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Populares cercaram e agrediram um ladrão de celular na Rua da Aurora, centro do Recife, na tarde desta sexta (10). Ao ser roubada, a vítima chamou por ajuda e foi atendida por traseuntes e lavadores de vidro na esquina do Cinema São Luiz. 

Após ser imobilizado, várias pessoas chutaram o ladrão, que tentava pedir desculpas. O celular foi recuperado e entregue a vítima. Dois homens chegaram a dar choques no assaltante com um taser.

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Após alguns minutos sendo agredido, um homem levantou o ladrão, deu duas tapas nele e mandou ele "desaparecer". Alguns ambulantes gritavam que naquela área todos eram trabalhadores. Nossa reportagem conseguiu filmar alguns momentos da tentativa de linchamento. Confira:

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) alerta que apenas pouco mais da metade dos estudos científicos sobre armas de eletrochoque aponta que o equipamento é seguro. O aparelho Taser foi usado em dois casos que resultaram em mortes nas últimas duas semanas.

No dia 18, o estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, foi morto por policiais em Sydney, na Austrália. No domingo, Carlos Barbosa Meldola, de 33, morreu após ser atingido por disparos de policiais militares em Florianópolis.

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A SBC cita um levantamento publicado no American Heart Journal, que revisou 50 pesquisas sobre a arma Taser. "Enquanto 96% das pesquisas feitas por encomenda do fabricante ou pesquisadores a ele ligados concluem que o aparelho é seguro ou bastante seguro, apenas 55% das pesquisas desenvolvidas por fontes independentes concluem pela segurança da Taser", explica o diretor do Comitê de Emergências Cardiovasculares da Sociedade, Sergio Timerman.

Para o cardiologista, o levantamento também destaca a falta de confiabilidade em pesquisas que não são totalmente independentes. Quando a Taser é ativada, um sistema de ar comprimido dispara dois ganchos com eletrodos, que entram na pele do alvo e fecham uma corrente elétrica. O impulso paralisa temporariamente os movimentos do suspeito. O cardiologista não nega que armas não letais são necessárias. "Mas é difícil conseguir uma arma que tenha efetivamente a característica de ser não letal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O assistente de controladoria Carlos Barbossa Meldola, de 33 anos, morreu na madrugada deste domingo, em Florianópolis, após ser imobilizado por uma pistola taser, segundo informações da Polícia Civil.

O caso aconteceu por volta das 2h30, quando a esposa de Carlos acionou a Polícia Militar. Segundo ela, Carlos consumiu grande quantidade de drogas durante toda a noite de sábado e estava tendo alucinações, gritando que estaria sendo perseguido.

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Por conta das alucinações, segundo a polícia, Carlos começou a destruir móveis do apartamento, na Rua Brisamar, no bairro Ingleses. Durante o surto psicótico, Carlos abriu a janela do apartamento e estaria tentando pular quando foi imobilizado com a arma pelos PMs, segundo o delegado Antonio Claudio de Seixas Joca.

Ao ser atingido pela arma, que produz contração muscular, Carlos acabou se escorando na parede. No momento em que foi colocado no chão, os policiais perceberam que a vítima estava desmaiado e foi reanimado, sem sucesso.

A Polícia vai instaurar inquérito e vai ouvir os envolvidos ainda hoje, entre eles os policiais militares que atenderam o chamado e a esposa de Carlos. De acordo com o delegado, ele aguarda os laudos periciais da vítima e da arma para atestar a causa da morte de Carlos.

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