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O manuscrito do clássico dos Beatles, "Hey Jude", de Paul McCartney, usado durante a gravação em 1968, foi vendido por US$ 910.000 durante um leilão on-line nesta sexta-feira pelo 50º aniversário da separação da lendária banda britânica.

O documento, escrito por McCartney e usado durante a gravação do clássico em 1968 nos estúdios Trident de Londres, foi vendido por uma quantia cinco vezes maior que a estimada.

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O Julien's Auctions, sediado em Los Angeles, negociou a venda on-line de cerca de 250 objetos dos Beatles devido à pandemia de coronavírus, com fãs de todo o mundo fazendo lances em guitarras, vinis e itens autografados.

Esta sexta-feira marca exatamente meio século desde a entrevista em que McCartney anunciou o fim da banda mítica, considerada uma das mais influentes da história.

McCartney escreveu "Hey Jude" após uma separação anterior, o divórcio de Lennon de sua primeira esposa Cynthia depois de seu caso com a artista japonesa Yoko Ono.

A música foi composta para confortar o filho de Lennon, Julian, durante a separação de seus pais, e foi inicialmente intitulada "Hey Jules".

O documento vendido contém uma letra parcial juntamente com anotações que incluem a palavra "break" ("pausa", em inglês) usada para ajudar na gravação da música.

A Austrália vai homenagear com uma estátua Peter Norman, o velocista branco que apoiou no pódio dos Jogos Olímpicos do México-1968 a manifestação a favor do movimento Black Power dos atletas negros americanos Tommie Smith e John Carlos.

Meio século depois, a foto segue sendo uma das mais famosas da história do esporte. Nela, é possível ver Smith e Carlos, primeiro e terceiro colocados da prova dos 200 metros nos Jogos Olímpicos, erguendo o punho fechado e usando uma luva preta durante o hino dos Estados Unidos, um protesto silencioso contra a discriminação racial.

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No segundo lugar do pódio, Norman, um atleta branco, dá seu apoio aos dois atletas americanos ao usar um adesivo do "Olympic Project for Human Rights" (OPHR), um movimento pelos direitos humanos que havia convidados os atletas negros a boicotar os Jogos Olímpicos.

Os três homens pagaram caro pelo gesto. Os dois americanos foram suspensos da delegação americana e banidos por toda vida dos Jogos Olímpicos. Norman (1942-2006), que nunca lamentou seu gesto, se tornou um pária na Austrália.

O velocista não foi selecionado para os Jogos de Munique-1972, mesmo tendo corrido diversas vezes abaixo do tempo necessário para se classificar, e também foi esquecido pela organização dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Foi preciso esperar até 2012, seis anos após a morte de Norman, para que o Parlamento australiano apresentasse um texto pedindo desculpas ao atleta pelo tratamento ao qual foi submetido.

- Momento emblemático -

A federação australiana, a Athletics Australia, explicou que o gesto de Norman era agora reconhecido como "um dos momentos mais emblemáticos do esporte australiano e um momento particular na história olímpica".

A entidade anunciou que uma estátua de bronze de Norman será erguida nos arredores do Estádio Lakeside de Melbourne, no sul da Austrália, um ano após o lançamento de uma campanha para que isso fosse feito.

"As iniciativas para homenagear Peter Norman, como esta estátua, chegam muito tarde", reconheceu o presidente da federação de atletismo, Mark Arbib.

O dirigente também anunciou que o dia 9 de outubro, data da morte do ex-atleta em 2006, será de agora em diante o "Dia Peter Norman", uma homenagem respeitada nos Estados Unidos há mais de uma década.

Smith e Carlos foram em 2006 dois dos carregadores do caixão de Norman. Carlos pediu aos australianos que "contem a seus filhos a história de Norman".

Em abril, o Comitê Olímpico Australiano concedeu a Ordem ao Mérito a Peter Norman, a título póstumo.

Em comemoração pelos 50 anos do Big Mac, a rede norte-americana de fast-food McDonald's venderá nesta quinta-feira (20), nos Estados Unidos, seu hambúrguer mais famoso por apenas US$ 0,50.

Lançado em 1968, o lanche sairá pelo preço promocional para todas as pessoas cadastradas no aplicativo da cadeia. A quantia arrecadada com a venda será doada para a Fundação Infantil Ronald McDonald.

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O Big Mac foi criado por Jim Delligatti, gerente de origem italiana de uma unidade da Pensilvânia. Na ocasião, ele pensou em uma combinação de duas fatias de carne, pão coberto com gergelim, cebola, pepino em conserva, queijo, alface e molho especial. No entanto, Delligatti não imaginaria que o lanche seria o mais famoso da rede de fast-food.

O Big Mac é vendido atualmente em mais de 100 países. Somente na Itália, o lanche é consumido anualmente por mais de 20 milhões de pessoas.

A região da península que mais consome o hambúrguer é a Lombardia, com média diária de 12,8 mil Big Macs, seguida por Piemonte (9,1 mil) e Emília-Romana (5,7 mil).

Brasil - Menos atraente, a campanha dos 50 anos do sanduíche no Brasil oferece uma latinha de coca-cola, sem açucar, aos consumidores que comprarem uma McOferta do Big Mac.

Com informações da Ansa

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