A fim de incentivar e promover o esporte de forma inclusiva, a Escola de Voleibol para Surdos chegou ao Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro. O programa tem apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã e Secretaria de Esportes. O projeto tem coordenação de Mário Xandó, medalhista olímpico em Los Angeles 1984. As aulas serão realizadas às quartas (10h às 15h, uma turma) e sábados (15h às 18h, outra), ministradas por profissionais capacitados na modalidade e com conhecimento em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. As inscrições podem ser efetuadas no próprio Compaz.
Serão 40 vagas disponíveis, somando as duas turmas. Quem se interessar, deve ter entre 12 e 20 anos e se dirigir à recepção do Compaz Escritor Ariano Suassuna levando RG, CPF e comprovante de residência. Para menores de 18 anos, o responsável também precisa efetuar o registro. É preciso portar documento que ateste que a deficiência, como resultados de exame de audiometria, carteira de livre acesso a ônibus ou laudo médico com o CID.
##RECOMENDA##O projeto é financiado com recursos captados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal e Ministério do Esporte, e tem como Patrocinadores a Valgroup e a Chevrolet Serviços Financeiros.
Vôlei de Surdos – O Geraldão já abriga o projeto “As Mãos Falam Pelo Jogo”, de vôlei de praia para surdos, com alunos divididos em duas turmas. A primeira com integrantes entre 12 e 15 anos; a segunda, com idade entre 16 e 20. As aulas são às terças e quintas, das 17h às 19h. Todas as atividades são realizadas por dois professores de Educação Física, num ambiente que garante a imersão dos participantes em sua própria cultura. Ou seja, com o conteúdo fomentado através de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A modalidade possui as mesmas regras do vôlei olímpico e seus praticantes devem apresentar um nível de surdez acima de 55db para ser qualificado para a disputa. Há torneios próprios, não se encaixando nem na modalidade olímpica e nem paralímpica.
Da assessoria