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Os últimos desejos do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, falecido em dezembro, serão divulgados na segunda-feira, anunciou no domingo o vice-presidente da Corte Constitucional sul-africana.

"Os testamenteiros do falecido Nelson Rolhlahla Mandela convidam a uma coletiva de imprensa sobre o conteúdo de seus últimos desejos e de seu testamento sobre a gestão de sua sucessão", escreveu Dikgang Moseneke em comunicado enviado aos meios de comunicação.

O anúncio será feito ao meio-dia de segunda-feira na Fundação Mandela, em Joanesburgo, afirmou.

Primeiro presidente negro da África do Sul depois de ter passado 27 anos nas prisões do apartheid, Nelson Mandela faleceu em 5 de dezembro de 2013 aos 95 anos.

Após seis anos de tramitação, chegou ao fim nesta terça-feira, 30, processo envolvendo uma das maiores heranças em disputa na Justiça do Rio. O juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 1ª Vara de Rio Bonito, indeferiu o pedido de 11 irmãos do milionário Renê Senna para anular o último testamento deixado pelo ganhador da Mega- Sena assassinado em 2007. O documento deixa 50% da fortuna para sua filha única, Renata Sena, e a outra metade para a viúva, Adriana Almeida - que foi apontada como mandante do crime, mas foi absolvida pelo Tribunal do Júri.

Os irmãos do milionário queriam fazer valer o testamento anterior, que destinava 50% dos bens para a filha e o restante em diferentes percentuais para eles. Para tentar invalidar o último testamento, os irmãos do milionário apontaram uma série de supostas irregularidades que o tornariam sem efeito. Mas o pedido foi julgado improcedente.

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"Os argumentos trazidos pelos autores podem ser classificados como meros indícios, que, mesmo somados, não tem força para se opor a presunção de que o testador efetivamente se manifestou da forma como consta no termo impugnado. Se o autor da herança fez ou não a melhor escolha, se `justa' ou `injusta' a disposição, isso não faz parte da discussão que aqui se trava, que é unicamente da legalidade do testamento. Se por outros motivos a segunda ré (Adriana) não deva receber o monte testado - por conta inclusive de ter sido apontada como mandante do crime que vitimou o testador - isso há de ser declarado pela via própria. É dizer: ainda que isso prevaleça, o testamento não deixou de ser válido em si. Pelo exposto, julgo improcedente o pedido", escreveu o magistrado em sua sentença.

Advogado dos irmãos de Renê, Sebastião Mendonça disse que vai recorrer da decisão. "O processo estava parado em Rio Bonito, e foi encaminhado a outro juiz, que não o conhecia, por conta da Meta 2 do CNJ (para agilizar o julgamento de processos antigos). Aceitamos a sentença, mas vamos recorrer. Se necessário, vamos até ao Supremo Tribunal Federal".

Ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena em 2005, o ex-lavrador Renê Sena foi executado a tiros em 7 de janeiro de 2007 em Rio Bonito, no interior do Estado do Rio. Seis pessoas foram acusadas do crime, entre elas a viúva da vítima, Adriana Almeida. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Adriana teria ordenado a morte do marido após ele ter dito que ia excluí-la do testamento, pois sabia que estava sendo traído. A viúva, no entanto, foi absolvida pelo Tribunal do Júri de Rio Bonito em dezembro de 2010.

O site de buscas Google anunciou nesta quinta-feira o lançamento de uma nova função que permitirá aos usuários de seus serviços online, como Gmail ou YouTube, decidir o que querem fazer com as informações armazenada quando tiverem deixado este mundo. "Hoje lançamos uma nova função que torna mais fácil comunicar ao Google o que você quer fazer com seus ativos digitais se você morrer ou não puder mais usar sua conta", explicou a gigante da internet em mensagem publicada em um de seus blogs oficiais.

"Esperamos que esta nova função lhes permita preparar sua vida digital após a morte, de uma forma que proteja sua vida privada e sua segurança". A nova função, denominada "gestão de conta inativa", está incorporada à página que oferece uma série de serviços do Google, como mensagens do Gmail, vídeos do YouTube, os álbuns de foto Picasa, a rede social Google+ e o serviço para armazenar e compartilhar fotos Drive.

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Os usuários podem decidir o futuro dos dados contidos em suas contas se estas ficarem inativas. "Por exemplo, você pode escolher destruir os dados, depois de três, seis ou doze meses de inatividade. Ou você pode selecionar contatos de confiança para receber os dados", acrescentou o Google.

E, para evitar acidentes, a empresa explicou que antes de qualquer ação de sua parte será enviada uma mensagem ao usuário da conta através do telefone celular ou a um endereço de correspondência alternativo que tiver informado.

Autoridades chilenas abriram o testamento preparado pelo ex-ditador Augusto Pinhochet antes de sua more, mas o documento não forneceu qualquer pista sobre sua a fortuna.

O último testamento de Pinochet, escrito em 2000, estava sob sigilo e a família de Pinochet queria que ele permanecesse desta forma. A abertura foi solicitada pelo Conselho de Defesa do Estado, que quer recuperar recursos desviados pelo ex-ditador.

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O tabelião encarregado da abertura do testamento disse aos jornalistas em Santiago nesta quarta-feira que o ex-homem forte do Chile deixou 62,5% de seus bens para sua viúva e o restante foi dividido entre seus filhos, netos e bisnetos. Mas não há informações sobre o tamanho ou a localização de seus bens.

"O testamento faz referência à distribuição de bens sem especificar nada registrado sob o nome de Augusto Pinochet", disse o tabelião Humberto Quezada.

Pinochet governou o Chile entre 1973 e 1990 e a seguir tornou-se "senador vitalício". Ele morreu sob prisão domiciliar, sem nunca ter sido julgado pelas acusações de enriquecimento ilícito e violações dos direitos humanos.

Segundo um estudo acadêmico encomendado pela Suprema Corte do Chile estimou que o ditador acumulou bens no valor US$ 21 bilhões antes de morrer e que apenas US$ 3 milhões seriam justificados por seu salário como militar. As informações são da Associated Press.

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