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De olho no combate ao coronavírus, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se aliou a Central Única das Favelas (CUFA), Ação da Cidadania e o Transforma Brasil para criar a 'Seleção Solidária', que arrecadou 5 milhões de reais, segundo anunciou a entidade, nesta terça-feira (21).

O movimento convocou atletas e membros da comissão técnica para a ação. Nomes como Daniel Alves, Tafarell, Neymar, Tite, entre outros, participaram. "O futebol está na vida dos brasileiros. Muito importante contribuirmos também nesse momento tão difícil. Esta é uma mobilização conjunta da CBF, dos atletas e da comissão técnica que levará esperança a milhares de famílias", comentou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

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As primeiras doações, que totalizaram R$ 5 milhões, permitirão ajudar 32 mil famílias. O próximo passo é 'convocar' novos atletas e doadores para a campanha. Uma das parceiras da CBF, a Ação da Cidadania, já realiza outro movimento com ligações no futebol com a Liga do Nordeste, organizadora da Copa do Nordeste. 

Nesta segunda-feira (25) é lembrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, data definida desde 1993 por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) como uma oportunidade para ampliar as políticas públicas em combate a este tipo de crime. Segundo a organização, em 2017, das 87 mil mulheres assassinadas no mundo, 30 mil foram mortas pelo próprio companheiro.

Durante os próximos três anos, a campanha mundial terá como tema o estupro. Para alertar e auxiliar as mulheres que ainda não conhecem os caminhos para se defender dos abusos e agressões, o LeiaJá traz algumas ações de políticas públicas vigentes no estado de São Paulo. Confira:

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Delegacias da Mulher

São Paulo conta com 134 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs). Mesmo com apenas dez unidades funcionando 24 horas por dia em todo o estado, as DDMs paulistas representam cerca de 29% dos distritos especializados no Brasil. A delegada Jamila Jorge Ferrari, coordenadora das DDMs, destaca a implementação do acompanhamento ininterrupto dos casos em algumas regiões. "Visando o efetivo combate à violência doméstica e familiar, com o objetivo de promover ação protetiva concreta às vítimas, foi implantado o atendimento especializado ininterrupto às mulheres em situação de violência doméstica, familiar e sexual, em determinadas áreas do Estado", afirma.


Aplicativo SOS Mulher

Desde o último mês de março, o aplicativo SOS Mulher está no ar. A plataforma possibilita que mulheres vítimas de violência doméstica com medida protetiva expedida pela Justiça solicitem ajuda com um clique. O serviço também prioriza o atendimento e agiliza o deslocamento das equipes da polícia até o ponto do chamado. O dispositivo está disponível no Google Play e na App Store. Além de baixar o app, é preciso formalizar um cadastro junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).

 

Programa Bem Me Quer

O Programa Bem Me Quer oferece auxílio às vítimas de abusos sexuais. Em funcionamento desde 2001, a iniciativa oferece amparo policial, jurídico, psicológico e social. O programa atende mulheres de todas as idades, além de crianças e adolescentes do sexo masculino até 14 anos. Entre as assistências estão o tratamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) virais e não-virais, traumatismos físicos, atendimento psicológico, prevenção de gravidez por violência sexual, tratamento de traumatismos genitais, atendimento social e solicitações de abortamento por gravidez decorrente de estupro. Para receber o atendimento, é fundamental que a vítima registre o boletim de ocorrência (B.O.).

 

Transporte

No Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), agentes de estação e de segurança são treinados para acolher vítimas de violência na rede de transporte sobre trilhos. As estações são equipadas com câmeras de monitoramento que agilizam a identificação de suspeitos. É possível efetuar denúncias de abuso ou violência pelo aplicativo Metrô Conecta ou por meio do SMS-Denúncia, nos telefones (11) 97333-2252 (Metrô) e (11) 97150-4949 (CPTM).

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