Com a promessa de preços mais baixos, a Black Friday não animou os consumidores recifenses. Ao LeiaJá, a caixa de supermercado, Valquíria Figueiredo, afirma que a ação, nesta sexta-feira (24), não foi como esperado. "Eu comprei para não perder a viagem, mas, eu achei que estaria melhor os preços. No ano passado tinha preço melhor. Muita coisa deixou a desejar", disse. À reportagem, ela também ressalta que o movimento de clientes está menor dos que em 2022. "Esse ano tem pouca (gente), está tranquilo lá dentro".
##RECOMENDA##Valquíria Figueiredo. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
A enfermeira Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife na expectativa de aproveitar as promoções, no entanto, para ela, nem todas as ofertas estão atrativas. "Eu vim ver se estava na promoção e achei que algumas coisas estavam com vantagem e outras não. A Black Friday deste ano não está valendo tanto a pena assim", frisa. Na busca por materia de trabalho com custo reduzido, a confeiteira Maria Valéria Soares, mas, até o momento, não conseguiu "encontrar nada". "Até então, os preços não estão do meu agrado. Os preços não baixaram como eu esperava, não têm diferença não. Eu não estou frustrada, mas saiu insatisfeita”, ressalta.
Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
Maria Valéria Soares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
Expectativa do varejo
A vendedora Ilza Cibele, que trabalha em uma loja de produtos eletrônicos e eletrodomésticos na área central do Recife, garante que as vendas da Black Friday deste ano está melhor do que 2022. Mesmo com poucos clientes no estabelecimento, Ilza afirma que, apesar disso, há uma expectativa vendas expressivas. "A nossa expectativa como vendedor é vender. Lógico que, em comparação aos anos anteriores, a movimentação está menor porque teve pandemia e a gente concorre com as vendas na internet”.
A vendedora também ressalta que a insegurança no centro da capital pernambucana é um fator que possivelmente afasta os clientes. “O governo precisa dar uma estabilidade, uma segurança para que as pessoas voltem a aproveitar o comércio do centro”. À reportagem, Ilza aponta que os itens mais buscados nesta sexta-feira são: televisão, máquina de lavar, geladeiras, ar-condicionado e ventilador.
A vendeora Ilza Cibele. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
Aproveitando as promoções com estratégia
Para aproveitar a Black Friday, o advogado Jonathan Cavalcante aposta na pesquisa e comparação de preços. "Eu vim acompanhando os preços há dois meses e não teve muito desconto". Ao LeiaJá, ele contou que estava na expectativa de adquirir uma cama queen size. À reportagem, Jonathan alega que sentiu "uma pequena baixa de preços" dos eletromésticos.
Nas mãos, os advogado carrega as notas ficais dos itens já comprados, que servem como comparativo de preços em lojas que ainda pretede visitar durante a ação. Mesmo com alguns itens já adquiridos, o advogado ressalta que não está satisfeito com a Black Friday 2023. " Não estou satisfeito. Achei que os descontos seriam maiores. Prezo muito pelo meu dinheiro, porque batalho muito para ele, então, preciso pensar sempre como gastá-lo da melhor foram possível".
Jonathan Cavalcante exibe as notas ficais que servem como comparativo de preços. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
Procon-PE nas ruas
Nesta sexta, o Procon-PE está nas ruas fazendo a fiscalização para acompanhas as ações da Black Friday, durante todo o dia. Os fiscais do órgão vão percorrer lojas dos shoppings do Recife e Região Metropolitana, além do centro comercial da capital pernambucana. "Estamos, neste momento, com a nossa gerente de fiscalização, Liliane Amaral, na rua", diz a comunicação da instituição.