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Dias antes do segundo turno das eleições, a ex-esposa do presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), Ana Cristina Valle (PP-DF), alvo da Polícia Federal, viajou para Noruega, sem previsão de volta. Ela é atualmente investigada devido a compra de uma mansão de R$ 3 milhões em Brasília no ano passado com o uso de um laranja. As informações são da colunista Juliana Dal Piva, do UOL.

Segundo Dal Piva, interlocutores da advogada afirmaram que ela cogita vender o imóvel em Brasília, que deu origem ao inquérito da PF, e teme o aprofundamento das investigações em caso de derrota do ex-marido no segundo turno contra o candidato a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva(PT).

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Investigação

A ex-mulher de Bolsonaro passou a ser alvo da PF após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que considerou a compra de uma mansão avaliada em 3 milhões de reais “incompatível com o exercício da função pública de assessora parlamentar”, atividade que Ana exerceu até junho desse ano ganhando R$ 6,2 mil por mês.

O filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, "04", usou as redes sociais para defender sua mãe, Ana Cristina Valle, depois de uma “indireta” da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em publicação no Instagram, a atual esposa do chefe do Executivo afirmou que seu irmão Eduardo Torres é o único candidato da família Bolsonaro a concorrer para deputado distrital. Disse ainda que há “alpinistas” na disputa, tentando utilizar do sobrenome Bolsonaro para benefício próprio. 

Ana Cristina Valle também é candidata a deputada pelo Distrito Federal. Na urna, ela usa o nome de Cristina Bolsonaro para concorrer à vaga. Nas redes, Jair Renan defendeu o direito de sua mãe usar o nome do clã e criticou o uso da expressão “alpinista”. 

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“Minha mãe Cristina Bolsonaro teve uma história de vida com o atual presidente Jair Messias Bolsonaro, onde foram casados por 16 anos, e sou fruto desta relação; onde houve parceria e muito amor”, escreveu: 

“Portanto, não podemos negar o fato de que minha mãe teve sua contribuição com a chegada do meu pai à Presidência da República. Por esse motivo, minha mãe, Cristina Bolsonaro, tem o direito de usar o sobrenome do meu pai, não por vaidade, mas por fato e direito.” 

Em outra publicação nos stories, Jair Renan mencionou de forma indireta a madrasta: "Cristina Bolsonaro, que está na disputa a uma vaga da Câmara Legislativa do DF tem meu apoio e deixou claro que a fala de terceiros, 'Alpinista', não reflete a realidade." 

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Após algumas idas e vindas, a defesa e a acusação do julgamento de Lindemberg Alves, 25, acusado de assassinar a ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, 15, em Santo André (Grande São Paulo), em 2008, entraram em um acordo: apenas o irmão da jovem, Douglas, prestaria depoimento. A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, não seria ouvida como testemunha.

Ana Cristina, no entanto, desejava falar. A mãe de Eloá disse, durante uma entrevista coletiva, que gostaria de dizer que Lindemberg é um 'assassino' e 'quem ama não mata'.

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Ela relembrou o momento em que, no plenário, ficou cara a cara com o acusado e se encararam. Disse não ter visto arrependimento nos olhos do réu. Segundo ela, Lindemberg fez um gesto com as mãos, interpretado por ela como um pedido para que ela ‘limpasse a barra’ dele.

Douglas, irmão da menina morta, assim como seu irmão mais velho, caracterizou Lindemberg como "monstro". A mãe de Eloá ouviu o depoimento do garoto, menor de idade, do plenário - ele tem 17 anos hoje e disse que vai acompanhar o resto do julgamento da plateia.

Ao sair para almoçar, a advogada de defesa de Lindemberg foi hostilizada e pediu escolta.

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