

Ao longo do rio Tâmisa foram instalados telões gigantes que exibirão 37 curtas-metragens, um para cada obra de Shakespeare, protagonizados por atores como Dominic West e Gemma Arterton.

Dominic Dromgoole, diretor artístico do teatro Globe, afirmou à AFP que a força de Shakespeare se deve "a histórias excelentes que recriam as experiências humanas em todas suas formas".

"Suas obras fazem com que você sinta e entenda mais", explica.

Stratford, onde Shakespeare nasceu e morreu, começou o dia com um desfile de atores por suas ruas que terminou no local onde o bardo está enterrado. A cidade programou peças de teatro, bailes, fogos de artifício e música, além de surpresas não reveladas.

Outros locais celebrados são a casa onde supostamente nasceu em 1564 e a igreja da Santa Trindade, onde está enterrado. A escola onde historiadores acreditam que Shakespeare estudou foi restaurada e ficará aberta ao público de maneira permanente a partir deste sábado.

Um exemplar do raríssimo "First Folio" de Shakespeare, a primeira compilação de suas obras teatrais datado em 1623, foi encontrado no norte da França, anunciou nesta terça-feira à AFP o jovem bibliotecário que fez a descoberta.

"Trata-se do exemplar número 231 encontrado no mundo e o segundo na França", indicou Rémy Cordonnier, de 31 anos, um dos responsáveis da biblioteca de Saint-Omer, em Pas-de-Calais (norte).

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A descoberta ocorreu quando o bibliotecário, que preparava uma exposição sobre literatura inglesa, consultou um volume de Shakespeare (1564-1616) em teoria datado do século XVIII e suspeitou da data.

"Ocorreu-me que poderia ser um 'First Folio' não identificado, com uma carga histórica e um valor intelectual muito importante", explicou Cordonnier, que também é doutor em história da Arte.

O volume chegou à biblioteca levado por ingleses, "já que Saint-Omer foi durante muito tempo um dos últimos redutos católicos da região e muitos católicos ingleses que fugiam da perseguição dos anglicanos encontraram refúgio aqui", explicou.

O exemplar, que já foi autenticado pelo especialista mundial Eric Rasmussen, encontra-se em bom estado, embora faltem 30 páginas, entre elas a capa. Isso explica como passou desapercebido durante quatro séculos.

"Os 'First Folio' têm um valor de 2,5 a 5 milhões de euros, embora o nosso valerá menos, porque faltam páginas", explicou à AFP Françoise Ducroquet, diretora da biblioteca.

A biblioteca de Saint-Omer, antigo porto que na Idade Média teve uma grande atividade cultural e comercial, possui 800 manuscritos e 230 incunábulos, assim como uma bíblia de Gutenberg.

Baixar ou não baixar, talvez transmitir em 'streaming'... Eis a questão que um novo projeto digital pretende resolver, ao disponibilizar, pela primeira vez, peças de Shakespeare 'on demand' para o público internacional.

O tradicional Globe Theatre, de Londres, disponibilizou 50 produções para download como filmes de longa-metragem e em alta resolução em sua plataforma dedicada online, algo inédito no mundo, anunciou a casa nesta terça-feira.

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Entre as peças disponíveis está a aclamadíssima produção de "Noite de Reis", estrelada pelos atores britânicos Mark Rylance e Stephen Fry, assim como a performance premiada de Roger Allam em "Henrique IV, Parte 1" e "Henrique IV, Parte 2".

Outros clássicos incluem "A Megera Domada", "Como Gostais", "Trabalhos de Amor Perdidos" e "Romeu e Julieta".

Os filmes, disponíveis para aluguel ao preço de £3,99 (€ 5,1 ou US$ 6,4) ou para compra por £7,99 (€ 10,18 ou US$ 12,7) no GlobePlayer.tv - parte do custo da apresentação ao vivo -, são compatíveis com smartphones e tablets.

"O Globe sempre está em busca de novas formas de levar Shakespeare para o mundo e compartilhar suas peças incríveis com o maior número de pessoas possível", afirmou o diretor artístico do teatro, Dominic Dromgoole.

Uma série de produções em língua estrangeira, apresentada como parte do festival internacional de teatro "Globe to Globe", durante as Olimpíadas de Londres-2012, também foi disponibilizada em seu site na internet.

Além disso, mais de cem entrevistas podem ser baixadas de graça com atores, como Judi Dench, Ewan McGregor, Sir Ian McKellen e Jude Law, discutindo os trabalhos dramáticos de Shakespeare.

O teatro, situado na margem sul do rio Tâmisa, uma reconstrução de um teatro elisabetano onde as peças do bardo foram apresentadas pela primeira vez, filma produções desde 2009.

O projeto é o mais recente desenvolvimento na tendência de links ao vivo e de transmissão de peças, depois que o Metropolitan Opera de Nova York, começou a apresentar performances em cinemas em 2006.

Hamlet, a obra de William Shakespeare que gira em torno de uma luta familiar pela coroa da Dinamarca, será apresentada em Pyongyang por uma companhia de teatro inglesa. A companhia de teatro Shakespeare's Globe de Londres atuará em setembro de 2015 na Coreia do Norte como parte de uma turnê para celebrar o 450º aniversário do nascimento do dramaturgo inglês.

A data exata ainda não foi confirmada, declarou uma porta-voz do teatro. Na obra, o príncipe Hamlet acaba assassinando seu tio Claudius, um usurpador do trono, em um desenlace que lembra a execução de Jang Song-Thaek em dezembro de 2013, ordenada por seu sobrinho e líder norte-coreano Kim Jong-Un.

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O teatro britânico pretende enviar uma pequena companhia de atores para representar Hamlet em todos os países do mundo, começando no dia 23 de abril, data do nascimento de Shakespeare. "Levamos a obra a Coreia do Norte como parte de uma turnê de dois anos por todos os países do mundo", declarou a porta-voz.

Shakespeare, na arte da dramarturgia, apresentava seu teatro para todo tipo de gente e conseguia entreter ao mesmo tempo nobres, artesãos, letrados e analfabetos. No entanto, parte de sua popularidade se deve aos irmãos Charles e Mary Lamb, que adaptaram vinte peças para o formato de conto. Desta forma, tornaram as histórias do autor inglês acessíveis a pessoas de diferentes idades e gêneros, em diversas partes do mundo.

Publicados em 1807, os contos dos Lamb eram destinados apenas ao público infantojuvenil e jovens senhoras - para quem as peças originais não eram recomendadas devido à dificuldade da língua e ao teor erótico -, mas agradaram também aos adultos e alcançaram sucesso. A coletânea atravessou os mares, chegou ao mundo inteiro e ganhou versões em chinês, japonês, hindi e em muitas outras línguas.

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Charles e Mary eram profundos conhecedores da obra de Shakespeare e acreditavam que a leitura deveria levar o jovem a sonhar, e não apenas incentivar as boas maneiras e os princípios elevados, como ensinavam os textos infantojuvenis da época. No Brasil, o livro dos irmãos Lamb só chegou em 1920.

Até os dias de hoje, a coletânea Contos de Shakespeare é reconhecida como uma excelente introdução ao teatro shakespeariano para o público geral. A nova edição do clássico conta com 20 contos e ganhou ilustrações de Weberson Santiago, nova capa, novo projeto gráfico, prefácio inédito e texto de orelha de John Milton, especialista em Shakespeare, professor titular em Estudos da Tradução da USP.

Confira os vinte contos do livro:

A tempestade

Sonho de uma noite de verão

Conto de inverno

Muito barulho por nada

Como lhes aprouver

Os dois cavalheiros de Verona

O mercador de Veneza

Cimbelino

O rei Lear

Macbeth

Tudo está bem quando acaba bem

A megera domada

A comédia dos erros

Olho por olho

Noite de reis

Timão de Atenas

Romeu e Julieta

Hamlet, o príncipe da dinamarca

Otelo

Péricles, príncipe de Tiro

Nesta sexta (11) e sábado (12) tem novas sessões gratuitas do espetáculo O Rei Lear No Meu Quintal, com dramaturgismo de Luís Reis e adaptação dele e da diretora Marianne Consentino. A primeira sessão acontece no dia 11, às 16h, no Ponto de Cultura Jornada Para o Futuro (Rua Monte Alegre, 140-A, Ouro Preto, Olinda). Já no sábado (12) o espetáculo acontece Teatro João Lyra Filho (Rua Visc. de Inhaúma, s/n, Caruaru), às 20h. A entrada é gratuita.

A montagem é uma recriação feita a partir da obra O Rei Lear, de Shakespeare, e segue a ótica das irmãs Goneril, Regana e Cordélia, enfatizando a trágica competição pelo amor e pelo poder dos pais. A criação original foi escrita em meados de 1605, e chegou a ser considerada uma tragédia impossível de ser encenada. 

O elenco é formado por Ana Ghandra, Durval Cristóvão, Elilson Duarte, Júlia Fontes, Marina Duarte e Suenne Sotero, e foi escolhido entre 104 inscritos para oficinas de preparação ao espetáculo. A peça conta com apoio da Fundarpe, Funcultura e do Programa Mais Cultura.


Serviço

‘O Rei Lear No Meu Quintal’

Sexta (11) | 16h e Sábado (12) | 20h

Ponto de Cultura Jornada Para o Futuro (Rua Monte Alegre, 140-A, Ouro Preto, Olinda) e Teatro João Lyra Filho (Rua Visc. de Inhaúma, s/n, Caruaru)

(81) 3222 0025

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Rio de Janeiro - Em 2016, ano em que será lembrado o quarto centenário da morte de William Shakespeare, uma pequena cidade mineira, na região metropolitana de Belo Horizonte, vai inaugurar a única réplica, fora de Londres, do teatro onde nos séculos 16 e 17 eram feitas as primeiras encenações das hoje clássicas peças do dramaturgo inglês.

Embora arquitetonicamente fiel ao original e com chancela britânica, a construção do Shakespeare Globe Theatre na cidade de Rio Acima, no chamado Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, tem uma proposta cultural bem mais ampla do que a mera reprodução de um ícone do teatro mundial.

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Responsável pela iniciativa, o Instituto Gandarela pretende fazer do Globe mineiro não apenas um grande teatro para a difusão, em variadas versões, da obra universal de Shakespeare, mas também um espaço para os autores brasileiros e, principalmente, um polo irradiador de cultura e educação pela arte para toda a região. Braço social da produtora cultural Arte Brasil, o Gandarela considera que a proposta de fomento e difusão cultural foi o que levou a Shakespeare Globe Trust, entidade mantenedora do teatro inglês, a dar seu aval ao projeto brasileiro.

“Se fosse para simplesmente fazer uma cópia do teatro londrino não teríamos essa chancela”, garante o idealizador do projeto, Mauro Maya. Diretor do Instituto Gandarela, Maya é ator e produtor cultural, com anos de atuação no Grupo Galpão, uma das mais importantes companhias teatrais brasileiras.

Com origem no teatro de rua, o Galpão teve desde 1992 como carro-chefe de seu repertório a encenação, transposta para a cultura popular brasileira, da mais conhecida peça de Shakespeare, “Romeu e Julieta”. Foram mais de 250 apresentações no Brasil e nove em 60 países estrangeiros, culminando com a consagração, no ano passado, no Shakespeare's Globe da capital britânica.

“O nosso desafio é fazer com o que teatro elisabetano de 1599 se torne operante e viável na bucólica Rio Acima, cidade de apenas 10 mil habitantes. E a partir daí, promover uma transformação no arcabouço cultural de toda a região”, aposta Mauro Maya. Segundo ele, para se tornar autossustentável, o complexo cultural, com dois teatros – um com 1.500 e outro com 300 lugares - tem que envolver as 25 cidades do Quadrilátero Ferrífero, por coincidência, uma região que teve seu desenvolvimento econômico ligado aos ingleses, que ali eram donos de várias empresas de mineração. “Agora, a Inglaterra retorna, não pelo lado econômico, mas pelo cultural, mas que acaba revertendo para a economia”, prevê Maya.

Com um custo estimado em R$ 100 milhões, o complexo cultural já conta com o patrocínio da Petrobras. A estatal investe em um conjunto de atividades educativas e culturais com o objetivo de preparar a região para receber o Globe Theatre. De acordo com o diretor do Gandarela, essas ações estão voltadas não só para a formação de futuras plateias mas também para a capacitação de mão de obra para a chamada indústria criativa. “Nós podemos formar aqui novos figurinistas, novos cenógrafos, técnicos de iluminação, de áudio, e sobretudo atores engajados tanto na nossa cultura como na britânica”, diz Maya.

A ligação entre o local e o global atende a uma preocupação básica do The Shakespeare Globe Trust, que só apoia projetos que reconhecem a universalidade da obra do dramaturgo e que procuram mostrar como a linguagem do “bardo” é capaz de dialogar com pessoas de diferentes formações, culturas e regiões.

O acordo entre o Gandarela, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e a entidade britânica foi o ponto de partida para a materialização do projeto, mas a ideia surgiu antes no pensamento do produtor cultural. “Através do nosso projeto Cine Arte Sarau viajamos o Brasil inteiro entendendo a necessidade de ocupar espaços ociosos, em prol de transformá-los em locais de formação cultural. Saí em busca desse espaço na região entre Belo Horizonte e Ouro Preto e quis o destino que eu encontrasse esse área generosa, de 20 mil m²”, conta Maya.
 

Kevin Kline e Meryl Streep serão Romeu e Julieta por uma noite apenas. O ator, de 64 anos, e atriz, de 62, lerão o texto de William Shakespeare em um evento especial do Public Theater nova-iorquino, no Central Park.

O espetáculo será apenas uma leitura - afinal, os personagens teriam apenas 16 e 13 anos no texto original.

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O evento beneficente, com tíquetes à venda por US$ 1,5 mil cada (o mais barato), celebrará os 50 anos de Shakespeare in the Park, a montagem anual de um espetáculo do dramaturgo no Delacorte Theatre, ao ar livre, no maior parque de Manhattan.

A festa, que também terá uma homenagem a Al Pacino, será em 18 de junho.

Por Karolina Pacheco

O 18° Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Teatro continua sua programação de espetáculos na noite desta terça (17), com atrações nacionais e internacionais que podem ser conferidas nos teatros Marco Camarotti e de Santa Isabel.

O Grande destaque da noite, no palco do Teatro de Santa Isabel, é o premiado espetáculo carioca R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida, da companhia Turbilhão de Ideias, Cultura e Entretenimento. Ambientada no contexto inglês da década de 1980, a montagem retrata em cena quatro rapazes exaustos da monotonia escolar, que leem “Romeu e Julieta”, de Shakespeare, como forma libertadora da opressão da escola católica onde estudam. A peça, do diretor e teatrólogo norte-americano Joe Calarco, é considerada uma das mais vibrantes releituras do escritor Inglês e já está entre as 10 melhores peças em cartaz na Inglaterra. A montagem brasileira também será encenada amanhã, no mesmo horário.

No Teatro Marco Camarotti, é encenada Karaoke (Orquestra Vacía), da companhia equatoriana El Muégano Teatro. O espetáculo originou-se do texto homônimo do diretor da peça, Santiago Roldós, também co-fundador do grupo, mas foi alterado durante as montagens para se apropriar da linguagem cênica. Uma orquestra, vazia e anacrônica, aborda temas como amor e família, em um cenário de linhas tortas que remetem ao popular game Pacman.

Leia-se: Terça! – Além da programação habitual do 18º JGE, o Espaço MUDA recebe, como de costume, uma leitura dramatizada, sob contribuição espontânea. Dessa vez o texto será Mamãe não Pode Saber, de João Falcão, apresentado pela Cênicas Cia. de Repertório. Os atores se revezam em dois ou três papéis e trazem aos expectadores um texto hilário e atual que promete fazer o público gargalhar.

Serviço

R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida (Turbilhão de Ideias, Cultura e Entretenimento – Rio de Janeiro/RJ)
Dias 17 e 18 (terça e quarta), 20h30, Teatro de Santa Isabel. Ingresso: R$ 10 (preço único promocional)

Leia-se: Terça!
Mamãe Não Pode Saber, de João Falcão, com a Cênicas Cia. de Repertório.
Dia 17 (terça), às 23h, no Espaço MUDA - Rua do Lima, 280, Santo Amaro. Tel. 3032 1347. Contribuição espontânea.

Após a curta temporada carioca, iniciada nesta quinta-feira (1°) e que seguirá com 16 apresentações até o próximo dia 19, a peça Penso Ver o Que Escuto, da Cia. Bufomecânica, com direção de Cláudio Baltar e Fábio Ferreira e dramaturgia de Oscar Saraiva, fará, em abril de 2012, a abertura do World Shakespeare Festival, em Londres.

O espetáculo será o representante do Brasil em um evento que fará parte da programação cultural dos Jogos Olímpicos do próximo ano, na capital britânica. Para as apresentações na capital fluminense, foi montada, nos jardins internos do Arquivo Nacional, uma estrutura cênica de 1.200 metros quadrados, com palco de 15 metros de comprimento. A peça reúne um elenco de 11 atores e conta ainda com figurinos da consagrada carnavalesca Rosa Magalhães, cenários de Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque, iluminação de Renato Machado e direção musical de Fabiano Krieger.

O convite da Royal Shakespeare Company para que a montagem brasileira fizesse a abertura do World Shakespeare Festival tem origem em espetáculo anterior da Cia. Bufomecânica, Mistério Bufo, de Vladimir Maiakowski, encenado em 2009, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília e, no ano seguinte, no Oi Futuro do Rio de Janeiro. Débora Shaw, diretora da renomada companhia inglesa, assistiu à montagem e achou que o grupo representaria bem o teatro contemporâneo brasileiro.

“Acho que eles se cansaram de ver os ingleses fazendo aquelas montagens clássicas, sempre do mesmo jeito, e resolveram abrir para outras concepções de Shakespeare”, avalia Baltar, um dos diretores da peça. Além do Brasil, outros países mostrarão suas visões da obra do dramaturgo, no festival londrino.

Até o dia 19, as apresentações serão às quintas, sextas, sábados e segundas, às 20h, e aos domingos, às 19h. As senhas de acesso ao espetáculo serão distribuídas duas horas antes do início da peça. O Arquivo Nacional fica na Praça da República, centro do Rio de Janeiro.

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Os patrocínios da prefeitura do Rio, do Centro Cultural Oi Futuro e da Royal Shakespeare Company, de Londres, além do apoio do Arquivo, tornaram possível a temporada com ingressos gratuitos e a bem cuidada produção.

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