FPF: Descrença com o futebol vem do modelo antigo
Pesquisa mostrou que mais de 70% dos recifenses consideram o esporte corrompido
por Renato Torres | qua, 31/01/2018 - 19:30
O estudo do Instituto de Pesquisas UNINASSAU revelou que 73% dos moradores do Recife acreditam na existência de corrupção no futebol brasileiro. No material, publicado pelo LeiaJá, a pergunta também englobava a crença em manipulação de resultados, o que deixa bem evidente a insatisfação do público em geral com o desporto nacional. Presidente da entidade que organiza as competições em Pernambuco, Evandro Carvalho comentou o impressionante resultado.
"Isso resulta do modelo antigo do futebol, onde sem dúvida ficou comprovado manipulação de resultado e compra de arbitragem, contudo é de se reconhecer que na última década todas as dúvidas quanto a lisura de arbitragem e de manipulação de resultados acabaram, devido a modernização do futebol. O advento também da melhoria da transmissão por televisão, uma melhor qualificação dos árbitros, a proibição de virada de mesa que eram alternativas encontradas para favorecer grandes equipes. Tudo isso foi extinto do futebol brasileiro", declarou.
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Segundo o dirigente, os interesses individuais não afetam as competições por que as decisões são tomadas exclusivamente pelos clubes.
"A CBF e a federação seja de Pernambuco ou qualquer outra tem feito tudo e de fato tem obtido êxito. Eu desconheço se me apontarem nos últimos 10 anos qual foi a interferência de interesse particular em organização de campeonatos seja ele estadual, regional ou nacional, até porque foram criados conselhos técnicos e a federação, inclusive, retirou o poder de veto da federação que hoje vige em todo o Brasil. Hoje quem decide o modelo e formato de competição são os clubes e quem determina a forma de aplicação e de gestão também são os clubes. As entidades são meras executoras sem nenhum poder de voto e nem de veto", contou o dirigente da Federação Pernambucana de Futebol.
Inclusive, Evandro crê que não há desconfiança do torcedor para com as federações e os torneios por elas organizados. "Não reconheço essa desconfiança com as competições e entidades. Não existe desconfiança, salvo aquela desconfiança folclórica que o árbitro é ladrão, de que o clube vendeu o jogo, mas isso é puro folclore do futebol e faz parte da cultura do esporte", afirmou.
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