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A mãe de Paulo Gustavo, Dona Déa, revelou no podcast Quem Pode, Pod, comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, que o filho redigiu um testamento três anos antes de morrer. Segundo ela, o artista, que morreu em maio de 2021 em decorrência de complicações da Covid-19, fez o documento por precaução.

- Quando aconteceu isso tudo, eu falei: Vou-me embora. Vou morar perto dos meus netos. A Juju [a outra filha de Déa] trabalha no Rio também, com audiovisual. Estou morando num apartamento [no Rio de Janeiro] que ele deixou para mim e para o pai em testamento, contou.

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Ao revelar sobre o apartamento deixado, Déa explicou o testamento:

- Você já viu uma pessoa de 39 anos fazer um testamento? É incrível. Ele deixou esse apartamento para mim e para o pai. O mesmo apartamento… Era pra gente vender e levar um dinheiro. Vendemos o Filho da Mãe, documentário para a Amazon, e eu pude comprar a parte dele [pai de Paulo Gustavo], revelou.

Ela ainda explicou como tenta superar a ausência do filho:

- Quando as pessoas me falam que eu tenho força, respondo que não tenho força. Eu tenho fé. A fé é que me ajuda a ficar em pé e no meu trabalho, confessou.

Por fim, ela falou sobre seus trabalhos, que vão além do quadro no Caldeirão com Huck:

- E meu trabalho não é só no Luciano [Huck]. Mas o trabalho em casa, o fato de eu ir no mercado. Sou a gestora da minha família, vejo meus netos. Eu sofro, estou aqui falando e rindo, mas sofro, encerrou.

Anitta é uma artista super completa e desde muito jovem começou a se aventurar no mundo da música e hoje, no auge de seus 30 anos de idade, a cantora já tem uma vida bem estabilizada e desfruta dos momentos de sua carreira sempre que pode.

Só que a agenda de Anitta é completamente insana com vários eventos, show, entrevistas e alguns minutinhos de lazer - até porque ninguém é de ferro. E em entrevista recente para o O Globo, a artista comentou sobre o cancelamento no Brasil.

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- Eu fui a primeira pessoa a ser cancelada no Brasil quando ainda não existia esse termo e amadureci diante do público. De certa forma, os cancelamentos me ajudar a ficar mais forte e ainda abri caminhos. Fui criticada quando fiz plástica. Na época, minha mãe me proibiu de ver TV porque estavam acabando comigo em todos os canais. Hoje em dia, todo mundo posta dia 1, dia 2 da plástica. E quando atacaram latinha em mim no show e eu acabei com a pessoa? Achei que minha vida tinha acabado. Hoje, a Cardi B taca o microfone na mulher que jogou água nela, e tudo bem. Mas no meu episódio, ainda me via como uma pessoa de raiz pobre.

Em seguida, a artista comentou sobre a sua relação com Simone Susinna - atual namorado - com quem vem compartilhando ótimos momentos nas redes sociais que muitas vezes acabam fazendo a temperatura até subir.

- Por eu ser muito marqueteira, as pessoas começaram a ver minha vida como uma grade estratégia. Mas, cada vez mais, tenho feito o que me deixa feliz. Antes, me preocupava muito com o momento certo de aparecer. Agora, vivo o que quero, e se o povo falar, falou. Também ficava mostrando detalhes da minha vida 24 horas na internet, tinha essa carência, um mini desespero de estar sempre em alta. Para encontrar a paz, no trabalho, na família ou no amor, preciso em primeiro lugar, me sentir completa sozinha. Estou feliz, plena e o Susinna está me fazendo bem, mantendo a frequência alta.

Mas vale lembrar que os dois atualmente estão se relacionando à distancia e Anitta não vê problema com isso.

- Adora a distância. Acho ótimo, maravilhoso. Ninguém briga... Manter a distância é bom até com os amigos e familiares. Se eu morasse com a minha mãe, a gente ia estar se odiando. Só com meu pai falo todos os dias.

Ainda durante o bate-papo, a cantora comentou que teve alguns problemas de saúde e que chegou até a ter uma suspeita de câncer.

- Há exatamente um ano, resolvi várias questões, principalmente de saúde com a constelação familiar. Eu estava muito doente, com suspeita de câncer, tumor no pulmão, bexiga comprometida. Fiz tratamento, diálise. Ninguém conseguia descobrir o que era. Achei que ia morrer, já estava escrevendo o testamento e decidindo o que fazer com as músicas. Fiquei cinco meses sem trabalhar, toda vez que tentava voltar, passava mal, precisava de oxigênio. Minha família se reunia todos os dias as 18 horas para rezar por mim, nesse nível. Eu me curei quando comecei a me tratar mental e energeticamente. Isso tudo aconteceu no ano em que fiz 30 [anos de idade]. Foi o meu retorno de Saturno.

Finalizando a entrevista, Anitta contou como que se vê em dez anos.

- Em dez anos, quero estar mais tranquila, desapegada do dinheiro, morando no meio do mato, plantando a minha comida, com um ou dois filhos. Se eu quiser, aliás, já posso viver assim. Já ando diminuindo o ritmo, fazendo menos shows. Escolho vir ao Rio de Janeiro para me apresentar uma vez ao ano, nos shows de verão que adoro a vibe. Fazer muito canta e te faz perder o prazer. Já fiz o meu papel, e arrasei.

Após período de internação na UTI, Madonna atualizou o testamento. No documento, a rainha do Pop divide a herança milionária e proíbe o uso de holograma, recurso criado por meio de Inteligência Artificial, após a sua morte. As informações foram divulgadas pelo jornal The Sun.

O tablóide também afirma que Madonna dividiu os bens igualitariamente entre os seis filho filhos, Lourdes Maria Ciccone Leon, Rocco Ritchie, David Banda Mwale Ciccone Ritchie, Mercy James, Stella e Estere Ciccone. De acordo com uma fonte ouvida pelo jornal, a proibição do holograma é porque a artista "passou a vida toda dando ordens e mantendo sua relevância cultural. Não há chance de ela deixar todo o seu trabalho ser manchado".

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Na última segunda-feira (10), a rainha do Pop compartilhou a primeira publicação após alta hospitalar. "O meu foco agora é na minha saúde e ficar mais forte. Eu garanto a vocês que voltarei assim que puder", escreveu a cantora. Ela deu entrada na unidade de saúde por conta de uma grave infecção bacteriana. 

Mais um capítulo da polêmica herança de Gugu Liberato foi escrito. Na última terça-feira (20), o STJ validou o testamento do apresentador e manteve a divisão de bens em 75% para os filhos e 25% para os sobrinhos. Apesar dessa decisão ter saído em um momento em que também se discute a suposta união estável de Gugu e Rose Miriam, é importante ressaltar que se tratam de processos diferentes.

Pois bem, a decisão do STJ discutiu uma ação movida pela defesa das gêmeas Marina e Sofia, que também é a mesma de Rose Miriam. Elas argumentavam que a divisão de bens no testamento havia sido feita de forma errada - o que não aconteceu, segundo o entendimento do tribunal.

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Já o processo movido por Rose Miriam, que tem audiências programadas para esta quarta-feira (21) e para próxima quinta-feira (22), tem o objetivo de definir se a mãe dos filhos de Gugu havia uma união estável com o apresentador, portanto o direito de estar presente no testamento e fazer parte da separação de bens.

Gugu morreu em 2019, depois de um acidente doméstico. Desde então, sua família briga na Justiça pela herança deixada após seu legado na televisão.

Durante participação no podcast Ciência Sem Fim, Whindersson Nunes confessou que já fez o seu testamento e definiu que deixará parte de sua fortuna, ainda sem valor estimado, para pesquisa científicas no Brasil, como incentivo à evolução.

- O Whindersson é um dos poucos artistas que eu conheço que está no testamento dele deixar parte do que ele tem para a ciência, comentou Giraldo, sócio do ator.

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O comediante complementou:

- É como a gente fala de tipo, como a gente fala pra criança, de você abrir a mente da criança. Isso funciona tanto, imagina quem consegue assistir esse podcast agora e quem tem dinheiro.

Apesar da nobre causa, os fãs do youtuber ficaram preocupados, já que o influenciador sempre relata na web que sofre de depressão e já até teria pensado em suicídio.

Recentemente, Whindersson teria ainda escrito no Twitter que ligou no CVV (Centro de Valorização da Vida), local que presta atendimento telefônico 24 horas para pessoas que pensam na morte

Durante uma live para os seus seguidores, o bispo Edir Macedo, 77 anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, sugeriu que os fiéis doassem os seus bens para a igreja antes de morrerem. 

“Você, meu amigo, minha amiga, senhor, senhora, pessoas que tenham bens, propriedades, que tenham riquezas, preste atenção, se você quer fazer algo que agrade a Deus, que vá beneficiar outras pessoas, antes de você morrer, antes de você passar para a eternidade, deixe o que você tem para a igreja”, disse o evangélico.

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"Tudo que supostamente é meu, não é meu, não tenho nada. Já está preparado para dar continuidade nesse trabalho de evangelização. Deus se agrada dessa oferta", completou Macedo.

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“Herança é aquilo que os mortos deixam para que os vivos briguem”, já dizia o poeta. Menos na família de Anitta. A cantora não quer saber de discussão por causa de patrimônio, entre os seus, depois que partir dessa para uma melhor e, inclusive, já deixou tudo esclarecido em seu testamento. Segundo ela própria revelou, quem brigar pelo dinheiro vai sair da partilha de bens sem nada.

No melhor estilo ‘Anitta’ de ser, a garota do Rio falou sobre seus planos para o pós-vida em um comentário de uma página de fofocas nas redes sociais. Primeiro, a artista disse que não quer homenagens depois de morta e que já orientou seus familiares a banirem qualquer tipo de movimento desses. “Tem que dar valor a nós e exaltar enquanto a gente tá aqui. Esperar morrer para fazer é biscoitisse. Quero é minha alma descansando plena quietinha depois que eu me for”.

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Reprodução/Instagram

Além disso, a cantora revelou que já tem um testamento pronto e que uma das cláusulas proíbe briga entre os herdeiros. Seu patrimônio é avaliado em mais de R$ 550 milhões. “É para dividir tudo bonitinho entre os que merecem. Eu listei quem merece. Se começarem a brigar por causa de dinheiro, todo mundo vai ter que arrumar um emprego e o dinheiro será doado. Fazer o quê? Esse é o meu jeitinho”, brincou.

A atriz Diana Rigg, a Lady Olena Tyrell de "Game of Thrones”, faleceu em 2020 aos 82 anos, mas deixou uma herança no valor de R$ 28 mil para sua manicure, Jessca Zhu, segundo o jornal britânico Daily Mail.

Sendo manicure da atriz desde 2001, Jessca disse ter desenvolvido uma relação especial com a atriz e por isso decidiu recusar o valor deixado para ela.  "Eu falei com a filha da Diana e expliquei que o dinheiro deve ir para o neto dela, porque fiz o que fiz por amor. Nós tínhamos uma relação muito especial", disse a manicure.

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Jessca descreveu a atriz como "muito generosa e humilde". "Ela ficava feliz com as coisas simples da vida, como uma xícara de café. Ela tratava todas as meninas do salão como família e era muito sábia, sempre dando grandes conselhos sobre a vida", disse.

Diana Rigg foi uma atriz britânica que ficou conhecida principalmente pelo seu papel como Teresa di Vicenzo, esposa de James Bond, o 007, no longa “A Serviço Secreto de Sua Majestade”. Um câncer diagnosticado em março de 2020 causou o falecimento de Diana em setembro do mesmo ano.

 

De acordo com o jornal Extra, o ator Tom Veiga, intérprete do Louro José, disse a um amigo que iria tirar o nome da ex-esposa de seu testamento, três dias antes de morrer. O jornal teve acesso aos áudios trocados entre eles nos dias 29 e 30 de outubro de 2020.

Tom pediu para que o amigo fosse com ele no cartório, remover o nome de Cybelle Hemínio da Costa Veiga do documento. Ele contou para o amigo que estava ocupado naquela data, mas precisava de uma testemunha para retirar o nome de Cybelle. Ele disse: "Pode ir lá comigo para cancelar essa b***a?"

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O amigo de Tom Veiga pergunta porque ele não poderia ir ao cartório no dia 30, e o ator responde que iria acompanhar a instalação de câmeras de segurança em sua casa. Tom disse que iria para São Paulo no dia 1º, e que ele e o amigo poderiam ir ao cartório quando ele voltasse ao Rio: "Fica sossegado. Não pretendo morrer esta semana, não".

Outro amigo de Tom contou que não entendeu os motivos para o ator instalar câmeras de segurança na própria casa, poucos dias antes de morrer. "Quando perguntei, ele me disse que estava preocupado com a segurança dele. Insisti em saber o motivo, mas Tom mudou de assunto rapidamente", disse.

Segundo o jornal, o testamento de Tom Veiga está dividido entre Cybelle Hermínio, e os quatro filhos, sendo 50% para a ex-esposa, e os outros 50% divididos igualmente para cada um dos herdeiros. Duas ações estão sendo feitas: uma para provar judicialmente a indignidade de Cybelle como herdeira e outra para que a filha mais velha do ator seja a inventariante. No entanto, Cybelle contesta e também quer o direito de cuidar do inventário do ex-marido.

A viúva do ator Chadwick Boseman, astro do filme 'Pantera Negra, Taylor Simone Ledward, entrou com uma ação na Justiça para ter acesso a herança do ator, que faleceu em agosto deste ano, aos 43 anos, sem deixar testamento. O processo está tramitando em um tribunal em Los Angeles, segundo o site The Blast.

Apesar de lutar contra o câncer de cólon desde 2016, o ator de Hollywood nunca escreveu um testamento e também não possuía herdeiros. De acordo com o site The Blast, estima-se que o ator tenha US$ 939 mil, cerca de R$ 5,2 milhões, em imóveis. Os valores em sua conta bancária ainda são sigilosos.

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Chadwick e Taylor Simone noivaram em 2019 e casaram logo depois. Segundo o The Blast, o motivo do astro não ter deixado nenhum testamento seria a plena convicção que ele tinha de que venceria o câncer.

Desde a morte de Gugu Liberato, em novembro de 2019, Rose Miriam di Matteo, a viúva do apresentador, está lutando na justiça para ter a união estável reconhecida - a médica ficou de fora do testamento que apenas incluiu os três filhos e os sobrinhos. Além de Rose, pouco tempo depois surgiu outro nome: Thiago Salvático, que alega ter tido um relacionamento com Gugu por oito anos. O chef de cozinha, que mora na Alemanha, falou pela primeira vez, ao colunista Leo Dias, sobre suas motivações e como era a sua relação com o apresentador.

Primeiro, Thiago explicou por que demorou tanto para se manifestar e também entrar nessa briga para ter o seu relacionamento reconhecido:

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"Não acho que tenha demorado. Precisei primeiro respeitar o meu luto. Foi muito difícil dar prosseguimento à minha vida depois do dia 21 de novembro. Alternava dias normais com dias muito ruins. Logo após o falecimento do Gugu, a minha irmã e o meu cunhado vieram morar aqui na Alemanha para me dar suporte emocional e me ajudar a dar continuidade ao meu trabalho e aos meus negócios. Os meus advogados me pediram para escrever em detalhes a minha história com o Gugu, do primeiro ao último dia. Tinha momentos em que eu não conseguia escrever por lembrar de tudo o que passamos juntos. O vazamento da petição inicial da ação  com quebra de segredo de Justiça à imprensa expõe a minha intimidade. Sou julgado por pessoas que não me conhecem e nada sabem da minha história com o Gugu. Sou obrigado agora a me manifestar e a expor a minha versão dos fatos. Os meus advogados já estão tomando as providências para a proteção dos meus direitos".

Gugu morava no Brasil e Thiago na Alemanha. O chef, então, explica como ambos mantinham o relacionamento à distância:

"Quando conheci o Gugu em 2011, eu morava na Itália. Mudei definitivamente para a Alemanha em 2014. Apesar da distância, nós sempre mantivemos um relacionamento muito sólido e próximo. Eu viajei muito ao Brasil durante esse período para nos encontrarmos. Ele também me visitava na Alemanha. E realizamos diversas viagens juntos pelo Brasil e pelo mundo. Não medíamos esforços para nos encontrar. As pessoas estranham e perguntam: como é possível manter um relacionamento a distância? Mas para mim isso apenas mostra a força do nosso relacionamento. E também é preciso entender a dinâmica de vida do Gugu. Ele se dedicava à mãe, aos irmãos, aos filhos em Orlando e a mim. Quando estava envolvido em gravações, tinha pouco tempo livre".

Em seguida, Thiago é questionado do porquê Gugu não ter assumido a homossexualidade, já que mantinha um relacionamento com um homem:

"Esse tema é muito sensível. As razões que levaram o Gugu a preservar a intimidade e a privacidade dele estão muito bem explicadas na ação. O local apropriado para essa discussão é a Justiça. Quanto ao nosso relacionamento, desde o início ele deixou claro que deveríamos nos preservar. O que não significa dizer que vivíamos de forma secreta ou escondida. Muito pelo contrário. As pessoas mais próximas ao Gugu, com exceção dos filhos e da mãe dele, me conheciam. Gugu era muito reservado. Viajávamos juntos, ficávamos no mesmo quarto, fazíamos as refeições e os passeios juntos. No Brasil, eu também andava ao lado dele e frequentava todas as residências na condição de companheiro. Mas essa decisão de preservar a intimidade o impedia de abordar esse assunto livremente junto aos filhos, ao irmão, à mãe, aos fãs e à imprensa".

Thiago hoje busca ser reconhecido como companheiro de Gugu na justiça. Mas ele ficou de fora do testamento. Sobre isso, ele disse:

"Quando o Gugu fez o testamento, em 2011, ele não me conhecia. Existe aí uma questão jurídica para advogados e para o juiz, mas o fato de eu não constar no testamento de 2011 não retira a minha condição de herdeiro, como companheiro. Eu sei o papel e a importância que tive na vida do Gugu. O nosso relacionamento só terminou em razão do falecimento dele. A minha pretensão é legítima. Eu tenho a obrigação de defender a nossa relação e a verdade. Apresentei muitos documentos na ação. Também juntei parecer jurídico elaborado pela dra. Maria Berenice Dias, uma das maiores autoridades em direito homoafetivo no Brasil. Confio que a Justiça reconhecerá a união estável que mantive com Gugu".

Homero Salles, por sua vez, que manteve uma amizade com Gugu por 40 anos, não citou nomes, mas mostrou sua indignação em um post de Facebook. Confira o texto completo logo abaixo:

"RESPEITO!!! O que está levando as pessoas a essa exposição e perseguição feroz a procura de detalhes íntimos sobre a vida privada do Gugu? Que desvio de caráter sórdido e cruel faz com que o ser humano esqueça de seus filhos, sua família e sua mãe? Qual a razão de manchar a biografia de alguém que nunca prejudicou ninguém? Existe um abismo entre a vida pública e a privada...! COVARDIA é o nome para quem diz: eu sabia, mas esperou sua morte para sair de seu covil e destilar seu veneno... COVARDIA é fazer suposições, lançar boatos e tecer comentários sobre alguém que não pode se defender... mas deixou filhos, hoje adolescentes, amanhã adultos e que irão carregar para o resto da vida as infâmias, as maledicências, as covardias praticadas por trás da proteção de uma tela de computador... Os verdadeiros amigos, os guardiões das verdades, não se pronunciam (talvez em juízo...), não dão entrevistas e não falam coisas ruins, respeitando a memória de quem já partiu. Fico triste, muito triste em ver, ler e ouvir mentiras, disparates e calúnias... O tempo é senhor da razão e na hora certa, bocas se calarão, tardiamente , mas se calarão... eu confio na Justiça dos homens e sobretudo na de Deus... #respeitemgugu".



 

Parece que as coisas realmente não estão fáceis para Rose Miriam di Matteo. Isso porque, após entrar na justiça pedindo para que Aparecida Liberato, irmã de Gugu Liberato, não fosse mais a inventariante de toda a herança, a viúva do apresentador teve a solicitação negada.

As informações são da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, que revelou a decisão da juíza Eliane Ferreira, da 1ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de São Paulo.

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Nesta quinta-feira, dia 6, o jornal ainda noticiou que um dos advogados de Rose Miriam concedeu uma entrevista ao programa Aqui na Band. João Vinicius Manssur revelou que irá tentar anular o documento deixado por Gugu em que ele deixa 75% dos bens para os três filhos (25% para cada um) e os outros 25% para os sobrinhos.

- Estamos estudando a possibilidade de anular o testamento, contou.

Segundo ele, Rose nunca viveu um casamento de fachada.

- Nós pegamos todas as fotos e vídeos no Instagram de Gugu que mostram que eles viviam como uma família. Se você entrar no Instagram do apresentador hoje, vai ver que as fotos de Rose foram retiradas, disse.

João Vinicius reforçou que sua cliente não quer briga com ninguém.

- Rose não precisa ser inventariante. Ainda não colocaram no processo o valor do patrimônio do Gugu. Fiquei sabendo do valor de um bilhão pela imprensa. Pode ser mais. Pode ser menos. A questão da Rose é moral. Nem o imposto de renda da Rose entregaram para ela, revelou.

O advogado ainda afirmou que sua cliente está sendo violentada:

- O que estão fazendo com a Rose é uma violência contra a mulher. Gugu sempre se referiu a ela como minha eterna companheira. Até o sepultamento, ela era a esposa dele. Depois do enterro ela virou amiga. Rose quer um reconhecimento judicial e moral, que ela foi companheira de Gugu por 20 anos. Falta apenas uma declaração judicial para que Rose seja reconhecida.

O fato de Gugu ter deixado Rose fora do testamento, segundo o advogado, não configura exclusão.

- Não entendo que Gugu tenha excluído Rose. Ele teria feito um documento dizendo que a relação não configura a união estável e ela teria assinado. Isso não aconteceu. Rose é meeira e tem direito a 50%, encerrou.

Direito à pensão cassado

Enquanto isso, foi revelado pela colunista Mônica Bergamo que Rose Miriam teve seu direito à pensão cassado pelo desembargador Galdino Toledo Jr., do Tribunal de Justiça de São Paulo. A médica, que receberia 100 mil reais por mês do espólio da família, terá direito a apenas dez mil dólares, cerca de 42 mil reais, para as despesas com os filhos e manutenção da casa.

De acordo com a publicação, Rose pleiteia na Justiça o reconhecimento de união estável com Gugu Liberato, o que daria a ela o direito a metade da herança do apresentador. A família de Gugu, no entanto, discorda.

O desembargador considerou que, como Gugu não havia assumido qualquer encargo alimentício em relação a Rose quando era vivo, não seria possível agora esse tipo de pedido ser realizado.

Ele afirma que mesmo que o pedido de Rose tenha como lastro a união estável com Gugu, tal fato não geraria, por si só, direito a receber pensão alimentícia. Além disso, declarou que, após uma análise, não se pode concluir que Rose e Gugu viviam em união estável.

A ex-companheira de Gugu Liberato, Rose di Matteo, decidiu entrar na Justiça para comprovar sua união estável com o apresentador. Após não ter seu nome mencionado no testamento, assinado por ele em 2011, Rose - que é mãe dos três filhos de Gugu - vai cobrar legalmente por seus direitos enquanto viúva do comunicador. 

O testamento de Gugu Liberato foi aberto na última quinta (19), na presença da família. O apresentador escolheu sua irmã, Aparecida Liberato, como inventariante do seu espólio. O documento atesta que 75% da herança deixada pelo comunicador deve ser destinada aos três filhos - João, Sofia e Marina -, e os outros 25%, aos sobrinhos. Rose, mãe de João e das gêmeas, não foi mencionada nem como curadora legal das meninas, que ainda são de menor. 

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Em entrevista à coluna de Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, Rose di Matteo revelou que vai contestar a decisão pois, apesar de não ter oficializado a união com Gugu, os dois viviam juntos há muitos anos. "A própria família dele estava cansada de nos ver juntos, há 19 anos. Eu chamava ele de anjo. Nunca tive outro homem a não ser ele. Há pessoas que não querem aceitar minha união estável com Gugu. Nós sempre fomos uma família. Marido e mulher, mãe e pai de três filhos. Só isso. É tão óbvio. Tenho inúmeras provas disso". Se tiver ganho de causa, Rose terá direito sobre  metade da herança de Gugu. 

Através de nota enviada à imprensa na própria quinta (19), a família de Gugu alega que uma disputa judicial colocaria Rose contra seus próprios filhos além de afirmar que ela estaria recebendo "mau aconselhamento" por parte de terceiros. "Está parecendo que é uma briga, mas não é. Eu tenho todo o direito de me colocar no meu lugar - infelizmente, na condição de viúva. Já está tudo no nome dos filhos, como o Gugu queria. Não quero nada para mim. É tudo deles. Eu só vou viver de usufruto para poder me manter", disse Rose. 

Gugu Liberato morreu no dia 22 de novembro, após um acidente doméstico em Orlando, Estados Unidos. O apresentador estava com 60 anos e teve morte cerebral. Seus órgãos foram doados e beneficiaram cerca de 50 pessoas. 

 

Beatriz Segall, que deu vida à grande vilã Odete Roitman na novela Vale Tudo em 1988, morreu em setembro de 2018, mas só agora detalhes de seu testamento foram divulgados. Segundo a colunista Christina Padiglione, do jornal Agora S. Paulo, a atriz não lembrou apenas de seus familiares, já que também deixou um carro zero quilômetro para o seu motorista, Adilson Ricardo Leite, com quem trabalhou por 15 anos.

A publicação afirma que, devido ao longo tempo de trabalho, Adilson acabou se tornando uma pessoa muito querida para Beatriz. O testamento também prevê para Adilson uma quantia significativa em dinheiro, a ser estipulada pelos três filhos da atriz.

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Além disso, o documento também cita outros dois amigos de Beatriz, Andres dos Santos Junior e José Paulo Ficks, fora os filhos Sergio de Toledo Segall, Mario Lasar Segall e Paulo de Toledo Segall como herdeiros.

Beatriz tinha 92 anos de idade quando morreu.

A filha do ator e dramaturgo José Pimentel, Lílian Pimentel, falou sobre o pai e seus últimos desejos, durante o velório realizado nesta terça (14), na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ela revelou ter recebido, do advogado da família, na última semana, ainda no hospital, um documento escrito com as diretrizes para dar seguimento e salvaguarda ao legado do artista.

Entre os desejos, estão a continuidade dos espetáculos que já vinham sendo realizados, como a Paixão de Cristo e O Massacre do Angico - A Morte de Lampião. Além disso, Pimentel desejava a abertura de um teatro com seu nome.

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O local se destinaria à apresentação de peças e realização de cursos e oficinas artísticas. "Ele disse que eu estava apta a dar continuidade a tudo, porque o melhor ensinamento foi eu ter convivido e aprendido tudo com ele. E eu vou fazer de tudo para conseguir".

Lílian também falou, com muito carinho, sobre o exemplo deixado pelo pai: "Eu agradeci a ele por tudo. Tive muita sorte de tê-lo como pai". Tranquila, a herdeira única de Pimentel acredita que o ator deixou esta vida feliz: "Ele se despediu fazendo um espetáculo ao ar livre (O Massacre do Angico, apresentado em Serra Talhada na última semana), que era o que ele tanto gostava. Ele sabia que tinha uma missão e a cumpriu. Ele foi em paz".


Dois filhos do cantor francês Johnny Hallyday vão contestar na Justiça o testamento de seu pai, que teria confiado todos os seus bens e direitos autorais à esposa Laeticia, informaram seus advogados.

Sua filha Laura Smet acionou seus advogados para adotar as medidas legais para impugnar a lei da Califórnia, onde a artista, lenda na França, residia parte do ano com sua esposa e duas filhas adotadas, Joy e Jade.

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David Hallyday, meio-irmão de Laura, atuará como "co-autor", de acordo com seu próprio advogado, Jean Veil, contactado pela AFP.

O cantor de rock, idolatrado na França por três gerações, morreu em 6 de dezembro aos 74 anos, em decorrência de um câncer.

Ele deixou quatro filhos: David, o mais velho, cuja mãe é a cantora Sylvie Vartan; Laura, nascida da união com a atriz Nathalie Baye, e Joy e Jade, adotadas com Laeticia, sua última esposa.

"Laura Smet descobriu com estupefação e pesar o testamento de seu pai Johnny Hallyday, ao final do qual todo o seu patrimônio e seus direitos autorais seriam transmitidos exclusivamente para sua esposa Laeticia por efeito da lei californiana", de acordo com uma declaração de seus advogados, transmitida nesta segunda-feira à AFP.

De acordo com os advogados, estas disposições "violam de forma manifesta as exigências do direito francês".

A lei da Califórnia não contempla, de fato, o direito dos filhos de serem herdeiros universais.

"Qualquer um pode deserdar qualquer um, inclusive filhos", explicou à AFP Beti Tsai Bergman, advogada de Los Angeles especializada no assunto.

No caso de Hallyday será preciso determinar se a lei californiana se aplica mesmo que a maior parte de sua vida fosse na França, onde faleceu.

Bergman, do escritório de advocacia Peninsula Law, considera que sim, uma vez que Los Angeles, onde se instalou em 2000 com Laeticia e suas filhas, foi o "último lugar de residência".

O testamento de Hallyday prevê que, em caso de morte de sua esposa, os bens serão legados exclusivamente a suas filhas Jade e Joy em partes iguais, de acordo com o comunicado.

Segundo o comunicado de Laura Smet, "se assim for, seu pai não terá deixado nada: nem bens materiais, nem prerrogativas sobre seu trabalho artístico, nem lembranças - nem guitarra, nem motocicleta, nem mesmo o álbum assinado da música Laura, para quem dedicou".

Portanto, Smet confiou aos seus advogados "a missão de defender seus interesses e realizar todas as ações legais que permitem salvaguardar o trabalho de seu pai".

O testamento manuscrito do sueco Alfred Nobel será exposto ao público pela primeira vez, a partir de 13 de março, na exposição "Legacy", em Estocolmo - anunciou o Museu Nobel nesta quarta-feira. Foi com base nesse documento que se criaram os célebres prêmios que levam seu nome. O acadêmico e industrial faleceu em 1896.

"Vamos mostrar o testamento pela primeira vez, em uma exposição sobre o legado que as pessoas deixam após a morte, que inaugura nesta sexta-feira, 13 de março", disse à AFP a porta-voz do museu Helena Wallemo.

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"Nunca havia sido exposto, porque é um documento de grande valor e queríamos que fosse apresentado em boas condições", explicou.

O documento de quatro páginas, escrito em 1895, ordenava a criação de um capital de 31,5 milhões de coroas suecas - correspondente a cerca de 2,7 bilhões de coroas (220 milhões de euros) em valores atuais.

O testamento estipulava a distribuição do prêmio em cinco partes iguais, em reconhecimento a realizações excepcionais na Literatura, Física, Química, Medicina e na busca pela paz. Atualmente, os agraciados com um Nobel recebem 8 milhões de coroas, em uma prestigiosa cerimônia em dezembro, na capital sueca.

Alfred Nobel especificou quais instituições concederiam os prêmios, mas não orientou como isso seria feito. Assim, a primeira entrega aconteceu somente cinco anos depois de sua morte, em 1901, quando um procedimento foi estabelecido.

Em 1968, o Banco Central da Suécia (Riksbank) criou o Prêmio de Ciências Econômicas em homenagem a Alfred Nobel, colocando à disposição da Fundação Nobel uma quantia anual equivalente ao montante destinado às outras distinções.

"Legacy" vai até novembro, mas o museu não deve manter o testamento acessível ao público até o final da exposição.

João (nome fictício), de 75 anos, e sua mulher, de 65, não têm filhos. Sem sucessores, os dois decidiram fazer um testamento para destinar todo o patrimônio deles a instituições de caridade. "Já que somos sozinhos, tivemos de pensar para onde vai a herança", explica João.

O casal se encaixa em um dos perfis mais comuns entre testadores - o de pessoas sem herdeiros que deixam os bens a entidades assistenciais - identificados em levantamento nos cartórios de São Paulo. De 2010 a 2013, o número de testamentos lavrados no Estado cresceu 30%, passando de 6.700 para 8.519. Os três anos representam um aumento significativo se comparados ao período de 2003 a 2009, quando cresceu apenas 17%.

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Além desse perfil, também estão em destaque pessoas que tiveram mais de um casamento e possuem filhos de cônjuges diferentes e casais homoafetivos que querem preservar os direitos dos companheiros. "O Código Civil é bastante tradicional, então prestigia o que se entende por família no sentido mais usual da palavra. Essas novas configurações de família não estão contempladas pelo direito sucessório", explica Carlos Brasil Chaves, presidente do Colégio Notarial do Brasil em São Paulo (CNB-SP), entidade que reúne os tabeliães de notas e foi a responsável pela pesquisa.

Chaves atribuiu às novas formas de família, além de um maior esclarecimento da população em relação aos próprios direitos, o aumento do registro de testamentos. "É o ato jurídico mais poderoso do cidadão para fazer valer o que entende como justo", afirma.

João concorda: "Hoje existe casamento entre pessoas do mesmo sexo e elas podem adotar um filho. Então fazer um testamento é uma prática que deve ser estimulada principalmente em uniões não tradicionais, que muita gente ainda não aceita na sociedade. É uma forma de garantir os direitos para quem conviveu com você." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto produzia documentos falsos para assumir a identidade do irmão morto, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato registrou em cartório orientação para que sua morte, quando ocorrer, seja mantida em sigilo. No documento, de 24 de abril de 2009, Pizzolato informa não querer "velório, homenagem, celebração nem missa de sétimo dia". Pede, ainda, que seu corpo "seja cremado o mais rápido possível e que suas cinzas sejam jogadas no mar."

Pizzolato justifica no testamento que "não deseja que pessoas fiquem tristes e enlutadas" com sua morte. Com esse procedimento, o atestado de óbito seria a única comprovação de uma suposta morte de Pizzolato. A existência do testamento, registrado em cartório no Rio de Janeiro, foi revelada na edição de sexta-feira do jornal Correio Braziliense.

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Pizzolato fugiu do Brasil no dia 11 de setembro de 2013 rumo à cidade de Maranello, na Itália, cerca de dois meses antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) decretar sua prisão pela condenação no processo do mensalão. Uma ação conjunta das polícias brasileira, italiana, espanhola e argentina revelou que ele viajou usando a identidade de Celso Pizzolato, seu irmão morto há quase três décadas.

O ex-executivo deu todos os passos que lhe possibilitariam assumir a identidade do irmão. Reativou RG, CPF, passaporte, declaração de imposto de renda e título de eleitor. Pizzolato, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chegou a votar em nome do irmão morto nas eleições municipais de 2008.

Ao fazer o testamento, Pizzolato atestou que se encontrava "em seu perfeito juízo e no uso pleno de suas faculdades mentais e inteligência". Informou que vive há 29 anos com Andréa Eunice Haas (a união não foi oficializada) e que deixa para a mulher em caso de morte um apartamento no Rio de Janeiro, sua aposentadoria do fundo de pensão dos servidorores do Banco do Brasil e, em caso de falecimento do seu pai, a totalidade de seus bens não listados no testamento.

As testemunhas do testamento são um casal que tem ajudado Pizzolato a apresentar sua defesa, mesmo após a fuga. Alexandre Cesar Costa Teixeira e Marta Alfonço Teixeira não foram localizados pelo Grupo Estado.

Investigação

A Polícia Federal informou que vai investigar se houve anuência de seus servidores na emissão de um passaporte brasileiro em nome de um morto, Celso Pizzolato, apenas se forem encontrados indícios de envolvimento dos agentes. A investigação, conforme a PF, tem como foco o uso de documentos falsos por Pizzolato, incluindo o passaporte brasileiro.

Contudo, se essa análise levar ao entendimento de que policiais federais ajudaram na farsa será instaurado um processo administrativo. A direção da PF em Brasília ficou insatisfeita com a divulgação para a imprensa de que Pizzolato conseguiu emitir um passaporte em nome do irmão morto, o que expôs fragilidade de um sistema de responsabilidade da Polícia Federal.

 

O espólio de Nelson Mandela chega a cerca de US$ 4,1 milhões, excluindo royalties e outros valores, e dentre os beneficiários de seu testamento estão familiares, funcionários, escolas onde ele estudou e o Congresso Nacional Africano, o movimento que lutou contra o governo dos brancos na África do Sul e que agora governa o país, informaram os executores de seu testamento nesta segunda-feira.

A terceira mulher de Mandela, Graça Machel, é a principal beneficiária do testamento porque o casamento dos dois foi em regime de comunhão de bens e, portanto, ela tem o direito à metade do espólio, contanto que se pronuncie em 90 dias, informou o executor Dikgang Moseneke, que também é vice-presidente do Tribunal Constitucional. O primeiro marido de Graça Machel, o presidente de Moçambique Samora Machel, morreu num acidente de avião em 1986.

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A ex-mulher de Mandela, Winnie Madikizela-Mandela, não é mencionada no testamento.

Moseneke disse não ter ciência de qualquer objeção às disposições do testamento. Mandela, que foi prisioneiro durante o governo de supremacia branca na África do Sul e o primeiro presidente negro do país, morreu em 5 de dezembro, aos 95 anos. O executor destacou que um "inventário provisório" indica que os recursos de Mandela somam 46 milhões de rands, ou US$ 4,1 milhões, mas lembrou que a quantia pode mudar, na medida em que o testamento for estudado com mais cuidado.

O documento foi escrito em 2004 e as disposições foram atualizadas em 2005 e 2008. Os dois outros executores são George Bizos, um advogado de direitos humanos que foi amigo de Mandela durante muitos anos, e Themba Sangoni, juiz da província de Cabo Ocidental, local de nascimento de Mandela.

Mais cedo, Moseneke disse que o testamento fora lido em sua totalidade aos membros da família de Mandela. "Foi tudo bem", disse ele. "Houve alguns pedidos de esclarecimentos."

No ano passado, enquanto a saúde de Mandela piorava, sua família se envolveu numa série de disputas por causa de seus bens. Alguns familiares tentaram destituir Bizos e outros diretores de duas empresas cujos rendimentos deveriam beneficiar a família de Mandela.

Em outro caso, Mandla Mandela, neto do líder contra o apartheid, se desentendeu com os familiares porque havia autorizado a tranferência dos restos mortais de três filhos de Mandela para outro túmulo. Uma ordem judicial o obrigou a levar os restos morais de volta a Qunu, onde Mandela cresceu e foi enterrado, no dia 15 de dezembro. Fonte: Associated Press.

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