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Após seis anos de espera, a esperança pela justiça. Às 9h desta terça-feira (2), no Fórum de Olinda, tem início o julgamento sobre a morte da corretora de imóveis Taciana Barbosa de Carvalho, brutalmente assassinada aos 32 anos, em Itamaracá. Marco Antônio de Medeiros, ex-policial militar e então companheiro da vítima, é acusado pela barbárie e vai a júri popular. 

Taciana Barbosa estava grávida de oito meses de Marco Antônio. Desapareceu no dia 11 de maio de 2008; de acordo com relatos de pescadores da região, Marco Antônio havia estado no local dias antes, perguntando sobre qual era o ponto de mar mais profundo, pois iria fazer um despacho à iemanjá. A informação é de que o agressor teria acorrentado e envolto o corpo de Taciana em um lençol antes de atirá-lo ao mar. 

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O corpo da vítima nunca foi encontrado. O réu é denunciado pelos crimes de sequestro, homicídio triplamente qualificado, aborto, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação a testemunhas. 

Segundo dia de buscas sem sucesso. O mal tempo e a baixa da maré atrapalharam a procura por uma ossada nesta terça-feira (4), na praia de Jaguaribe, na Ilha de Itamaracá. A equipe responsável pela operação – composta por bombeiros, policiais civis da Delegacia de Rio Doce e do Instituto de Criminalística (IC) – entrou no mar às 11h e retornou a terra por volta das 16h30. Eles vasculharam metade da área mapeada. O grupo se reunirá com o delegado Derivaldo Falcão, nesta quarta-feira (5) para definir a continuidade da operação.  

De acordo com as investigações a ossada pode ser da corretora de seguros Taciana Barbosa, que estava grávida de oito meses quando desapareceu no dia 11 de maio de 2008. A perita do IC, Vanja Coelho, explicou que a correnteza no mar dificultou a visão dos mergulhadores. “Como vocês puderam perceber a maré baixou rapidamente o que tornou a dificultar os trabalhos, em termos de correnteza e tornou a água sem condições de visibilidade”, esclareceu Vanja. 

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A mãe de Taciana, Fátima Barbosa, tem esperanças que a ossada seja encontrada. “Queria encontrar o corpo, pelo menos para a gente enterrar os enterrar ossinhos dela, mas precisamos ter paciência e esperar”, disse a mãe da vítima.  

Caso seja encontrado, o material será submetido a exame anatômico, patológico, antropológico e, posteriormente, de DNA. 

Acusado

O policial Marco Antônio está preso e será levado a júri. Ele está sendo acusado dos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, aborto provocado por terceiro, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação no curso do processo.

Policiais, peritos e bombeiros continuam nesta terça-feira (4), às 08h, a operação de busca pela ossada encontrada por um pescador na Praia de Jaguaribe, na Ilha de Itamaracá. A área onde a ossada foi encontrada é a mesma onde o corpo da corretora de seguros, Taciana Barbosa, teria sido jogado no dia 11 de maio (dia das mães) de 2008.

Depois de mais de três anos do desaparecimento de Taciana uma equipe de seis pessoas, comandada pelo delegado Derivaldo Falcão, retomou as buscas na última sexta-feira (30). Porém a correnteza, o vento forte e a falta de equipamentos adequados atrapalharam a operação – que iniciou por volta das 10h e foi abortada às 14h05 da última sexta.

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Na ocasião, o delegado Derivaldo Falcão, declarou que apesar da equipe não ter encontrado a ossada – que pode ser de corretora - a operação avançou. “Nós conseguimos demarcar 150 metros quadrados de área para a busca, o que facilitará nosso trabalho quando voltarmos”, afirmou Falcão.

Às 14h05 desta sexta-feira (30) foi abortada a missão de resgate de uma ossada encontrada por um mergulhador na praia de Jaguaribe, na Ilha de Itamaracá, que pode ser de Taciana Barbosa- desaparecida desde 11 de maio de 2008, dia em que foi se encontrar com o policial Marco Antônio Medeiros e Silva, com quem mantinha o caso amoroso.

“A correnteza está muito forte, deixando a água turbulenta. Os mergulhadores não conseguem visualizar bem o fundo, mas nós avançamos com a busca, pois já fizemos uma delimitação da área, de 150 metros quadrados”, anunciou a perita criminalística Vanja Coelho.

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Com a chegada do barco que levou a equipe de seis pessoas - entre bombeiros, policiais civis, polícia científica, fotógrafo da perícia e o delegado Derivaldo Falcão (responsável pelo inquérito). Novos esclarecimentos foram dados à imprensa. “Foi feita uma análise do local, descemos cerca de 3 metros, mas a condição da água não nos permitiu continuar com as buscas. A polícia científica se reunirá e decidirá o melhor dia para retomamos. Será traçada uma metodologia de busca. Mas isso (retomada da operação) provavelmente deve acontecer na próxima terça-feira (4)”, garantiu o delegado Derivaldo.

A perita Vanja Coelho ainda destacou que se achada, a ossada será submetida a um estudo anatômico, patológico, antropológico e posteriormente de DNA.

Família

Com rumores de ter sido achada uma ossada na praia de Jaguaribe, na Ilha de Itamaracá - local em que segundo as investigações o corpo de Taciana Barbosa foi jogado- surge uma nova esperança para a família da vítima, desaparecida no dia 11 de maio de 2008.
Taciana estava grávida de oito meses e de acordo com a mãe, Fátima Barbosa, teria recebido um telefonema do policial Marco Antônio (seu ex-amante) para marcar um encontro. “Ele ligou para minha filha e disse que tinha um presente inesquecível para dar a ela. E esse foi o presente que ele deu a Taciana, a morte”, lamentou Fátima. A

A mãe de Taciana contou a equipe do LeiaJá que está confiante que a ossada seja encontrada. “É o meu maior sonho agora, encontrar essa ossada e poder enterrar minha filha. Todo dia 11 é horrível para mim, fico lembrando dela”, disse. E completou “Ontem eu estava me sentindo mal, não sabia o motivo e eu também me senti assim quando ela desapareceu”.

Já o pai de Taciana, Joatan Souza de Carvalho, aguarda a condenação do policial. “Ele está preso, mas ainda não foi julgado. Espero que essa ossada seja da minha filha, pois só assim o advogado de defesa não terá mais como apelar”, acredita.

Acusado

O policial Marco Antônio está preso, acusado dos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, aborto provocado por terceiro, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação no curso do processo.

A mãe da corretora de seguros Taciana Barbosa, assassinada há três anos, fala ao LeiaJá sobre a descoberta e restos mortais no mar de Itamaracá, que podem ser de sua filha.  

Veja a matéria.

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