Tópicos | tranferências

A janela de transferências do futebol chinês foi reaberta nesta terça-feira para tormento dos clubes brasileiros, que podem perder seus principais jogadores. Entretanto, a expectativa é que, desta vez, o estrago não seja tão grande como aconteceu no começo do ano.

Só com a contratação de jogadores, os clubes chineses investiram mais de 300 milhões de euros (quase R$ 1,5 bilhão) na janela de transferências do início de 2016. Agora, eles não podem contratar à vontade, como antes, pois cada time pode fazer apenas duas alterações na lista de inscritos para as competições.

##RECOMENDA##

"Janela do meio do ano é mais fraca, até por não ser a principal do Campeonato Chinês e esse ano os times fizeram um investimento muito alto e ainda aguardam pela adaptação de quem chegou. Essa janela, acredito, será bem devagar", apostou o ex-jogador Scheidt, que atualmente é empresário e um dos maiores responsáveis por levar jogadores do Brasil para o outro lado do mundo.

O fato de Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo terem deixado o futebol chinês também pode evitar a saída desenfreada de alguns jogadores. "Eles agora querem jogadores mais famosos, como fizeram com o Ramires (que foi para o Jiangsu Suning por 28 milhões de euros)", explicou o agente.

Apesar do discurso moderado, existe uma lista de brasileiros na mira de times chinês. O principal dele é o atacante Gabriel, do Santos. No início do ano, o Hebei Fortune estudou a contratação do jogador estudava oferecer 50 milhões de euros, mas decidiu apostar em Lavezzi, do Paris Saint-Germain. Entretanto, existe a expectativa do clube e de alguns concorrentes virem atrás novamente do jogador, principalmente após ele se valorizar na seleção brasileira.

Outros jogadores que atuam no Brasil são comentados em clubes chineses. São os casos de Lucas Lima e Ricardo Oliveira (ambos do Santos), Elias (Corinthians), Anderson (Internacional), Diego Souza (Sport), Wallace e Luan (ambos do Grêmio) e Thiago Ribeiro (Bahia).

POSSÍVEIS RETORNOS - Embora muitos jogadores sonhem deixar o Brasil e se aventurar em terras chinesas para fazer seu pé-de-meia, existem também aqueles que fazem caminho contrário e querem retornar ao futebol brasileiro. A falta de espaço, o término de contratos, o excesso de estrangeiros e as saudades de casa são alguns dos motivos utilizados pelos atletas para fazer o caminho inverso.

"Acredito que teremos vários casos de jogadores que voltarão para o Brasil, principalmente para aqueles que têm contrato chegando ao fim e não deverão conseguir mudar de clube na China", apostou o empresário Scheidt.

Um dos atletas que podem voltar é o atacante Aloisio. O jogador de 27 anos está no Shandong Luneng, foi artilheiro da última edição do Campeonato Chinês, mas perdeu espaço após passar por uma cirurgia no joelho esquerdo no fim do ano passado, tanto que acabou não sendo inscrito na Liga dos Campeões da Ásia.

O atacante Jô, ex-Atlético-MG, foi no início do ano para a China, mas parece não ter se adaptado e tem feito poucos gols, por isso, pode ser liberado pelo Jiangsu Suning, para procurar clubes.

Quem também pode voltar ao futebol brasileiro é o meia Jadson e o atacante Geuvânio. Ambos foram para o Tianjin Quanjian, da segunda divisão da China, por indicação de Vanderlei Luxemburgo. O brasileiro foi demitido e os dois devem perder espaço.

Existem também jogadores que não são tão conhecidos no Brasil. O atacante Anselmo Ramon, que teve passagens por Cruzeiro e Avaí, está no Hangzhou Greentown há quase três anos. Entretanto, ele não foi inscrito no Campeonato Chinês e pode ter sua liberação antecipada, embora tenha vínculo até o fim do ano que vem.

Outro que parece estar com os dias contatos na China é Kleber. O atacante de 26 anos, ex-Palmeiras e Atlético-MG, tem sido pouco utilizado no Beijing Guoan e também pode retornar ao Brasil. Entretanto, todos esses jogadores precisarão reduzir drasticamente os salários para deixar o futebol chinês.

Os 16 detentos apontados pelo Ministério Público como os líderes das rebeliões que ocorreram nas última semanas no Rio Grande do Norte foram transferidos na manhã deste sábado, 21. Eles saíram do sistema penitenciário estadual e foram levados para o Presídio Federal de Mossoró, distante 280 quilômetros de Natal.

Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais, Henrique Baltazar, a permanência dos presos na prisão federal será por seis meses ou um ano, podendo ser renovado pelo mesmo período em função do comportamento de cada detento.

##RECOMENDA##

Apesar disso, ele chamou a atenção para o fato de que os líderes das rebeliões do Rio Grande do Norte ficarão em Mossoró apenas em caráter transitório. "Eles irão para outras penitenciárias federais até porque não podem ficar em uma penitenciária federal do mesmo Estado onde cumprem pena", observou. O magistrado destacou ainda que os presos permanecerão em Mossoró enquanto o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) não define o presídio federal que os abrigará.

A transferência dos presos ocorreu sob forte esquema de segurança. Eles foram transportados em um ônibus locado, que recebeu escolta de veículos e homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

O Rio Grande do Norte viveu entre os dias 11 e 18 deste mês a maior crise do sistema penitenciário da história do Estado. Dos 33 presídios estaduais, em 14 foram registrados motins. O sistema estadual potiguar tem hoje 7.500 presos, mas capacidade para 4.463.

O Governo do Estado já assinou ordem de serviço para as obras de reconstrução dos presídios depredados pelos presos. A construção deverá ser iniciada na próxima segunda-feira.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando