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Popularmente conhecido como Tsunami da Educação, o ato contra os cortes da educação básica e superior, o programa Future-se e a Reforma da Previdência é realizado nesta terça-feira (13), em todo o Brasil. No Recife, o evento é realizado em caminhada pelas ruas da área central da cidade. 

Segundo a organização do protesto, estima-se a participação de 50 mil pessoas. Entre os participantes, estão estudantes, professores e centrais sindicais de trabalhadores. O ato começou na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano, no bairro de Santo Amaro, centro do Recife, e segue até a Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio.

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Popularmente conhecido como Tsunami da Educação, o protesto contra o contingenciamento de verbas para os ensinos básico e superior é realizado nesta terça-feira (13), em todo o Brasil. O evento, realizado na Rua da Aurora, na área central do Recife, reúne estudantes, professores e classes sindicais em todo o país. No encontro, docentes criticaram o projeto Future-se e os cortes nas instituições federais de ensino.

Para a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jaboatão dos Guararapes, Eugênia Lemos, o Future-se mascara o objetivo do Governo de privatizar o ensino superior. "Quando um governo promove que organizações sociais passem a comandar a administração de uma universidade, isso não tem como ser outra coisa além de privatização. O governo quer sucatear o ensino superior e traz um grande programa para recuperá-la, quando na verdade não é isso", disse, em entrevista ao LeiaJá.

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O presidente da Associação de Professores da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Edeson Siqueira, salienta os problemas que a instituição tem passado por conta do contingenciamento na pasta da educação. "Só temos verba para funcionarmos até setembro. Após isso, não vamos ter como pagar conta de energia nem contrato dos terceirizados. Como o professor vai dar aula, se não vai ter energia para ligar o computador? Quem vai fazer a limpeza da instituição?", questionou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambucano, Fernando Melo, acrescentou que o programa de cortes traz problemas para os estudantes que ainda estão no ensino médio. "Eles não vão ter educação, universidade nem aposentadoria", cravou.

Estudantes também se mostram contra Future-se

Para a presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e gestora de cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirela, o ato marca uma luta que já é realizada há meses pelas categorias. "O Future-se nada mais é do que a privatização do ensino superior da forma mais velada possível. O ministro diz que organizações sociais poderão investir nas universidades e isso é a entrada de capital privado inicial como uma forma de privatizar depois", pontuou.

 

Nesta terça-feira (13), será realizado em todo o Brasil o Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação e da Previdência. No Recife, o encontro terá início às 15h, na rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade, e tem como objetivo protestar contra o contingenciamento promovido pelo governo federal na pasta da educação brasileira, além de impedir o avanço da Reforma da Previdência.

Apelidado de 'Tsunami da Educação', o evento terá participação de movimentos estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), além da presença da categoria de professores, por meio dos Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Associação dos docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), entre outros. Movimentos sociais e centrais sindicais em geral também participarão do encontro.

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Em Pernambuco, além do Recife, o ato ocorre em Caruaru, Garanhuns e Petrolina. Durante o dia, são esperadas paralizações de categoria de trabalhadores. Entre as pautas de contraponto propostas pelo ato está a discordância em relação do programa Future-se.

Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa das Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernmabuco (UFRPE), as instituições funcionarão normalmente, mas respeitarão as decisões de participação das categorias de alunos e docentes. A Adufepe e a Associação dos docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe) anunciaram adesão à paralisação nacional.

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