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Os alvos da 30ª fase da Operação Lava Jato são grandes empresas fornecedoras de tubos para a Petrobras, incluindo alguns de seus executivos e sócios. Também estão sendo investigados um escritório de advocacia, que era usado para o repasse de dinheiro, operadores financeiros e dois funcionários da estatal. A operação deflagrada hoje (24) mostra a extensão do esquema de corrupção em mais um segmento da Diretoria de Serviços e Engenharia da empresa.

Segundo os investigadores, as empresas Apolo Tubulars e Confab (que pertence à multinacional Tenaris) procuraram Renato Duque para garantir seus contratos, mediante pagamento de propina. “Os contratos já celebrados pela Petrobras com duas das fornecedoras de tubos que efetuaram pagamentos de vantagens ilícitas para obter vantagens com a Diretoria de Serviços da estatal totalizam montante superior a R$ 5 bilhões. Evidências denotam que o pagamento de propinas no interesse desse esquema criminoso perdurou pelo menos entre os anos de 2009 e 2013, sendo que os valores espúrios pagos, no Brasil e no exterior, superam a quantia de R$ 40 milhões”, diz nota divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba.

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Além de Duque, também estão envolvidos nesta nova operação o lobista Júlio Camargo, o ex-ministro José Dirceu, que já cumpre pena, e Demarco Epifânio, ex-executivo da área internacional da Petrobras, que não foi encontrado pelas equipes de busca, mas terá que prestar esclarecimentos. Segundo a força tarefa, Dirceu teria recebido parte do montante de propinas através da empresa Credencial Construtora e Empreendimentos LTDA, apontada pelos investigadores como um empresa de fachada, já que não possuía nenhum funcionário e a sede ficava na casa de um dos sócios.

Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo, os proprietários da Credencial, foram presos preventivamente na manhã desta terça (24). A construtora de fachada foi usada para viabilizar o pagamento de propina em diversos esquemas criminosos investigados na Lava Jato, “mediante a celebração de contratos ideologicamente falsos”.

As investigações tiveram a participação da Receita Federal, Polícia Federal, da própria Petrobras e de um escritório de investigação autônoma contratado pela estatal.

Com informações da Agência Brasil

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) divulgou que, neste domingo (19), um navio vindo da Espanha vai trazer 13 mil metros de tubos importados para a Adutora do Agreste. Segundo o órgão, este é o quarto carregamento de procedência europeia chega ao Porto de Suape para atender o projeto. O mais recente aconteceu no dia 4 de janeiro, quando um cargueiro alemão descarregou 20 mil metros de dutos para as obras. 

No ano passado, 138 mil metros de tubos foram adquiridos para a obra; em 2014, a expectativa é de 295 mil metros, com um investimento de R$ 215,7 milhões somente para a aquisição dos dutos. Segundo a Compesa, o volume demandado pela Adutora do Agreste resultou na necessidade de buscar opções no mercado internacional. Considerada uma empreitada inédita no país, a aquisição é de tubos de ferro com diâmetros de 300, 400, 500 e 600 mm. 

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Iniciada em junho de 2013, a primeira etapa das obras da Adutora do Agreste tem previsão de ser concluída até novembro de 2014 (a construção é dividida em quatro lotes). A adutora terá 1,3 mil quilômetros e capacidade para captar quatro mil litros de água por segundo, através do Ramal do Agreste, que deriva do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Dois milhões de pessoas, de 68 cidades e 80 distritos, terão água garantida para os próximos 30 anos a partir deste empreendimento, com a soma mais de R$ 2 bilhões em investimentos.

Com informações da assessoria

O grupo de engenharia francês Technip anunciou, na noite desta segunda-feira, 23, a abertura de uma nova fábrica de tubos flexíveis no Brasil em dezembro, com o objetivo de atender a demanda pelo material em função da exploração de enormes reservas de petróleo offshore no País.

A fábrica será instalada no Superporto do Açu, um dos maiores complexos portuários do mundo. De acordo com Nelson Porchet, chefe da filial brasileira da Technip, a fábrica será inaugurada na segunda quinzena de dezembro e terá como meta produzir 120 quilômetros de tubos flexíveis no primeiro ano.

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Para a construção da fábrica, a companhia francesa desembolsará US$ 272 milhões. A unidade pretende abastecer a demanda crescente pelo material em função do desenvolvimento do pré-sal e das reservas de gás descobertas em 2007 no Sudeste do Brasil.

A Technip tem outra fábrica em Vitória, no Espírito Santo, onde atua há 26 anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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