Tópicos | Diamond League

Alison dos Santos, o Piu, ampliou seu domínio nos 400 metros com barreira nesta quinta-feira, ao se tornar campeão da Diamond League, a principal série de corridas do mundo. Ele chegou à final em Zurique como favorito, depois de vencer seis etapas na temporada, e ergueu o troféu de diamante ao completar a prova em 46s98. Com isso, juntou-se a Fabiana Murer, bicampeã no salto com vara, na pequena lista de vencedores brasileiros da competição. Em provas de pista, portanto, é o primeiro.

Os americanos Khallifah Rosser e CJ Allen, que fizeram 47s76 e 48s21, ficaram com o segundo e o terceiro lugar, respectivamente. Piu foi para a decisão como líder do ranking da Diamond League, depois de vencer as etapas de Doha, Eugene, Oslo, Estocolmo, Silésia e Bruxelas. No formato antigo da série, quando o vencedor era definido por pontuação, ele já teria sido campeão. Mas, atualmente, o ranking conta apenas para classificar os atletas que mais pontuaram para decidirem o título em uma final.

##RECOMENDA##

Medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio no ano passado, Alison está invicto em 2022. Além das vitórias ao longo da disputa da Diamond, ele conseguiu a medalha de ouro no Campeonato Mundial desta temporada, disputado em julho, nos Estados Unidos. Foi em território americano que ele fez seu tempo mais baixo, 46s29, para se colocar no topo do ranking da World Athletics, a associação internacional de atletismo.

Na disputa desta quinta-feira, o brasileiro não teve de competir contra Ray Benjamin (46s89) e o campeão olímpico Karsten Warholm (47s12), os outros dois integrantes do top 3 mundial. Isso porque nenhum deles conseguiu se classificar para a final em Zurique. Por isso, Alison não teve maiores dificuldades para conquistar o título e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar com tranquilidade, com um tempo abaixo de 47 segundo pela terceira vez no ano.

MAIS BRASILEIROS

A final da Diamond League contou com outros três brasileiros. Campeão olímpico em 2016 e bronze em 2020, Thiago Braz não concluiu suas tentativas no sarrafo a 5.81 metros e acabou sem medalha, em sexto lugar. Almir dos Santos competiu no salto triplo e ficou em quinto lugar, e Rafael Pereira foi o nono colocado dos 110 metros com barreira, em 13s73.

O brasileiro Alison dos Santos conquistou mais uma vitória neste sábado na etapa de Silésia da Diamond League, na Polônia. O atleta brasileiro venceu com folga a final dos 400m com barreira e conquistou mais uma medalha de ouro. O campeão mundial dos 400m garantiu mais uma vitória e segue disparado no topo da competição.

Piu garantiu um tempo de 47s80 e ainda quebrou o recorde da etapa, garantindo mais um ouro após a vitória em Oregon, nos Estados Unidos. O segundo lugar da prova ficou com o americano Khallifah Rosser, que fez tempo de 48s30. Já a medalha de bronze foi para o francês Wilfried Happio, com tempo de 48s74.

##RECOMENDA##

O brasileiro venceu cinco etapas do principal torneio de atletismo. Além das etapas da Silésia e Oregon, Alison dos Santos venceu o ouro em Doha, Oslo e Estocolmo, seguindo na liderança do torneio e do ranking mundial.

A final da Diamond League acontecerá em cerca de um mês, em Zurich, na Suíça, e já tem três atletas classificados. Além de Piu, o vice-líder do torneio Rasmus Magi, da Estônia, e o Rosser já estão confirmados.

OUTROS BRASILEIROS NA DISPUTA

Outra brasileira a competir em Silésia neste sábado foi Vitória Rosa, que terminou em oitavo lugar nos 200m rasos feminino. Vitória atingiu a marca de 22s89 nesta que foi sua primeira participação na liga desde Xangai, em 2019. Thiago Braz também esteve nas disputas do salto com vara, mas acabou sem uma marca válida após errar as três tentativas a 5,53m.

Usain Bolt não chegou a brilhar nesta sexta-feira (21). Ainda assim, o velocista jamaicano fez uma prova relativamente tranquila, correu os 100 metros abaixo dos 10 segundos pela primeira vez no ano e venceu a etapa de Mônaco da Diamond League.

Para obter mais uma medalha de ouro em sua histórica e vitoriosa carreira, Usain Bolt fechou a prova com o tempo de 9s95, deixando para trás o norte-americano Isiah Young, com 9s98. O sul-africano Akani Simbine completou o pódio ao marcar 10s02.

##RECOMENDA##

Como de costume, o jamaicano não teve nesta sexta-feira uma grande largada, mas se recuperou no arranque e assumiu a liderança ainda no início. Ainda deu tempo para, no terço final da prova, diminuir o ritmo e vencer com certa segurança.

Mesmo com a "travada" nos últimos metros, Usain Bolt fechou com um tempo abaixo dos 10 segundos e fez a sua melhor marca do ano nos 100 metros - a melhor anterior era de 10s03. Esta foi a última prova do atleta jamaicano antes do Mundial de Atletismo, que ocorrerá entre 5 e 13 de agosto, em Londres, e será a competição derradeira de sua carreira. Lá, ele disputará os 100 metros e o revezamento 4x100 metros - anunciou nesta semana que não disputará os 200 metros, a sua prova preferida.

Detentor do recorde mundial dos 100 metros e dos 200 metros, Usain Bolt conquistou na pista nove medalhas de ouro olímpicas, mas uma delas - do revezamento 4x100 metros em Pequim-2008 - foi cassada devido ao doping de seu compatriota Nesta Carter. O jamaicano ainda tem outras 11 douradas em Mundiais.

O canadense Andre de Grasse obteve um grande feito neste domingo. Com o vento favorável de 4,8 metros por segundo, o atleta venceu os 100 metros da etapa de Estocolmo da Diamond League com o ótimo tempo de 9s69, apenas 0s11 acima do recorde mundial do jamaicano Usain Bolt, que não disputou a prova.

Como o vento pode estar favorável até o limite de 2 metros por segundo, porém, a marca será oficialmente desconsiderada. Ainda assim, o canadense celebrou muito o resultado. "Estou realmente muito animado com o tempo e já estou ansioso para a próxima prova", destacou De Grasse, que também vencera a etapa de Oslo há três dias, com a marca de 10s01.

##RECOMENDA##

Bronze nos 100m e prata nos 200m da Olimpíada do Rio, no ano passado, o canadense foi ladeado no pódio deste domingo pelo marfinense Ben Youssef Meite, com o tempo de 9s84, e pelo jamaicano Ryan Shields, com 9s89.

De Grasse ganhou fama mundial na Olimpíada ao cruzar a linha de chegada das semifinais dos 200m ao lado de Bolt, com ambos se olhando e dando risada. Depois, o jamaicano ficaria com o ouro olímpico, enquanto o canadense terminaria em segundo na final.

Campeão nos 100m, 200m e no revezamento 4x100m nos Jogos do Rio-2016, Bolt voltará às pistas na prova dos 100 metros da 56ª edição do Golden Spike, em Ostrava, na República Checa, no próximo dia 28.

OUTRAS PROVAS - Outro vice-campeão olímpico a brilhar neste domingo foi o espanhol Orlando Ortega. Prata nos 110 metros com barreira do Rio-2016, ele venceu sua especialidade neste domingo ao anotar 13s09, chegando apenas 0s01 na frente do russo Sergey Shubenkov, campeão mundial em 2015. Shane Brathwaite, de Barbados, completou o pódio com 13s25.

Nos 400m, Steven Gardiner, de Bahamas, fechou com o tempo de 44s58 e ficou com a vitória, seguido por Baboloki Tirelo Thebe (44s99), de Botswana, e pelo belga Kevin Borlee (45s47).

Já nos 1.500m a vitória foi para o queniano Timothy Cheruiyot (3min30s77), seguido por Alsadik Mikhou (3min31s49), do Bahrein, e por Aman Wote (3min31s63), da Etiópia, enquanto o marroquino Soufiane Elbakkali levou a melhor nos 3.000m com o tempo de 8min15s01 - Yemane Haileselassie (8min18s29), da Eritreia, e o queniano Nicholas Kiptanui Bett (8min21s98) completaram o pódio.

Entre as provas femininas, destaque para a marfinense Murielle Ahoure, que marcou 22s68 e venceu os 200 metros com apenas 0s01 de vantagem sobre a canadense Crystal Emmanuel. Um pouco mais atrás chegou a alemã Rebekka Haase, com 22s76.

A Diamond League faz parte do calendário de elite do atletismo e serve como preparação para o Mundial, que será disputado em agosto, em Londres.

O campeão olímpico Thiago Braz e o francês Renaud Lavillenie, prata nos Jogos do Rio-2016, voltam a se encontrar em uma competição nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça, em mais uma etapa da Diamond League, o maior circuito de atletismo do mundo.

Ambos participarão da prova do salto com vara a partir das 13h45 (de Brasília), na reedição do duelo que gerou muita polêmica. O atleta francês demonstrou irritação e incômodo com a torcida brasileira durante a disputa no Rio, onde o saltador de Marília (SP) levou a melhor depois de saltar 6,03 metros, a melhor marca de sua carreira e ficar com a medalha de ouro e o recorde olímpico, desbancando o até então favorito.

##RECOMENDA##

Lavillenie está invicto na etapa de Zurique desde que a competição começou a ser disputada em 2010. Venceu as seis edições do torneio. Thiago Braz diz estar tranquilo, principalmente após a inédita conquista, mesmo sendo, agora, o alvo dos holofotes. "Eu tive uma grande prova", afirmou o brasileiro, que tornou-se o homem a ser batido no salto com vara, depois do seu grande desempenho no Rio-2016.

Lavillenie prefere valorizar as suas conquistas na Diamond League, apesar de ainda demonstrar desconforto quando perguntado sobre a derrota no Rio. "Algumas vezes eu não consegui a melhor performance. Mas ganhar a Diamond League por tantas vezes significa que continuei no topo. A cada ano, fica mais difícil. Então, tento que me esforçar e dar o máximo que eu puder", afirmou o campeão olímpico dos Jogos de Londres-2012.

Não há motivos para preocupação. Usain Bolt não só estará nos Jogos Olímpicos do Rio, como é candidato a, pela terceira edição seguida, ganhar três medalhas de ouro. As dúvidas com relação à forma física do astro jamaicano foram sanadas nesta sexta-feira, quando ele ganhou os 200m na etapa de Londres da Diamond League, na mesma pista em que brilhou há quatro anos.

É bem verdade, entretanto, que Bolt não fez nenhuma marca impressionante no cronômetro, nem mostrou a facilidade usual para completar a prova. Pelo contrário. O jamaicano, que costuma sempre deixar a impressão de que só não fez mais porque não quis, dessa vez não diminuiu o ritmo. Fez um tempo que o faria quarto colocado na Olimpíada de Londres.

##RECOMENDA##

Bolt venceu com 19s89, resultado que o coloca em quinto no ranking mundial. À frente dele estão os três norte-americanos que se classificaram para correr essa prova no Rio: LaShawn Merritt (19s74), Justin Gatlin (19s75) e Ameer Webb (19s85 em Doha e 19s97 na seletiva americana). Há se considerar, entretanto, que os três participaram de uma prova muito mais forte e decisiva do que o "treino" de Bolt nesta sexta-feira.

Em Londres, Bolt foi seguido pelo panamenho Alonso Edward, que marcou 20s04, e pelo britânico Adam Gemli, que fez 20s07. O espanhol Bruno Hortelano bateu o recorde nacional, 20s18, ao completar em quarto. No ranking mundial, Bolt também aparece atrás de Miguel Francis, revelação de 21 anos de Antígua e Barbuda, que tem 19s88.

100M - Com Bolt escalado para os 200m, a prova mais rápida do atletismo teve uma escalação desfalcada em Londres. O francês Jimmy Vicaut venceu, mas sem conseguir correr abaixo de 10 segundos na final - fez 10s02. Ele havia sido o mais rápido das eliminatórias, com 9s96, ainda um pouco distante do seu melhor na temporada: 9s86.

Na final, o francês foi seguido pelo norte-americano Isiah Young, que não virá ao Rio, e fez 10s07. O jamaicano Julian Forte, entretanto, saiu do Estádio Olímpico com o segundo melhor resultado do dia: 10s04.

Acostumado a ser o centro das atenções, Usain Bolt viu o foco se voltar nesta quinta-feira para o atletismo russo, definitivamente excluído dos Jogos Olímpicos do Rio com a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla inglês) de rejeitar recurso contra a punição. Assim, o astro foi mais um a repercutir a decisão e afirmou aprovar o banimento.

Bolt declarou que a exclusão da equipe de atletismo da Rússia dos Jogos Olímpicos envia uma mensagem poderosa que deve assustar os fraudadores. Esticando o braço esquerdo para mostrar o pequeno esparadrapo que cobre a marca deixada por seu mais recente teste, o astro jamaicano lamentou o "realmente ruim" problema de doping no esporte.

##RECOMENDA##

"É uma boa mensagem para mostrar que se você enganar ou for contra as regras, então vão tomar medidas sérias", disse Bolt. "Isso (a suspensão do atletismo russo) vai assustar muita gente, ou enviar uma mensagem forte de que o esporte é sério, nós queremos um esporte limpo".

Dois relatórios da Agência Mundial Antidoping acusaram a Rússia de armar uma amplo esquema de uso de doping para seus competidores. Agora, o Comitê Olímpico Internacional tem de decidir se vai ainda mais longe do que a decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) suspendendo toda a equipe da Rússia dos Jogos do Rio.

Bolt foi cauteloso ao realizar os seus comentários, tentando evitar entrar em polêmicas, mas acabou referendando a decisão da CAS de manter a punição imposta pela IAAF. "Se você tem a prova e você pega alguém, eu definitivamente sinto que você deve agir", disse o astro jamaicano. "E se você sentir que proibir toda a equipe é a ação correta, então eu aprovo", acrescentou.

Essas declarações foram dadas por Bolt na véspera do seu retorno às pistas. Nesta sexta-feira, o astro participa do seu último evento antes da Olimpíada do Rio, ao competir na prova dos 200 metros na etapa de Londres da Diamond League.

Esta também será a primeira competição de Bolt desde que ele abandonou precocemente a seletiva jamaicana para a Olimpíada por causa de uma lesão muscular. Mas ele garantiu estar bem para o evento e também para os Jogos.

"Estou bem, estou me sentindo bem, treinando bem agora", disse Bolt. "Eu fui ao médico e ele fez sua mágica como sempre", acrescentou, tentando afastar as dúvidas sobre as suas condições físicas para a Olimpíada.

Bicampeão olímpico 100m, 200m e do revezamento 4x100 metros, Bolt foi convocado para as três provas no Rio pela Associação Jamaicana de Atletismo mesmo após deixar a seletiva do seu país alegando estar lesionado. Nesta sexta-feira, no entanto, vai precisar mostrar que está em boas condições de defender os seus títulos olímpicos em agosto.

Após nem conseguir superar o sarrafo em Roma na última quinta-feira, Fabiana Murer terminou em quarto lugar na disputa do salto com vara neste domingo na etapa de Birmingham da Diamond League. A brasileira saltou 4,70 metros neste domingo e alcançou sua melhor marca na temporada.

A cubana Yarisley Silva, campeã mundial em Pequim, no ano passado, ficou com a medalha de ouro, ao saltar 4,84m, a melhor marca de 2016, apenas 1 centímetro melhor do que a registrada pela norte-americana Sandi Morris em Doha. A grega Katerina Stefanidi terminou em segundo lugar, com 4,77m, mesmo resultado da suíça Nicole Büchler, a terceira colocada.

##RECOMENDA##

Após competir em Birmingham, Fabiana Murer, bicampeã da Diamond League, continuará na sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Agora ela viajará para Malmö, na Suécia, onde prosseguirá com seus treinamentos.

Na disputa do salto em distância, Mauro Vinicius da Silva, o Duda, terminou em oitavo lugar, com 7,85m. O pódio foi formado pelos norte-americanos Marquise Goodwin, com 8,42m e Michael Hartfield (8,29m), além do australiano Fabrice Lapierre (8,21m). Duda ainda não conseguiu índice olímpico e agora seguirá com seus treinamentos em Lisboa, Portugal.

O inglês Mo Farah aproveitou o apoio dos torcedores e foi o principal destaque na etapa inglesa da Diamond League. Com direito a quebra do recorde britânico, ele venceu os 3 mil metros com o tempo de 7min32s62. Com o resultado, Farah agora detém as melhores marcas de seus país dos 1,5 mil metros até os 10 mil metros. Na comemoração da medalha de ouro, ele deu socos no ar, simulando um lutador de boxe, em homenagem a seu ídolo Muhammad Ali, que morreu no último sábado, com 74 anos.

"Ele está me deixando nervoso porque agora ele está começando a treinar para os 800 metros, que é o único recorde que ele ainda não conseguiu bater", comentou Sebastian Coe, presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo, que possui o recorde mundial dos 800 metros.

A próxima etapa da Diamond League será em Oslo, na Noruega, na próxima quinta-feira.

Justin Gatlin voltou a mostrar, nesta quinta-feira, que é o homem a ser batido no Mundial de Pequim, em agosto. Em Lausanne (Suíça), numa competição que contou com todos os melhores do mundo nos 100 metros (exceto Usain Bolt), o norte-americano sobrou e venceu com 9s75. O meeting valeu como etapa da Diamond League, mas esta prova, especificamente, não.

A marca de Gatlin nesta quinta-feira é a segunda melhor da temporada, ficando apenas atrás dos 9s74 que o próprio norte-americano fez em Doha (Catar), em maio. Segundo do ranking, o jamaicano Asafa Powell também foi segundo em Lausanne, com 9s92. Tyson Gay chegou em terceiro, com a mesma marca. Michael Rodgers (EUA) e Keston Bledman (Trinidad & Tobago) completaram em 10s03.

##RECOMENDA##

Outra prova muito esperada em Lausanne era os 5.000 metros para homens. Afinal, seria a volta do britânico Mo Farah, que desistiu de correr em Birmingham (Inglaterra), depois que seu treinador, Alberto Salazar, foi acusado de comandar um esquema de doping nos Estados Unidos.

Campeão olímpico, Mo Farah fez uma chegada equilibrada com Yomif Kejelcha, da Etiópia, e venceu com 13min11s77, passando o rival apenas na reta de chegada. Dois quenianos e dois etíopes completaram na sequência.

MELHOR PROVA DE TODOS OS TEMPOS - O grande resultado de Lausanne, entretanto, veio no salto triplo. E não foi com o cubano Pedro Pablo Pichardo, grande sensação da temporada do atletismo. Campeão olímpico, o norte-americano Christian Taylor deu show e venceu com 18,06m, superando inclusive Pichardo, que passou também incríveis 17,99m.

Para se ter uma ideia do feito, Taylor bateu seu recorde pessoal e igualou o recorde da Diamond League. O norte-americano chegou ao quarto lugar do ranking de todos os tempos da prova. O salto desta quinta-feira também é o quarto melhor da história.

Antes de saltar 18,06m, ele havia alcançado 18,02m na sua quinta tentativa. Isso significa que Lausanne viu, nesta quinta-feira, três dos 12 melhores saltos de todos os tempos. Só este ano foram feitas seis dessas marcas, incluindo um 18,08m e um 18,06m de Pichardo e um 18,04 de Taylor. Na história, só quatro atletas passaram de 18 metros. Além dos dois este ano, também o britânico Jonathan Edwards (18,29m, em 1995) e o americano Kenny Harrison (18,09m para ganhar o ouro olímpico em 1996).

BRASIL - Dono de três dos nove melhores saltos da temporada, Thiago Braz quebrou sua sequência de grandes resultados. Atrapalhado por um vento forte, passou o sarrafo apenas a 5,61m e terminou em sexto no salto com vara. A vitória ficou com o polonês Pawel Wojciechowski, que passou 5,84m.

O francês Renaud Lavillenie, melhor do mundo e líder do ranking mundial, falhou nas três tentativas de 5,92m e acabou apenas em terceiro, com 5,76m. Entre eles, o alemão Raphael Holzdeppe, também com 5,76m.

Thiago Braz fez bonito neste sábado ao conquistar a medalha de prata do salto com vara da etapa de Paris da Diamond League. Embora tenha sido superado pelo grego Konstadinos Filippidis, o brasileiro levou a melhor sobre o recordista mundial Renaud Lavillenie, francês que sequer conseguiu subir ao pódio na capital do seu país. Para completar o bom dia do Brasil no salto com vara, Fabiana Murer faturou o bronze da prova feminina da competição.

Ao saltar 5,86m, Braz só não conseguiu ser melhor do que Filippidis, atual campeão mundial indoor, que ultrapassou o sarrafo a 5,91m, novo recorde grego, para ficar com o ouro. O bronze foi conquistado pelo norte-americano Sam Kendricks, outro a frustrar a torcida local ao obter a marca de 5,81m.

##RECOMENDA##

Líder do ranking mundial, Lavillenie ficou apenas em sexto lugar, sendo superado também pelo seu compatriota Kévin Ménaldo, quarto colocado, derrotado por Kendricks no critério de desempate.

Já na disputa feminina, Fabiana Murer conquistou o bronze ao saltar 4,63m, depois de também ter superado o sarrafo inicialmente a 4,53. Depois, porém, ela não conseguiu ultrapassar a altura de 4,73m. O ouro ficou com a grega Nikoleta Kiriakopoulou, com a marca de 4,83m, enquanto a prata ficou com a cubana Yarisley Silva. Com 4,73m.

Assim como seu compatriota Filippidis, Kiriakopoulou também quebrou o recorde grego do salto com vara com a melhor marca do ano, enquanto Yarisley Silva desponta como grande adversária de Murer nesta prova nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, que começam na próxima semana. Murer, por sua vez, agora figura na terceira posição do ranking, com os 4,80m que conseguiu na etapa de Nova York da Diamond League.

100m - Em outras disputas do dia, destaque para as provas dos 100m. Na feminina, Shelly-Ann Fraser-Pryce foi ouro com o tempo de 10s74, a melhor marca do ano. A medalha de prata ficou com a nigeriana Blessing Okagbare-Ighoteguonor, com 10s80, enquanto o bronze foi obtido pela norte-americana English Gardner, com 10s97.

Já na disputa masculina dos 100m, o jamaicano Asafa Powell ficou com o ouro ao cravar o terceiro melhor tempo do ano. Ele cruzou a linha de chegada após 9s81, enquanto o francês Jimmy Vicaut foi prata com 9s86. O bronze ficou com o norte-americano Michael Rodgers, com 9s99, que superou por pouco o jamaicano Nesta Carter, quarto colocado com 10s02.

QUEDA FATAL - Outro que brilhou neste sábado foi o queniano Jairus Kipchoge Birech, que cravou a melhor marca do ano na prova dos 3.000m com obstáculos ao marcar 7min58s83. O curioso é que essa marca foi atingida depois de o norte-americano Evan Jager, que liderava a prova, sofrer uma queda após passar pelo último obstáculo da corrida. Ele ainda se levantou para ter ao menos a prata com o tempo de 8min00s45.

Fabiana Murer voltou a brilhar neste sábado. A brasileira conquistou a medalha de ouro no salto com vara na etapa de Nova York da Diamond League, circuito de maior prestígio do atletismo mundial na atualidade.

Murer venceu a prova ao saltar 4,80 metros, a segunda melhor marca do mundo nesta temporada. Está atrás apenas da norte-americana Jennifer Suhr, que anotou 4,81 metros no dia 24 de maio.

##RECOMENDA##

Neste sábado, a brasileira anotou 4,80m, mas foi alcançada pela grega Nikoleta Kiriakopoulou, sua rival na briga pela liderança da competição geral. A atleta da Grécia, porém, obteve a marca apenas no segundo salto. Murer, então, levou o ouro porque registrou a maior altura logo na primeira tentativa.

Depois de garantir o ouro, a brasileira tentou alcançar 4,86 metros, o que seria sua melhor marca da carreira. Mas ela falhou nas três tentativas - a altura de 4,85m segue sendo seu melhor resultado. O bronze neste sábado ficou com Jennifer Suhr, atual campeã olímpica, com 4,54 metros.

O ouro conquistado neste sábado confirma a boa fase da saltadora do Brasil. Na semana passada, ela também subira no lugar mais alto do pódio, ao vencer a etapa de Birmingham da mesma Diamond League. Ela marcara então 4,72 metros, abaixo do que registrou em Nova York.

Atual campeã da Diamond League, Fabiana Murer foi bem na sua primeira participação na liga em 2015. Neste domingo, venceu a etapa de Birmingham (Inglaterra) no salto com vara. Passou o sarrafo a 4,72m e alcançou também o seu melhor resultado neste início de temporada, após cinco torneios. Geisa Coutinho correu os 400m e garantiu uma inédita medalha de prata.

Murer abriu a competição em Birmingham quando o sarrafo já estava a 4,52m. Errou o primeiro salto, mas passou no segundo. A brasileira depois superou 4,62m logo na primeira tentativa e abriu mão de saltar 4,67m. Foi direto para 4,72m, altura que alcançou no segundo salto. A norte-americana Mary Saxer, a russa Anzhelika Sidorova e a grega Nikoleta Kiriakopoulou pararam em 4,62m.

##RECOMENDA##

O resultado na Inglaterra deixa Murer no terceiro lugar do ranking mundial na temporada ao ar livre, atrás da norte-americana Jennifer Suhr (4,81m) e da grega Kiriakopoulou (4,73m). Depois de garantir a vitória, a brasileira poderia escolher a altura do sarrafo e optou por 4,82m, para tentar assumir a ponta do ranking. Mas errou nas três tentativas.

Fabiana foi para a Europa depois de abrir a temporada ao ar livre vencendo o Troféu Brasil com 4,65m. No Velho Continente, foi bronze no Meeting de Hengelo (Holanda), com 4,55m, e ganhou o Challenge de Innsbruck (Áustria), com 4,60m. Em Birmingham, melhorou sete centímetros seu melhor resultado do ano. Na semana que vem, compete em Nova York.

GEISA - Principal nome do Brasil nos 400m, Geisa Coutinho não enfrentou uma prova rápida em Birmingham e garantiu a prata com 52s59. Ficou longe do tempo de 51s43 que lhe deu o ouro no Troféu Brasil, em maio, e o índice olímpico. A brasileira é a 22.ª colocada do ranking mundial (são 14 norte-americanas à sua frente). Na Inglaterra, foi superada apenas pela jamaicana Stephenie Ann McPherson (52s14), quarta colocada no Mundial de 2013.

David Oliver superou o cubano Orlando Ortega por 0s02 e venceu os 110 metros com barreira neste domingo na etapa de Xangai da Diamond League. O norte-americano conquistou o ouro com o tempo de 13s17. Seu compatriota, Áries Merritt, recordista mundial da prova, ficou com o bronze.

Mas quem roubou a cena e ofuscou os medalhistas foi o ídolo chinês Liu Xiang, que assistiu a disputa da plateia e foi homenageado após a corrida. Emocionado, ele deu uma volta olímpica junto com os competidores para agradecer aos fãs. "Sempre fui movido pela torcida de vocês, pela compreensão e pelo apoio que me deram", disse ao público.

##RECOMENDA##

Campeão olímpico nos Jogos de Atenas, em 2004, Liu Xiang optou por se aposentar neste ano devido a uma série de lesões. "Estou agradecido e honrado pela recepção de vocês", finalizou.

Oliver se mostrou surpreso com a histeria dos fãs em torno de Liu Xiang. "Ele deve que se retirar do estádio (antes da corrida) para acalmar a multidão. Incrível como gostam dele aqui. Isso é muito legal. Nos Estados Unidos não vemos esse tipo de coisa para nós", comentou.

Também neste domingo, a nigeriana Blessing Okagbare mostrou que é uma das favoritas aos 100 metros para o Mundial de Atletismo deste ano. Ela conquistou o ouro com o tempo de 10s98, mais de um décimo de segundo à frente da norte-americana Tori Bowie. O terceiro lugar ficou com Michelle-Lee Ahye, de Trinidad e Tobago.

A etíope Almaz Ayana ganhou a prova dos 5 mil metros com o terceiro melhor tempo da história, com 14min14s32. A atleta de 23 anos ficou apenas três segundos de bater o recorde de sua compatriota, Tirunesh Dibaba. A prata ficou com Viola Kibiwot Jelagat, do Quênia.

"Não sabia que estava tão perto do recorde mundial. Durante a corrida fui mais rápido e mais rápido. Fiquei surpresa que meu corpo conseguiu fazer isso", comentou Ayana.

No salto em distância, Mutaz Essa Barshim, do Catar, superou o rival Bohdan Bondarenko, da Ucrânia, sem muita dificuldade e conquistou a medalha de ouro. Barshim saltou 2,38m logo em sua primeira tentativa, enquanto o segundo colocado não conseguiu passar dos 2,32m.

O jamaicano Usain Bolt vai participar da última etapa da temporada 2015 da Diamond League. Nesta quinta-feira os organizadores da etapa de Bruxelas confirmaram que o astro vai competir no dia 11 de setembro, mas explicaram que ainda não ficou definido qual prova contará com a participação do velocista.

Bolt, recordista mundial dos 100 e dos 200 metros, só vai decidir após o Mundial de Atletismo deste ano, que será realizado em Pequim em agosto, em qual das duas distâncias ele vai competir em Bruxelas.

##RECOMENDA##

De qualquer forma, essa será a sétima aparição de Bolt na competição belga - desde 2007, ele só não esteve presente na cidade de Bruxelas em 2010 e em 2014. E o jamaicano é o recordista da prova dos 100 metros neste meeting, com o tempo de 9s76, registrado em 2011.

Bolt, aliás, está fora da abertura da temporada 2015 da Diamond League, marcada para esta sexta-feira em Doha, no Catar, assim como francês Renaud Lavillenie, recordista mundial do salto com vara, que está lesionado. Mesmo assim, vários astros do atletismo vão competir, casos dos norte-americanos Justin Gatlin e Allyson Felix e do britânico Mo Farah.

O Rio não teve sucesso na tentativa de fazer parte do calendário de 2015 da Diamond League, circuito mundial que reúne a elite do atletismo. Segundo informou neste domingo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), os organizadores do evento decidiram não incluir nenhuma nova etapa na próxima temporada.

A Diamond League, portanto, segue com as mesmas 14 etapas em 2015, assim como já aconteceu nesta temporada. O circuito será aberto em 15 de maio, em Doha (Catar), e vai até o dia 11 de setembro, em Bruxelas (Bélgica). Também passará por Xangai (China), Eugene (EUA), Roma (Itália), Birmingham (Inglaterra), Oslo (Noruega), Nova York (EUA), Paris (França), Lausanne (Suíça), Mônaco, Londres (Inglaterra), Estocolmo (Suécia) e Zurique (Suíça).

##RECOMENDA##

Para a próxima temporada, quatro cidades tinham se candidatado a receber uma etapa. Além do Rio, Pequim (China), Ostrava (República Checa) e Rabat (Marrocos) queriam fazer parte do calendário. Mas os organizadores da Diamond League não aprovaram mudanças, segundo comunicou o diretor do evento, o checo Petr Stastny, ao presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes.

O dirigente brasileiro revelou, no entanto, que mantém esperança de uma reviravolta no futuro. "O Conselho (responsável pela organização da Diamond League) poderá manifestar-se novamente no primeiro trimestre do ano que vem, segundo disse Petr Stastny", contou o presidente da CBAt.

O brasileiro Anderson Henriques conquistou a terceira colocação nos 400 metros no Memorial Van Damme em Bruxelas (Bélgica). A competição é a última etapa da Diamond League, o principal circuito internacional de atletismo, mas a prova de 400m não contou para a disputa do diamante.

O atleta da Sogipa, finalista do Mundial do ano passado, completou a prova em 45s52, sendo superado por Renny Quow (45s37), de Trinidad & Tobago, e por Kevin Borlée (45s44), da Bélgica. Anderson, porém, ficou longe da sua melhor marca no ano: os 45s03 que fez na abertura da temporada, nos Jogos Sul-Americanos de Santiago (Chile), que o deixam no 22.º lugar do ranking mundial de 2014.

##RECOMENDA##

Outros dois brasileiros competiram em Bruxelas, em provas válidas pela Diamond League. Campeão mundial indoor, Mauro Vinicius da Silva, o Duda, acertou só um salto e foi nono no salto em distância, com 7,63m. Ele precisava de mais 20 centímetros para ficar entre os oito primeiros após três saltos e continuar na disputa.

No salto com vara, Augusto Dutra também foi nono colocado. O brasileiro passou 5,30m na primeira tentativa, 5,45m na segunda e 5,55m na terceira. Ao tentar 5.65m, porém, errou os três saltos. No ranking mundial, ele é o 12.º, com 5,70m.

Fabiana Murer conquistou nesta quinta-feira (28) o título da Diamond League, circuito que reúne a elite do atletismo mundial. É a segunda vez que a brasileira é campeã da temporada, repetindo o feito de 2010. Para isso, ganhou a penúltima etapa do calendário - que é a última na disputa do salto com vara -, realizada em Zurique, na Suíça.

Nas cinco etapas que tinha disputado anteriormente nesta temporada da Diamond League, Fabiana somou três vitórias - em Nova York, Glasgow e Mônaco. Liderava o ranking com 12 pontos, contra sete da grega Katerina Stefandi. Diante disso, ela dependia apenas de um segundo lugar em Zurique para ser campeã, mas acabou levando o ouro.

##RECOMENDA##

Por ser a última etapa de disputa do salto com vara - a Diamond League ainda terá mais uma competição, no dia 5 de setembro, em Bruxelas (Bélgica) -, a prova desta quinta-feira tinha pontuação dobrada. Com a vitória, portanto, Fabiana terminou a temporada com 20 pontos, contra nove da grega, que ficou com o bronze nesta quinta-feira.

A vantagem no ranking da Diamond League reflete bem a superioridade de Fabiana sobre as adversárias nesta temporada. Dona da melhor marca do ano - fez 4,80 metros em junho, em Nova York -, a brasileira ganhou com facilidade nesta quinta-feira, com 4,72 metros, deixando a norte-americana Jennifer Suhr em segundo lugar com 4,67 metros.

Para chegar ao ouro em Zurique, a brasileira acertou seus quatro saltos logo na primeira tentativa, em 4,47, 4,57, 4,67 e 4,72 metros. Depois, já com o título assegurado, ela tentou superar o sarrafo a 4,82 metros, que melhoraria sua melhor marca nesta temporada, mas falhou nas três chances que teve. Mesmo assim, fez festa pelo título.

A saltadora de 33 anos soma, assim, mais uma conquista significativa em sua carreira. Fabiana já foi campeã mundial indoor, em Doha/2010, e também ao ar livre, em Daegu/2011. Agora, passa a ter dois títulos no circuito da Diamond League. Fica, portanto, apenas a frustração de nunca ter conseguido uma medalha olímpica.

RESULTADOS - Em outra prova de destaque da 13ª das 14 etapas da temporada da Diamond League, o jamaicano Kemar Bailey-Cole surpreendeu os favoritos para ganhar o ouro nos 100 metros, com o tempo de 9s96. O também jamaicano Asafa Powell foi o quarto colocado (10s07) e o norte-americano Tyson Gay ficou em último lugar (10s35).

Também nesta quinta-feira, destaque para a derrota do queniano David Rudisha. Atual campeão olímpico e recordista mundial dos 800 metros, ele terminou apenas em terceiro lugar na prova em Zurique, com o tempo de 1min43s96. Foi superado Nijel Amos (Botsuana), ouro com 1min43s77, e Ayanleh Souleiman (Djibuti), prata com 1min43s93.

A brasileira Fabiana Murer tem boas chances de conquistar seu segundo título na Diamond League, circuito que reúne a elite do atletismo mundial. Para repetir o feito da edição de 2010, quando também foi campeã da temporada, ela precisa de pelo menos um segundo lugar na penúltima etapa do calendário - que é a última na disputa do salto com vara -, nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça.

Mesmo depois do resultado ruim na etapa anterior, domingo passado, em Birmingham, na Inglaterra, quando errou suas três tentativas a 4,47 metros e terminou a competição sem marca válida, Fabiana segue na liderança da classificação geral do salto com vara. Ela está com 12 pontos, contra oito da cubana Yarisley Silva, que, no entanto, não está inscrita para a disputa em Zurique.

##RECOMENDA##

Assim, a principal ameaça ao título da brasileira é a grega Katerina Stefandi, terceira colocada na temporada, com sete pontos. Por ser a última etapa de disputa do salto com vara - a Diamond League ainda terá mais uma competição, dia 5 de setembro, em Bruxelas (Bélgica) -, a prova desta quinta-feira em Zurique terá pontuação dobrada. Com isso, a prata já será suficiente para Fabiana.

Campeã mundial do salto com vara em 2011, Fabiana lidera o ranking da atual temporada, com a marca de 4,80 metros. E já soma três medalhas de ouro nas cinco etapas da Diamond League que disputou ao longo do ano, em Nova York, Glasgow e Mônaco - só não ganhou na primeira, em Roma, quando terminou em sexto lugar, e na última, em Birmingham, sem classificação. Agora, pode chegar ao título.

Os brasileiros Augusto Dutra e Mauro Vinícius, o Duda, não tiveram bons desempenhos na etapa de Estocolmo da Diamond League, nesta quinta-feira (21). Longe do pódio, Duda foi apenas o sétimo colocado no salto em distância. Augusto Dutra não conseguiu registrar uma marca válida no salto com vara.

Duda saltou 7,88 metros e ficou em penúltimo lugar, à frente somente do norte-americano Jeff Henderson (7,78m). A medalha de ouro ficou com o sul-africano Godfrey Khotso Mokoena (8,09m), enquanto a prata foi obtida pelo holandês Ignisious Gaisah (8,04m). O sueco Michel Torneus levou o bronze (8,03m).

##RECOMENDA##

No salto com vara, Augusto Dutra desperdiçou suas três tentativas de salto. Sem registrar uma marca, não foi listado entre os classificados, assim como o francês Renaud Lavillenie, atual campeão olímpico da prova. A derrota do saltador da França é considerada uma das maiores decepções da temporada porque vinha de 20 vitórias consecutivas na prova.

"Estou muito decepcionado. As condições foram muito difíceis aqui, com vento forte e frio. Quando você espera por mais de duas horas na pista, é difícil manter o corpo aquecido", comentou o francês, que viu a medalha de ouro ficar com o grego Konstadinos Filippidis.

O atleta da Grécia e os demais integrantes do pódio, o polonês Piotr Lisek e o chinês Xue Changrui, cravaram a marca de 5,60 metros. Filippidis ficou com o ouro porque alcançou a marca antes dos rivais.

Entre os destaques das provas de corrida, o jamaicano Nesta Carter faturou o primeiro lugar nos 100 metros ao marcar 9s96. Keston Bledman, de Trinidad e Tobago, levou a prata, com 10s09, seguido do britânico Chijindu Ujah, com 10s10. A prova não contou com os principais velocistas da atualidade, como Usain Bolt e Tyson Gay.

No feminino, a norte-americana Allyson Felix conquistou o ouro nos 200 metros, com o tempo de 22s85. A atual campeã olímpica da prova superou as compatriotas Tori Bowie (22s91) e Joanna Atkins (23s19).

Os organizadores da etapa de Paris da Diamond League anunciaram nesta terça-feira que o jamaicano Asafa Powell competirá no evento no dia 5 de julho, às vésperas de ser julgado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Ele só poderá correr na França, aliás, porque a entidade aceitou o pedido de liberação do velocista e o liberou para voltar a competir após uma punição pelo uso de doping.

Asafa Powell disputará a prova dos 100m, dias antes de sua audiência na CAS, marcada para os dias 7 e 8 de julho. O jamaicano foi punido no ano passado com 18 meses de suspensão depois de ter sido flagrado em exame antidoping, mas conseguiu a liberação provisória na última semana, após apelar contra a decisão.

##RECOMENDA##

Powell, de 31 anos, foi punido pela Comissão Antidoping da Jamaica depois de ter testado positivo para o estimulante oxilofrina em seletiva jamaicana para o Mundial de Atletismo, em junho do ano passado. A punição de 18 meses, que é de caráter retroativo (começou a valer em 21 de junho, data que foi coletada a amostra que apontou o uso da substância proibida), foi anunciada em abril.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando