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Na noite dessa terça-feira (26), o dramaturgo Gilberto Braga morreu aos 75 anos. Ele faria aniversário na próxima segunda (1º), mas não resistiu a uma infecção sistêmica contraída após a perfuração do esófago.

O autor sofria de Alzheimer e já estava internado há alguns dias no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de acordo com O Globo. Gilberto era casado com o decorador Edgar Moura Brasil.

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Ele estreou na TV Globo em 1972 e entre seus grandes sucessos na televisão brasileira estão as novelas: 'Vale Tudo', 'Escrava Isaura', 'Dona Xepa', 'Dancin' Days', 'Anos Dourados', 'Água Viva', 'Brilhante', 'Louco Amor', 'Corpo a Corpo', 'O Dono do Mundo', 'Pátria Minha', 'Força de Um Desejo', 'Paraíso Tropical' e 'Insensato Coração' e 'Celebridade'. 

Morreu nesta terça-feira (14), aos 84 anos, o ator, diretor, professor e dramaturgo pernambucano José Pimentel. Ele estava internado na UTI do Hospital Esperança, no Recife, desde o dia 8 de agosto e  faleceu em decorrência de um enfisema pulmonar.

Natural de Garanhuns (PE), José Pimentel começou sua carreira em 1956, participando como figurante no espetáculo O drama do Calvário - que mais tarde se tornaria A Paixão de Cristo -, a convite do amigo Otávio Castanha, o Tibi. A amizade entre os dois começou no Ginásio Poder Muscular, anos antes, onde Pimentel treinava como fisiculturista. Após a estreia nos palcos, o garanhuense se descobriu como ator e passou a aprender diversas funções dentro do teatro, como iluminação, cenografia e direção, tornando-se um artista multifunções. Ele também formou-se em jornalismo e foi professor na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  

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Em 1968, O Drama do Calvário passou a ser encenado em Fazenda Nova, na então recém construída cidade-teatro de Nova Jerusalém.  À essa época, o espetáculo passou a chamar-se Paixão de Cristo e, no ano seguinte, o ator assumiu, também, a direção da montagem. Em 1978, Pimentel passou a atuar no papel principal da produção, Jesus Cristo, função pelas quatro décadas seguintes. 

Em 1996, Pimentel passou a dirigir e encenar um novo espetáculo da Paixão, desta vez no Recife. Foi nela que o artista se aposentou do papel de Jesus, em 2018, após 40 anos interpretando o mesmo personagem. Um ano antes, em 2017, Pimentel foi eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural.  

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O escritor, dramaturgo e roteirista polonês Janusz Glowacki faleceu neste sábado (19), aos 78 anos, informou a sua esposa, citada por meios de comunicação locais.

Nascido em 1938, Glowacki, cujos romances e obras de teatro foram traduzidas para vários idiomas, também é reconhecido por seus roteiros, entre os quais destacam-se "Moscas Caçadoras" (1969) e "Walesa, Homem de Esperança" (2013), ambos os filmes dirigidos pelo grande mestre do cinema de seu país Andrzej Wajda.

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Quando o general comunista Wojciech Jaruzelski impôs a lei marcial, em 13 de dezembro de 1981, Glowacki, que se encontrava em Londres para a estreia de sua primeira obra de teatro, decidiu não voltar à Polônia e a partir de 1983 se instalou em Nova York, onde se consagrou principalmente no teatro.

Suas obras, como "Hunting Cockroaches" (1986) e "Antigone in New York" (1992), foram especialmente bem recebidas pela crítica americana e lhe valeram importantes prêmios.

Entre eles destacam-se o American Theatre Critics Association Award, o John. S. Guggenheim Award, o Hollywood Drama-Logue Critics Award e o National Endowment for the Arts.

Também conquistou em 2005 o prêmio dado pelo Ministério da Cultura polonês e vários estrangeiros, na Grã-Bretanha e França.

A Itália chora a morte de um de seus intelectuais mais ilustres, o dramaturgo Dario Fo, prêmio Nobel de Literatura em 1997, que morreu nesta quinta-feira, aos 90 anos, de insuficiência respiratória.

"A Itália perde um dos grandes protagonistas do teatro, da cultura, da vida civil de nosso país", lamentou o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, ao prestar uma homenagem ao escritor.

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"Sua obra satírica, sua busca, seu trabalho cênico, sua atividade artística de múltiplas facetas são a herança de um grande italiano do mundo", acrescentou Renzi.

Inconformista e observador de sua época, Fo, que além disso era ator, ganhou fama em 1969 com sua obra "Mistério Bufo", uma epopeia sobre os oprimidos inspirada na cultura medieval.

Em "Mistério Bufo", o herói, um malabarista, estimula a rebelião com o sorriso.

A convocação à rebelião contra os poderosos e os hipócritas, com uma linguagem criativa, é um tema constante da obra Dario Fo.

Entre suas obras teatrais mais conhecidas estão "A Morte acidental de um anarquista" e "Ninguém Paga, Ninguém Paga", entre outras.

Conhecido em todo o mundo, e em particular na América Latina, onde participou de vários Festivais de Teatro, como os de Bogotá e Caracas, no início dos anos 90, seu teatro se caracterizava por uma linguagem absurda na qual misturava dialetos, latim, italiano e citações literárias.

Fundador junto com sua falecida esposa Franca Rame, musa, companheira e coautora de muitas peças de teatro, do grupo "La Comune" nos anos 70, Dario Fo soube com humor e ironia tratar tanto temas políticos quanto conflitos de amor e sexo.

Anticonformista, simpatizante comunista, admirador da experiência chilena com Salvador Allende, Dario Fo era chamado de "o mestre" pela maioria das pessoas do teatro, e sobretudo pelos artistas de rua e experimentais que se dirigiam aos seus ateliês, coordenados por seu filho, Jacopo Fo.

- Crítico do poder político e eclesiástico -

Fo, que morreu no dia em que a Academia sueca anunciou o vencedor do prêmio Nobel deste ano - para Bob Dylan -, publicou mais de cem peças de teatro e muitos livros, nos quais criticava o poder político e eclesiástico.

Sua morte gerou uma onda de reações na Itália tanto de líderes políticos quanto do mundo da cultura.

"O prêmio Nobel mais alegre de todos os tempos faleceu. Em vez de uma lágrima devemos a ele um sorriso", tuitou o escritor Erri De Luca.

"Não temo a morte, mas também não a seduzo. Se você viveu bem é a justa conclusão da vida", comentou recentemente em uma conversa com o jornal Il Corriere della Sera.

Nascido em 24 de março de 1926 na Lombardia (norte) no seio de uma família operária antifascista, Dario Fo estudou pintura e arquitetura antes de iniciar sua bem-sucedida carreira teatral no início da década de 1950.

Conhecido por seu ativismo político e seu estilo trovador medieval, esteve sempre na linha de frente para defender seus princípios, em particular nos anos 1970 e 1980, os chamados "anos de chumbo", quando fundou a organização "Soccorso rosso" (Socorro vermelho) para dar ajuda legal aos militantes de esquerda.

Na década de 1990 lutou a favor da legalização das drogas, do ar puro, do controle da natalidade, aterrorizando os católicos com seu divertido anticlericalismo.

O mestre da sátira e ao mesmo tempo referência da esquerda italiana foi um dos maiores críticos do estilo de governo do multimilionário e ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e nos últimos anos apoiou o Movimento 5 Estrelas do comediante Beppe Grillo.

"A morte de Dario Fo priva o país de uma grande voz crítica, um guia espiritual para o espírito cívico. Mas também priva o M5E de um ponto de referência fundamental, um companheiro alegre, brilhante e profundo", escreveu em um comunicado a bancada parlamentar do movimento.

Apesar de ser um flagelo da casta política, o senado italiano prestou uma homenagem a ele com um minuto de silêncio.

A cidade natal de William Shakespeare, Stratford-upon-Avon, é o principal cenário neste sábado (23) das homenagens para recordar o 400º aniversário da morte do dramaturgo inglês.

O presidente americano Barack Obama, que está na capital inglesa, se uniu aos atos com uma visita ao teatro Globe de Londres, uma réplica do local em que as peças de Shakespeare foram encenadas quando o bardo estava vivo. Uma apresentação foi especialmente preparada para Obama.

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"Deixem-me apertar a mão de todos. Foi maravilhoso, não queria que acabasse", declarou Obama após a apresentação no teatro circular a céu aberto, às margens do rio Tâmisa, reconstruído em 1996 de maneira similar ao que foi incendiado em 1613 e no qual foram encenadas as obras de Shakespeare durante sua vida.

O primeiro-ministro britânico David Cameron também falou sobre a data, ao descrever Shakespeare como o "maior escritor da história".

"O gênio de Shakespeare cativou e mudou o mundo", afirmou, em uma mensagem divulgada por ocasião do dia de São Jorge, padroeiro da Inglaterra.

Ciúme (Otelo), dúvidas (Hamlet) ou a ambição (Macbeth) têm nomes próprios na obra de Shakespeare, que morreu em 23 de abril de 1616 aos 52 anos. No mesmo dia que o espanhol Miguel de Cervantes, autor do clássico Dom Quixote.

"Shakespeare foi capaz de escrever sobre cada um de nós", disse à AFP Ian McKellen, conhecido pelo grande público como o Gandalf dos filmes da saga "O Senhor dos Anéis" e um dos grandes intérpretes da obra do bardo.

"Suas obras estão escritas em verso e o ritmo de seus versos é como o do coração humano. É, de algum modo, o ritmo da linguagem de cada dia", completou o ator.

Grandes nomes dos palcos britânicos, de Judi Dench a Helen Mirren, passando por Benedict Cumberbatch e o próprio McKellen, representarão as cenas mais famosas de suas obras no Royal Shakespeare Theatre de Stratford-upon-Avon.

Ao contrário do que acontece com muitas datas similares, os eventos deste sábado não serão usados para recuperar a imagem de Shakespeare ou torná-lo mais popular: o autor é muito celebrado todos os anos e representar suas obras é uma parte essencial para ser alguém no teatro britânico.

"Em minha família era conhecido como o homem que pagava o aluguel porque Michael (Williams) e eu fizemos apenas Shakespeare durante os primeiros cinco anos de minha carreira e é minha paixão", disse Judi Dench ao canal Sky News sobre seu marido e ela.

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, comparecerá ao evento que recebeu o nome de "Shakespeare Live!" em Stratford, que será exibido na TV no Reino Unido e em todo o mundo pela BBC, assim como em cinemas da Europa.

Londres também entra nos festejos com o teatro Globe, que receberá as duas últimas apresentações de "Hamlet" de uma turnês que levou a companhia do teatro a viajar por 195 países nos últimos dois anos - Síria e Coreia do Norte, no entanto, não permitiram a encenação de uma obra sobre o sobrinho de um rei tirano e usurpador.

Ao longo do rio Tâmisa foram instalados telões gigantes que exibirão 37 curtas-metragens, um para cada obra de Shakespeare, protagonizados por atores como Dominic West e Gemma Arterton.

Dominic Dromgoole, diretor artístico do teatro Globe, afirmou à AFP que a força de Shakespeare se deve "a histórias excelentes que recriam as experiências humanas em todas suas formas".

"Suas obras fazem com que você sinta e entenda mais", explica.

Stratford, onde Shakespeare nasceu e morreu, começou o dia com um desfile de atores por suas ruas que terminou no local onde o bardo está enterrado. A cidade programou peças de teatro, bailes, fogos de artifício e música, além de surpresas não reveladas.

Outros locais celebrados são a casa onde supostamente nasceu em 1564 e a igreja da Santa Trindade, onde está enterrado. A escola onde historiadores acreditam que Shakespeare estudou foi restaurada e ficará aberta ao público de maneira permanente a partir deste sábado.

Ator e dramaturgo, José Pimentel é um dos nomes mais respeitados da cultura pernambucana. Figura certa durante a páscoa pernambucana, ele já coleciona 38 anos de entrega e dedicação à recontar a trajetória de Jesus durante a Paixão de Cristo. A história entre o artista de 82 anos e esse papel começou ainda na Paixão de Cristo que é encenada em Nova Jerusalém, no Agreste Pernambucano, seguindo depois por uma temporada que já dura quase duas décadas na capital pernambucana, com a Paixão de Cristo do Recife.

Na estreia do Programa Confissões, comandado pelo jornalista Rodrigo Rigaud, Pimentel falou abertamente sobre toda a sua trajetória na dramaturgia, sobre como iniciou a encenação com o papel de Jesus e como ele vê a arte de fazer teatro. Durante a entrevista, ele também relata como foi a sua saída da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém e como é realizado, hoje, o trabalho e as dificulades da Paixão de Cristo na capital pernambucana.

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Ainda nesta edição de estreia, José Pimentel fala da vida particular, sobre religião, os planos futuros, além das críticas que recebe por estar a tanto tempo no papel de Jesus. Confira todos os detalhes desta entrevista no vídeo abaixo. O Programa Confissões é produzido pela TV LeiaJá e vai ao ar todo mês no Portal LeiaJá.

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O dramaturgo e autor de telenovelas Chico de Assis foi encontrado morto na noite de sábado, 3, em seu apartamento, nos Jardins, em São Paulo. Ele estava com 81 anos e a causa da morte ainda não foi informada.

Com 60 anos de carreira e em plena atividade, o dramaturgo gravou recentemente o primeiro programa do Núcleo de Dramaturgia da TV Cultura, Persona em Foco, uma homenagem aos ícones do Teatro Brasileiro. Também foi homenageado com a publicação, em outubro, de seu repertório teatral, pela Funarte.

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Francisco de Assis Pereira, nasceu 10 de dezembro de 1933, em São Paulo. Começou sua carreira como câmera man na TV Tupi . Na emissora, estreou como dramaturgo, com uma adaptação da obra de Machado de Assis: Os óculos de Pedro Antão. Ainda na Tupi, escreveu grandes sucessos dentre eles: Ovelha Negra, Xeque Mate e Cinderela 77, Salário Mínimo .

Foi autor também da primeira novela das 6 da Rede Globo Bicho do Mato, em 1972, que trazia como protagonistas Osmar Prado e Debora Duarte. Na TV Cultura, assinou O Coronel e o Lobisomem.

Chico de Assis foi um dos grandes nome do Teatro do Arena e fez parte da fundação do Seminário de Dramaturgia do Arena e do laboratório de interpretação.

Seu repertório teatral , recentemente editado pela Funarte, é composto de mais de 30 peças. São preciosidades que conquistaram a critica e o publico, dentre elas Missa Leiga, O testamento do Cangaceiro ; As aventuras de Ripió Lacraia e Xandu Quaresma, grande sucesso produzido e interpretado por Antonio Fagundes.

Em 2014 recebeu a condecoração da Ordem do Mérito Cultural do Brasil,pelo seu trabalho no teatro e no ensino da dramaturgia.

O corpo vem sendo velado desde a madrugada deste domingo, 4, no Teatro de Arena, e às 15 h do domingo segue para Vila Alpina.

Em homenagem ao jornalista, escritor e dramaturgo brasileiro, Nelson Rodrigues, o Sesc Santo Amaro recebe o Seminário Pernambuco Nelson Rodrigues: Texto e Cena entre os dias 14 a 21 de abril. O evento acontece no Teatro Marco Camarotti e contempla atividades envolvendo o processo de concepção de Nelson, o debate de sua obra e da criação do teatro pernambucano.

O seminário, que é gratuito, tem como eixo conferências, curso e apresentações de espetáculos. Entre as ações formativas, a primeira é focada em um ciclo de Conferências Nelson Rodrigues: Texto e Cena, sobre a obra do dramaturgo. A segunda é a realização do workshop Nelson Rodrigues: Teatro, Cena e Crítica, ministrado por Fátima Saadi, de 17 a 21 de abril. Além disso, haverá a apresentação de montagens de grupos recifenses a partir da obra do autor.

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Para participar do ciclo de conferências, de 14 a 21 de abril, das 19h às 22h, é preciso preencher a ficha de inscrição no Setor de Cultura do Sesc Santo Amaro. Para assistir aos espetáculos, a retirada do convite será feita pela bilheteria do Teatro Marco Camarotti, duas horas antes da apresentação. 

Confira programação:

Espetáculos, às 19h30

14/04 – Valsa nº6 (teatro), direção de Carlos Sales.

15/04 – Beijo no Asfalto (teatro), direção de Claudio Lira.

16/04 – Viúva Porém Honesta (teatro), direção de Pedro Vilela.

Conferências, das 19h às 22h

17/04 – Nelson Rodrigues: a modernidade de um clássico, com a conferencista Ângela Leite Lopes e mediador Antonio Cadengue

18/04 – Álbum de Família: crise dos desejos inconfessos, com o conferencista Érico José e mediador Wellington Júnior

19/04 – Senhora dos Afogados: obsessões da sombra e da luz, com o conferencista Antonio Cadengue e mediador Luis Augusto Reis

20/04  - Vestido de Noiva: expressão trágica do dizível e do indizível, com o conferencista João Denys e mediador José Manoel

21/04 – Nelson Rodrigues: a recepção crítica, com a conferencista Fátima Saadi e mediador Rodrigo Dourado

Serviço:

Seminário Pernambuco Nelson Rodrigues: Texto e Cena

De 14 a 21 de abril

Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)

(81) 3216 1728

Gratuito

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