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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu que os muçulmanos permaneçam calmos em relação à decisão do governo norte-americano de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. Na sua avaliação, pessoas que decidam protestar contra a medida devem agir dentro dos limites da lei e da democracia.

Protestos em Gaza e na Cisjordânia geraram conflitos entre pessoas contrárias e favoráveis à decisão de Donald Trump. Na Turquia, os protestos continuam a ocorrer neste sábado.

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"O destino de Jerusalém não pode ser fica nas mãos de um Estado que usurpa terras palestinas desde 1967 sem respeito à lei ou à moralidade", declarou Erdogan, que chamou a cidade de "menina dos olhos" e "linha vermelha" do mundo muçulmano. Fonte: Associated Press.

Os incidentes de violência causaram 26 mortes durante as últimas semanas na Venezuela, marcadas por uma onda de protestos a favor e contra o governo e atos de vandalismo, informou a Procuradoria Geral do país nesta terça-feira (25). As informações são da agência EFE.

"Até hoje, por estes fatos violentos, 26 venezuelanos perderam a vida, sendo quatro adolescentes e 22 adultos", informou a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz. Ela disse ainda que 437 pessoas ficaram feridas e 1.289 foram detidas, das quais 65 permanecem privadas de liberdade, e outras 217 serão levadas aos tribunais. Esses atos de violência foram registrados "na maioria dos estados, exceto em seis", informou.

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Solidariedade e diálogo

Luísa Díaz expressou solidariedade e condolências aos familiares e amigos das vítimas e "repúdio à violência como arma de ação política. A política não deve nos conduzir à guerra, a política é o exercício do diálogo", afirmou.

Do total de vítimas fatais, oito morreram eletrocutados durante um assalto a uma padaria em Caracas, ao entrarem em contrato com água e eletricidade, disse a procuradora-geral,.

O Ministério Público venezuelano abriu 26 investigações para determinar cada uma das causas das mortes dessas pessoas. Até o momento, há mais de 12 mandados de captura contra pessoas relacionadas com as mortes.

*Da Agência EFE

A apenas doze dias do início da Eurocopa 2016, a agitação social continua na França e levanta preocupação entre os profissionais do turismo, com novas greves planejadas nesta semana no setor dos transportes.

Os protestos contra a reforma trabalhista, que o governo socialista quer levar até o fim, apesar da oposição de alguns de seus próprios deputados, completam nesta segunda-feira (30) quarto meses.

O comitê de turismo de Paris e sua região se preocupam com as consequências destes "eventos sociais", como as manifestações constantes, marchas violentas e bloqueios em estradas ou postos de gasolina, temerosos com a imagem que dão do país.

"As cenas de guerrilha no coração de Paris, transmitidas para todo o mundo, reforçam o sentimento de medo e incompreensão dos visitantes em um contexto cheio de angústia", afirmou seu presidente Frederic Valletoux.

Para ele, após um início de ano marcado pelos ataques terroristas de novembro em Paris, "é hora de salvar a temporada turística colocando um fim aos bloqueios" antes da Eurocopa de 2016 (10 de junho a 10 de julho).

Depois de uma semana marcada pelas dificuldades no abastecimento de combustível, a agitação social se concentra no setor dos transportes, que se somará aos protestos contra a reforma da lei trabalhista.

No setor ferroviário, onde as negociações internas sobre os horários de trabalho dos ferroviários entram na sua fase final, está prevista uma greve com possibilidade de prorrogação começando na terça à noite.

Enquanto isso, os pilotos do sindicato majoritário da companhia aérea Air France votaram nesta segunda-feira uma ou várias greves de pelo menos seis dias para protestar contra a iminente redução dos seus salários.

"Somos o único país que pratica este fenômeno tão francês, que consiste em provocar o caos quando queremos que as pessoas nos visitem", lamentou o deputado da oposição de direita Luc Chatel.

'Um bom texto'

O governo espera que as coisas melhorem antes da Eurocopa. "Não haverá greve dos trens ou do metrô" durante a competição, assegurou no domingo o chefe do Partido Socialista, Jean-Christophe Cambadélis.

"Eu não posso acreditar por um segundo sequer que estão fazendo toda a França refém", declarou sobre os líderes do sindicato CGT, que encabeçada a revolta.

Seu líder, Philippe Martinez, deixa a situação nas mãos do governo. "Nós não vamos impedir que as pessoas assistam às partidas de futebol, mas é necessário que o governo esteja disposto a negociar. Tudo está em (suas) mãos", afirmou.

Depois de analisar o seu projeto original para obter o apoio dos sindicatos, o governo não quis fazer novas concessões e recorreu a um artigo constitucional para passar a reforma sem a votação do Parlamento.

A reforma é "um bom texto", reafirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro Manuel Valls que, juntamente com o presidente François Hollande diz que irá "até o fim", apesar da oposição de parte dos deputados da esquerda.

Pela primeira vez em dois meses, Manuel Valls telefonou no sábado a Phillipe Martinez, que viu este chamado como um "bom sinal" e sugeriu que a retirada de um dos artigos mais controversos da reforma poderia acalmar a situação.

Este artigo permitiria que as empresas negociem diretamente com os seus trabalhadores as condições de trabalho, em vez das negociações gerais por setor. Os críticos do projeto acreditam que essa possibilidade põe em perigo os trabalhadores e promove a insegurança.

Já para o governo, essa lei deve permitir adaptar o código de trabalho à realidade da empresa e, assim, promover a luta contra o desemprego endêmico (10%) no país. A apenas onze meses da eleição presidencial em 2017, o presidente Hollande, cada vez mais impopular, colocou como condição a melhora do emprego para se candidatar à reeleição.

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