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Cerca de 2,7 milhões de veículos com possível defeito no sistema de airbag que provocou a morte de um motorista no Rio de Janeiro no fim do mês passado ainda circulam por todo o País. Eles são de diversas marcas e estão incluídos na lista de 5,4 milhões de automóveis que foram convocados para substituição do equipamento desde 2013, conforme dados do Procon-SP - mas ainda não foram levados às concessionárias para o conserto.

Todos os veículos são equipamentos com um ou mais airbags fabricados pela antiga Takata (hoje Joyson Safety).

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O equipamento apresentou defeito de fabricação que provoca o lançamento de peças de metal quando o airbag é acionado em caso de acidente. O problema levou ao maior recall da indústria automobilística do mundo (mais de 30 milhões de veículos nos últimos sete anos), e do Brasil, com 5,4 milhões de unidades, a maior parte das japonesas Honda, Toyota e Nissan.

Há relatos de 22 mortes e mais de 200 feridos, a maioria nos Estados Unidos. No Brasil, só a Honda informou que há registros de 16 feridos, sendo um deles fatal, o motorista do Rio.

O primeiro caso no Brasil envolveu um New Civic LXS 2008. Segundo a empresa, o modelo foi convocado em 2015, mas não foi levado para substituir o inflador do airbag. A Honda não divulgou dados da vítima.

Pelos relatórios do Procon e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em média apenas metade dos veículos que passam por recall são levados para conserto.

A Honda disse que, ao todo, há 906,2 mil veículos da marca que deveriam substituir 1,6 milhão de insufladores, sendo que 61% já passaram pelo serviço.

A Toyota informou que convocou 1,4 milhão de modelos por causa do defeito do airbag e que 61,4% atenderam. O recall da Nissan envolve 340 mil airbags, sendo que 55% foram substituídos (a empresa não informou número de carros).

A partir deste ano, portaria do Ministério da Justiça prevê que o não atendimento ao recall em até um ano vai constar no Certificado de Registro do veículo. A medida prevê ainda ações mais efetivas para a realização do recall.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudantes alemães inventaram uma capa para smartphones que funciona como uma espécie de airbag, implantando pequenas garras para absorver o impacto de uma queda. O acessório usa um conjunto de oito ganchos finos de metal para impedir as famigeradas rachaduras na tela.

A case dispara os amortecedores nos seus quatro cantos quando os sensores detectam que o telefone está em queda livre. Isso permite proteger o celular contra danos induzidos por gravidade e, ao mesmo tempo, funcionar como uma case normal, pois os ganchos são retráteis.

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Quando os ganchos são liberados, saem e se enrolam, protegendo as bordas do telefone do impacto e suavizando o golpe de uma queda. O dispositivo foi criado pelo estudante Philip Frenzel, da Universidade de Aalen, na Alemanha. Ele ganhou um prêmio pela invenção, e espera lançar o produto em uma campanha de financiamento coletivo em breve.

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De acordo com informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do consumidor (Procon-JP), 69 carros da marca Mitsubishi na Paraíba deverão ser recolhidos devido a um defeito no insuflador do airbag do modelo Pajero Full.

O defeito nesse modelo, fabricado nos anos de 2007 a 2010, pode liberar detritos metálicos quando o dispositivo for ativado, gerando riscos de ferimentos e até a morte dos passageiros deste veículo.

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Já a detentora da marca Mitsubishi, a empresa HPE Automotores do Brasil Ltda, informou que todos os veículos foram produzidos no Japão e foram colocados no mercado brasileiro com a numeração do chassi não sequencial, compreendida nos intervalos 8JA00101 a 9JA01155 para os anos de fabricação 2007 a 2009, e AJA00101 a AJA00729 para os anos de fabricação 2009 a 2010.

Segundo a montadora dos veículos, nenhuma ocorrência foi registrada, mas reforçou que durante uma colisão frontal o airbag com defeito pode causar danos materiais e lesões físicas graves.

O número de automóveis participantes de campanhas de recall cresceu 188% em 2015, considerando os meses de janeiro a novembro em comparação com o mesmo período de 2014.

Foram atingidos 2.783.979 automóveis em 106 campanhas em 2015, contra 963.802 veículos em 83 campanhas em 2014. Os dados são de levantamento feito pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

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O principal problema enfrentado foi com airbag, respondendo por 20 campanhas e 1.363.718 veículos afetados. Segundo o Procon-SP, houve uma falha com um fornecedor mundial de airbags que atende montadoras brasileiras. O acessório apresentou erro no dispositivo de disparado, o que libera fragmentos contra os ocupantes do automóvel.

As montadoras que mais realizaram recall em 2015 foram Mercedes-Benz (9), Volkswagen (8), Jeep (6) e Land Rover (6).

O que é recall?

O recall é um chamado que as empresas fazem quando um produto ou serviço apresenta um defeito que coloque em risco a saúde e a segurança do consumidor. O objetivo é corrigir problemas e prevenir acidentes. A medida está prevista no artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A partir desta quarta-feira (1°), todos os automóveis fabricados no Brasil terão que sair das fábricas com airbag e sistema de freios ABS. Estes itens passaram a ser obrigatórios e não podem mais serem vendidos como opcionais. A medida cumpre uma determinação aprovada em 2009 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O porcentual de carros novos com esses itens aumentou gradualmente desde 2010 até chegar aos 100% neste ano.

Junto com a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), também a partir desse mês, a inclusão desses mecanismos de segurança deve aumentar o preço dos automóveis. O ministro da Fazenda Guido Mantega, já previu que o preço dos carros populares deverá subir de 4% a 8%, como repasse dos custos. A Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea) estimou que o valor da instalação dos equipamentos seria de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil nos carros que ainda não possuíam os itens.

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Temendo um impacto grande na inflação com o reajuste das tabelas nas concessionárias, o ministro Mantega cogitou adiar a entrada em vigor da obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS por um ou dois anos, mas voltou atrás. O governo também temia demissões nas fábricas porque modelos que não podem ser adaptados para a inclusão dos itens de segurança deixarão de ser produzidos. No entanto, Mantega obteve a garantia das montadoras de que os trabalhadores serão absorvidos em outra área da produção.

Duas etapas - As alíquotas de IPI estavam reduzidas desde maio de 2012 para tentar estimular as vendas e a economia e, agora, serão recompostas em duas etapas. No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota a partir desse mês passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%, voltando assim aos níveis normais.

Nos veículos de até 2 mil cilindradas flex, a alta no período será de 7% para 9% e, a partir de julho, para 11%. Já para os carros da mesma potência, mas movidos apenas a gasolina, o aumento será dos atuais 8% para 10%, voltando para 13% no segundo semestre.

O governo anunciou ainda elevações para utilitários e utilitários de carga de 2% para 3%. A partir do segundo semestre, a taxa do primeiro grupo será de 8% como era antes e a do segundo, de 4%, metade do que vigorava até o ano passado. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota em zero, em vigor desde janeiro do ano passado.

Receita- Apesar do aumento dos custos para as montadores, que também deve levar a um repasse para os preços ao consumidor, o aumento do IPI tem como objetivo reforçar a arrecadação do governo. O Ministério da Fazenda estima que arrecadará R$ 950 milhões a mais até junho.

O anúncio do aumento do imposto em dezembro passado, no entanto, ajudou a impulsionar as vendas de automóveis no final de 2013. O consumidor antecipou as compras para fugir do reajuste dos preços este ano.

Gadgets podem ganhar maior proteção contra quedas com o airbag. Uma tecnologia patenteada pela Amazon específica para a proteção de tablets, e-books e smartphones. 

O documento de registro explica que antes do impacto com a superfície é feita uma determinação de risco de estrago, de acordo com o Telegraph. Seriam instalados sensores no aparelho, além de utilizar os recursos pertencentes ao gadget, como câmera e acelerômetro. Deste modo, o mecanismo identificaria o risco de quebra e acionaria o airbag. Também foi pensado o desenvolvimento de injetores de ar que, ao perceberem pudesse fazer o movimento de volta do aparelho no momento em que os sensores captassem a queda.

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A patente foi registrada, mas a previsão para o lançamento da tecnologia não foi dada.

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