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Seguindo os passos do compatriota Usain Bolt, a jamaicana Elaine Thompson voltou a brilhar nessa quarta-feira (17), ao vencer a prova dos 200 m dos Jogos do Rio, somando mais uma medalha de ouro, quatro dias depois de ter triunfado nos 100 m.

O 'Raio' terá a oportunidade de fechar essa dobradinha pela terceira vez na quinta-feira (18), depois de se classificar com o melhor tempo para a final dos 200 m (19.78), sua prova predileta. A grande novidade é que, desta vez, o superastro não terá que competir com seu maior rival, Justin Gatlin, que obteve apenas o nono tempo entre os semifinalistas.

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O americano, que ficou com a prata nos 100 m, no último domingo, oito centímetros atrás de Bolt, a eliminação com uma dor no tornozelo que arrasta há meses. "Eu senti uma dor no tornozelo direito. Eu torci esse tornozelo em novembro e isso me perseguiu a temporada. Hoje a noite, não pude correr a 100%", revelou o veterano de 34 anos, que no ano passado foi vice-campeão mundial dos 200 m, novamente atrás de Bolt.

Enquanto isso, o jamaicano se divertiu muito na pista do Engenhão. Como costuma fazer nas fase eliminatórias, o astro desacelerou nos últimos metros, mas viu o jovem canadense Andre De Grasse, medalhista de bronze dos 100 m, chegar à sua altura.

Com sorriso estampado no rosto, fez sinal de 'não' com o dedo e deu mais uma arrancada para garantir a vitória na sua bateria, dois centésimos à frente do canadense.

Thompson imita Griffith-Joyner

Na prova feminina, também houve um duelo entre grandes atletas, com lesão envolvida. No último sábado, Dafne Schippers ficou apenas em quinto lugar dos 100 m e tinha reclamado de dores na virilha. Nos 200 m, sua prova mais forte, a holandesa queria conquistar o ouro olímpico um ano depois do seu título mundial, em Pequim-2015, mas não foi páreo para a nova rainha jamaicana.

Medalhista de prata na capital chinesa, Thompson deu o troco na holandesa e se tornou a primeira mulher a completar a dobradinha 100-200 m desde a americana Florence Griffith-Joyner, em Seul-1988. "É muito especial para mim, porque passei minha infância assistindo às corridas de Veronica Campbell e Shelly-Ann Fraser (outras grandes velocistas jamaicanas). Competir contra Dafne é sempre uma batalha", comemorou a nova campeã.

O bronze foi para a americana Tori Bowie (22.15), que já havia levado a prata nos 100 m.

A noite também foi de festa para os Estados Unidos, que emplacaram três atletas no pódio dos 100 m com barreiras. Brianna Rollins levando o ouro, com tempo de 12.48, Nia Ali, a prata (12.59), e Kristi Castlin (12.61), o bronze.

O domínio das americanas nesta prova é tamanho que a recordista mundial da distância, Kendra Harrisson (12.20), sequer conseguiu a classificação olímpica por ter ficado pelo caminho nas seletivas do país. "Eu não sentia pressão e sabíamos que tínhamos o potencial para alcançar uma façanha como essa. Falamos sobre isso antes da prova, mas nem tanto. Só queríamos nos manter focadas e mostrar o quanto a nossa equipe é forte", relatou Rollins.

Klishina na indiferença geral

As americanas também brilharam no salto em distância, com ouro e prata para Tianna Bartoletta (7,17 m) e Brittney Reese (7,15). A sérvia Ivana Spanovic (7,08 m) completou o pódio. Atleta muito versátil, Bartoletta, de 30 anos, também é uma excelente velocista. Há quatro anos, na capital inglesa, ela fez parte do revezamento 4x100 m campeão olímpico que quebrou o recorde mundial.

Na indiferença geral do público, que veio em número bem maior do que nas últimas duas noites, certamente seduzidos pelo apelo de Bolt, Darya Klishina, única russa autorizada a competir em provas de atletismo no Rio, ficou em nono lugar (6,63 m).

A loira de 25 anos foi repescada de última hora, em meio ao escândalo de doping que abala seu país. "Sei que posso saltar mais longe, mas eu não treinei na semana passada porque foi duro mentalmente esperar pela decisão", afirmou a russa, que ficou pendente do veredito do Tribunal Arbitral do Esporte após a IAAF voltar atrás da decisão de repescá-la.

Mais cedo, na sessão da manhã, o queniano Conseslus Kipruto levou ouro na prova de 3.000 metros com obstáculos, batendo o recorde olímpico (8:03.28).

Esta quarta-feira de atletismo foi bastante positiva para o Brasil, com a classificação de Wagner Domingos, o Montanha, para a final do lançamento de martelo, e o ótimo nono lugar de Luiz Alberto Araújo depois de cinco provas no decatlo.

O brasileiro Nicolas Oliveira se classificou nesta segunda-feira para as semifinais da prova dos 200 metros livre do Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Barcelona, na Espanha. Ele avançou com o tempo de 1min46s99, o segundo melhor tempo das eliminatórias.

Assim, Nicolas só foi mais lento nas eliminatórias do que o britânico Robert Renwick, que marcou 1min46s88. A marca do brasileiro o deixou à frente inclusive do norte-americano Ryan Lochte, que avançou apenas na nona colocação, com 1min47s90. As semifinais dos 200 metros livre serão realizadas ainda nesta segunda, às 13 horas (de Brasília).

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"Estou muito feliz. O Thiago é meu companheiro de quarto e vou botando uma pilha nele (sobre bater o recorde sul-americano de Thiago, 1m46s57). Estou brincando. Um passinho de cada vez. Meu objetivo era entrar. Não acabou ainda, mas estou feliz porque depois da Olimpíada passei por um processo muito difícil de tentar me reerguer", comemorou.

Os outros brasileiros que competiram nesta manhã em Barcelona não tiveram sucesso e foram eliminados. Etiene Medeiros ficou apenas na 21ª colocação nos 100 metros costas, com 1min01s75. "Não consegui, mas estou feliz por ter conseguido encarar mais um Mundial, mais concentrada. No final ainda tentei esticar para chegar melhor, mas não deu. Agora é virar a página e esperar os 50 (costas)", disse.

Já Daniel Orzechowski também terminou em 21º lugar nos 100 metros costas, com 55s09. "Vendo minha passagem percebi que foi muito fraca, mas tenho que ver com o técnico o que deu errado. Vim preparado para as duas provas (50m e 100m costas), mas nos 50m realmente tenho mais chances", afirmou.

Beatriz Travalon, em seu primeiro Mundial de Esportes Aquáticos, fez apenas o 39ºtempo nos 100 metros peito, mas garantiu que o nervosismo não atrapalhou. "Pensei que ficaria (nervosa), mas estava era com muita ansiedade. Meus primeiros 50m foram muito fracos, mas a experiência está válida e nos 50m posso me sair melhor", comentou.

Dois dias depois de cravar o melhor tempo do ano nos 100 metros, Tyson Gay voltou à carga neste domingo e estabeleceu a melhor marca da temporada nos 200 metros, nas seletivas norte-americanas para o Mundial de Moscou, em agosto.

O velocista completou a prova em 19s74, desbancando os 19s79 marcados pelo jamaicano Usain Bolt, em Oslo, no início do mês. Bolt é o atual bicampeão olímpico e recordista mundial da prova, com 19s19.

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Seu compatriota Justin Gatlin não disputou as seletivas por estar se recuperando de uma lesão no tendão. Medalhista de bronze nos 200m na Olimpíada de Atenas/2004, ele não participou nem mesmo das eliminatórias. Em Moscou, só disputará os 100 metros.

Na sexta-feira, Gay já havia chamado a atenção ao vencer os 100 metros, com o tempo de 9s75, também em Des Moines, em Iowa. O norte-americano é dono ainda da segunda melhor marca dos 100m, com 9s86, registrado em Kingston, em maio. Bolt, que também é o recordista desta distância, não passou de 9s94 neste ano.

As novas marcas de Gay, os recordes de Bolt e o bom desempenho do compatriota Justin Gatlin nas últimas competições aumentam a expectativa para o duelo envolvendo o trio nos 100m, a prova mais tradicional do atletismo.

O francês Christophe Lemaitre superou neste sábado a chuva e o frio para vencer a prova dos 200 metros na etapa de Londres da Diamond League, realizada no Crystal Palace. Lemaitre fez o tempo de 19s91 e superou Churandy Martina, das Antilhas Holandesas, que terminou na segunda posição, e Marvin Anderson, da Jamaica, que ficou na terceira colocação.

O tempo de 19s91 é o melhor do francês nesta temporada. Além disso, apenas os jamaicanos Usain Bolt e Yohan Blake registraram marcas melhores em 2012. "Eu sabia que podia correr em menos 20 segundos, mas fazer isso aqui é muito bom, duas semanas antes dos Jogos Olímpicos", disse Lemaitre.

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"Agora estou muito confiante nessa distância. Para os Jogos Olímpicos, eu quero ser ainda mais rápido, porque com Bolt, Blake e os outros velocistas, eu acho que devo bater meu recorde pessoal se quiser ganhar uma medalha".

Também neste sábado em Londres, a versão feminina dos 100 metros teve resultado surpreendente, com a vitória da nigeriana Blessing Okagbare, que marcou 11s01. Ela superou a norte-americana Carmelita Jeter, que é campeã mundial e terminou na segunda colocação, com 11s03. Campeã olímpica, a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce terminou em oitavo lugar.

"Independentemente das condições, você tem que ir lá e fazer o seu melhor", disse Okagbare. "Isso foi o que fiz hoje e estou muito satisfeita com isso. O tempo foi bom. Foi uma prova forte".

Fraser-Pryce disse que seu foco é a Olimpíada e, por isso, preferiu não correr riscos neste sábado. "Como um atleta você tem que tomar medidas de precaução e esperar que as coisas melhorem, porque a Olimpíada é muito importante para nós", disse a jamaicana. "Eu estou trabalhando em algumas coisas no momento".

A britânica Christine Ohuruogu venceu a disputa dos 400 metros com o tempo de 50s42, à frente de Amantle Montsho, de Botsuana, e Rosemarie Whyte, da Jamaica. "Eu estou apta e pronta para os Jogos e olhando para a frente", disse Ohuruogu.

A velocista Allyson Felix se classificou para a disputa dos 200 metros nos Jogos de Londres ao vencer a prova na seletiva olímpica norte-americana do atletismo, realizada em Eugene. Ela registrou o tempo de 21s69, a melhor marca da sua vida. "Eu sabia que ela ia ser veloz", disse o técnico Bobby Kersee. "Mas não sabia que ia voar assim. Foi muito, muito impressionante".

Carmilta Jeter terminou a prova 0s42 atrás (22s11) e Sanya Richards-Ross ficou na terceira posição para completar o trio que vai representar os Estados Unidos na prova nos Jogos de Londres. Jeter já estava garantida na Olimpíada, pois ganhou os 100 metros, assim como Richards-Ross, que ganhou os 400 metros.

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Agora, falta determinar se Felix vai competir nos 100 metros em Londres, já que terminou empatada no terceiro lugar com Jeneba Tarmoh, sua companheira nos treinamentos, em 23 de junho. Ambas podem definir a vaga em uma nova corrida. Felix também pode ceder o posto a Tarmoh, porque vai competir nos 200 metros, prova em que a oponente ficou apenas em quinto lugar.

Nos 110 metros com barreiras para homens, Aries Merritt fez o melhor tempo do ano no mundo - 12s93 - para ganhar a prova no pré-olímpico. Jason Richardson, atual campeão mundial da prova, ficou na segunda posição, com 12s98, e Jeffrey Porter foi o terceiro, com 13s08.

O jamaicano Usain Bolt confirmou o seu favoritismo e obteve mais um feito na sua gloriosa carreira. Neste sábado, o velocista venceu a disputa dos 200 metros no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Daegu, na Coreia do Sul ao completar a distância com o tempo de 19s40. O brasileiro Bruno Lins terminou a prova na sexta colocação, com 20s31.

Principal velocista do mundo, Bolt conquistou a sua primeira medalha de ouro nesta edição no Mundial de Atletismo, já que viveu rara situação na prova dos 100 metros. O jamaicano foi eliminado da final ao "queimar" a largada. Agora, porém, deu a volta por cima. E buscará no domingo, último dia de competições, novo título com a equipe jamaicana no revezamento 4x100 metros.

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Campeão olímpico dos 200 metros, Bolt competiu em Daegu para defender o título mundial de 2009, conquistado em Berlim, quando quebrou o recorde mundial ao completar a distância em 19s19. Desta vez, o jamaicano não conseguiu superar o próprio recorde, mas mesmo assim obteve uma marca expressiva.

Bolt conseguiu o tempo mais rápida da temporada e a terceira melhor marca da história da prova dos 200 metros. O tempo de 19s40 só é inferior ao próprio recorde do jamaicano e aos 19s32 do norte-americano Michael Johnson, obtido nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.

Escaldado pelo erro na decisão dos 100 metros, Bolt teve o pior tempo de reação na largada - 0s193 - entre os oito finalistas dos 200 metros. Isto, porém, não afetou o seu desempenho. O jamaicano dominou completamente a prova, abriu vantagem logo na curva, não foi ameaçado pelos concorrentes e triunfou com facilidade.

O norte-americano Walter Dix, que tentou, sem sucesso, acompanhar Bolt, terminou a final dos 200 metros em segundo lugar, com o tempo de 19s70, seguido pelo francês Christophe Lemaitre, com 19s80. O brasileiro Bruno Lins completou a prova na sexta colocação e aprovou o seu desempenho. "Estou satisfeito, os resultados foram melhorando. Queria ir melhor, conseguir o pódio, mas corri bem e fiz o meu melhor. A minha curva não foi tão boa", disse o brasileiro, em entrevista ao SporTV.

O jamaicano Usain Bolt confirmou o seu favoritismo e se classificou nesta sexta-feira para a final da prova dos 200 metros no Mundial de Atletismo, que está sendo realizada em Daegu, na Coreia do Sul. E a disputa de medalha da prova, que acontecerá às 9h20 (de Brasília) de sábado, também contará com a participação do brasileiro Bruno Lins.

Bolt voltou a competir nesta sexta-feira no Mundial de Atletismo após não conseguir defender o título dos 100 metros ao ser eliminado na final por "queimar" a largada da final no último domingo. E o decepcionante resultado parece não ter afetado o seu desempenho.

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Assim como ocorreu nas eliminatórias, o velocista jamaicano dominou completamente a sua semifinal dos 200 metros e venceu com o tempo de 20s31, mesmo desacelerando e olhando para o lado nos metros finais. Porém, Bolt não avançou para a final com o melhor tempo. O francês Christophe Lemaitre se classificou em primeiro com o tempo de 20s17.

Já Bruno Lins participou da semifinal que contou com a participação de Bolt, correndo ao lado da raia do jamaicano. E ficou em terceiro lugar na série, com 20s54, avançando com o sétimo melhor tempo para a final. Já Sandro Viana parou nas semifinais ao "queimar" a largada da sua série e ser eliminado.

O outro brasileiro inscrito para a prova dos 200 metros no Mundial de Atletismo parou logo nas eliminatórias. Nílson André terminou apenas em sexto lugar a disputa da sua série, com o tempo de 20s93, e deixou a disputa precocemente.

OUTROS BRASILEIROS - No salto triplo, Jefferson Sabino não conseguiu se classificar para a final. O brasileiro ficou em nono lugar no seu grupo nas eliminatórias ao alcançar 16,51 metros. A marca o deixou apenas em 17º lugar. O cubano Alexis Copello avançou na primeira posição ao alcançar 17,32 metros.

A equipe feminina do revezamento 4x400 metros do Brasil foi eliminada nas eliminatórias. Na terceira volta, Joelma das Neves sofreu uma queda, o que atrapalhou o desempenho do quarteto, que também contou com Jailma Sales de Lima, Geisa Coutinho e Bárbara de Oliveira. Na sua série, o Brasil terminou apenas em sexto lugar, com 3min32s43.

A pernambucana Keila Costa ficou em último lugar na final da prova do salto triplo no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Com a marca de 13,72 metros no seu melhor salto, ela terminou a disputa apenas na 12ª colocação. A ucraniana Olha Saladuha faturou a medalha de ouro ao atingir 14,94 metros.

Keila Costa se classificou para a final apenas na 12ª posição, mas com a marca de 14,15 metros. Se repetisse o salto, ela terminaria a decisão desta quinta-feira em oitavo lugar. A brasileira queimou uma das suas tentativas na final e alcançou 13,71 e 13,72 metros nas outras duas, marcas bem inferiores ao seu recorde pessoal que é de 14,57 metros, obtido em 9 de junho de 2007.

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Para faturar a medalha de ouro, Olha Saladuha superou a casaque Olga Rypakova, que é a atual campeã mundial indoor do salto triplo e ficou em segundo lugar com 14,89 metros. A colombiana Caterine Ibarguen, faturou a medalha de bronze com 14,84 metros.

200 METROS - A velocista Ana Cláudia Lemos da Silva não conseguiu se classificar para a final da prova dos 200 metros no Mundial de Atletismo, assim como Vanda Gomes. Nas semifinais, Ana Cláudia ficou em quarto lugar na sua série, com o tempo de 22s97 e terminou sendo eliminada.

O tempo registrado pela brasileira foi apenas o 11º das semifinais. A sua série foi vencida pela norte-americana Carmelita Jeter, que se garantiu na final com o segundo melhor tempo, com 22s47. A também norte-americana Shalonda Solomon foi a mais rápida, com 22s46.

Recordista sul-americana da prova, Ana Cláudia conseguiu avançar para as semifinais dos 200 metros ao terminar a sua eliminatória em terceiro lugar, com 22s96. Já Vanda Gomes parou nas eliminatórias. A brasileira ficou apenas na quinta colocação na sua série com o tempo de 23s70.

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