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Os candidatos que não foram selecionados em nenhuma das duas chamadas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre deste ano têm prazo até amanhã (12) para entrar na lista de espera. A convocação será a partir do dia 17 de julho.

O candidato deve acessar o site do Sisu e, no boletim, clicar no botão em que se confirma o interesse em participar da lista. O candidato poderá participar apenas na primeira opção de vaga. Ao final, o sistema emitirá uma mensagem de confirmação. Podem entrar na lista de espera tanto aqueles que não foram selecionados em nenhuma das opções de curso quanto os incluídos pela segunda opção, independentemente de terem feito a matrícula.

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Esta edição do Sisu teve 788.819 estudantes inscritos. Foram ofertadas 39.724 vagas em 54 instituições públicas de ensino superior. O Sisu foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção é feita pelo sistema com base na nota do Enem.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29) que o piso nacional do magistério, tal como foi aprovado, “tensiona” as contas dos estados e municípios ao longo dos anos. Ele defendeu uma solução conjunta entre governantes e professores para valorizar o professor de forma compatível com as receitas estaduais e municipais.

Sancionada em 2008, a Lei 11.738, que estabelece o piso nacional do magistério público da educação básica, determinou um valor mínimo que deve ser pago pelos estados e municípios a professores da rede pública com jornada de 40 horas semanais.

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“A lei como está, ao longo dos próximos anos, tensiona demais as finanças municipais e estaduais, e temos que ter crescimento salarial dos professores que seja sustentável, progressivo e compatível com os recursos orçamentários”, disse o ministro, ao participar do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas. Na avaliação de Mercadante, é importante que a questão seja resolvida ainda este ano.

De acordo com Mercadante, entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reconhecem que a lei que trata do piso precisa de ajustes e apresentaram propostas de alteração que estão em discussão no Congresso Nacional.

“Reconhecemos que tem problemas da forma como a lei foi aprovada e há o compromisso da CNTE e Undime para se chegar a um entendimento que ajuste a legislação para valorizar o professor de forma compatível com a receita dos municípios e estados”, completou.

O ministro disse que a posição do Ministério da Educação é que o piso nacional do magistério precisa continuar crescendo de forma sustentável e progressiva, para atrair bons profissionais. Ele apontou como alternativa de financiamento a destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. “Se tivermos recursos dos royalties, vamos resolver o problema de financiamento, inclusive salarial dos professores”.

No início deste mês, o MEC anunciou que o reajuste do piso salarial nacional do magistério da educação básica para 2013 será 7,97%. Com o aumento, o piso passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago por estados e municípios em fevereiro.

O prefeito, Geraldo Julio (PSB), garantiu o apoio financeiro por parte do Governo Federal aos projetos educacionais do Recife. O gestor reuniu-se, na noite desta sexta-feira (18), com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), para debater parcerias entre o município e o Governo Federal. Junto com o secretário de Educação do Recife, Valmar Corrêa de Andrade, o prefeito apresentou o programa de governo para a área e obteve do ministro o compromisso de parcerias para a ampliação da rede de creches e do ensino em tempo integral, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Em fevereiro, haverá nova reunião para tratar do financiamento das ações prioritárias da pasta, dessa vez em Brasília.

Outras prioridades para a educação pública do Recife, discutidas no encontro, foram a requalificação da infraestrutura das unidades de ensino, o programa de tablets para os estudantes e o Prouni municipal. Segundo o prefeito, as ações são prioritárias para proporcionar às crianças da capital a oportunidade de se inserir no novo cenário de desenvolvimento de Pernambuco.

“Vamos levar ao ministro um diagnóstico da infraestrutura das escolas e nosso Plano de Ações Articuladas. Certamente vamos pactuar com o ministério as metas que queremos cumprir e teremos o apoio necessário. Essa reunião de hoje foi muito positiva. O ministro ficou muito feliz de saber que o Recife tem um plano, uma estratégia para a educação, e já se dispôs a dar apoio”, destacou Geraldo Julio. Além de Valmar Corrêa, o encontro também teve a participação do chefe do escritório da Prefeitura em Brasília, Lauro Gusmão.

O ministro, Aloizio Mercadante, garantiu que dará prioridade às creches, ajudando na construção de novas unidades, e contribuirá para a ampliação das escolas em tempo integral, que considera um grande potencial do Recife. “Temos todo o interesse em fortalecer a educação no Recife. Acho que está muito bem desenhada a ideia da importância que tem a educação de qualidade, para que esses jovens possam usufruir desse avanço que o Estado tem tido, e acho que o governo Lula e o governo Dilma contribuíram muito para isso. Vamos trabalhar juntos, arregaçar as mangas e ajudar a melhorar e avançar a educação no Recife”, afirmou.

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