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A atriz Angelina Jolie e o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, pediram nesta sexta-feira (28), em Sarajevo, uma intensificação na luta contra o estupro como arma de guerra. "A utilização do estupro como arma de guerra é um dos crimes mais atrozes e mais selvagens contra os civis. É tão brutal, é uma violência tão extrema, que é até difícil falar a respeito", afirmou Angelina Jolie, embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

A atriz fez um apelo para que as missões de paz em todo mundo tenham como prioridade impedir estes crimes. Por sua parte, Hague lamentou que a violência sexual seja utilizada deliberadamente como arma de guerra em conflitos como na Síria, República Centro-Africana e Sudão do Sul. Milhares de mulheres, em sua maioria muçulmanas, foram estupradas durante a guerra na Bósnia e apenas 33 autores desses crimes foram julgados e condenados.

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O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, pediu aos Estados Unidos que adotem uma postura de liderança decisiva na retomada da paz do Oriente Médio, após o sangrento conflito na Faixa de Gaza. "Os Estados Unidos têm uma influência sobre Israel que nenhum outro país tem", disse Hague em entrevista à BBC TV neste domingo. "É hora de um enorme esforço na retomada da paz no Oriente Médio", complementa.

Segundo o secretário, países europeus e árabes também devem oferecer apoio ativo para garantir que uma solução seja tomada para resolver o conflito israelense-palestino.

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Hague ainda afirmou que algo positivo pode ser aprendido após os oito dias de violência em Gaza, que deixou 166 palestinos e seis israelenses mortos. Um exemplo são as discussões sobre a abertura das fronteiras do território palestino pobre. As informações são da Dow Jones.

Os líderes das nações europeias estão discutindo se devem derrubar o embargo de armas à Síria, afirmou nesta sexta-feira o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague. Segundo ele, as autoridades também estão pressionando os países árabes e os Estados Unidos a darem um novo impulso para acabar com o conflito que já dura vinte meses e, segundo os grupos da oposição, deixou perto de 40 mil mortos.

Hague se reuniu hoje em Londres com Mouaz al-Khatib, chefe da Coalizão Nacional Síria para Forças de Oposição e Revolucionárias (CNS), mas afirmou que o Reino Unido ainda não se juntaria à França para reconhecer oficialmente o grupo como representante do povo da Síria.

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Além do secretário, funcionários dos Estados Unidos, França, Alemanha, Catar, Turquia e outras nações participaram de reuniões com o líder da CNS. O objetivo dos encontros foi decidir a melhor forma de apoiar opositores ao regime do presidente Bashar Assad e reforçar a necessidade dos rebeldes em respeitar direitos humanos.

"Nós não podemos ficar parados, não podemos apenas dizer que deixaremos as coisas como estão na Síria. A situação está se deteriorando gravemente", declarou Hague a repórteres. "A nossa forma de responder deve ser bem julgada, bem pensada".

Ainda que o Reino Unido continue a vetar o envio de armas para os rebeldes da Síria, Hague confirmou que o Conselho de Segurança Nacional britânico discutiu o fim do embargo de armas da União Europeia (UE). O tema pode ser debatido em uma reunião de ministros europeus na segunda-feira.

Desde maio de 2011, a UE baniu a exportação de armas e equipamentos que poderiam ser usado para "repressão interna" na Síria. Em julho, o bloco de 27 nações pediu aos membros que inspecionassem qualquer embarcação ou aeronave suspeita de levar armamentos para o país governado por Assad.

A França já levantou a possibilidade do envio de "armas de defesa" para rebeldes, apesar do aviso russo de que a operação poderia violar a lei internacional.

Um oficial da União Europeia disse na quinta-feira que permitir que o envio de armas apenas para os rebeldes, mas não ao regime, seria algo muito difícil de ser controlado. Por essa razão, é improvável que a UE mude as regras, disse a autoridade.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas não impôs qualquer embargo de armas à Síria, visto que Rússia e China se recusam a apoiar medidas duras contra Assad.

As informações são da Associated Press.

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