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A Justiça Eleitoral retomou, nesta quarta-feira (9), os atendimentos de solicitações de serviços relacionados ao cadastro eleitoral do cidadão. As atividades estavam suspensas desde o dia 6 de maio e agora, por conta da pandemias da Covid-19, serão oferecidas pela internet.

Os serviços que voltam a ser disponibilizados são: emissão do primeiro título eleitoral, mudança de município (transferência), alteração de dados pessoais, alteração de local de votação por justificada necessidade de facilitação de mobilidade ou revisão para a regularização de inscrição cancelada.

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Para verificar como realizar os procedimentos e fazer a solicitação dos serviços remotos, o cidadão pode clicar aqui e acessar um passo a passo didático e intuitivo.

Vale ressaltar que a coleta de dados biométricos continua suspensa. De acordo com o Artigo 6º da Portaria conjunta TRE-PE nº 5/2020, os eleitores que ainda não realizaram o cadastro biométrico serão convocados pela Justiça Eleitoral posteriormente e deverão, após a convocação, atender a requisição para realizar o cadastramento biométrico sob pena de cancelamento ou indeferimento de sua inscrição.

*Com informações do TRE-PE

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (14), a Operação Fake Adress, com o objetivo de investigar transferências de domicílio eleitoral suspeitas, devido ao uso de comprovantes de endereços falsificados.

De acordo com os investigadores, há pelo menos 75 casos suspeitos identificado pela 188ª Zona Eleitoral de Pinhais, no Paraná que teriam se aproveitado do fato de a Justiça Eleitoral ter permitido, devido à pandemia, que transferências de domicílio eleitoral fossem feitas por meio do sistema eletrônico Titulonet.

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Neste momento estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços de investigados – entre eles no gabinete de uma vereadora na Câmara Municipal de Pinhais. Há, segundo a PF, evidências de que a estrutura dessa casa legislativa tenha sido usada para a prática de crime.

“Durante as investigações foi possível vincular tais pedidos a assessores de vereadora em exercício e candidata à reeleição”, informou por meio de nota a PF. Diante da situação, um inquérito policial foi instaurado em junho de 2020, após tratamento inicial dos requerimentos pelo Juízo Eleitoral, bem como pela análise e reunião de informações complementares pelo Ministério Público Eleitoral.

Segundo a PF, além de terem sido feitas transferências irregulares de domicílios, com utilização de documentação falsa, há indícios de que as multas eleitorais dos títulos com situação eleitoral irregular foram pagas pelos investigados.

 

A partir desta segunda-feira (5) os cartórios eleitorais de todo o país voltam a realizar os serviços de inscrição eleitoral, transferência de domicílio e revisão dos dados cadastrais. Algumas dessas atividades estão suspensas desde o dia 10 de maio por conta das eleições gerais que aconteceram em outubro.   

A obtenção do título de eleitor, por exemplo, é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os cidadãos entre 16 e 18 anos, analfabetos e maiores de 70 anos.

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Para a inscrição, é necessário apresentar um documento oficial de identidade - neste caso não é aceito Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou passaporte - e comprovante de residência recente. Para o cidadão do sexo masculino, e com idade de 18 a 45 anos, também é exigido o certificado de quitação com o serviço militar.

Já a revisão dos dados cadastrais pode ser feita sempre que o eleitor queira modificar algum dado no cadastro da Justiça Eleitoral, quando quer mudar de local de votação, mas permanece no mesmo município, e para regularizar a situação de título cancelado. Ou seja, os eleitores que não cumpriram os prazos para a revisão biométrica, por exemplo, vão poder reativar o documento. Para o serviço é necessário apresentar documento oficial de identidade e, se tiver, o título anterior.

A transferência do domicílio eleitoral, por sua vez, é permitida para pessoas que mudaram de município há, pelo menos, três meses. Para isso, além do documento de identidade também é exigido o comprovante de residência. A segunda via do título também volta a ser emitida a partir de amanhã.

O cidadão que quiser tirar o título eleitoral ou atualizar os dados cadastrais tem até 9 de maio para realizar os procedimentos. O prazo deixa o eleitor apto para votar nas eleições gerais que acontecem em outubro deste ano para a escolha de presidente, governador, senador e deputados federal e estadual.  

De acordo com a legislação constitucional, o alistamento e o voto são obrigatórios aos brasileiros a partir dos 18 anos e facultativos aos jovens de 16 e 17 anos, aos maiores de 70 anos e aos analfabetos. 

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Também se esgota em 9 de maio o prazo para o eleitor solicitar a transferência de domicílio eleitoral e regularizar a situação cadastral, caso esteja com o título cancelado. Para obter o título de eleitor, o cidadão deve ir ao cartório eleitoral de sua região, com os seguintes documentos: carteira de identidade, carteira de trabalho ou certidão de nascimento ou casamento. A apresentação da Carteira Nacional de Habilitação ou passaporte exigirá complementação documental para suprir os dados necessários à emissão do título; comprovante de residência original e recente; e certificado de quitação do serviço militar para os maiores de 18 anos do sexo masculino.

Em ano eleitoral, a solicitação do título deve ocorrer até 151 dias antes do pleito. Em ano não eleitoral, o documento pode ser requerido em qualquer dia. O cidadão deve solicitar o título de eleitor pessoalmente no cartório eleitoral, não sendo admitida, no caso, procuração.

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