Tópicos | magistério

A Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR) prestou homenagem à juíza Lana Leitão Martins, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR), pela sua conduta “humanizada” durante audiência de custódia que aconteceu no dia 10 de janeiro e se tornou viral nas redes sociais.

O vídeo que rodou a internet mostra a magistrada durante a audiência, na apresentação do detento Luan Gomes, de 20 anos. Na gravação, Leitão interrompe o procedimento padrão ao perceber que o rapaz estava com frio, então pede que desliguem o ar-condicionado e sirvam café para o jovem.

##RECOMENDA##

“A audiência não pode acontecer enquanto o réu estiver com frio. (...) Eu não vou fazer uma audiência com ele tremendo. O senhor toma um cafézinho para o senhor se esquentar. Quando o senhor parar de tremer a gente continua a audiência”, repete a juíza no vídeo.

O presidente da OAB-RR, Ednaldo Gomes Vidal, formalizou a atribuição de Menção Elogiosa para Lana Leitão, “em reconhecimento a sua atuação ética e humanizada”, para  o Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR), desembargador Jésus Nascimento e ao presidente da Associação de Magistrados de Roraima (AMARR), juiz Marcelo Oliveira. 

O presidente defende que a magistrada aplicou “efetivamente o ordenamento jurídico, observando as regras de segurança sanitária e garantia de direitos da pessoa presa, com excelência, presteza e dedicação, sempre pautada na ética e compromisso institucional”.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, na última terça-feira (14), a criação do Exame Nacional da Magistratura, que será pré-requisito prestar concursos em magistratura. A primeira edição deve acontecer em 2024 e a validade é de 2 anos.

A prova terá 50 questões objetivas, sendo 8 de direito constitucional e 6 de direito administrativo, humanos, processual civil, empresarial, penal, civil e noções gerais de direito e formação humanística, cada. A aplicação será feita de forma simultânea em todos os estados do país e no Distrito Federal.

##RECOMENDA##

O CNJ defende que o exame servirá para “transparência e fortalecimento do caráter nacional da magistratura, uniformização de nível, valorizando o raciocínio, a resolução de problemas e a vocação para a magistratura, mais do que a mera memorização de conteúdos e para democratização do acesso à carreira da magistratura, tornando-a mais diversa e representativa”.

As questões serão elaboradas pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), com colaboração da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados do Trabalho (Enamat) e supervisão do CNJ. 

O ministro Mauro Campbell Marques, diretor da Enfam, acredita que a primeira edição deve acontecer no mês de março de 2024. É previsto que haja ao menos uma edição por ano. O exame será válido para os ramos da Justiça Federal, Estadual, Trabalhista e Militar.

A comissão do concurso terá participação garantida de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A criação do Exame Nacional da Magistratura não interfere em concursos com editais já publicados, porém novos editais devem ser publicados apenas com a regulamentação do exame pela Enfam. 

A prova é eliminatória, mas não classificatória. Para ser aprovado, os candidatos de ampla concorrência devem obter, no mínimo, 70% de acerto na prova. Já para candidatos autodeclarados negros ou indígenas, é necessário ao menos 50% de acertos. 

Os participantes que se inscreverem como negros ou indigenas terão que passar pela validação da comissão de heteroidentificação do Tribunal de Justiça do Estado antes de realizarem o exame. Pessoas com Deficiência (PcDs) competirão pela ampla concorrência, mas poderão ter aplicação de tempo da prova em até uma hora.

Com a definição do exame, qualquer candidato em concursos para magistratura em qualquer tribunal brasileiro terá que apresentar sua comprovação de aprovação no Exame Nacional de Magistratura dentro do prazo de validade de dois anos.

Os tribunais continuam com sua autonomia constitucional para elaboração de processos seletivos específicos. Agora, as comissões devem comunicar ao CNJ seu cronograma para cada etapa de seus concursos, sendo vedada a utilização de datas coincidentes com outros concursos de magistratura.

O Governo da Paraíba anunciou a realização de concurso público com mil oportunidades. De acordo com a gestão estadual, a seleção é destinada ao magistério para fortalecimento do Centro de Formação de Educadores, em João Pessoa.

Segundo promessa do governador João Azevêdo, os salários para os professores, dependendo da área de atuação, poderão variar de R$ 3.460 a R$ 4.460. História, biologia, educação física, filosofia, física, química, geografia e sociologia são algumas das disciplinas exigidas no certame.

##RECOMENDA##

O Governo promete divulgar o edital do concurso nos próximos dias. No entanto, a taxa de inscrição já foi definida: R$ 39.

A Prefeitura de Viana, no Espírito Santo, está com concurso público aberto para cargos de níveis médio e superior. São 217 vagas divididas entre magistério, guarda municipal e diversos outros cargos, como engenheiros e motoristas.

As inscrições devem ser feitas pela internet e foram prorrogadas até o dia 21 de janeiro com taxas de inscrição partindo de R$ 60,00 até R$ 100, conforme função. Os salários variam de R$ 970,00 até R$ 2.674,98. Com a prorrogação das inscrições, a prova passa vai ser aplicada dia 17 de março, conforme novo edital publicado no site da realizadora do concurso.

##RECOMENDA##

As provas serão realizadas em etapas diferentes, de acordo com os cargos, mas todos farão a prova objetiva e discursiva, e prova de títulos, para cargos determinados. Já os candidatos à guarda aprovados ainda participarão de curso de formação, capacitação física e avaliação psicológica. Todas as áreas contam com reserva de vagas para pessoas com deficiência e negros.

Conheça os editais

Magistério

Guarda Municipal

Cargos Gerais

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por meio do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) aprovou, na última segunda-feira (3), uma resolução que estabelece novas diretrizes para alocação de professores de magistério superior na instituição. A mudança determina que as vagas deixem de pertencer aos departamentos e passem a ser competência dos campus.

O pré-reitor de Assuntos Acadêmicos (Proacad) da UFPE, professor Paulo Goes, ressaltou a importância do novo modelo para a instituição. “É um novo marco regulatório para a atividade docente. Com essa nova filosofia, as vagas deixam de ser estáticas”, destacou. Para reitor Anísio Brasileiro, “a universidade pública tem um papel essencial na autonomia do país”.

##RECOMENDA##

De acordo com o documento, que foi elaborado com a contribuição de professores de todos os centros acadêmicos, a alocação será realizada a partir do desempenho de cada unidade acadêmica. A resolução também prevê a distribuição de pesos para a contribuição do Ensino (50%), Pesquisa (35%) e Extensão (15%), a fim de gerar indicadores que servirão para a distribuição das vagas.

A Marinha do Brasil anunciou nesta sexta-feira (28), as inscrições do concurso público que vai selecionar candidatos para o ingresso ao cargo de professor do magistério superior. São oferecidas 21 vagas com salários que variam de R$ 4.864,98 a R$ 9.585,67, dependendo do tipo de titulação do profissional. 

As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (31) e seguem até o dia 22 de agosto, por meio do endereço eletrônico da Marinha. A taxa de participação é de R$ 110 e o pagamento por meio do boleto bancário será aceito até o dia 31 de agosto.  

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Os candidatos que optarem pela isenção na taxa de devem solicitar o não pagamento no ato da inscrição, informando o Número de Identificação Social (NIS), atribuído pelo CadÚnico, e declaração de que é membro de família de baixa renda. O requerimento de isenção poderá, ainda, ser encaminhado, via SEDEX, considerada a data final de postagem em 10 de agosto de 2017, para a Diretoria de Ensino da Marinha - Divisão de Inscrição - Rua Visconde de Itaboraí, nº 69 - Centro - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20010-060. 

Para inscrever-se, o candidato deverá atender aos seguintes requisitos: ser brasileiro nato ou naturalizado e estar em dia com as obrigações eleitorais, para candidatos de ambos os sexos, e com o serviço militar, para os candidatos do sexo masculino; ter idade mínima de 18 anos; não estar incompatibilizado para nova investidura em cargo público; possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo; estar registrado no órgão fiscalizador da profissão a que concorre, quando existir, até a data da convocação para nomeação; ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições específicas do cargo; e efetuar o pagamento da taxa de inscrição. 

Todos os inscritos serão avaliados em três etapas: prova escrita de conhecimentos específicos, prova didática e prova de títulos. A partir do dia 3 de outubro, o candidato deverá consultar a página da Diretoria de Ensino da Marinha DEnsM na internet para obter as datas, os horários de abertura e fechamento dos portões, os horários de realização das provas escritas, e os endereços dos locais onde realizará as provas de conhecimentos específicos.  

Os selecionados atuarão com regime de trabalho de 40 horas semanais. Quem for aprovado, vai exercer o cargo nas cidades do Rio Janeiro (RJ) e Belém (PA). Para saber mais, acesse o edital.  

LeiaJá também

--> Marinha abre concurso com 90 vagas 

--> Aeronáutica recebe inscrições para 210 vagas temporárias 

--> Nordeste soma quase 4 mil vagas em concursos públicos

Os estados e municípios brasileiros recebem hoje (22), em suas contas-correntes, a parcela do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) relativa a fevereiro. Do total de R$ 918,97 milhões repassados, R$ 91,89 milhões (10% do total) devem ser destinados à complementação do pagamento do piso do magistério.

Os estados que vão receber a complementação são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. De acordo com a lei, a União repassa a complementação aos estados e municípios que não alcançam, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano. Em 2017, esse valor é de R$ 2.875,03.

##RECOMENDA##

O Fundeb é formado, quase totalmente, por recursos provenientes de percentuais de tributos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e transferências vinculadas à educação. Além desses recursos locais, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de recursos federais.

Os recursos do fundo, repassados aos estados e municípios, devem ser aplicados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. A verba também pode ser aplicada em despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.

As inscrições para ser alfabetizador no programa de alfabetização de jovens, adultos e idosos, da Prefeitura do Recife, abrem nesta segunda-feira (30). O programa 'Lição de Vida' disponibilizou 50 vagas imadiatas e outras 20 de cadastro reserva para voluntários que devem ter o nível magistério, ou estudantes dos cursos de letras ou pedagogia. Apesar de não haver salário, os voluntários que passarem no processo seletivo receberão uma ajuda de custo que varia de R$ 400 a R$ 750. 

Os aprovados tuarão de abril a dezembro deste ano, com carga horária de 10 horas-aula semanais, em horários de acordo com a necessidade dos participantes, além de 40 horas/aula em formação inicial e, posteriormente, oito horas/aula mensais em formação continuada. As inscrições devem ser feitas na Divisão de Educação de Jovens e Adultos (Deja), no 2º andar do bloco A do Centro Administrativo Pedagógico (CAP) da Secretaria de Educação do Recife (Rua Frei Matias Tevis, s/n, Ilha do Leite). Os candidatos devem levar o currículo e cópias de RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de escolaridade.

##RECOMENDA##

A seleção consiste em análise de currículo, realização de prova com questões dissertativas e participação no curso de formação. A prova será no dia 14 de fevereiro, na Escola de Formação de Educadores Paulo Freire, na Madalena. Os resultados serão publicados em um mural do CAP e no site da Prefeitura do Recife, no dia 20 de fevereiro. 

Matrícula de alunos 

Os interessados que tiverem 15 anos ou mais e desejarem estudar no programa 'Lição de Vida' deverão fazer a matrícula em março e começar as aulas em abril, tanto nas escolas municipais quanto em igrejas, associações comunitárias e outros espaços cedidos por parceiros da Secretaria de Educação. Os estudantes terão duas horas diárias de aula, de segunda a sexta-feira, ao longo de nove meses. Os alunos que concluírem o programa serão matriculados nas turmas de Educação de Jovens e Adultos para seguirem com os estudos equivalentes ao ensino fundamental.

O piso salarial dos professores em 2017 terá um reajuste de 7,64%. Com isso, o menor salário a ser pago a professores da educação básica da rede pública deve passar dos atuais R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80.

O anúncio feito pelo Ministério da Educação é válido em todo o país. O ajuste deste ano é menor que o do ano passado, que foi de 11,36%. O valor representa um aumento real, acima da inflação de 2016, que fechou em 6,29%. O novo valor começa a valer a partir deste mês.

##RECOMENDA##

A expectativa é de que até 2020, sexto ano da vigência da lei do Plano Nacional de Educação (PNE), os salários dos professores da educação básica pública estejam equiparados aos salários de outros profissionais com escolaridade equivalente.

De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Educação Básica de 2014, publicado pelo movimento Todos Pela Educação e pela Editora Moderna, um professor com graduação em nível superior no Brasil recebe, em média, 51,7% do salário de outro profissional com a mesma formação.

Mas como é calculado o valor do piso? O que fazer se municípios ou estados não pagarem o valor? Pensando nessas e em outras questões recorrentes sobre o tema, o Portal EBC preparou uma série de perguntas e respostas para ajudar você a entender o que é e como funciona o piso salarial nacional do magistério. Confira:

Piso: o que é?

O piso salarial profissional para os profissionais do magistério público da educação básica é o valor mínimo que os professores em início de carreira devem receber. A quantia é atualizada anualmente. A regra vale para todo o país. Esses profissionais devem ter formação em magistério em nível médio (ou antigo curso normal) e carga horária de trabalho de 40h semanais, e atuar em estabelecimentos públicos de ensino na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio, em todo o país.

O piso salarial nacional do magistério foi instituído pela Lei n° 11.738, de 16 de julho de 2008, regulamentando uma disposição já prevista na Constituição Federal (alínea ‘e’ do inciso III do caput do artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e na Lei de Diretrizes e Base da Educação – LDB (Lei nº 9.394/96). Esta lei também fixou limites para o trabalho de interação com os alunos na composição da jornada docente: professores devem passar no máximo dois terços (2/3) da carga horária em sala de aula, e no mínimo um terço (1/3) da jornada de trabalho deve ser destinado às chamadas atividades extraclasse, como planejamento de aulas, reuniões pedagógicas, correção de atividades etc.

Definição do valor

O valor do piso salarial nacional do magistério é calculado com base na comparação da previsão do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb dos dois últimos exercícios. O valor aluno-ano é o valor mínimo estabelecido para repasse do Fundeb (que envolve recursos provenientes da arrecadação de estados e municípios e também da União, quando houver necessidade de complementação financeira) para cada matrícula de aluno na Educação Básica por ano.

Para calcular esse valor aluno-ano, cabe ao Ministério da Educação apurar o quantitativo de matrículas que será a base para a distribuição dos recursos (o que é feito pelo Censo Escolar da Educação Básica); e com o Tesouro Nacional fica a responsabilidade de estimar as receitas da União e dos Estados que compõem o fundo; além de definir o índice de reajuste. Assim, foi dividido o valor aluno vigente em 2015 (e relativo a 2014) de R$ 2.545,31, pelo valor que vigorou em 2014 (referente a 2013), de R$ 2.285,57, para se chegar à variação percentual de 11,36% que constitui o índice de atualização do piso salarial dos professores em 2015.

Piso, salário e remuneração são diferentes

O piso é a menor remuneração que uma categoria recebe pela sua jornada de trabalho. No caso do piso salarial nacional do magistério, esse valor é correspondente a uma jornada de 40 horas semanais.

O salário é a contraprestação que o funcionário recebe ao final do mês pelos serviços prestados ao empregador. Compreende o próprio salário-base, que pode ser o piso (vencimento inicial) da categoria, se estiver em início de carreira, ou salário maior conforme o tempo de serviço, nível de formação, entre outros fatores que podem influenciar positivamente no monante.

Já a remuneração corresponde à soma de tudo aquilo que o trabalhador recebe ao final do mês, isto é, é o salário acrescido dos demais ganhos do trabalhador, como horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, 13º salário, férias remuneradas, abono e rendimentos do PIS/Pasep.

No caso específico do piso nacional do magistério, a Lei n° 11.738 fala que o vencimento inicial da categoria será atualizado todos os anos para, gradualmente, equiparar o salário dos professores das escolas públicas às demais categorias com nível de formação equivalente (veja na questão 2 sobre como é definido o valor do piso). Ou seja: o piso não deve ser confundido com remuneração e a conta do valor mínimo não pode incluir adicionais pagos ao docente como gratificações.

O reajuste salarial também ocorre anualmente, mas a partir da livre negociação da categoria ou de seus representantes, como sindicatos e federações, com os empregadores, a fim de recompor parte das perdas sofridas pela inflação e aumento do custo de vida, para preservar o poder aquisitivo do trabalhador na comparação de um ano para outro. Além do reajuste, as negociações salariais com o empregador podem envolver ainda um aumento real, que é um valor que, embora seja independente ao do reajuste, comumente é acrescido a ele nas negociações.

Outros profissionais da educação têm direito

A Lei n° 11.738 contempla com o piso os profissionais do magistério público da educação básica. A lei diz que essa categoria compreende, além daqueles que desempenham as atividades de docência, como os professores, também “os profissionais que atuam no suporte pedagógico à docência, exercendo atividades de direção, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional”.

Assim, o piso salarial nacional deve ser o vencimento inicial para professores, diretores, coordenadores, inspetores, supervisores, orientadores e planejadores escolares em início de carreira, com formação em magistério ou normal e carga horária de 40 horas semanais.

Embora trabalhem na escola, o secretário ou auxiliar administrativo, a merendeira, entre outros profissionais, não têm careira no magistério pelas legislações vigentes.

Proporcionalidade

A lei que instituiu o piso salarial nacional do magistério prevê que haja proporcionalidade entre o valor do vencimento inicial destinado ao docente que trabalha mais ou menos que 40 horas semanais.

Cumprimento do piso

Menos da metade dos municípios e 17 estados, além do Distrito Federal, declararam conseguir pagar em 2016 ao menos o mínimo estabelecido em lei aos professores de escolas públicas da educação básica de suas respectivas redes de ensino, de acordo com o MEC. 

A Lei 11.738, que trata do piso salarial nacional do magistério, não prevê nenhuma punição expressa para o estado ou município que descumprir a norma. Com isso, vários estados e municípios, por dificuldades diversas, ainda não cumprem o pagamento do piso salarial nacional do magistério. Ou pagam o piso e não asseguram ao docente cumprir 1/3 de sua jornada com atividades extraclasse.

Compete ao Ministério Público, por iniciativa própria ou denúncia dos cidadãos, fiscalizar a aplicação da lei.

Os profissionais da educação que se sentirem lesados também podem recorrer à Justiça e entrar com uma ação contra o estado ou município que estiver infringindo a legislação.

Responsabilidade do governo federal

No artigo 4º da Lei 11.738 há a indicação para que a União complemente as verbas dos entes federativos que não tenham condições de arcar com os custos do pagamento do piso nacional do magistério, mediante a comprovação da insuficiência de recursos.

A lei também estipula que o governo federal será responsável por cooperar tecnicamente com os estados e municípios que não conseguirem assegurar o pagamento do piso, lhes assessorando no planejamento e aperfeiçoamento da aplicação de seus recursos.

Para discutir o alinhamento do investimento salarial para os professores com a receita dos entes federados, em novembro último, foi instalado o Fórum Permanente para o Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica. O fórum acompanha uma das estratégias da meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE), que trata do piso.

O fórum tem a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e do Ministério da Educação.

*Com informações de Fernanda Duarte do Portal EBC

O ministro da Educação, Mendonça Filho, divulgou, na manhã desta quinta-feira (12), o novo piso salarial dos professores. O anúncio foi feito em Brasília, em coletiva de imprensa. O piso, que antes era de R$ 2.135,64, foi para R$ 2.298,80, direcionado aos docentes com magistério.

Segundo Mendonça Filho, o reajuste corresponde a um percentual de 7,64%, acima da inflação. Em sua fala, o ministro garantiu que conversou com representantes de instituições educacionais para estabelecer o valor do aumento. “Tivemos uma boa discussão envolvendo trabalhadores, estados e municípios. É algo importante, porque significa, na prática, a valorização do papel do professor, que é central na garantia de uma boa qualidade na educação. Não podemos ter uma educação de qualidade se não tivermos professores bem remunerados”, declarou o ministro.

##RECOMENDA##

Para ajudar estados e municípios a arcarem com os custos do aumento, Mendonça Filho reforçou o adiantamento de recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Lembro que, por decisão do presidente Michel Temer, no final do ano passado, nós antecipamos o repasse de recursos do Fundeb, que servirão também para o cumprimento do piso salarial: R$ 1.250.000.000,00”, destacou Mendonça.

O valor deve ser pago pelas escolas municipais e estaduais do País, além das instituições privadas. Uma portaria será publicada, nesta sexta-feira (13), no Diário Oficial da União (DOU), já estabelecendo a quantia a ser paga.    

O piso salarial do magistério será reajustado a partir deste mês em 11,36%. O Ministério da Educação (MEC) está divulgando o novo valor para os profissionais do magistério público da educação básica (de acordo com a (Lei n° 11.738, de 16 de julho de 2008), que passará a ser de R$ 2.135,64.

O valor fixado para profissionais do magistério público da educação básica deve ser abaixo do qual a União, os estados e o Distrito Federal e municípios pagarão como vencimento inicial das carreiras para formação em nível médio e com carga horária semanal de, no máximo, quarenta horas. De 2009 a 2015, o crescimento real do piso salarial do magistério foi de 46,05%. Ministro da Educação, Aloizio Mercadante destaca que o aumento supera a inflação e ressalta: “Seguramente foi um dos melhores crescimentos salariais entre os pisos de profissionais”. Para discutir o alinhamento do investimento salarial para os professores com a receita dos entes federados, no último mês de novembro, foi instalado o Fórum Permanente para o Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica.

##RECOMENDA##

Durante o ano 2015, os professores da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco decretaram greve justamente pelo reajuste salarial negociado ser voltado especificamente para os magistrados, excluindo assim os demais profissionais da clase. O piso salarial do magistério foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal, no artigo 60, inciso III, alínea e, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:

“Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta emenda constitucional, os estados, o Distrito Federal e os municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:

(...)

III — observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da Constituição Federal e as metas de universalização da educação básica estabelecidas no Plano Nacional de Educação, a lei disporá sobre:

(...)

e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica; (...).”

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se manifestou por meio de nota, na noite nesta terça-feira (31), após a aprovação do Projeto de Lei 79/2015, que se refere ao aumento do piso salarial dos professores estaduais. No texto, assinado pelo líder da oposição na Casa Joaquim Nabuco, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), ele alega que o governador Paulo Câmara (PSB) desprestigia os docentes. 

Na Nota o petebista afirma que “o projeto do Executivo Estadual atualiza o piso salarial da categoria para cerca de 4.060 docentes e exclui mais de 45 mil de qualquer reajuste. Com isto, não terão reajuste salarial mais de 90% dos professores da rede pública. Dos 4.060 professores que devem ter o aumento, 1.777 terão direito a 13,01% de reajuste e 2.283 poderão ser reajustados em 0,89%”, descreveu.

##RECOMENDA##

Sílvio Costa frisou que “mais de 90% dos professores – é preciso que se repita – não receberão aumento” e avaliou a aprovação do projeto como estratégia do governo, por ter maioria na Alepe. “O governo Paulo Câmara se valeu do “rolo compressor”, por ter maioria na Casa, desprezando assim a pauta de reivindicações e o processo de negociação que vinha mantendo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe)”, alfinetou.

O parlamentar também relembrou as promessas de campanha de Câmara, que prometeu duplicar os salários dos docentes. “Este é um claro sinal de que o governador – que foi eleito prometendo dobrar o salário dos professores em quatro anos – não valoriza o processo de negociação com os servidores públicos do Estado, sobretudo os servidores da área de Educação”, pontuou. 

Ao término do texto, Sílvio Costa Filho emite uma série de indagações ao governo. Confira os questionamentos abaixo:

“Após esta atitude do governo, ficam algumas perguntas.

Será que o governador Paulo Câmara conseguirá cumprir a promessa que fez em praça pública de dobrar o salário dos professores em quatro anos, se já na primeira rodada de negociações salariais ele concede zero por cento de aumento à maioria esmagadora da categoria?

Se o Estado não pode dar o aumento por ter ultrapassado o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, porque na campanha eleitoral o atual governador – que é ex-secretário da Fazenda e tinha todas as informações sobre as finanças do Estado – prometeu aumentos salariais e contratações de servidores?

Vale destacar que o Ministério Público de Pernambuco também já está atento à luta dos professores e instaurou inquérito civil para esclarecer se o governo estadual está cumprindo integralmente a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério.

Desde o início, a oposição se mostrou contrária ao projeto 79/2015 por entender que ele afronta os professores de Pernambuco. O Governo do Estado aboliu o diálogo e usou da força na Assembleia para conseguir uma vitória que, com certeza, não é dos educadores e dos alunos e, sobretudo, não é da sociedade pernambucana.

Silvio Costa Filho

Líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco"

 

Previsto para ser votado nesta quarta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Projeto de Lei 79/20145 que trata do Piso Salarial do Magistério em Pernambuco foi retirado de pauta. A articulação para remoção da votação foi articulada por deputados da Comissão de Educação e Cultura, líderes da oposição e do governo, e o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT). 

Iniciante da movimentação para que o projeto não fosse votado, a presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Teresa Leitão (PT), com o apoio de outros deputados do coletivo, não apreciou o Projeto de Lei na reunião ordinária da manhã de hoje. A petista considera que o melhor momento para o projeto voltar à pauta é após a negociação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe) com o Governo, prevista para a próxima segunda-feira (30). 

##RECOMENDA##

“A votação do PL/2015 está marcada para a próxima terça-feira (31) e a Comissão de Educação dará seu parecer em tempo hábil. Sabemos que o Projeto tramita em regime de urgência, mas entendemos que essa é uma questão que precisa ser amplamente debatida e analisada nas Comissões pertinentes”, avaliou Leitão.

>>Professores criticam Governo de PE e anunciam paralisação

Participante da bancada da oposição, a parlamentar votou contra o projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na manhã de hoje, por entender criticando que o texto de autoria do Governo do Estado distorce a carreira do magistério, igualando os vencimentos entre professores com formação de nível médio e licenciatura plena (nível superior). A petista também apresentou uma Emenda ao texto visando “corrigir confusões conceituais criadas pelo Projeto de Lei 79/2015”, que foi derrotada na CCJ.

Outro ponto negativo, de acordo com Teresa Leitão, é que o texto do Governo do Estado atualiza o piso para cerca de 4.050 professores e exclui mais de 45 mil docentes de qualquer reajuste decorrente da atualização da carreira.

O projeto de lei que altera o piso salarial dos professores de Pernambuco será votado nesta quarta-feira (25) na Assembleia Legislativa (Alepe). No entanto, segundo a deputada estadual Teresa Leitão (PT), a proposta vai começar a ser apreciada sem um acordo prévio com o sindicato da categoria, o Sintepe. 

>>Professores criticam Governo de PE e anunciam paralisação

##RECOMENDA##

A petista, que é presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, afirmou que se posicionará contrária à votação. De acordo com a parlamentar, a matéria está sendo enviada para a Ordem do Dia do Plenário atropelando os prazos que as comissões têm para apresentar seus pareceres. “O projeto ainda não recebeu parecer das comissões de Finanças, Administração e Educação e Cultura”, afirmou.

Teresa Leitão pontuou que o texto, de autoria do Governo do Estado, “distorce a carreira do magistério, igualando os vencimentos entre professores com formação de nível médio e licenciatura plena (nível superior)”. Segundo ela, isso contraria a Lei Federal 11.738/2008 que institui o Piso Salarial do Magistério.

A petista apresentou, nessa terça-feira (24), uma Emenda ao projeto visando “corrigir confusões conceituais criadas pelo Projeto de Lei 79/2015”, mas o texto da deputada foi derrotado na CCJ.

O candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), defendeu, nesta terça-feira (16), a valorização do magistério como forma de elevar o nível da educação básica em Pernambuco. Ao participar de uma sabatina a um telejornal local, o postulante se comprometeu a melhorar o salário dos professores da rede estadual de ensino em 20% já no seu primeiro ano de governo, promovendo um aumento real, acima da inflação.

“Nós precisamos cuidar melhor de quem cuida dos nossos filhos. Estados mais pobres do Nordeste remuneram melhor os professores do que Pernambuco”, afirmou Armando. “Não dá para dissociar escola, professor e família. Precisamos cuidar do ensino fundamental em sua base, dando suporte técnico-pedagógico aos municípios”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Na área de segurança, Armando destacou os avanços obtidos pelo Pacto pela Vida, mas salientou que os índices de homicídio, principal alvo da política do governo do Estado para o setor, voltaram a crescer. Além disso, prossegue o candidato, outros crimes, como explosões de caixas eletrônicos, sequestros e estupros, não foram atacados pela Secretaria de Defesa Social. “O Pacto precisa ser repactuado. É necessário um plano de emergência, que inclui a contratação de cinco mil policiais, o preenchimento das vagas de delegado em 60 cidades e a abertura das delegacias nos fins de semana. Há municípios em que a pessoa precisa viajar 50 quilômetros para prestar uma queixa”, exemplificou.

Na área de saúde, o petebista lembrou que apenas construir hospitais não resolve o problema. “Saúde se faz com atenção básica. Quando se fala em hospital, fala-se em doença”, frisou. Para Armando, a solução é chegar aos 100% de cobertura do Programa de Saúde da Família em todo o Estado. “Vamos criar também os Centros de Diagnóstico e Imagem em cada UPA Especialidades do Estado. Assim, diminuiremos o tempo de espera por exames”, prosseguiu.

Armando ainda garantiu que presente criar de unidades específicas para o tratamento das doenças do coração e câncer. “Também temos uma fila imensa de pernambucanos esperando por uma cirurgia eletiva. Para diminuir a espera, proponho que se crie o terceiro turno para esse tipo de cirurgia”, sugeriu.

 

 

 

Até o dia 18 deste mês, professores de língua inglesa, no efetivo exercício do magistério em rede pública da educação básica, podem se inscrever para o curso de aperfeiçoamento em didática da língua inglesa ministrado pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres, no Reino Unido. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é responsável pelos custos da capacitação.

Existem 30 vagas disponíveis e para concorrê-las, os candidatos necessitam ser licenciados em língua inglesa, comprovar vínculo com a rede pública de educação básica, além de possuir proficiências em inglês, entre outras exigências. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a fase internacional do curso vai durar cinco semanas e a previsão de início é para o dia 28 de janeiro do próximo ano.

##RECOMENDA##

Os professores aprovados receberão auxílio financeiro para as atividades que serão desenvolvidas no Reino Unido, correspondendo a uma quantia de 1,3 mil libras. O processo de seleção terá quatro fases eliminatórias e classificatórias. Entre elas estão análise dos documentos apresentados pelos candidatos na inscrição e avaliação de mérito.

O curso faz parte do programa Ensino de Inglês como Língua Estrangeira, criado em 2010 pelo Governo Federal. Outras informações sobre a oportunidade podem ser conseguidas no edital.

 

 

O prefeito Fernando Haddad (PT) quer ampliar o teto salarial do magistério. Projeto de lei enviado à Câmara Municipal de São Paulo na semana passada cria duas novas referências para progresso na carreira, de acordo com tempo de serviço, formação e títulos. Se aprovada pelos vereadores, a nova jornada básica para professores poderá chegar a R$ 3.938 - hoje, esse valor é de R$ 3.472.

A proposta altera outras tabelas de evolução dentro do serviço público. Docentes que optam pela jornada integral, por exemplo, poderão ampliar o ganho mensal em R$ 622. Nesse caso, o texto prevê que o teto passe de R$ 4.629 para R$ 5.251. No caso de diretores de escola, supervisores e coordenadores, o aumento é maior. O valor máximo na categoria passaria de R$ 6.574 para R$ 7.457.

##RECOMENDA##

Em todos as categorias, os salários são complementados ainda com gratificações, como adicional noturno e prêmio por desempenho. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o topo na carreira é alcançado geralmente após 20 anos de serviço.

Em sua justificativa, Haddad afirmou que o projeto é de interesse público, já que é necessário ampliar a escala atual de padrões de vencimentos tendo em vista os critérios atuais para aposentação no magistério. Com a definição de idade mínima de 50 anos para mulheres e 55 para homens, muitos professores atingem o topo na carreira antes de conseguir se aposentar e, por isso, são impedidos de continuar evoluindo na rede municipal.

A ideia ainda passará pelas comissões da Casa antes de ir à voto em plenário. O pedido de revisão do texto deve ser negociado pelas lideranças. A Prefeitura não comentou a proposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília - O plenário do Senado aprovou nessa terça (3) a Medida Provisória (MP) 614/2013, que promove reajustes na reestruturação das carreiras do magistério superior em universidades e em instituições federais de ensino básico, técnico e tecnológico.

O texto enviado pela Câmara não foi alterado pelos senadores e seguirá para sanção presidencial. Quando a matéria estava em análise pelos deputados, entretanto, o relator fez algumas modificações. O deputado Roberto Santiago (PSD-SP) incluiu em seu parecer temas como a autorização para as fundações de apoio à pesquisa celebrarem contratos e convênios com entidades privadas e demais instituições científicas e tecnológicas.

##RECOMENDA##

Os deputados também aprovaram destaque que retirou da MP a necessidade de divulgação de detalhes de convênios entre as fundações de apoio e as entidades oficiais de pesquisa.

O Congresso Nacional prorrogou nesta sexta-feira (5), a vigência da Medida Provisória 614 por mais 60 dias. Editada em 14 de maio deste ano, a MP altera a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

O Ministério da Educação (MEC) definiu a forma de atuação do Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências. A medida vai estabelecer as diretrizes e procedimentos para a concessão do reconhecimento de saberes e competências (RSC) aos professores de carreiras do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. Por meio da uma portaria, o conselho foi instituído na última segunda-feira (10).

De acordo com o MEC, o reconhecimento de saberes e competências serve como certificação dos docentes de cursos técnicos de nível médio, da educação básica e de creches, que não necessariamente demandam cursos de mestrado e doutorado para a sua atuação profissional. Haverá três níveis: I, II ou III, que correspondem, na carreira, a titulação de especialização, mestrado ou doutorado, respectivamente.

##RECOMENDA##

“O RSC reconhece a experiência profissional que os professores obtiveram na atuação dentro das instituições da educação básica, técnica e tecnológica, permitindo progressão na carreira”, explica o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, conforme informações do MEC. Segundo o Ministério, as competências do profissional da carreira serão definidas a partir de critérios para a concessão do reconhecimento. Isso ocorrerá conforme a formação acadêmica e área de atuação na instituição. Ensino, pesquisa, extensão e gestão são as atividades que devem ser realizadas a partir das atribuições dos educadores.

Ainda de acordo com o MEC, quando os critérios forem definidos, cada professor interessado passará por um processo de avaliação de sua vida profissional. Ele poderá obter reconhecimento pleiteado, porém, terá que cumprir os requisitos estabelecidos em regulamento. O educador apenas poderá pleitear o RSC para o nível de titulação imediatamente superior ao que possui. Professores dos institutos federais, Cefet’s, Colégio Pedro II, colégios militares, colégios de aplicação e escolas técnicas vinculadas às universidades federais contratados na carreira do ensino básico, técnico e tecnológico podem solicitar o reconhecimento.







Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando