Com a emoção como tempero principal, a versão brasileira do reality "Top Chef Brasil" chega à televisão brasileira pela RecordTV nesta quarta-feira (3), a partir das 22h30. O programa apresentado pelo renomado chef Felipe Bronze traz como diferencial 16 chefs profissionais já experientes no ramo e que, além de disputar na cozinha o prêmio de R$ 300 mil, ficarão confinados em uma mansão em São Paulo.
"Fazer o 'Top Chef' é um privilégio difícil de descrever, porque eu assistia o programa quando ainda estudava gastronomia e sempre sonhei em participar da competição. Por isso nunca imaginei que fosse parar do outro lado da bancada, sentado na mesa de julgamento. Vocês podem esperar muita emoção na melhor cozinha do Brasil porque a chapa vai esquentar", afirma Bronze, que já comanda outros programas culinários no canal pago GNT.
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Para eleger o primeiro "Top Chef Brasil", ao longo de 13 episódios Bronze terá a ajuda de outros dois jurados, que também são profissionais renomados no mundo da gastronomia: o chef francês Emmanuel Baddoleil e a jornalista especialista em crítica gastronômica Ailin Aleixo. Os jurados já participaram do "MasterChef Brasil", exibido pela Band, e demonstram estar animados na emissora concorrente.
"São programas diferentes, tanto é que no 'Top Chef' os participantes estão o tempo todo juntos. Mas a gente entende que a comparação vai existir e é uma coisa que não nos incomoda", comenta Emmanuel. "É muito diferente fazer uma participação pontual de uma participação efetiva. E aqui é muito mais a nossa alma", complementa Ailin.
A cada episódio os competidores terão de encarar duas provas. No "Teste de Fogo", os cozinheiros se enfrentam para garantir uma vantagem ou até mesmo a imunidade no "Desafio da Eliminação", onde os chefs que fizerem os melhores pratos se salvam e o pior deixa o programa. Além disso, convidados especiais, como o estrelado chef Alex Atala, vão dar suas opiniões sobre o trabalho desenvolvido pelos participantes.
De acordo com o diretor de núcleo de realities da RecordTV, Rodrigo Carelli, nessa primeira temporada da batalha os telespectadores também terão a chance de conhecer o que cada chef tem de mais humano. "Nós queremos que a convivência esteja entranhada o tempo todo no programa. Os telespectadores vão poder ver depoimentos sobre o que os participantes fizeram no estúdio e, também, o que eles viveram dentro da casa", explica Carelli.
E como nem tudo são flores, a convivência entre os competidores terá o sabor amargo do conflito, como lembra Bronze. "Por dividir expectativas sobre as provas, os chefs se tornam amigos. Eles trocam ideias enquanto estão competindo e um pode roubar a ideia do outro, que acaba sendo eliminado. Isso aconteceu mais de uma vez", adianta o apresentador, revelando ainda que o conflito não ficou somente entre os participantes.
"Nós [jurados] temos visões diferentes e discordamos algumas vezes, porque eu, por exemplo, tenho tendência a valorizar a criatividade, já o Emmanuel valoriza a execução e a Ailin prioriza a ideia", conta.
Bronze ressalta ainda que o prêmio de R$ 300 mil pode mudar a carreira dos competidores. "E eu não estou falando de fama e sim de vida na cozinha. Eles são muito bons e vão sair daqui com muito conhecimento, porque o talento deles é incrível. O público ainda vai ouvir falar muito desses chefs, não só pela televisão, mas pelo prestígio, de fato", conclui.