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Previsto para ser lançado na próxima quarta-feira (28), o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esteve a um passo de ser comprometido. A falta de apoio para acesso dos recenseadores a áreas remotas ou carentes e resistência de alguns cidadãos abastecidos por notícias falsas por pouco fizeram o equivalente a quase um estado do Rio de Janeiro deixar de ser contado.

  Ao longo dos últimos três meses, sucessivos mutirões do IBGE e do Ministério do Planejamento conseguiram reverter a situação. Uma série de forças-tarefas incluiu, de última hora, 15,9 milhões de brasileiros no censo. Ao todo, foram três operações especiais. A primeira buscou alcançar brasileiros na Terra Indígena Yanomami, que nunca tinham sido recenseados. As outras procuraram reduzir a taxa de não resposta em dois ambientes opostos, mas com resistência a recenseadores: favelas e condomínios de luxo. 

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“Nesta semana, vamos deixar para trás informações de 13 anos atrás, do Censo de 2010. Para formular políticas públicas, conhecer as demandas da população e atuar em emergências, precisamos de informações atualizadas. O recenseamento é essencial para conhecer quem somos, quantos somos e como somos hoje. Não como éramos”, diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, João Villaverde. 

Indígenas

Realizado em março, o recenseamento na Terra Indígena Yanomami incluiu 26.854 indígenas no censo, dos quais 16.560 em Roraima e 10.294 no Amazonas. O mutirão foi essencial para atualizar a população indígena no Brasil, estimada em 1,65 milhão de pessoas segundo balanço parcial apresentado em abril. O número completo só será divulgado em julho, quando o IBGE apresentará um balanço específico do Censo 2022 para a população indígena. 

A operação na Terra Yanomami foi complexa, mas conseguiu, pela primeira vez na história, recensear 100% da etnia no território. Por envolver dificuldades de acesso a aldeias aonde só se chega de helicóptero, o mutirão foi coordenado por cinco ministérios e reuniu 110 servidores federais dos seguintes órgãos: Polícia Rodoviária Federal, que forneceu os helicópteros; Ministério da Defesa, que forneceu o combustível; guias do Ministério dos Povos Indígenas; servidores da Secretaria de Saúde Indígena da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); além dos próprios recenseadores do IBGE. 

Realizado de 7 a 30 de março, o mutirão foi necessário porque o recenseamento tradicional não conseguia chegar a todas as aldeias yanomami. Por causa das operações para retirar os garimpeiros e do remanejamento de helicópteros para as ações de resgate humanitário, o censo teve de reduzir o ritmo em fevereiro, quando cerca de apenas 50% da população do território havia sido contabilizada.

  Favelas

Nas favelas, o censo esbarrava em outras dificuldades. Além da falta de segurança em alguns locais, muitos moradores não queriam abrir a porta para o recenseador porque tinham recebido falsas notícias de que teriam benefícios sociais cancelados.

Outro problema, principalmente em áreas mais densas, era a falta de endereços nas comunidades. Muitas vezes, os recenseadores não tinham informação sobre novas moradias surgidas nos últimos anos, como puxadinhos e lajes num mesmo terreno. 

“O que impedia a entrada dos recenseadores na favela era a falta de conexão dos recenseadores e do Poder Público com as pessoas que moram lá. Além disso, havia a falta de conscientização das pessoas por falta de uma explicação que alcançasse os moradores das favelas da importância do censo e de respostas sinceras e objetivas”, analisa o Marcus Vinicius Athayde, diretor do Data Favela e da Central Única adas Favelas (Cufa), que auxiliou o IBGE no mutirão. 

O mutirão começou no fim de março, com o lançamento de uma campanha na Favela de Heliópolis, em São Paulo, do qual participou a ministra do Planejamento, Simone Tebet. A operação ocorreu em 20 estados e registrou aglomerados subnormais (nomenclatura oficial do IBGE para favelas) em 666 municípios. O número de habitantes só será conhecido em agosto, quando o IBGE divulgará um recorte do Censo 2022 para as favelas. 

Segundo Athayde, a Cufa ajudou primeiramente por meio de uma campanha chamada Favela no Mapa, que usou as lideranças estaduais da entidade para conscientizar os moradores de favelas da importância de responder ao censo. Em seguida, a Cufa recrutou moradores de favelas e lideranças locais para atuarem como recenseadores e colherem os dados das comunidades onde moram. Também houve mutirões de respostas em eventos comunitários. 

“Responder ao censo traz benefícios de volta para o morador da favela, para seus vizinhos, para sua família, na medida em que o governo e as políticas públicas atuarão de forma mais adequada para essa população”, destaca Athayde. 

Condomínios

Por fim, o último flanco de resistência a recenseadores concentrava-se em condomínios de luxo, principalmente em três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá.

“Historicamente, a taxa de não resposta, que é o morador que não atende ao recenseador, fica em torno de 5%. Isso em todos os países que fazem censo. Nessas três cidades, a taxa estava em 20% em condomínios de alto padrão”, conta Villaverde, do Ministério do Planejamento. 

No Censo 2022, a média nacional de não respostas estava em 2,6% segundo balanço parcial divulgado em janeiro. No estado de São Paulo, alcançava 4,8%, principalmente por causa da recusa de moradores de condomínios de renda elevada. 

Para contornar os problemas, o Ministério do Planejamento e o IBGE promoveram uma campanha maciça em redes sociais. Parte das inserções foi direcionada a sensibilizar porteiros, que obedecem a regras restritas para entrada de estranhos. Outra parte esclareceu que síndicos não têm o poder de proibir o morador de receber o IBGE.

“Muitas pessoas queriam atender ao censo, mas não sabiam que o recenseador não tinha vindo porque o síndico vetava”, recordou Villaverde. Também houve reportagens de quase 10 minutos em televisões locais sobre o tema. 

Segundo o assessor especial do Planejamento, a mobilização foi um sucesso.

“Em uma dessas três capitais, conseguimos reduzir a taxa de não resposta para menos de 5% em condomínios de alta renda”, diz. A operação para os condomínios começou em 14 de abril e estendeu-se até 28 de maio, último dia de coleta de dados para o Censo 2022. 

Entraves

A realização do Censo 2022 enfrentou diversos entraves. Inicialmente previsto para 2020, o recenseamento foi adiado por causa da pandemia de covid-19. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou o governo anterior a realizar o censo em 2022.  Na época, o Ministério da Economia autorizou R$ 2,3 bilhões para o censo, mesmo orçamento de 2019 que desconsiderava a inflação acumulada em dois anos. Com a coleta de dados iniciada em 1º de agosto, o Censo 2022 inicialmente estava previsto para encerrar-se em outubro do ano passado. Com dificuldades para a contratação, o pagamento e a manutenção de recenseadores, o fim do censo foi primeiramente adiado para fevereiro deste ano. 

Com falta de verba e alta proporção de não recenseados, o governo atual decidiu fazer uma suplementação orçamentária de R$ 259 milhões ao IBGE. O Ministério do Planejamento também decidiu seguir a recomendação do Conselho Consultivo do IBGE, formado por ex-presidentes do órgão, demógrafos e acadêmicos, e estender a coleta de dados até o fim de maio. Em abril, uma série de remanejamentos internos no órgão evitou um novo pedido de verbas pelo IBGE. 

Desde 29 de maio, o IBGE está rodando os dados, para a divulgação na próxima quarta-feira. “No início do ano, o ministério tomou a difícil decisão de seguir 100% das recomendações do Conselho Consultivo porque os dados colhidos até então não garantiam a qualidade do censo. Agora, com as operações especiais e o tempo extra de coleta, temos a certeza de que o recenseamento está robusto e em linha com os parâmetros internacionais de qualidade”, diz Villaverde.

Uma pesquisa da Central Única das Favelas (Cufa) mostrou que várias pessoas que vivem em comunidades carentes no Brasil tiveram piora em sua alimentação em 2021 em decorrência da pandemia de Covid-19.

Segundo a pesquisa, 68% das pessoas entrevistadas afirmaram que, em um período de duas semanas, faltou dinheiro para comprar comida em, pelo menos, um dia.

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Para aliviar essa situação, a Cufa se uniu às organizações não governamentais (ONGs) Gerando Falcões e Frente Nacional Antifascista e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para promover a campanha Panela Cheia.

A campanha está recebendo recursos para comprar cestas básicas para as famílias mais afetadas pela fome. A meta é garantir a compra de 2 milhões de cestas, que serão distribuídas em todo o país.

Para fazer sua doação, basta acessar o site da campanha , escolher a ONG que receberá o dinheiro e o valor a ser doado. Empresas também podem contribuir diretamente com a entrega de itens de necessidade básica.

O programa “Impulsione com o Facebook”, que leva capacitação em marketing digital voltado a vendas para moradores de periferias e áreas de favela através de uma parceria entre a rede social e a Central Única de Favelas (Cufa), será ampliado. Em razão da pandemia de Covid-19, todos os cursos e treinamentos serão realizados a distância, por meio do WhatsApp. 

Podem participar empreendedores de periferias e favelas que vivem no Recife, Rio de Janeiro, em Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Belém ou Manaus. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o próximo domingo (28) através da internet. Todo o conteúdo é gratuito.

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Segundo Celso Athayde, fundador da Cufa, a parceria com o Facebook é importante pois, através dela desde o ano de 2015, “já capacitamos milhares de moradores de favela a usarem as redes sociais em prol dos seus negócios. E vamos por mais!”, relata, segundo informações divulgadas pela assesoria de imprensa.

Uma parceria entre a Central Única de Favelas (Cufa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ofertará cursos de qualificação para empreendedores formais e informais em favelas de Pernambuco. O objetivo é fomentar o ambiente de inovação e negócios nas comunidades. 

As aulas serão ministradas por analistas do Sebrae partir de quarta-feira (18) até o dia 25 deste mês, durante a Semana Global do Empreendedorismo. Todas as capacitações serão on-line e transmitidas através do app Microsoft Teams sempre das 19h às 21h. Para participar, é preciso se inscrever gratuitamente através do site da iniciativa, telefone 0800-570-0800 ou pelo WhatsApp do Sebrae: (81) 9194-6690. Cada curso terá o limite máximo de 100 inscritos. 

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“A retomada das atividades econômicas nas favelas devem passar pela qualificação e melhora no serviço e produto ofertado pelos empreendedores. A CUFA Pernambuco aposta nas oportunidades oferecidas pela Semana Global do Empreendedorismo realizada pelo Sebrae/PE para um momento de integração, atualização e troca de forma que os moradores das favelas pernambucanas integrem os conhecimentos adquiridos e dêem um gás nos seus negócios já existentes ou que ainda serão lançados”, disse Altamiza Melo, presidente da Cufa PE, à assessoria de imprensa.

Edielsen Lins, analista do Sebrae, destacou a realização da Semana Global de Empreendedorismo como fator de aproximação com a CUFA. “Estamos trabalhando para construir uma forte parceria entre SEBRAE/PE e CUFA/PE para 2021. Essa ação é apenas o começo de muitas para o novo ano que se aproxima.”

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O projeto ‘Mães da Favela On’, da Central Única das Favelas (CUFA), distribuirá oito mil chips habilitados com internet em comunidades do Recife e Região Metropolitana. Desses, na manhã desta quarta-feira (28), mil chips foram distribuídos para os alunos bolsistas de uma universidade privada da cidade.

A iniciativa conta com uma parceria entre a empresa de telefonia Tim, a Alô Social e a Comunidade Door. Segundo a Cufa, haverá “distribuição de chips com 1GB de internet livre, 24h por dia de WhatsApp gratuito e 24h por dia de ligações ilimitadas para qualquer operadora do Brasil”. Através desta parceria, também será possível instalar pontos de Wi-Fi livre nas comunidades.

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A distribuição dos chips também será feita em Casa Amarela, Cidade Tabajara, Nova Tiúma, Prazeres, seguindo a rota definida pela Cufa Pernambuco. Além dessas localidades, outras favelas do Recife serão contempladas com os chips, sendo em Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Igarassu, Escada, São Lourenço da Mata e Cabo de Santo Agostinho.

Dentre os parceiros, a Cufa conta com a Unesco, para realizar a seleção de conteúdos educativos e culturais para reforçar o acesso remoto à educação para aulas on-line.

“Nos organizamos junto ao poder público e à iniciativa privada para promover ações coordenadas para ajudar as favelas da RMR durante essa período através de uma grande rede que monitora e intervém em cada localidade baseada nas necessidades encontradas”, comenta Altamiza Melo, presidente da CUFA em Pernambuco, segundo informações da assessoria.

Na tarde desta terça-feira (13), o Governo de Pernambuco lançou o edital do programa Juventude Presente, que prevê a contratação de pelo menos 180 profissionais para ministrar oficinas sobre música, percussão, esportes, capoeira, basquete, futebol, educação e meio ambiente a 18 mil jovens de 12 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social. 

Na coletiva de imprensa em que o edital foi aberto, o Governo também realizou a assinatura de um Termo de Contribuição com o Instituto Êxito de Empreendedorismo, que fornecerá uma plataforma virtual com cerca de 400 cursos gratuitos para os beneficiários do Juventude Presente. Além disso, foi anunciada uma nova fase do projeto Mães da Favela, organizado pela Central Única de Favelas (CUFA) de Pernambuco, que fornecerá pacotes de dados de internet por seis meses a mulheres com filhos que vivem em territórios de atuação política do Governo de Pernambuco. 

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As oficinas serão ministradas no âmbito do programa Juventude Presente, da Secretaria de Prevenção à Violência e às Drogas, que irá oferecer cerca de 590 oficinas de conexão cultural para jovens moradores de áreas consideradas prioritárias para o Governo nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Igarassu, Itamaracá, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho, Nazaré da Mata, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, São Joaquim do Monte, Bonito, Barra de Guabiraba, Limoeiro e Petrolina. As aulas do Juventude Presente terão início na quarta-feira (14) e as inscrições devem ser feitas através da internet, sem limitação para o número de oficinas desejado.

Os interessados no edital serão avaliados a partir da análise do currículo e das propostas apresentadas para as oficinas que desejam ministrar. É necessário ter experiência comprovada e apresentar um plano de aulas. A remuneração será de R$ 52, por hora-aula e cada oficina terá um total de 16 horas, sendo duas horas por dia, duas vezes por semana. 

O secretário Estadual de de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, Clóvis Benevides, destacou a importância da parceria estabelecida pelo Governo do Estado para viabilizar o programa Juventude Presente. “Quero agradecer a parceria com o Instituto Êxito, que seja na relação com a CUFA, seja com o Juventude Presente, está nos oferecendo a oportunidade de uma grande plataforma que larga com 400 cursos, mas tem potencial de desenvolver novos conteúdos, e nisso nós trabalharemos”, disse o secretário. 

A parceria com a Central Única de Favelas (CUFA) também foi lembrada como um instrumento que favorece o protagonismo da população que reside em territórios com altos índices de vulnerabilidade social. “A CUFA trabalhou conosco muito forte e agora lança uma nova ideia de territorialização de serviços para a comunidade e nós estaremos lá, cuidando do conteúdo e utilizando da plataforma do Instituto Êxito”, disse Clóvis Benevides. 

Altamiza Melo, presidente da CUFA em Pernambuco, agradeceu ao Governo pela parceria e destacou o número de famílias atendidas pelo Mães das Favelas durante o período de retomada econômica pós-isolamento social. “Através de parceiros da iniciativa privada e também de todo o suporte técnico do Governo de Pernambuco, conseguimos atender 24 mil famílias, um total de 114 mil pessoas. (...) Na sexta-feira vamos estar lançando a terceira etapa do nosso projeto mãe das favelas, o Mães das Favelas On, onde 8 mil famílias de Pernambuco vão ter conectividade por seis meses, podendo acessar conteúdos educacionais e culturais” afirmou ela.

Para Janguiê Diniz, presidente do Instituto Èxito de Empreendedorismo, o Juventude Presente representa uma oportunidade de aprender habilidades importantes para a vida profissional dos jovens que serão beneficiados. “Eu, que a vida inteira estudei em escola pública, sei muito bem o que é não ter oportunidade de empreender. Vamos fazer isso através de uma grande plataforma de cursos on-line, gratuitos, sobre habilidades socioemocionais, habilidades técnicas, soft skills, hard skills, para mostrar aos jovens que são beneficiários dessa Secretaria que não interessa de onde eles vêm, interessa para onde eles querem ir", destacou Diniz.

Já o vice-presidente do Instituto, Celso Niskier, destacou as opções de cursos e oficinas disponíveis na plataforma digital. “Nós, junto com vários outros educadores, elaboramos as diretrizes curriculares do nosso Instituto, nesses cursos que vocês terão à disposição na nossa plataforma. Eles lidam com protagonismo, competências pessoais como comunicação, expressão, autoconhecimento, liderança, criatividade, competências técnicas, saber analisar dados. Tudo isso com a intenção de preparar o jovem para uma vida mais produtiva, uma vida mais feliz, uma vida em que eles sejam protagonistas das suas vidas e suas carreiras", comentou.

O governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), afirmou que, além de pensar em ações de repressão a crimes, é preciso ter políticas públicas de prevenção. “Pernambuco tem um programa muito bem concebido para diminuição do número de homicídios no nosso Estado. Mas não basta repressão, prevenção é essencial nesse processo. É tão importante o lançamento desse edital para oficineiros como também é importante essa parceria com o Instituto Êxito de Empreendedorismo”, disse o governador. 

Câmara agradeceu ao Instituto Êxito e exaltou o caráter atual dos conteúdos on-line disponibilizados na plataforma virtual: “Essa capacitação faz diferença e dá oportunidades para nossos jovens terem uma capacitação conectada com o mundo. Capacitações que dialogam com esse período pós-pandemia. Quero agradecer ao Instituto Êxito por essa confiança de iniciar essas parcerias aqui no Estado de Pernambuco.”

A conexão entre a parceria com o instituto e o Mães das Favelas, da CUFA, também foi destaque no discurso do governador. “O programa com oferta de dados, de um chip durante seis meses. Isso vai capacitar que essas mães tenham condição de ofertar também a seus filhos esses programas da plataforma de cursos que o próprio Instituto Êxito está disponibilizando. Ações que se entrelaçam e parte de uma política maior de estar presente nas classes vulneráveis oferecendo capacitação”, afirmou Paulo Câmara. 

Também estiveram na cerimônia de assinatura do termo de colaboração o secretário estadual de Defesa Social, Antônio de Pádua, os beneficiários do Juventude Presente, Eduarda Rodrigues e Daniel Paixão, o grafiteiro Manuel Victor e Wagner Melo, presidente da Cooperativa de Consultores de Serviços Técnicos (Consult). 

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De olho no combate ao coronavírus, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se aliou a Central Única das Favelas (CUFA), Ação da Cidadania e o Transforma Brasil para criar a 'Seleção Solidária', que arrecadou 5 milhões de reais, segundo anunciou a entidade, nesta terça-feira (21).

O movimento convocou atletas e membros da comissão técnica para a ação. Nomes como Daniel Alves, Tafarell, Neymar, Tite, entre outros, participaram. "O futebol está na vida dos brasileiros. Muito importante contribuirmos também nesse momento tão difícil. Esta é uma mobilização conjunta da CBF, dos atletas e da comissão técnica que levará esperança a milhares de famílias", comentou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

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As primeiras doações, que totalizaram R$ 5 milhões, permitirão ajudar 32 mil famílias. O próximo passo é 'convocar' novos atletas e doadores para a campanha. Uma das parceiras da CBF, a Ação da Cidadania, já realiza outro movimento com ligações no futebol com a Liga do Nordeste, organizadora da Copa do Nordeste. 

O governo de Pernambuco, visando atingir as pessoas de baixa renda selou um acordo com a Central Única das Favelas (CUFA), nesta sexta-feira (17), que pretende levar informações de combate ao Covid-19 para 500 comunidades. 

Espalhados em pontos estratégicos, cartazes de "linguagem simples" serão distribuídos nas comunidades. Carros de som, rádios comunitárias e influenciadores digitais também ajudarão na disseminação de informação. 

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A ação conjunta com a CUFA vai levar de forma clara e objetiva detalhes dos cuidados a serem tomados através mobilizadores sociais. Serão mil colaboradores inseridos no projeto.

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Em um feito inédito, a comunidade de Caixa D'Água, localizada em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio, comemorou a dobradinha na Taça das Favelas 2018.

A equipe venceu nas categorias feminino e masculino, em final disputada neste sábado (24), no Estádio Moça Bonita, em Bangu.

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A disputa no feminino foi com o time Corte Oito, de Duque de Caxias, que entrou em campo como favorito.

A jogadora Marcelly abriu o placar para o time de Padre Miguel, mas o empate veio ainda no primeiro tempo com um gol de Fernanda, para o Corte Oito. Thaynara cobrou um pênalti no final do segundo tempo e assegurou o título da equipe da Zona Oeste.

No masculino, o duelo foi contra a Vila Aliança, de Bangu. O jogo terminou 3 a 2, com dois gols do jovem Guilherme e um pênalti convertido por Magno no final, garantindo a taça. Pelo Vila Aliança, marcaram Luiz Felipe e o zagueiro Ruan.

Organizada pela Central Única das Favelas (CUFA), a Taça das Favelas é considerado o maior torneio de futebol entre favelas do mundo. Ao todo, mais de 100 mil jovens participam da competição, que se inicia nas peneiras internas nas comunidades até a grande final.

O objetivo do torneio é promover a inclusão social pelo esporte, influenciando positivamente a realidade de crianças e jovens brasileiros, além de possibilitar uma integração entre as comunidades, a ressignificação do território e o fortalecimento da autoestima da juventude das favelas.

A Central Única das Favelas (CUFA) recebeu a visita de técnicos do Facebook dos Estados Unidos e Inglaterra, interessados no projeto de formação de novos empresários que visita comunidades carentes por todo o país. A Maratona do Empreendedorismo, promovida pela ONG em parceria com o Facebook, treina os moradores para que tenham noções de como conduzir um negócio e de como utilizar as redes sociais para alavancar suas iniciativas.

O projeto conta com instrutores que fazem o treinamento de 60 pessoas semanalmente. A estrutura utilizada é de uma van popular que foi batizada de “Facekombi”. “O objetivo da CUFA é mostrar para o morador da favela que ele é capaz de atingir suas metas. E aqui a gente abre oportunidades seja através da Maratona ou das oficinas de dança de lutas”, afirma a produtora Vanessa Lomonte.

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“É maravilhoso saber que pessoas das favelas do Rio estão aprendendo a usar as redes sociais para melhorarem seus empreendimentos. Eu estou orgulhosa, em nome de todo o Facebook, de participar dessa experiência, e conhecer todo esse espaço tão legal, que vocês têm”, declarou a pesquisadora da Equipe de Soluções Criativas do Facebook, Jennifer Dizio. O projeto Maratona do Empreendedorismo começou em 2015 e já capacitou quase 4 mil pessoas.

Nesta terça (27), o Centro de Convenções de Pernambuco abrigou o I Congresso Internacional de Prevenção ao uso de álcool e outras drogas. Realizado no Teatro Guararapes, o evento contou com a participação do rapper MV Bill, um dos convidados pelo evento para falar sobre sua experiência com a Central Única das Favelas (CUFA). Ele falou sobre o processo de construção do seu documentário 'Falcão, meninos do tráfico' e os desafios encontrados na perspectiva da prevenção da chegada dos jovens até a criminalidade.

"O que me tirou do mesmo caminho dos meus amigos, que morreram ou foram presos, foi o medo que eu tinha das drogas, porque apesar de muitos deles (os traficantes) terem sido por um tempo referências para os jovens da favela por terem um tênis bacana e dinheiro no bolso, eles apareciam no chão ensanguentados cheio de furos de bala de fuzil. Nessa época, a retirada dos corpos demorava mais de 10 horas, então ia pra escola e o corpo tava lá, voltava da escola e continuava lá, ia jogar futebol e o corpo continuava lá. Eram muitas horas de exemplo, então eu não queria ter o mesmo destino. Tinha medo", revelou.

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Com uma fala contundente, o artista falou da importância de políticas e ações para evitar que os jovens sejam seduzidos pelo mundo do crime e do uso abusivo de drogas. "Quando filmei o documentário depois de um tempo de convivência, aqueles jovens deixavam aquela 'máscara de monstros' cair, paravam de 'atuar', colocavam o fuzil de um lado, deixavam as drogas guardadas e conversavam sobre sonhos, namoradas, sobre a vida e o futuro. Deixavam de ser aqueles monstros e tornavam-se pessoas comuns, como eu ou vocês aqui nesse Teatro. Eu queria que exércitos de professores cheios de vontade de dar aula, assistentes sociais e médicos entrassem na favela com o mesmo vigor que o caveirão entra na Cidade de Deus", disse.

Evento - O congresso contou com a presença do secretário executivo de Política Sobre Drogas do Recife, André Sena, e se estendeu por toda a manhã com a palestra da conferencista Melva Ramirez coordenadora dos programas de Prevenção, tratamento e reabilitação da ONU no Panamá, e de Rafael Franzini. Outro palestrante foi o professor José Manoel Bertolote, que explicou como funcionam as políticas de Prevenção ao álcool e outras drogas. "Não se fala em prevenção de doenças infecciosas mas falamos sobre prevenção às drogas. É possível se fazer prevenção desde que haja um objetivo específico nessa ação, tem que haver um conjunto de ações, um programa e não ações isoladas. Tem que haver o envolvimento da comunidade da família e do indivíduo", afirmou.

A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, cancelou pelo segundo dia seguido uma entrevista coletiva que estava programada em sua agenda de campanha. Depois de visitar a Central Única das Favelas (Cufa), na periferia do Rio, onde chegou com mais de uma hora de atraso, Marina alegou a necessidade de cumprir outro compromisso, um comício em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Nessa quarta-feira, 24, em São Paulo, Marina também cancelou entrevista que estava marcada para depois de um encontro com sindicalistas.

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Na Cufa, Marina fez um discurso em tom emocional, lembrou o passado pobre no seringal do Acre e reclamou de ex-companheiros do PT que hoje a criticam por ser adversária do partido onde militou por mais de 20 anos.

"Ouvi uma pessoa dizendo que tudo que sou devo a um partido político, como se não valesse todo o meu esforço. Essa é a visão mais atrasada e velha da política", discursou Marina, lembrando que já foi vereadora, deputada, senadora e ministra.

A candidata voltou a prometer manutenção e aprimoramento dos programas sociais dos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. Marina também repetiu que é preciso reconhecer os méritos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), pela estabilidade econômica, e Lula, pela redução da pobreza e da desigualdade.

Na tarde da terça-feira (11), um grande passo para a implantação da Rádio Frei Caneca foi dado. Em reunião realizada no auditório do Museu de Arte Moderna Aloíso Magalhães (Mamam), Centro do Recife, cerca de 40 representantes de 20 entidades, integrantes da sociedade civil e de órgãos públicos, debateram sobre a forma de elaboração das propostas para estabelecer a Rádio Frei Caneca FM.

No encontro mediado por Patrick Torquato, gerente de Música da Prefeitura do Recife, os participantes optaram pela formação de Grupos de Trabalho, que irão elaborar propostas sobre os temas Gestão, Financiamento e Programação da emissora.  Estes três núcleos se encontrarão durante um mês para discutirem e produzir um documento de referência para implantar a Frei Caneca. O início da atividade será no dia 10 de março, com a realização de um seminário, no qual serão apresentadas algumas experiências acerca da gestão das emissoras públicas do mundo e do Brasil.

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Os Grupos de Trabalho se encontrarão uma vez por semana, até o dia 10 de abril, com reuniões realizadas no mesmo local. Ficou combinado que os representantes da equipe de Gestão se encontrarão nas segundas-feiras; os de Programação, nas terças; e Financiamento, nas quartas. Entre os participantes do encontro estavam representantes do Fórum Pernambucano de Comunicação (Fopecom), do Fórum Pernambucano de Música, do Centro de Cultura Luiz Freire, da Central Única das Favelas (Cufa), do Sindicato de Jornalistas, da Secretaria de Imprensa e da Mulher do Recife, do Centro Acadêmico de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco UFPE), entre outros. Também está nos planos dos organizadores da emissora uma audiência pública.

Frei Caneca no primeiro semestre de 2014, garante Lessa

Saga da Rádio Frei Caneca

A Rádio Frei Caneca FM é uma emissora pública do Recife que está em processo de implantação desde os anos 1960. O projeto foi uma iniciativa do ex-vereador Liberato Costa Jr. A proposta tramitou até junho de 2011 na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que cedeu o canal 268/E para a emissora.

A Frei Caneca contempla o fortalecimento da cultura pernambucana, promoção da informação de qualidade e o incentivo à cidadania. O atual responsável pela implantação da Rádio é Patick Torquato, que deixará a gestão de música da Prefeitura para se dedicar à emissora. 

O local da instalação da antena transmissora será o prédio da Sudene e, atualmente, está em andamento o processo de aquisição dos equipamentos da Rádio. Até o Carnaval, será implantado um site para acompanhamento das propostas da Rádio Frei Caneca FM. Neste canal, serão disponibilizados os documentos de referências para os debates, o cronograma das atividades, um espaço de participação e uma rádio web experimental.

A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e a Central Única das Favelas Pernambuco (Cufa-PE) firmaram parceria nesta quinta-feira (18) para a realização da primeira edição da Taça Recife de Comunidades (Tareco) – competição de futebol que deve movimentar mais de 700 adolescentes entre 13 e 16 anos. 

Inspirada na Taça das Favelas do Rio de Janeiro, a Tareco será disputada por 32 seleções. O objetivo do torneio é promover a integração das comunidades através do esporte e descobrir talentos. Na Cidade Maravilhosa, vários garotos despontaram e estão em clubes profissionais.

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“Esta parceria dá continuidade ao projeto da Federação de desenvolver novos talentos. Estamos criando a possibilidade para que os meninos das comunidades carentes possam disputar uma competição e aparecer para o futebol. Além disso, o esporte é uma importante ferramenta para tirar esses garotos das ruas e das drogas”, disse o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

Para o coordenador institucional da Cufa-PE, Cesar Cronenbold, o aspecto mais importante da parceria é proporcionar a inclusão social através do esporte. “Entramos nas comunidades e vemos o pessoal jogando na rua. Daremos a oportunidade para que os jovens mostrem a sua qualidade. Vamos começar a descobrir novos talentos. Os clubes cariocas já levaram jogadores da Taça das Favelas. Alguns desses jovens também se destacaram em outros estados”, afirmou.

O primeiro passo da parceria será estabelecer vínculo com as comunidades. Em outubro será feito o lançamento oficial da Tareco. Para entrar nas seleções, os adolescentes passarão por uma peneira. O torneio será disputado entre os meses de dezembro e janeiro. Serão realizados 32 jogos, em quatro sedes. Cada partida terá dois tempos de 35 minutos.

Com informações da assessoria

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