Preservando o mando de campo no Brasileirão e também na Copa do Brasil, o Corinthians agiu rápido e ainda no domingo revelou que identificou o torcedor responsável por acender um sinalizador no jogo contra o São Paulo, na Neo Química Arena. Nesta quarta-feira, o clube revelou que o infrator está expulso do plano Fiel Torcedor e banido de ir ao estádio até que ocorra o julgamento, previsto para daqui 40 dias.
"Aviso importante: o torcedor que acendeu um sinalizador na partida contra o São Paulo, no dia 22, foi identificado e está suspenso do programa Fiel Torcedor infringiu o Estatuto de Defesa do Torcedor em seu Artigo 13 A, parágrafo único, inciso VII). e banido da Neo Química Arena, no mínimo, até o julgamento do clube no STJD", informou em nota, o clube.
##RECOMENDA##"O Corinthians valoriza muito a presença e a força da Fiel e, por isso, faz questão de agir para que o clube e a torcida como um todo não sejam prejudicados por ações individuais", seguiu a nota. Além do sinalizador aceso, o Corinthians ainda será enquadrado pelos gritos homofóbicos da torcida. O árbitro paralisou a partida por causa das ofensas e também na hora que o artefato acabou aceso.
"Mais uma vez lembramos que a presença da Fiel é essencial para o Timão em campo e pedimos aos torcedores cooperarem com o Corinthians e com a administração da Neo Química Arena no sentido de evitar o risco de multas e de punições como perda de mando de jogo ou jogo com portões fechados. Não acendam sinalizadores ou quaisquer tipos de fogos de artifício, não arremessem objetos nem invadam o gramado e não gritem ou cantem mensagens racistas, homofóbicas ou ofensivas em geral", pediu o clube.
No jogo contra o São Paulo, o sinalizador foi um caso isolado e quem estava perto protestou contra o torcedor, mas o fato sempre foi recorrente e já fez o clube sofrer penalização. Muitos jogos da Libertadores e da Copa sul-americana ficaram marcados pelo uso do artifício, mesmo longe da Neo Química Arena.
O clube também faz campanha para o fim da discriminação racial e contra a homofobia e até o presidente Duílio Monteiro Alves pediu para que a prática antiga em clássicos com o São Paulo seja banida. Os dirigentes andam incomodados. Mesmo assim, ainda não conseguem evitá-la.