Tópicos | violência doméstica

SALVADOR – Um projeto de lei (PL) que requer a priorização de matrícula nos estabelecimentos de ensino da rede pública, escolas e creches para os filhos de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar começou a tramitar nesta quarta-feira (5), na Câmara Municipal de Salvador.

De acordo com o projeto, as mulheres que sofreram violências do tipo sexual, física, psicológica, patrimonial ou moral  também terão garantia de transferir seus filhos das instituições de ensino publicas sempre que houver necessidade de mudança de endereço da mãe ou responsável, para garantia de segurança. “Para garantir a prioridade da matrícula, basta a mãe apresentar o boletim de ocorrência comprovando que ela foi vítima de violência, além dos documentos da criança ou adolescente”, explica o vereador Tiago Correia (PTN), autor da proposta.

##RECOMENDA##

Durante a apresantação do Projeto de Lei na Câmara dos Vereadores, Tiago Correia potuou a importância de ações que resguardem as mulheres da violência. “É dever do estado buscar meios cada vez mais amplos para a prevenção e combate a violência da mulher, em razão do equivocado domínio muitas vezes exercido pelo homem na relação afetiva ou de trabalho, que impõe a mulher uma condição de submissão a violência”, justificou o vereador.

Estatísticas -  De acordo com os dados do Mapa da Violência 2012, a violência contra a mulher na Bahia supera a média nacional. Enquanto a média de todo Brasil é de 4,6 assassinatos a cada 100 mil mulheres, na Bahia o índice é de 6,1, o que lhe faz ocupa o o sexto lugar no ranking dos estados brasileiros onde mais mulheres são assassinadas. Entre as cidades brasileiras mais violentas, quatro delas estão na Bahia. Salvador ocupa a quinta colocação em número de homicídios femininos com uma taxa de 8,3, que rupera a média nacional das capitais que apresentam a porcentagem de 5,4.

Um homem foi preso em flagrante nesta quarta-feira (17) em Aquidabã (SE) sob acusação de violência doméstica e cárcere privado. Jenisson Santa Rita vinha mantendo a esposa trancada em casa e cometendo maus tratos contra ela. Segundo a polícia, o acusado também responde por furtos cometidos no município.

De acordo  com o delegado Antônio Wellington, Jenisson Santa Rita agrediu fisicamente parentes da ex-companheira e ficou rondando as casa dos pais da mesma. "Estamos investigando se um disparo de arma de fogo ocorrido na noite desta terça-feira nas imediações da residência da casa da vítima foi deflagrado por Jenisson", informou o delegado.

##RECOMENDA##

O cantor pernambucano Hercinho Gouveia, que participou do The Voice Brasil e fez fez parceria com Ivete Sangalo,  é a atração de abril do Programa Alepe Cultural, nesta segunda (15). Com um repertório baseado no reggae, Hercinho traz um show acústico, no pátio do Museu Palácio Joaquim Nabuco às 18h, com entrada gratuita.

Antes da apresentação musical, a programação do Alepe Cultural conta com o lançamento da autobiografia Duas Vidas, de Carmen Nusinov, pernambucana radicada nos Estados Unidos. Vítima de violência doméstica, a autora compartilha episódios trágicos da infância e adolescência vividas no Agreste do Estado. A obra Duas Vidas, impressa em Pernambuco, é dedicada à mãe e ao irmão da autora, que morreu aos 8 anos em decorrência de violência doméstica.

##RECOMENDA##

 

Serviço

Hercinho Gouveia

Segunda (15) | 18h

Alepe Cultural (Rua da União, 439, Boa Vista)

Gratuito

(81) 3183 2245

Uma pesquisa inédita elaborada pelo Núcleo Central de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (GEVID) do Ministério Público de São Paulo revelou que mais da metade (57%) das agressões contra mulheres ocorre após o término do relacionamento. O estudo, divulgado nesta quinta-feira (4), analisou mais de 854 inquéritos entre abril e novembro de 2012 da região central da capital paulista e selecionou uma amostra de 186 mulheres.

Segundo a promotora Silvia Chakian de Toledo Santos, uma das responsáveis pela pesquisa, esse resultado representa em números "o reflexo da cultura machista do nosso país, onde o homem ainda se vê como proprietário da mulher, que não possui a sua liberdade respeitada".

##RECOMENDA##

A pesquisa também constatou que a violência doméstica e familiar é mais intensa no período em que a parceira pretende romper ou rompe efetivamente o relacionamento com o agressor. As principais formas de violência são a lesão corporal (35,5%) e a ameaça (23,7%).

Condição socioeconômica

Outro dado apontado pelo levantamento demonstra que mais de 80% das mulheres trabalhavam e quase 70% possuíam escolaridade entre o ensino médio e o superior quando registraram ocorrência nas delegacias. A maioria (68,3%) tinha menos de 40 anos. "Fica comprovado que a violência doméstica acontece dentro de todas as realidades sociais e econômicas", diz a promotora. Silvia também destaca a importância do registro policial e lembra que essas eram as mulheres que mais sentiam vergonha em se expor.

Já em relação às mulheres que não tinham emprego ou só se dedicavam ao lar, 70,4% sofreram violência pelos maridos ou companheiros enquanto ainda mantinham o relacionamento conjugal. Na avaliação da promotora do MP de São Paulo, a dependência econômica permanece como um fator determinante para que as mulheres continuem em um relacionamento violento. No entanto, ainda é muito comum a posterior retirada da queixa por parte da agredida. "Não há um número oficial, mas em média 90% das mulheres pedem a retirada do inquérito".

O Senado dos Estados Unidos aprovou com facilidade um projeto de violência doméstica nesta terça-feira, por 78 votos a 22. A legislação visa providenciar ajuda financeira para abrigos de mulheres vítimas de violência doméstica e para outros programas que evitem esse crime e trabalhem para puni-lo. Os custos do projeto devem alcançar US$ 2,2 bilhões nos próximos cinco anos.

A legislação enfrenta a oposição dos republicanos no Congresso e não deve ser aprovada pela Câmara dos Representantes, de maioria republicana. A Câmara deve votar sobre uma versão do projeto, mas ainda não se sabe quais alterações ele sofrerá. As informações são da Dow Jones.

##RECOMENDA##

A Lei Maria da Penha, que tem por finalidade coibir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar será debatida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) nesta quarta-feira, durante uma palestra no município de Goiana, na Mata Norte do Estado. O objetivo das ações é debater de maneira educativa as determinações da Lei. 

O evento intitulado “Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher – Uma Construção Coletiva” acontecerá no Pátio da Feira, em frente à agência da Caixa Econômica Federal. No local, haverá apresentação e divulgação da campanha Bem-me-quer de defesa dos direitos da mulher, produzida pelo MPPE, além da Banda da Policia Militar de Pernambuco, de um grupo de cordelistas e do grupo literário Silêncio Interrompido. Uma exposição do trabalho das artesãs da Associação União dos Artesãos de Goiana está montada na agência da CEF.

##RECOMENDA##

O procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, e o coordenador do NAM-Goiana, o promotor de Justiça Fabiano Saraiva participarão da atividade. 

Mais um caso de violência familiar foi registrado no Estado. Desta vez, um pai de família foi acusado de agredir o próprio filho com uma foice, no município de Ouricuri, no Sertão do Estado, nesta quarta-feira (25). A criança de apenas 1 ano e 7 meses foi ferida perto da testa. De acordo com informações da Polícia Civil, a ocorrência só foi registrada depois que a mãe deu entrada com a criança no hospital regional da cidade.

O pai do bebê apresentava sinais embriaguez e já era acostumado a agredir a esposa durante as discussões. Segundo a mãe da criança, Maria Leite, ela estava na cozinha quando ouviu o choro da criança, que já estava cortada. No boletim de ocorrência foi registrado que Maria foi agredida antes do homem agredir o filho, que teve apenas cortes leves e passa bem.

##RECOMENDA##

O acusado foi autuado por tentativa de homicídio e violência doméstica e encaminhado à cadeia pública de Ouricuri.

O município de Jaboatão dos Guararapes ganhará uma nova ferramenta no combatre a violência doméstica e familiar. É que será lançada, nesta quarta-feira (14), às 14h, a cartilha sobre “O Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher: uma Construção Coletiva Nacional”. A cerimônia que é realizada pela Compesa, em parceria com o Ministério Público de Pernambuco (MMPE) acontecerá na Faculdade dos Guararapes (FG), em Piedade.

A publicação trata sobre a Lei Maria da Penha n°1140, que tem por finalidade coibir e punir a violência contra a mulher. A iniciativa também conta ainda com duas palestras sobre essa lei. Uma delas é sobre “Políticas Públicas e a Lei Maria da Penha”, que será ministrada pela Secretária Executiva da Mulher do município do Cabo de Santo Agostinho, Lucidalva Nascimento. A outra terá como tema “Aplicação da Lei Maria da Penha” e será proferida pelo promotor de Justiça do MPPE, João Maria Rodrigues Filho.

Duarante a cerimônia também será encenada uma peça teatral intitulada “Veja você... Margarida”, retratando o cotidiano de uma mulher que é agredida constantemente pelo marido, mas que recupera a autoestima e faz valer seus direitos, amparada pela Lei Maria da Penha.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando