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A fabricante sul-coreana Samsung abre um processo judicial contra a rival chinesa BOE Technology nessa terça-feira (4). O motivo é uma suposta cópia de patentes por parte da concorrente. De acordo com a agência de notícias Reuters, as propriedades intelectuais utilizadas sem autorização pela BOE são cinco patentes usadas nas telas do iPhone.

A marca chinesa BOE teria “roubado ideias” da Samsung que foram usadas na produção de telas do iPhone 12 e a ação judicial foi aberta em um tribunal no Texas pela Samsung Display e pede uma indenização pela infração de patentes, a maioria delas relacionadas à tecnologia OLED.

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Fora o pagamento em dinheiro, se condenada, a companhia pode ser proibida de comercializar e importar esse tipo de componente. As telas de OLED são utilizadas pela Apple não só no iPhone, mas também em outros aparelhos, como o Apple Watch.

A parceria deve continuar por mais algum tempo e, para o iPhone 15 Pro, a expectativa é por uma nova tecnologia que elimine totalmente o notch do painel. A Samsung é, há vários anos, uma das principais fornecedoras de painéis para a Apple, mesmo que as companhias sejam rivais em diversos segmentos.

A Samsung é atualmente a líder no setor, com a BOE tendo ultrapassado a LG nos últimos meses e ficando hoje com a medalha de prata. Curiosamente, a marca chinesa quase virou a fornecedora de telas para a Apple em 2019, mas o contrato com a rival foi mantido.

Recentemente, a divisão de painéis da Samsung reforçou a proteção legal de suas patentes em órgãos internacionais, inclusive com processos como o atual a respeito de infrações. As empresas BOE, Apple e Samsung são procuradas para comentar o caso. Até o momento, não há uma data específica para o julgamento da ação.

O problema com os telefones móveis é que as pessoas não param de olhar para eles. Essa é, pelo menos, a opinião do homem que inventou esses aparelhos, há quase 50 anos.

Martin Cooper, um engenheiro americano que ganhou o apelido de "Pai do Celular", diz que o aparelho em nossos bolsos tem um potencial virtualmente ilimitado e que, um dia, pode ajudar na batalha contra algumas doenças.

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Mas, neste momento, podemos estar um pouco obcecados por eles.

"Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, eu me sinto péssimo. Eles não estão pensando", disse à AFP o engenheiro de 94 anos em seu escritório em Del Mar, Califórnia.

"Mas, depois que várias pessoas forem atropeladas, vão entender", brincou.

Cooper tem um Apple Watch e o iPhone mais recente, no qual ele pula, intuitivamente, de seu e-mail para suas fotos, para o YouTube e para o controle de seu aparelho auditivo.

Ele troca o aparelho a cada nova versão, a qual submete a uma análise minuciosa. Reconhece, no entanto, que, com milhões de aplicativos disponíveis, pode ser demais.

"Nunca vou aprender a usar um telefone celular da mesma forma que meus netos e bisnetos", afirma.

- Mobilidade real -

O iPhone de Cooper, que ele usa essencialmente para ligações, é uma versão bem distante do pesado bloco com fios e circuitos usado para fazer a primeira chamada móvel, em 3 de abril de 1973. Na época, trabalhava para a Motorola, liderando uma equipe de designers e engenheiros em uma corrida para produzir a primeira tecnologia verdadeiramente móvel e evitar ficar de fora de um mercado emergente.

A empresa havia investido milhões de dólares no projeto, com a esperança de derrotar a Bell System, um gigante que dominou as telecomunicações nos Estados Unidos desde sua criação em 1877.

Os engenheiros da Bell lançaram a ideia de um sistema de telefonia celular logo após a Segunda Guerra Mundial e, no final da década de 1960, conseguiram colocar telefones em veículos, em parte por causa da enorme bateria necessária para funcionar.

Para Cooper, isso não era mobilidade real. No final de 1972, ele decidiu que queria um dispositivo que as pessoas pudessem usar em qualquer lugar.

Com os recursos da Motorola, reuniu especialistas em semicondutores, transistores, filtros e antenas, que trabalharam sem parar por três meses.

No final de março, a equipe revelou o modelo DynaTAC (acrônimo para Cobertura Dinâmica e Adaptativa de Área Total).

"Esse telefone pesava mais de um quilo e tinha bateria para 25 minutos de conversação", lembra.

"Mas este último não foi um problema. O telefone era tão pesado que você não conseguia segurá-lo por mais de 25 minutos", completa.

Essa primeira ligação não precisava ser longa. Bastava ser bem-sucedida.

E que melhor destinatário do que o rival?

"Eu estava na Sexta Avenida [em Nova York] e me ocorreu ligar para meu concorrente na Bell System, o doutor Joel Engel".

"E eu disse: 'Joel, aqui é Martin Cooper. Estou ligando de um celular de mão. Mas um celular de mão de verdade, pessoal, portátil, de mão'".

"Houve um silêncio do outro lado da linha. Acho que ele estava rangendo os dentes", contou.

- "Vencer doenças" -

Avaliados em US$ 5.000 (em torno de R$ 131 mil), os primeiros telefones celulares definitivamente não eram baratos, mas trouxeram benefícios para seus primeiros usuários, que, segundo Cooper, incluíam pessoas no ramo imobiliário.

"Acontece que quem trabalha com imóveis, mostra casas, ou recebe novos clientes, pelo telefone (...) Agora, eles podiam fazer as duas coisas ao mesmo tempo, o que dobrou sua produtividade", explicou.

"O telefone celular se tornou uma extensão da pessoa, pode fazer tantas coisas", disse Cooper.

"E estamos apenas no começo. Estamos apenas começando a entender o que ele pode fazer. No futuro, esperamos que o telefone celular revolucione a educação. Ele revolucionará a área médica", antecipa.

"Sei que parece exagero, mas em uma, ou duas, gerações vamos vencer doenças", completou.

Assim como seu relógio monitora sua frequência cardíaca enquanto nada, e seu telefone controla seus aparelhos auditivos, os celulares um dia estarão conectados a uma série de sensores corporais que detectarão doenças antes que elas se desenvolvam.

Entre aquele tijolo cinco décadas atrás e os aparelhos atuais, a distância é gigantesca. Cooper sempre soube, no entanto, que o dispositivo que ele e sua equipe criaram mudaria o mundo.

"Sabíamos que um dia todos teriam celulares. Estamos quase lá. Há mais assinaturas de celular no mundo do que pessoas. Então, parte do nosso sonho se tornou realidade", afirmou.

Com frequência, novas tecnologias trazem desafios.

"Quando surgiu a televisão, as pessoas ficavam hipnotizadas. Mas, de alguma maneira, (...) conseguimos entender que há uma qualidade associada a assistir televisão", observou.

Segundo ele, estamos na fase de olhar nossos telefones sem pensar, mas isso não vai durar.

"Cada geração é mais inteligente do que a anterior. Eles aprenderão a usar o celular com mais eficiência. Mais cedo, ou mais tarde, os humanos vão descobrir isso", completou.

Com o anúncio de sua nova escova de dente elétrica, a Oral-B já atrai consumidores interessados em manter a higiene bucal de forma inteligente. Pelas especificações apresentadas no vídeo de apresentação, a novidade da linha iO pode ser considerada a mais tecnológica e sofisticada do mercado.

Equipada com tela OLED, display personalizável e sensor de pressão, a iO10 com iO Sense avisa quando você está escovando os dentes com muita força ou suave demais e oferece treinamento por meio de aplicativo.

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Base também ajuda na escovação

Disponível nas cores black cosmic e stardust white, a iO10 dispõe de sete modos de escovação e cronômetro para garantir o tempo suficiente para limpar as seis regiões da boca indicadas no anel de luzes da base.

Os dados e estatísticas do usuário ficam armazenados no smartphone, que também dá um feedback sobre a qualidade da escovação.

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Apresentada aos consumidores, a iO10 ainda não teve o preço definido, mas já reúne inscritos em uma lista de espera para adquirir o produto logo após o lançamento nos Estados Unidos.

Versões mais simples

Flexível aos mais diversificados perfis de clientes, neste ano a Oral-B também deve começar a vender versões mais em conta. A iO4 e iO5 também possuem sensor de pressão inteligente e a tecnologia do cabeçote giratório de última geração.

Contudo, a iO4 oferece apenas quatro modos de escovação. Já a sucessora possui cinco modos e conta com IA, além do treinamento pelo aplicativo.  As versões mais baratas devem custar em média U$ 100, equivalente a R$ 570.  

Uma pintura do cantor britânico David Bowie, originalmente adquirida pelo equivalente a 4 dólares por um comprador em uma loja de caridade, foi vendida por 108.120 dólares canadenses (cerca de 432 mil reais) em um pregão online, informou uma casa de leilões nesta sexta-feira (25).

Estimada entre 9.000 a 12.000 dólares canadenses, a pintura de 20x25cm retratando um perfil em um fundo vermelho e azul atraiu 12 interessados, segundo Rob Cowley, presidente da casa Cowly Abbot, com sede em Toronto.

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A pintura foi adquirida por um colecionador americano, de acordo com Cowley, que também especificou que o proprietário original ficou "chocado com o resultado final".

As pinturas de David Bowie raramente batem martelo e esta foi a primeira vez que uma de suas obras foi leiloada no Canadá, segundo a casa.

Vendido pela primeira vez em 2001 em um site dedicado ao falecido cantor britânico, o quadro intitulado "DHead XLVI" acabou em uma loja de caridade em Ontário, onde foi comprado por um homem anônimo pela soma de 5 dólares canadenses (cerca de 4 dólares americanos/ quase 20 reais). Foi esse comprador que entrou em contato com a casa de leilões.

"A obra foi pintada entre 1995 e 1997 como parte de uma série de retratos de David Bowie (chamados Dead Heads ou DHeads)", que representava o próprio artista ou parentes, disse Rob Cowley à AFP antes da venda. “Está assinado e datado de 1997 no verso”, detalhou.

Chamado por muitos como o Camaleão do rock, David Bowie vendeu quase 140 milhões de álbuns durante sua carreira.

Visionário em quase todas as suas práticas, ele teve uma influência inegável no mundo da música, cinema, moda e arte. Ele morreu de câncer em 10 de janeiro de 2016, dois dias após seu 69º aniversário.

Quando a data do casamento de Sushen Dang e Keerti Narang foi marcada, os noivos nunca imaginaram que trocariam seus votos a milhares de quilômetros um do outro e diante de aproximadamente 16.000 "convidados" virtuais, todos confinados em suas casas.

Em uma Índia famosa por seus casamentos gigantescos, o confinamento nacional deu fim às grandes recepções. Ansiosos para se casar na data que considerada um bom presságio, alguns casais optam agora pelo matrimônio por videoconferência.

"Nunca imaginamos que nosso casamento on-line seria tão grande", confessa Sushen Dang, analista de dados de 26 anos, que se casou com Keerti Narang através do aplicativo Zoom em 19 de abril.

Com turbante e túnica tradicionais, o noivo se conectou na megalópole de Bombaim, enquanto sua futura esposa, com vestes em roxo e ouro, sentou-se junto com seus pais em um salão de Bareli, cidade de Uttar Pradesh, situada a 1.200 quilômetros ao norte.

O sacerdote hindu, que comandava a cerimônia e cantava os ritos religiosos, estava de pé diante de uma fogueira em sua casa no estado de Chhattisgarh, centro da Índia.

"Uma centena de convidados se uniu à celebração pelo aplicativo (Zoom). Ao mesmo tempo, transmitimos a cerimônia no Facebook, que foi acompanhada ao vivo por mais 16.000 pessoas", comenta o noivo.

- 10 milhões de casamentos -

Houve alguns pequenos incidentes técnicos, mas o ambiente foi festivo e terminou com uma coreografia de dança bollywoodiana realizada por primos do outro lado da tela.

O confinamento nacional imposto desde o final de março para conter a propagação do coronavírus neste país de 1,3 bilhão de habitantes começou na alta temporada de casamentos.

No estado do Rajastão (oeste), 23.000 cerimônias programadas para coincidir com o festival hindu Akshaya Tritiya em 26 de abril foram canceladas, devido à pandemia.

"Pensamos: por que não sermos os pioneiros e propor casamentos on-line?", explica Adhish Zaveri, diretor de marketing do Shaadi.com, site que organizou a união de Sushen Dang e Keerti Narang.

"Um casamento provavelmente é o dia mais importante da vida de alguém e pensamos em como torná-lo mais especial e próximo a um verdadeiro", conta à AFP.

Os casamentos on-line podem se tornar uma opção barata para os casais que vão se casar em pouco tempo, em um contexto de incertezas sobre a duração e a evolução da pandemia, considera.

Shaadi.com já organizou duas cerimônias pela Internet e prepara mais dez. Os casais pagam 100.000 rupias (cerca de 1.330 dólares) por este serviço, muito distante dos enormes gastos que normalmente movem os casamentos na Índia.

Todos os convidados recebem login e senha para se conectar. Para dar um toque profissional a estas cerimônias confinadas, maquiadoras e especialistas em sari (vestido tradicional) são enviadas até a noiva. Um cantor também anima os participantes.

Kirti Agrawal, que casou na varanda com seu prometido Avinash Singh Bagri em 14 de abril, enquanto seus familiares e amigos acompanhavam a cerimônia por vídeo, aprecia o lado intimista desses casamentos on-line. E comemora do que escapou: "A família (do noivo) havia previsto uma lista de convidados de 8.000 a 10.000 pessoas", comenta ela.

Exposta desde a abertura do Museu do Ipiranga, em 1895, a pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo, passa por um longo processo de restauração conduzido pelo Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP).

O quadro de quase 32 metros de área foi uma encomenda da família real e do engenheiro arquiteto Tommaso Bezzi, responsável pelo projeto do edifício do museu. Em 1887, Bezzi trocou cartas com Américo para convencê-lo a ilustrar a cena histórica do Grito do Ipiranga. Américo vivia em Florença em uma época próspera para artistas brasileiros. "Muitos deles receberam bolsas para estudar pintura na Europa", conta Yara Petrella, conservadora e restauradora do Museu Paulista.

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O pintor finalizou o quadro em 1888, 66 anos após o acontecimento. Para a realeza de Pedro I, que investiu na abertura do museu, se tratava de uma grande oportunidade para consolidar a força e o poder monárquico do império. Para tanto, o estilo da pintura tinha função mais que artística na comunicação dos novos tempos da ex-colônia de Portugal. "Américo é um expoente de artistas brasileiros do período acadêmico. As bolsas de estudos proporcionaram imersão em um estilo que servia ao registro histórico de conquistas das nações, a exemplo dos retratos de grandes líderes, como Napoleão."

Para ela, a representação do primeiro imperador do Brasil e sua postura de contestação - espada em punho - em relação ao domínio português fundaria, entre nós, um novo entendimento de Brasil. "O objetivo era o enaltecimento da família real e do imperador, sem tanto senso crítico, com a expectativa de que fosse compreendido por diferentes públicos."

Rastreamento

Há quase um ano, Yara e sua equipe iniciaram um delicado processo de análise da obra. Antes de fazer qualquer intervenção no quadro, foi preciso enxergar o que não estava aparente. Com o auxílio do Instituto de Química e do Instituto de Física da USP, a obra de Américo foi escaneada e mapeada de todos os lados. Testes químicos para identificar pigmentos renderam imagens e gráficos. "Identificamos a paleta de cores utilizada pelo pintor e a maneira como concebeu a imagem. Também é possível apontar arrependimentos nas pinceladas ou partes que foram recobertas."

No caminho até a obra original ainda havia alguns obstáculos. Independência ou Morte sofreu restauros anteriores. Em 1968, a tela passou por limpeza e, em 1972, por envernizamento. No ano de 1986 foi realizado refrescamento, uma ação de preservação, com o uso de solventes. "São procedimentos que aos poucos descaracterizaram parte da obra original", conta Yara. "O levantamento serviu para entender o estado da obra e indicar caminhos de restauro."

O que a profissional encontrou não foi muito animador. A extensa faixa inferior do quadro tem diversos pontos amarelecidos. No céu criado por Américo, o estrago era maior. "Há perdas de camadas e, para solucionar o problema, os projetos passados repintaram. Não havia necessidade", ressalta a restauradora.

O uso de alguns materiais correntes na época também foram identificados, diz Yara. "Hoje não é comum usar tinta a óleo nesse procedimento. Há uma série de materiais disponíveis específicos para restauro que nos oferecem alternativas mais viáveis e seguras."

Ela afirma que o uso da tecnologia e da ciência amplia as chances de assegurar a conservação de quadros como o de Américo, com mais de 130 anos. "Percebemos que as informações vão se confirmando por diferentes leituras e análises. Além da pesquisa documental, com fotos e registros visuais do quadro." De posse das informações, a equipe de Yara, composta por cinco profissionais, tem até maio para retirar a camada de verniz antigo em toda extensão da obra e aplicar as correções de cores na região do céu. Algo nada simples diante do tamanho do quadro que embarcou na Itália totalmente enrolado. Para se ter ideia, a tela aberta não passa pelas portas do Museu. "Começamos o trabalho de remoção do verniz, de baixo para cima. É um trabalho delicado, que leva tempo, porque a cada quadrante da tela precisamos mudar os andaimes de lugar."

Bicentenário

A moldura de madeira, contendo folhas de café projetadas por Américo, enfrenta outro procedimento, explica a restauradora, que tem a parceria da empresa Julio Moraes Conservação e Restauro. O prazo de finalização se estende em função das obras de reforma do Museu do Ipiranga, que está fechado desde 2013. O governo do Estado pretende reabrir o espaço para a comemoração do bicentenário da Independência, em 2022. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma obra monumental do pintor francês de origem russa Nicolas de Staël foi arrematada por 20 milhões de euros, um recorde para o artista, anunciou a casa de leilões Christie's.

"Parc des Princes", de 1952, com 2,5 m por 3 m, foi posta em leilão pela primeira vez e comprada por um colecionador europeu particular.

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Até agora, o recorde para uma tela de Nicolas de Staël era de 11 milhões de euros por "Nu debout", em 2018, em Nova York.

De propriedade dos descendentes do pintor desde a sua morte aos 41 anos em 1955, "Parc des Princes" só tinha sido exposta uma dezena de vezes em cidades como Nova York, Paris, Londres e Madri.

A tela representa um jogo de futebol noturno e, segundo a Christies's, "representa o auge da arte de Nicolas de Staël".

A tela do artista britânico Banksy que se autodestruiu parcialmente em um leilão em outubro será exibida durante um mês, a partir de terça-feira (5), em um museu de Baden-Baden, na Alemanha.

O artista de rua causou sensação em 5 de outubro, quando fez com que uma obra sua ficasse parcialmente triturada instantes depois de ter sido vendida em um leilão na casa Sotheby's de Londres por 1,042 milhão de libras (1,2 milhão de euros).

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A obra, tal como está depois de sua parcial destruição, será apresentada pela primeira vez ao público de maneira gratuita até 3 de março no Museu Frieder Burda, em Baden-Baden, sudoeste da Alemanha.

"Esperamos que desperte grande interesse, em particular entre os jovens", indicou o diretor, Henning Schaper, em comunicado. Para Schaper, a exposição de "Love is in the bin" deve participar de um "democratização consequente da arte".

A obra saiu para leilão em Londres. Seu autor colocou um mecanismo na espessa moldura dourada que permitia rasgar a obra "Girl with Balloon", uma reprodução em acrílico e aerossol de uma de suas pinturas mais conhecidas, de 2006.

"Em segundos a obra se tornou uma das mais famosas do mundo, e isso em um mundo submerso pelas imagens", destaca o Museu Burda.

Segundo Banksy - cuja identidade segue sendo um mistério - a casa de leilões não estava sabendo que a obra ia se autodestruir.

O artista, que depois rebatizou a obra como "Love is in the bin", reivindicou tê-la destruído para denunciar a "mercantilização".

A compradora, que segundo a Sotheby's é uma colecionadora europeia, disse ter se sentido "chocada no início". "Mas aos poucos me dei conta de que iria possuir um pedaço da história da arte", explicou em um comunicado, e decidiu conservá-la.

Contactada pelo Museu Burda, aceitou emprestá-la, seduzida pelo projeto do museu, que prevê acompanhar a apresentação da obra com um simpósio sobre Banksy.

Para o influente semanário alemão Die Zeit, a exposição de uma obra de Banksy em um museu prestigiado como o de Baden-Baden não era evidente.

"Nunca (...) a estrela da 'street art' (...) quis que expusessem as suas obras em um museu de longa trajetória", escreve o Die Zeit, acrescentando que "Banksy acaba onde não queria ir: ao museu da alta cultura".

O público interessado no trabalho audiovisual pôde participar, nesta sexta-feira (30), de um Workshop sobre a construção de roteiros para novas mídias, com a participação do roteirista Newton Cannito.

O workshop faz parte da programação de atividades desenvolvidas dentro do Festival TELA; evento voltado para as áreas de Tendências, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual. Esta é a 1ª edição do Festival TELA, que está sendo desenvolvido pelos produtores: Sandra Bertini e Alfredo Bertini.

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Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Foi pensando em unir Tecnologia, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual que Alfredo e Sandra Bertini, produtores que já movimentam a cadeia do audiovisual pernambucano há 22 anos, criaram o TELA.

A primeira edição do evento está sendo realizada no Recife de 28 a 30 de novembro, promovendo debates, treinamentos rodadas de negócios, discussões sobre a produção audiovisual e novas possibilidades para o setor em Pernambuco e no Nordeste.

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Um seminário especial, gratuito e aberto ao público realizado ontem (28) marcou a cerimônia de abertura do TELA, que contou com a mediação do humorista e jornalista Rafael Cortez e apresentação dos cases de sucesso sobre empreendedorismo com as palestrantes Merlene Kaiut, produtora de leite no Paraná e vice-campeã nacional do prêmio mulher de negócios do SEBRAE; e Luisa Farani, publicitária por formação, estilista e empreendedora profissional, integra a lista ‘Under 30’ da revista Forbes brasil, como uma das jovens mais influentes do país.

Confira mais detalhes no vídeo:

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A Samsung planeja lançar um smartphone dobrável ainda este ano. O canal de TV americano CNBC informou que o CEO da companhia, DJ Koh, sugeriu que o dispositivo poderia ser revelado na conferência de desenvolvedores da Samsung em novembro, mas não informou se ele estaria disponível para os consumidores logo em seguida.

A companhia sul-coreana vem experimentando displays OLED flexíveis há anos, e a empresa revelou pela primeira vez um protótipo em 2012. Desde então, a companhia testa smartphones de tela dupla, com o objetivo de trazer algum tipo de dispositivo para o mercado.

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Em 2014, a Samsung lançou um anúncio conceitual para um possível telefone dobrável que apresentava um dispositivo com um display flexível de um tamanho semelhante a um tablet. A tela dobrava ao meio como uma carteira, com o exterior do aparelho exibindo uma pequena barra de informações.

A Samsung não é a única empresa que desenvolve dispositivos que trazem a flexibilidade como principal característica. A Lenovo está trabalhando em telefones e tablets deste tipo, e a Microsoft segue pelo mesmo caminho. A LG revelou até mesmo uma TV OLED dobrável de 65 polegadas no início deste ano.

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A Samsung anunciou nesta quinta-feira (25) um painel OLED flexível que tem uma tampa de plástico transparente já conectada, emulando as propriedades do vidro, mas mantendo a flexibilidade inata da tela. O material foi certificado e promete ser inquebrável e, segundo a empresa, conseguiu resistir a 26 quedas sucessivas de uma altura de 1,2 metros.

Além das sucessivas quedas, o novo painel também resistiu a temperaturas extremas de até 71º C e baixas de até -32º C. A empresa diz que após os rigorosos testes, o visor continuou a funcionar normalmente sem causar danos à sua parte frontal, lateral ou bordas.

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Mesmo após um teste de queda subsequente de 1,8 metro, o painel inquebrável continuou operando normalmente sem sinais de danos. Desenvolvido principalmente para smartphones, este novo painel OLED flexível também será oferecido para uso em outros dispositivos eletrônicos, como tablets e consoles portáteis.

"A tela de plástico fortificada é especialmente adequada para dispositivos eletrônicos portáteis não apenas por causa de suas características inquebráveis, mas também por sua leveza, transmissividade e dureza, que são muito semelhantes ao vidro”, disse o gerente geral da equipe de comunicação da Samsung Display Company, Hojung Kim.

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Estudantes alemães inventaram uma capa para smartphones que funciona como uma espécie de airbag, implantando pequenas garras para absorver o impacto de uma queda. O acessório usa um conjunto de oito ganchos finos de metal para impedir as famigeradas rachaduras na tela.

A case dispara os amortecedores nos seus quatro cantos quando os sensores detectam que o telefone está em queda livre. Isso permite proteger o celular contra danos induzidos por gravidade e, ao mesmo tempo, funcionar como uma case normal, pois os ganchos são retráteis.

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Quando os ganchos são liberados, saem e se enrolam, protegendo as bordas do telefone do impacto e suavizando o golpe de uma queda. O dispositivo foi criado pelo estudante Philip Frenzel, da Universidade de Aalen, na Alemanha. Ele ganhou um prêmio pela invenção, e espera lançar o produto em uma campanha de financiamento coletivo em breve.

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Mais uma proposta polêmica está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O deputado estadual João Eudes (PP) quer proibir o acesso de banhistas no mar em áreas com histórico de ataques de tubarão nas praias do litoral pernambucano. O cidadão que insistir, caso vire lei, pode pagar multa no valor de R$ 300 pelo descumprimento. 

O deputado afirmou que o projeto visa proteger as pessoas. “O mar é um habitat natural dos tubarões. Os intrusos somos nós, humanos. Não pode se tornar natural as mutilações e óbitos ”, ressaltou. 

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A definição dos locais de maior risco e vulnerabilidade deverão ser indicadas pelo Poder Executivo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e do Comitê de Monitoramento e outros órgãos de estudos sobre ataques. 

O texto ainda determina que o poder público coloque, em um prazo de três anos, telas no mar nos trechos com maior risco de ataques e a instalar novas placas de alerta, com o valor da multa incluído nelas.

Uma tela de Van Gogh, pintada no começo de sua carreira, foi leiloada por mais de 7 milhões de euros (mais de 8 milhões de dólares) em Paris, em uma venda sem precedentes em mais de 20 anos na capital francesa, anunciou nesta segunda-feira (4) a casa Artcurial.

O quadro "Raccommodeuses de filets dans les dunes" (Reparadoras de redes nas dunas, de 1882) foi arrematado por 7.065.000 de euros (US$ 8,23 milhões) de um colecionador americano.

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A obra tinha valor estimado entre 3 e 5 milhões de euros e foi comprado "após uma árdua batalha", segundo a casa de leilões.

A Artcurial informou que se trata de um "recorde mundial para uma paisagem de Van Gogh do período holandês".

A obra foi pintada quando o artista tinha 29 anos.

"Pintada em agosto de 1882, a obra comporta todas as premissas da revolução pictórica do autor de 'Noite Estrelada'", segundo a casa.

Nela, destacam-se já "todas as características da pintura de Vincent, sobretudo o tratamento das paisagens, que outorgam o lugar principal à terra, com céus muito trabalhados", destacou Bruno Jaubert, diretor associado do departamento de arte moderna do Artcurial.

Van Gogh o pintou no campo perto de Haia, que "captou com muita vivacidade", destacou Jaubert.

O ex-proprietário, um colecionador europeu, havia emprestado a obra durante vários anos até 2015 ao museu Van Gogh de Amsterdã.

Os museus de Montreal e de Haia o exibiram sucessivamente entre 1960 e 2010. Antes da venda, foi exposto em Paris, e posteriormente será em Bruxelas e Nova York.

O último leilão de uma obra de Van Gogh em Paris remonta aos anos 1990, quando "O jardim de Auvers" alcançou 10 milhões de dólares.

O iPhone do futuro poderá ser controlado sem que você sequer precise tocá-lo. Isso porque a Apple está explorando um tipo de tela que permite ao usuário acessar as funções do telefone sem a necessidade de encostar o dedo no display, de acordo informações da Bloomberg. A tecnologia, porém, ainda está em estágio inicial e não estará pronta para os consumidores por pelo menos dois anos.

A Samsung e a Motorola já usaram gestos sem toques em seus aparelhos antes, mas parece que a versão da Apple é um pouco diferente em termos de implementação. Em vez de usar sensores de movimento no painel, a Bloomberg diz que o display em si atuará como o sensor e, por isso, as mãos do usuário deverão estar muito mais próximas do aparelho. Mesmo assim, não será necessário tocá-lo.

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A empresa também está desenvolvendo displays para iPhone que se curvam gradualmente de cima para baixo, disse uma das pessoas familiarizadas com os planos da empresa. Até agora, todos os modelos de iPhone usaram uma tela plana. A tela OLED do iPhone X se curva ligeiramente na parte inferior, mas a forma é quase invisível ao olho humano.

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Pesquisadores japoneses afirmam que desenvolveram um novo tipo de vidro que pode se regenerar após ser rachado ou quebrado. O material feito a partir de um polímero leve pode consertar as rupturas quando pressionado manualmente sem a necessidade de receber calor.

A pesquisa, publicada na revista Science, de pesquisadores da Universidade de Tóquio, promete um vidro que pode ser usado em telas de telefone e outros dispositivos frágeis, o que eles dizem ser um desafio importante para uma sociedade sustentável.

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Embora a borracha e os plásticos que se regeneram já tenham sido desenvolvidos, os pesquisadores disseram que o novo material é o primeiro do tipo que pode fazer isso quando exposto à temperatura ambiente. Na maioria dos casos, o aquecimento a altas temperaturas, na ordem dos 120º celcius, é necessário.

O novo vidro de polímero, porém, pode ser prontamente reparado apenas pela compressão das superfícies danificadas. Segundo o jornal britânico The Guardian, as propriedades deste novo material foram descobertas por acidente pelo estudante de pós-graduação Yu Yanagisawa.

O aluno estava preparando o material para usar como cola e percebeu que os pedaços dele se juntavam quase que instantaneamente depois de sua superfície ser cortada. Para isso, bastava que o vidro fosse apertado com a mão, de maneira a juntar as partes quebradas, por 30 segundos em temperatura ambiente.

Outros testes descobriram que o material recuperou sua rigidez original após algumas horas. Yanagisawa disse à emissora NHK que ele não acreditou nos resultados no início e repetiu suas experiências várias vezes para confirmar a descoberta.

"Espero que o vidro reparável se torne um novo material amigável ao meio ambiente que evite a necessidade de ser jogado fora, se for quebrado", disse. Os fabricantes de telefones inteligentes já utilizaram materiais que se regeneram em dispositivos antes. O smartphone LG G Flex 2 foi vendido em 2015 com um revestimento que era capaz de apagar riscos e arranhões caso fosse pressionado, embora não conseguisse reparar danos mais pesados.

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Mais de 9.000 pessoas assinaram nesta terça-feira (5) uma petição para que o "Met" de Nova York retire ou contextualize uma tela de Balthus na qual uma jovem aparece em uma posição "sugestiva".

Os críticos do trabalho do pintor franco-polonês consideraram a imagem inapropriada, considerando os efeitos do escândalo de Harvey Weinstein, denunciado por várias mulheres por assédio sexual, abrindo um debate no país sobre a conduta sexual em personalidades proeminentes.

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Na obra "Teresa sonhando", pintada em 1938 por Balthasar Klossowski de Rola - mais conhecido como Balthus -, uma jovem aparece sentada com uma perna apoiada em uma cadeira, fazendo seu vestido se levantar acima dos quadris, revelando sua roupa íntima.

A autora da petição, Mia Merrill, considerou "perturbador" que o Museu Metropolitano de Arte, uma referência mundial em sua área, exibisse o quadro

"Em vista do clima recente sobre abuso sexual e as acusações que se tornam públicas a cada dia, ao exibir este trabalho às massas sem prover nenhum tipo de esclarecimento, o Met está, talvez sem intenção, apoiando o voyerismo e a objetificação das crianças", destacou Merrill em uma carta.

Procurada pela AFP, Merrill não esteve disponível para fazer comentários.

Uma fonte próxima ao Met informou à AFP que a instituição não pretende retirar a tela, nem modificar o letreiro ao lado da mesma.

"Momentos como este oferecem a oportunidade para uma conversa", indicou o museu em um comunicado obtido pela AFP.

"A arte visual é um dos meios mais importantes que temos para refletir ao mesmo tempo sobre o passado e o presente, e motivar a constante evolução da cultura atual através de uma discussão informada e o respeito à expressão criativa", acrescentou.

Cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, criaram uma nova tela sensível ao toque que poderia acabar de uma vez por todas com os dias dos displays de smartphones rachados. A instituição diz que o novo modelo ultrarresistente é feito com grafeno - uma forma de carbono de apenas um átomo de espessura - e nanofios de prata.

O problema das telas de smartphones usadas atualmente é que elas são feitas com uma camada de óxido de índio, um material raro, caro e difícil de extrair da natureza. Segundo os pesquisadores, ele é ótimo por sua transparência e condutividade, mas também é relativamente frágil e, por isso, precisa ser coberto com uma superfície forte e dura, como o vidro.

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É justamente o vidro que racha se você soltar o telefone em uma superfície dura por acidente. O material desenvolvido pela Universidade Sussex, no entanto, é mais responsivo do que um touchscreen convencional, e também pode até ser dobrado. Isso significa que ele poderia ser coberto com uma camada de acrílico, que é mais resistente.

O chefe de pesquisa do projeto, Matthew Large, diz que o novo tipo de display também pode abrir caminho para smartphones flexíveis. Algumas empresas, como a Lenovo e Samsung, já testam protótipos com essa característica, mas nenhuma delas lançou um modelo no mercado de massa.

"O que reparamos é que ao dobrar repetidamente as películas feitas com grafeno e nanopartículas de prata, as propriedades elétricas delas não mudam. Isto pode facilitar o desenvolvimento de dispositivos completamente flexíveis", informou o pesquisador.

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De abastecer a geladeira a administrar reuniões de trabalho, o deslizar de dedos sobre a tela se aproxima do fim: a interface digital do amanhã obedecerá à voz e reunirá todos os nossos aparelhos.

Na IFA de Berlim, uma das feiras de eletrônicos de consumo mais importantes do mundo, todos os estandes apresentam o objeto indispensável do ano: o alto-falante inteligente, do qual sai uma voz - muitas vezes feminina - de um assistente pessoal, um programa de inteligência artificial com o qual se pode conversar.

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Ainda não estamos no universo de "Ela" (2013), longa-metragem de Spike Jonze em que o personagem vivido por Joaquin Phoenix se apaixona por sua assistente pessoal. Mas para Martin Börner, vice-presidente da Bitkom, federação alemã de empresas digitais, "esta tecnologia vai ter um papel fundamental em nossas vidas".

"A pergunta principal dos fabricantes de eletrônicos agora é: qual a solução técnica que pode tornar qualquer aparelho o mais intuitivo possível?", diz.

Em um ambiente saturado de aparelhos e ações relacionadas ao mundo digital, a prioridade absoluta é limitar o número de manipulações.

"O controle vocal permite, sobretudo, ter as mãos livres", considera Jean Raoul de Gélis, diretor-geral da Sony Mobile France, que relembra que um usuário consulta o seu telefone celular entre 200 e 300 vezes por dia.

A ideia é que polegares e neurônios descansem. O outro objetivo destes programas é que sejam capazes de aprender nossos comportamentos e usos, além de evoluir para determinar o que cada um espera deles.

"O objetivo final é que se esqueçam da tecnologia, pois ninguém quer ter que ficar programando o seu robô aspirador toda semana. Esta automatização deve ser sutil e perspicaz como um mordomo", ilustra Paul Gray, da consultora IHS Markit.

A guerra dos assistentes

Os assistentes Google Home e Alexa, da Amazon, dominam o mercado. Embora ausentes da IFA, os dois gigantes americanos estavam por todas as partes dado que muitas marcas de televisão, eletrodomésticos e cadeias de música presumem ter assinado acordos com um ou outro.

Segundo a consultoria Gartner, o mercado dos assistentes pessoais conectados por controle por voz representará 3,52 bilhões de dólares em 2021 no mundo, contra 360 milhões em 2015.

Esperando o auge de algo que ainda pode parecer um pouco futurista, ou inclusive incongruente em uma mesinha de cabeceira, o smartphone continua sendo a torre de controle do usuário diante de seus objetos conectados.

"Existe uma verdadeira guerra dos assistentes pessoais para celulares, entre eles os da Google integrados no Android, Alexa da Amazon (integrado nos celulares HTC e Huawei), o Bixby, da Samsung, e a Cortana, da Microsoft", enumera Ian Fogg, analista da IHS. A Apple também conta com a sua assistente pessoal, Siri.

A Google domina atualmente o mercado dos telefones celulares, mas a Amazon poderia conquistar o dos objetos conectados da vida diária: desde o forno até o carro, passando pela calefação e pelas fechaduras.

Cacofonia

Mas esta multiplicação dos aplicativos leva também a um risco real de cacofonia e, por isso, as marcas sonham com um protocolo de comunicação universal. E o consumidor também, pois, a menos que utilize uma só marca, será um quebra-cabeças saber qual é compatível com qual.

A "interoperabilidade" destas novas interfaces vocais é um dos principais desafios para os fabricantes de alta tecnologia.

"Alguns acreditam que somente um acabará se impondo e ficará com todo o mercado. Outros acreditam que o celular integrará vários assistentes, cada um deles otimizado em função de sua tarefa", comenta Fogg.

A Samsung já se posiciona neste segmento dos aparelhos diários, sem dúvida por medo de que seu assistente, Bixby, seja superado por seus concorrente da Google e Amazon.

O diretor de Marketing da Samsung, Paul Löwes, anunciou na quarta-feira em Berlim que a empresa sul-coreana reforçará a sua associação com a fundação americana "Open Connectivity", que se fixou precisamente na missão de permitir que todos estes objetos conectados funcionem em harmonia, excetuando-se se uma inteligência artificial se impuser às demais.

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