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Iniciada nesta segunda-feira (10), a campanha de vacinação contra o sarampo tem como objetivo imunizar 2,9 milhões de pessoas na capital paulista. Pessoas com idade entre 15 e 29 anos, faixa etária considerada mais vulnerável a infecções, poderão tomar a vacina até o dia 12 de julho. 

Até o momento, o estado de São Paulo já tem 51 casos confirmados de sarampo em 2019. Em 2018, foram registrados apenas três casos.

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As doses estão disponíveis na rede estadual de saúde durante o ano todo nos postos. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba e o Programa Estadual de Vacinação calcula a administração da dose aos 12 meses e um reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). As contraindicações são para gestantes e imunodeprimidos, como pacientes submetidos ao tratamento de leucemia e outros tipos de câncer.

Diretora de Imunização da Secretaria de Saúde, Helena Sato, reforça a importância e a segurança da vacina. “A vacina é segura e feita com vírus vivo atenuado. Além dessa ação de imunização, todas as pessoas serão orientadas a procurar o serviço de saúde mais próximo em caso de início de sintomas, que podem incluir febre e manchas vermelhas na pele sem coceira, entre outros”, ressalta.

Em Santos, ponto estratégico de entradas e saídas do país pelo porto, uma estratégia de imunização está em vigência desde fevereiro, após notificação de casos no navio de cruzeiro Seaview, na costa brasileira.

Na Baixada Santista, a ideia é imunizar 91 mil jovens e adultos de 15 a 29 anos. Até o momento, 63 mil pessoas foram vacinadas. Em 2018, o estado paulista ultrapassou a meta e conseguiu vacinar 95% das crianças contra o sarampo.

Neste sábado (10), a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), estará com ação de vacinação nos cinco shoppings da capital, das 10 às 17 horas, para toda a população. Serão ofertadas as vacinas contra a gripe e tríplice viral, que previne caxumba, rubéola e sarampo. É importante apresentar o cartão de vacinação aos profissionais de saúde.

Ao longo da semana, milhares de pessoas procuraram as unidade de saúde de Belém para se vacinar. Nesta sexta-freira, muita gente enfrentou filas.

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As vacinas são essenciais para o controle de doenças entre a população. Em 2017, Belém registrou 22 surtos de caxumba, sendo a maioria em escolas. A caxumba, também conhecida como papeira ou parotidite, é uma doença que causa o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos e dos ovários, e levar à esterilidade. A vacina é a principal prevenção contra a doença.

Já para gripe (influenza) foram registrados 19 casos em residentes de Belém, sendo 47% positivos para Influenza A (H3N2) e 53% positivos para Influenza B. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e à morte, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto para a boca, olhos e nariz.

Com informações da Agência Belém.

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