Tópicos | Andy Murray

O britânico Andy Murray venceu sua partida pela segunda rodada do Australian Open nesta quinta-feira (19). Nada anormal, não fosse essa a segunda partida mais longa da história da competição.

Murray e o anfitrião, o australiano Thanasi Kokkinakis, duelaram ponto a ponto por 5 horas e 47 minutos. O recorde não ficou tão longe e é de Novak Djokovic e Rafael Nadal que jogaram por 5 horas e 53 minutos, na quadra do Australian Open de 2012. 

##RECOMENDA##

O jogo foi duro e o britânico saiu atrás no placar e precisou ir em busca do resultado que terminou em 3 sets a 2, parciais 4/6, 6/7 (4), 7/6 (5), 6/3 e 7/5. Murray não chegava à 3ª rodada da competição desde 2017. Na próxima ronda ele enfrenta o espanhol Roberto Bautista Agut, cabeça de chave 24 da competição.

Convidado da organização, o britânico Andy Murray, ex-número 1 do mundo, passou pela estreia no Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, e na quarta-feira caiu na segunda rodada para o polonês Hubert Hurkacz. Questionado sobre os feitos do sérvio Novak Djokovic, que pode terminar pela sétima vez uma temporada como o líder do ranking, foi só elogios ao atual primeiro colocado da lista da ATP.

"O que ele fez é algo incrível e impressionante. Além disso, nos outros anos ele terminou em segundo ou terceiro lugar e ganhando Grand Slams. Ganhar um torneio já é difícil, mas para ser número 1 você tem que ganhar cinco ou seis torneios consecutivos e isso é extremamente complexo", afirmou Murray, que tem três títulos de Grand Slam e liderou o ranking por 41 semanas.

##RECOMENDA##

"Não há muito o que dizer sobre ele e também sobre os demais do Big 3. É incrível porque eles dominaram o esporte por amor ao jogo", complementou o escocês, que também falou sobre as apostas para o futuro e colocou o russo Daniil Medvedev como principal candidato a ser o próximo número 1 do mundo.

Murray também analisou a condição das quadras de Cincinnati, com o mesmo piso rápido que será usado no US Open, Grand Slam em Nova York que começará no próximo dia 30. "As quadras e as bolas estão bastante rápidas. Obviamente o fato de jogar à noite desacelera um pouco, mas acho que é uma pequena vantagem para mim", comentou o atual número 105 do mundo.

Duas ausências serão muito sentidas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020: os já aposentados Michael Phelps e Usain Bolt. Será a primeira vez desde 2000 que as duas lendas olímpicas não estarão no maior evento esportivo do mundo. Por motivos diversos, no entanto, outras estrelas também podem ficar de fora da Olimpíada. Restando pouco mais de dois meses para o início dos Jogos, ainda não estão confirmadas as presenças de nomes como Kylian Mbappé e Mohamed Salah e os tenistas Rafael Nadal e Andy Murray.

O Paris Saint-Germain, por exemplo, faz jogo duro para liberar Mbappé à seleção francesa. O garoto de 22 anos tem idade olímpica, mas como deve disputar a Eurocopa com o time principal, em junho e julho, o clube não pretende que ele fique tanto tempo ausente.

##RECOMENDA##

"Não é porque ele está na lista que ele vai", alertou o técnico do Paris Saint-Germain, o argentino Mauricio Pochettino, sobre a inclusão do craque em uma pré-lista de 80 convocados pela França para os Jogos de Tóquio. "Teremos de falar sobre isso com todas as partes, veremos", despistou o treinador.

A imprensa francesa especula que, neste momento, parece improvável que o campeão mundial apareça na lista final de 18 jogadores e 4 reservas que o técnico da seleção Sub-21, Sylvain Ripoll, tem que apresentar para o torneio dos Jogos Olímpicos.

Situação semelhante vive o astro Mohamed Salah, do Liverpool. Ele quer participar do torneio de futebol da Olimpíada de Tóquio com o Egito. Sua convocação é apoiada pelo Ministério dos Esportes e pela Federação Egípcia de Futebol. Falta, no entanto, a liberação do clube inglês.

No tênis, o bicampeão olímpico (em simples e duplas) Rafael Nadal disse que ainda não decidiu se participará dos Jogos de Tóquio e afirmou que qualquer definição depende das "circunstâncias". "Ainda não sei. Sinceramente, não posso dar uma resposta clara porque não sei. Não sei a minha programação. Em um mundo normal, eu nunca pensaria em perder os Jogos Olímpicos, é claro. Não há dúvidas. Todo mundo sabe. Sempre foi importante para mim estar nas Olimpíadas. Nessas circunstâncias (da pandemia), não sei", explicou o espanhol número 3 do ranking da ATP.

"Vamos ver o que acontece nos próximos dois meses. Mas eu preciso organizar meu calendário. Em um ano normal, eu conheço meu calendário quase 100% de 1º de janeiro até o final da temporada. Este ano é um pouco diferente, não? Precisamos ser flexíveis. Precisamos nos adaptar às coisas que estão acontecendo", acrescentou o campeão olímpico em simples em 2008 (Londres) e em duplas em 2016 (Rio de Janeiro).

Tóquio e outras cidades do Japão estão atualmente em estado de emergência por causa da pandemia de covid-19, medida que vai durar pelo menos até o final deste mês. Mais de 11 mil atletas de 200 países são esperados durante os Jogos Olímpicos, que serão disputados de 23 de julho a 8 de agosto.

No caso do ex-número 1 do mundo Andy Murray, ele quer disputar os Jogos de Tóquio, nos quais defenderia as medalhas de ouro de simples conquistadas em Londres-2012 e Rio-2016 para a Grã-Bretanha, mas o seu maior problema são as lesões que têm afetado sua carreira nos últimos anos.

Murray viu sua carreira interrompida desde 2017 por lesões no quadril e na virilha, com várias operações. A participação do britânico no Masters 1000 de Roma, inclusive, é considerada fundamental em seu processo de recuperação. "Quero jogar contra jogadores de alto nível possível, acho que isso vai me ajudar a melhorar meu jogo mais rápido", explicou.

No momento em que muitos jogadores do circuito profissional se dizem cansados de ficar em ambientes controlados nos torneios, as chamadas "bolhas" entre os hotéis e locais de competição, o britânico Andy Murray pede para que os colegas respeitem as exigências estabelecidas pelos eventos e por autoridades de saúde locais. O tenista de 33 anos e ex-número 1 do mundo entende que essa é a forma mais segura de manter o calendário durante a pandemia do novo coronavírus.

O britânico cita até mesmo o recente aumento no número de mortes pela doença no Brasil para justificar o pedido para que os demais jogadores entendam a gravidade do momento.

##RECOMENDA##

"Sei que não é muito divertido ficar na bolha. Em Miami, por exemplo, você olhava pela janela e a cidade inteira estava completamente aberta, mas os jogadores estavam obviamente na bolha", disse Murray, em entrevista ao jornal escocês Herald Scotland. "Mas se não tivesse a bolha, ainda mais na época do 'Spring Break' (festa tradicional nos Estados Unidos), com toneladas de pessoas vindas de todo o país e festejando, um monte de jogadores começaria a dar positivo para a Covid-19 e isso também seria muito difícil para o torneio".

"Mas, ao mesmo tempo, eu vejo que 60 mil pessoas morreram no Brasil no mês passado por causa do coronavírus. Então, se é isso que temos que fazer para continuar fazendo nosso trabalho e dar aos torneios alguma segurança, que seja. É uma época muito incerta todo mundo. No momento, (a bolha) é a melhor maneira de manter os torneios seguros, além de proteger os jogadores e os membros das equipes", complementou o atual 121.º colocado do ranking da ATP.

Murray também cobra empenho dos jogadores em participar de campanhas de vacinação. O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, já afirmou que não concorda com a obrigatoriedade de ser vacinado. "Se você não quer ficar em uma bolha por tanto tempo, você precisa apoiar a vacinação porque você não pode simplesmente dizer: 'Não, queremos apenas viver normalmente e não queremos ficar na bolha, mas nós também não queremos ser vacinados'. Isso, para mim, seria idiotice".

O tenista britânico Andy Murray surpreendeu o público e anunciou de maneira repentina que se aposentará do esporte. Era para ser apenas mais uma coletiva de imprensa na véspera do primeiro Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, mas Murray decidiu aproveitar a ocasião, na noite dessa quinta-feira (10), para informar sua saída do tênis.

Visivelmente emocionado, o tenista de 31 anos contou que pretende jogar até Wimbledon, em julho, para se despedir das quadras em casa. Mas ele admitiu que as dores musculares que sente poderão antecipar sua aposentadoria.

##RECOMENDA##

"Não me sinto bem. Tenho dificuldades há muito tempo e estou sentindo muitas dores nos últimos 20 meses. Fiz praticamente tudo o que podia para melhorar a lesão, mas não tem evoluído muito", disse Murray, chorando. "Wimbledon é o local onde eu gostaria de parar de jogar, mas não tenho certeza se vou conseguir. Não sei se consigo jogar com dores por mais quatro ou cinco meses", contou.

O tenista escocês disputou 12 partidas em 2018 e ficou quase um ano parado devido a uma cirurgia no quadril. Ele foi o número 1 do mundo pela primeira vez em novembro de 2016, aos 29 anos, tornando-se o segundo tenista mais velho (atrás do australiano John Newcombe) a conseguir o feito. 

Da Ansa

Jo-Wilfried Tsonga garantiu vaga nas oitavas de final do Torneio de Brisbane, na Austrália, ao vencer, nesta terça-feira, o australiano Thanasi Kokkinakis, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6) e 6/4. O adversário do francês na próxima rodada será o espanhol Rafael Nadal.

Andy Murray também venceu, mas admitiu dificuldades para continuar a jogar em alto nível, devido à sequência de lesões que o impediram de participar de três dos quatro torneios de Grand Slam no ano passado. Aos 31 anos, o escocês marcou 6/3 e 6/4 sobre o australiano Jack Duckworth.

##RECOMENDA##

Os australianos, enfim, festejaram uma vitória de um jogador local, com o triunfo de Nick Kyrgios, que defende o título conquistado ano passado. Mas não foi fácil. O tenista de Camberra, número 35 do ranking mundial, teve de lutar bastante e vencer por 7/6, 5/7 e 7/6.

No duelo entre norte-americanos, Denis Kudla bateu Taylor Fritz por 7/6, 6/7 e 6/4, no melhor duelo do dia. Já o francês Jeremy Chardy conseguiu virar o placar diante do alemão Jan-Lennard Struff: 4/6, 6/3 e 6/4.

Na chave feminina, a britânica Johanna Konta foi a surpresa da rodada, ao superar a norte-americana Sloane Stephens, com 6/4 e 6/3, enquanto a japonesa Naomi Osaka não teve dificuldades para eliminar a australiana Destanee Aiava, com 6/3 e 6/2.

O britânico Andy Murray sofreu um pouco, mas bateu o australiano James Duckworth por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (5/7), 6/3, 7/5 e 6/3, nesta segunda-feira, em Nova York, em sua estreia no US Open.

Campeão do Grand Slam norte-americano em 2012, o tenista escocês assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o espanhol Fernando Verdasco, um velho "freguês" seu no circuito profissional, pois ele ganhou 13 dos 14 duelos que travou com o adversário até hoje em torneios da ATP.

##RECOMENDA##

Na condição de 31º cabeça de chave do US Open, Verdasco abriu a sua campanha em Nova York derrotando o seu compatriota Feliciano López por 3 sets a 0, com 6/2, 7/5 e 6/4, em outra partida encerrada há pouco nesta segunda-feira.

Ex-número 1 do mundo, Murray hoje é apenas o 382º colocado do ranking por causa dos longos períodos de afastamento das quadras que amarga desde o ano passado devido a uma grave lesão no quadril. O problema o obrigou a ser submetido a uma cirurgia em janeiro deste ano, sendo que ele não atuava em um Grand Slam desde a edição de 2017 de Wimbledon.

Já Verdasco, veterano tenista de 34 anos, vive fase bem melhor e hoje ocupa a 32ª posição da ATP. Ele encarou Murray pela última vez no Torneio de Dubai do ano passado, quando o britânico ganhou com facilidade na final da competição por 6/3 e 6/2.

A única vez que o espanhol levou a melhor sobre o rival foi no Aberto da Austrália de 2009, quando triunfou por 3 sets a 2 em confronto válido pelas oitavas de final do Grand Slam realizado em Melbourne.

No duelo que Murray travou nesta segunda-feira com James Duckworth, apenas o atual 448º colocado da ATP, nenhum dos dois tenistas conseguiu conquistar quebras de saque no primeiro set e a disputa foi ao tie-break, no qual o azarão foi um pouco melhor para fazer 7/5 e abrir vantagem.

A partir da segunda parcial, porém, o escocês iniciou uma forte reação para buscar a virada. Ele aproveitou seis das 15 oportunidades de quebrar o saque do australiano, que converteu dois de cinco break points e acabou sendo eliminado após 3h17min de duelo.

O brasileiro Rogério Dutra Silva segue em ascensão no ranking da ATP. Na atualização desta segunda-feira da lista, ele atingiu a sua melhor posição ao subir um posto, para o 63º lugar, após avançar até as quartas de final do Torneio de Umag, na Croácia, na semana passada.

Tenista número 1 do Brasil, Dutra Silva conquistou duas vitórias na chave principal do ATP 250 croata, sendo uma delas bastante expressiva, sobre o francês Gael Monfils, na segunda rodada, o que inclusive levou o rival a cair da 13ª para a 16ª colocação no ranking por causa da eliminação precoce.

##RECOMENDA##

Derrotado na sua estreia no Torneio de Bastad, Thomaz Bellucci perdeu uma posição no ranking e agora está na 66ª. Já Thiago Monteiro, que caiu na segunda rodada do evento sueco, descartou pontos relativos ao Torneio de Hamburgo de 2016 e perdeu 11 postos, passando a figurar em 114º lugar no ranking.

Com os principais tenistas fora das quadras na semana seguinte ao término de Wimbledon, o ranking não apresentou grandes alterações nesta atualização. Assim, o britânico Andy Murray segue em primeiro lugar, com 7.745 pontos, seguido do espanhol Rafael Nadal, com 7.465, e do suíço Roger Federer, com 6.545.

O sérvio Novak Djokovic está em quarto lugar, com 6.325 pontos, mas deverá deixar o Top 4 na próxima atualização do ranking por causa do descarte dos pontos do título do Masters 1000 do Canadá, vencido por ele no ano passado, o que o levará a ser ultrapassado pelo suíço Stan Wawrinka, que está em quinto lugar.

O Top 10 da lista é completado, em ordem, pelo croata Marin Cilic, pelo austríaco Dominic Thiem, pelo japonês Kei Nishikori, pelo canadense Milos Raonic e pelo búlgaro Grigor Dimitrov.

O norte-americano John Isner retornou ao Top 20 e subiu um posto, para a 20ª posição, após levar a taça do Torneio de Newport. Campeão em Bastad, o espanhol David Ferrer ascendeu 13 posições para o 33º lugar. Já o russo Andrey Rublev subiu da 74ª para a 49ª colocação depois de faturar o Torneio de Umag.

DUPLAS - No ranking de duplistas, Marcelo Melo continua na liderança, enquanto Bruno Soares é o sexto colocado. Marcelo Demoliner subiu para a 48ª posição e André Sá ascendeu para a 62ª após ser semifinalista em Bastad com Bellucci.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1.º - Andy Murray (GBR), 7.750 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP), 7.465

3.º - Roger Federer (SUI), 6.545

4.º - Novak Djokovic (SER), 6.325

5.º - Stan Wawrinka (SUI), 6.140

6.º - Marin Cilic (CRO), 5.075

7.º - Dominic Thiem (AUT), 4.030

8.º - Kei Nishikori (JAP), 3.740

9.º - Milos Raonic (CAN), 3.310

10.º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.160

11.º - Alexander Zverev (ALE), 3.070

12.º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.805

13.º - David Goffin (BEL), 2.605

14.º - Tomas Berdych (RCH), 2.570

15.º - Pablo Carreño Busta (ESP), 2.350

16.º - Gael Monfils (FRA), 2.275

17.º - Lucas Pouille (FRA), 2.255

18.º - Roberto Bautista Agut (ESP), 2.245

19.º - Jack Sock (EUA), 2.245

20.º - John Isner (EUA), 2.045

63.º - Rogério Dutra Silva (BRA), 733

66.º - Thomaz Bellucci (BRA), 702

114.º - Thiago Monteiro (BRA), 487

145.º - João Souza (BRA), 393

O número 1 do mundo Andy Murray caiu neste sábado nas semifinais do Torneio de Barcelona. Principal cabeça de chave e maior favorito ao título no saibro espanhol, o britânico foi surpreendido pelo austríaco Dominic Thiem, que avançou à decisão ao vencer por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/4.

Quarto cabeça de chave em Barcelona, Thiem precisou de 2h15min para superar Murray. Com isso, o tenista de 23 anos conseguiu somente sua primeira vitória diante deste adversário, depois de ter sido batido nos dois encontros anteriores: em 2014, na Holanda, e 2015, nos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Ambas as derrotas, no entanto, aconteceram no piso duro, no qual Murray costuma se sair melhor. O saibro, por sua vez, está longe de ser o tipo de quadra de preferência do britânico, e Thiem aproveitou esta deficiência do rival para levar a melhor neste sábado.

Número 9 do mundo, o austríaco impôs seu jogo ao longo de boa parte do confronto contra Murray. Ele aproveitou dia pouco inspirado do rival no serviço para confirmar seis das 10 oportunidades de quebra que teve. E após um duelo equilibrado, arrancou no terceiro set para levar a melhor.

Esta será somente a segunda decisão de Thiem nesta temporada. Na anterior, ele derrotou o espanhol Pablo Carreño Busta para faturar o título do Rio Open, no Brasil, em fevereiro, seu único título do ano até o momento, também no saibro. Se levar a melhor na decisão em Barcelona, o austríaco vai levantar seu nono troféu da carreira.

Por outro lado, Murray perdeu a chance de conquistar seu segundo título no ano. Em uma temporada com altos e baixos, o britânico disputou seis torneios até o momento e venceu somente um, nas quadras duras de Dubai, no início de março.

Ainda neste sábado, o Torneio de Barcelona conhecerá seu segundo finalista. Thiem vai encarar o vencedor do confronto entre o espanhol Rafael Nadal, terceiro cabeça de chave, que busca seu décimo título na competição, e o argentino Horácio Zeballos, número 84 do mundo e maior surpresa do campeonato.

O britânico Andy Murray segue sem conseguir brilhar na temporada 2017 do tênis. Nesta quinta-feira (19), o número 1 do mundo foi precocemente eliminado no Masters 1000 de Montecarlo, nas oitavas de final, ao perder, de virada, para o espanhol Albert Ramos Viñolas, o 24º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/2 e 7/5, em 2 horas e 32 minutos.

Número 1 do mundo, Murray teve um ótimo fim de 2016, mas até agora só conquistou um título nesta temporada, do Torneio de Dubai. E o evento em Montecarlo representava a sua volta às quadras após pouco mais de um mês afastado das competições por causa de um lesão no cotovelo direito.

##RECOMENDA##

Só que o torneio monegasco nunca esteve entre aqueles em que Murray apresentou o seu melhor tênis, tanto que ele nunca atingiu uma decisão. Agora, ele caiu nas oitavas de final, mesmo após um bom começo diante de Ramos.

No primeiro set, Murray não permitiu que o espanhol confirmasse sequer um game de serviço e embora tenha perdido o seu saque duas vezes, triunfou por 6/2. Na segunda parcial, porém, o britânico nem sequer teve break points e perdeu o seu saque duas vezes, sendo derrotado por 6/2.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida, com Ramos avançando ao obter uma quebra de saque a mais do que Murray - 3 a 2 -, com uma reação incrível, afinal, o britânico vencia a parcial por 4/0.

Nas quartas de final, Ramos terá pela frente o croata Marin Cilic. Nesta quinta, o número 8 do mundo avançou ao superar o checo Tomas Berdych, o 12º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7/0). Foi o 12º duelo entre eles, sendo que agora o retrospecto está empatado em 6 a 6.

Quem também já está nas quartas de final do Masters 1000 de Montecarlo é o francês Lucas Pouille, número 17 do mundo, que vencia o compatriota Adrian Mannarino (56º) por 3/0 quando o adversário abandonou a quadra. Seu próximo rival vai sair do duelo entre o uruguaio Pablo Cuevas e o suíço Stan Wawrinka.

A boa participação no Torneio de Houston, um ATP 250, rendeu a Thomaz Bellucci uma ascensão no ranking mundial do tênis, atualizado nesta segunda-feira (17). Vice-campeão do evento norte-americano, encerrado no último domingo (16), o brasileiro ganhou 12 posições e agora ocupa o 53º lugar, com 876 pontos.

Na última semana, Bellucci ganhou quatro partidas em Houston e só parou na decisão, quando perdeu para o norte-americano Steve Johnson em uma final definida em três sets. Assim, o brasileiro se aproximou do Top 50 do ranking com essa campanha nos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Enquanto Bellucci se destacou em Houston, os outros dois brasileiros que atuaram no ATP 250 norte-americano foram bem mais discretos. Rogério Dutra Silva perdeu logo no seu jogo de estreia e caiu uma posição, para o 70º lugar. Já Thiago Monteiro perdeu nas oitavas de final e ascendeu um posto, passando a ser o número 80 do mundo.

O ranking continua segundo liderado pelo britânico Andy Murray, com 11.600 pontos, seguido pelo sérvio Novak Djokovic, com 7.905, e pelos suíços Stan Wawrinka e Roger Federer. Já o espanhol Rafael Nadal, com o descarte dos pontos relativos ao título do Masters 1000 de Montecarlo em 2016, caiu do quinto para o sétimo lugar.

O japonês Kei Nishikori fez caminho inverso, ascendendo da sétima para a quinta posição, sendo seguido pelo canadense Milos Raonic. E o Top 10 do ranking é completado, em ordem, pelo croata Marin Cilic, pelo austríaco Dominic Thiem e pelo francês Jo-Wilfried Tsonga.

Algoz de Bellucci no último domingo e campeão em Houston, Steve Johnson ganhou quatro posições no ranking e se tornou o número 25 do mundo. Já o croata Borna Coric levou a taça do Torneio de Marrakesh e subiu do 79º para o 49º lugar no ranking.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1.º - Andy Murray (GBR) - 11.600 pontos

2.º - Novak Djokovic (SER) - 7.905

3.º - Stan Wawrinka (SUI) - 5.605

4.º - Roger Federer (SUI) - 5.125

5.º - Kei Nishikori (JAP) - 4.310

6.º - Milos Raonic (CAN) - 4.165

7.º - Rafael Nadal (ESP) - 3.735b

8.º - Marin Cilic (CRO) - 3.385

9.º - Dominic Thiem (AUT) - 3.385

10.º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.905

11.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 2.880

12.º - Tomas Berdych (RCH) - 2.780

13.º - David Goffin (BEL) - 2.705

14.º - Jack Sock (EUA) - 2.450

15.º - Nick Kyrgios (AUS) - 2.425

16.º - Gael Monfils (FRA) - 2.410

17.º - Lucas Pouille (FRA) - 2.306

18.º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 2.145

19.º - Pablo Carreño Busta (ESP) - 2.025

20.º - Alexander Zverev (ALE) - 2.005

53.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 876

70.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 715

80.º - Thiago Monteiro (BRA) - 668

136.º - João Souza (BRA) - 427

Pela primeira vez em quadra após o título do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, há quase 10 dias, o suíço Roger Federer realizou nesta segunda-feira (10) em Zurique, na Suíça, a terceira edição do "Match for Africa" (Jogo pela África), um evento beneficente organizado pela Fundação Roger Federer para arrecadar fundos para crianças do continente africano. No jogo-exibição contra o britânico Andy Murray, número 1 do mundo, vitória por 2 sets a 0 - com as parciais de 6/3 e 7/6 (8/6). Nos bastidores, uma arrecadação de 1,4 milhão de francos suíços (cerca de R$ 4,5 milhões).

O evento em Zurique reuniu mais de 11 mil pessoas no ginásio e a partida foi mais festiva do que propriamente jogada. Os dois tenistas protagonizaram alguns momentos engraçados - como um boleiro sacando, e cometendo uma dupla falta, para Andy Murray - e jogaram bons pontos. No final, Roger Federer ganhou sem fazer muito esforço.

##RECOMENDA##

Este foi o primeiro jogo entre os tenistas em 2017. Nos confrontos oficiais, o suíço leva vantagem por 14 a 11. Na temporada, Roger Federer já ganhou três títulos - Aberto da Austrália e os Masters 1000 de Indian Wells e de Miami - e está em quarto no ranking da ATP.

Na próxima semana, Andy Murray, que se recupera de lesão, participará do Masters 1000 de Montecarlo, no Principado de Mônaco. Já Roger Federer terá uma temporada curta no saibro, pois já afirmou que só jogará em Roland Garros, o segundo Grand Slam da temporada, no final de maio.

No próximo dia 29 será realizada a quarta edição do "Match for Africa", desta vez em Seattle, nos Estados Unidos. O adversário de Roger Federer será o norte-americano John Isner. Nas duas edições anteriores, os rivais do suíço foram o espanhol Rafael Nadal e o compatriota Stan Wawrinka.

Líder do ranking mundial, Andy Murray sofreu, na noite de sábado (11) - já madrugada de domingo (12) no Brasil - a sua pior derrota em muito tempo. O britânico caiu logo na sua estreia do Masters 1000 de Indian Wells, diante do pouco prestigiado Vasek Pospisil. O canadense, hoje apenas 129.º do ranking mundial, veio do qualifying para vencer o primeiro cabeça de chave por 2 sets a 0, com 6/4 e 7/5 (7/5), pela segunda rodada.

Durante toda a temporada passada, Murray sofreu apenas nove derrotas, sendo a mais surpreendente para o argentino Federico Delbonis, então número 53 do mundo, exatamente em Indian Wells, na segunda rodada.

##RECOMENDA##

Ou seja: ter uma boa campanha no mais tradicional Masters 1000 da temporada, considerado como um quinto Grand Slam, era uma chance de abrir ainda mais na liderança do ranking mundial. Novak Djokovic defende o título conquistado em 2016 e não vai ampliar sua pontuação. Murray praticamente só tinha a ganhar, mas perdeu. Na semana que vem, aparecerá com 35 pontos a menos - a diferença para o sérvio é de mais de 2.000 pontos.

Mas, por enquanto, Murray não se saiu bem jogando com a responsabilidade de ser o grande favorito. Perdeu para o alemão Mischa Zverev, então 50.º do ranking, nas oitavas de final do Aberto da Austrália e agora caiu diante de Pospisil, canadense que até já foi Top25 do ranking, em 2014, mas que se dedica mais à carreira de duplista - chegou a ser o quarto do mundo e ganhar o US Open.

"Se eu eleger os melhores momentos da minha carreira, este certamente é um deles. Derrotar o número 1 do ranking e alguém tão completo como Andy, um dos melhores do tênis, é incrível", festejou Pospisil após a partida, relacionando sua vitória à troca de treinador - ele é comandado pelo australiano Mark Woodforde desde o fim da temporada passada.

Campeão de Indian Wells nas duplas em 2015, quando jogava com Jack Sock, o canadense fará um jogo de zebras na segunda rodada contra Dusan Lajovic, sérvio 106.º do mundo, que também veio do qualifying, e que eliminou o espanhol Feliciano Lopez na segunda rodada.

Por ter disputado o quali, Pospisil vai para o quinto jogo na semana. Ele estreou no quali contra Mitchell Krueger, depois passou por Rajeev Ram, outro americano, estreando com vitória na chave principal sobre o taiwanês Yen-Hsun Lu.

OUTROS JOGOS - Também no fim da noite de sábado em Indian Wells, o suíço Stan Wawrinka, terceiro do ranking, confirmou o favoritismo para vencer o italiano Paolo Lorenzi por 2 a 0 (6/3 e 6/4). Agora ele encara o alemão Philipp Kohlschreiber. Já o francês Gael Monfils, 10.º cabeça de chave, levou um susto para vencer Darian King, de Barbados, por 2 a 1, com 3/6, 6/0 e 6/1.

Na luta para finalmente conquistar o seu primeiro título do Aberto da Austrália, após cinco vice-campeonatos em Melbourne, Andy Murray não teve grandes problemas para confirmar favoritismo, nesta sexta-feira (20), e assegurar classificação às oitavas de final do primeiro Grand Slam desta temporada. O tenista britânico, líder do ranking mundial, venceu o norte-americano Sam Querrey por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/4, em 1h59min.

Com o triunfo, Murray se credenciou para enfrentar na próxima fase o alemão Mischa Zverev, que em outro jogo do dia derrotou o tunisiano Malek Jaziri por 3 sets a 1, com 6/1, 4/6, 6/3 e 6/0. Será a segunda vez que o escocês irá enfrentar Zverev, atual 50º colocado do ranking, no circuito principal da ATP, no qual o escocês derrotou o adversário anteriormente no Torneio de Munique de 2015, por duplo 6/2.

##RECOMENDA##

Esse foi o nono ano seguido em que Murray se classifica para as oitavas de final do Aberto da Austrália, sendo que ele ainda não perdeu nenhum set nesta edição do Grand Slam. E isso mesmo depois de ter torcido o tornozelo direito na última quarta-feira, durante jogo com o russo Andrey Rublev pela segunda rodada.

Nesta sexta, o número 1 do mundo admitiu que ficou um pouco hesitante em relação ao problema no início do jogo com Querrey, mas depois conseguiu superá-lo para avançar às oitavas de final. "Eu me senti melhor e melhor no decorrer do jogo em termos de movimento", afirmou o britânico após a vitória desta sexta. "Eu estava me movimentando bem no fim, isso foi muito positivo", completou.

Neste duelo diante de Querrey, atual 32º colocado da ATP, Murray exibiu eficiência ao aproveitar cinco de oito chances de quebrar o saque do norte-americano, que converteu apenas um de três break points, já no terceiro set.

Com oito aces e 77% de aproveitamento dos pontos disputados com o primeiro serviço, o britânico também contabilizou 40 winners para encaminhar a vitória em parciais diretas. Foi a sétima de Murray em oito jogos contra o tenista dos Estados Unidos.

WAWRINKA - Em outro duelo realizado nesta sexta-feira, o suíço Stan Wawrinka, quarto cabeça de chave e campeão do Aberto da Austrália em 2014, também foi às oitavas de final, mas de maneira mais sofrida. O suíço chegou a levar um susto ao ser derrotado pelo sérvio Viktor Troicki no primeiro set, mas depois virou para bater o adversário por 3 a 1, com parciais de 3/6, 6/2, 6/2 e 7/6 (9/7).

Apesar de ter vencido dois dos sets por larga vantagem, Wawrinka teve um jogo complicado com Troicki, o 29º cabeça de chave, que chegou a quebrar o saque do suíço por cinco vezes e só foi sucumbir no tie-break da última parcial. O atual quarto colocado do ranking mundial, porém, converteu sete de 13 break points para assegurar

a sua vitória.

Com o triunfo, Wawrinka avançou para enfrentar na próxima fase o italiano Andreas Seppi, que outro duelo do dia passou pelo belga Steve Darcis por 3 sets a 1, também de virada, com parciais de 4/6, 6/4, 7/6 (7/1) e 7/6 (7/2).

NISHIKORI - Quinto cabeça de chave, o japonês Kei Nishikori foi outro tenista de destaque a assegurar classificação às oitavas de final nesta sexta-feira. Ele avançou ao derrotar o eslovaco Lukas Lacko por triplo 6/4.

Assim, agora o tenista oriental espera pela definição do seu próximo adversário, que será conhecido ainda na noite desta sexta (no horário australiano) no confronto entre o suíço Roger Federer e o checo Tomas Berdych.

Outro que confirmou favoritismo para ir às oitavas de final em Melbourne nesta sexta-feira foi o francês Jo-Wilfried Tsonga, 12º pré-classificado, que derrotou o norte-americano Jack Sock com parciais de 7/6 (7/4), 7/5, 6/7 (8/10) e 6/3.

E o próximo adversário de Tsonga será o surpreendente britânico Daniel Evans. Após eliminar na segunda rodada o croata Marin Cilic, sétimo cabeça de chave, desta vez ele despachou o australiano Bernard Tomic, 27º pré-classificado, por 7/5, 7/6 (7/2) e 7/6 (7/3). Tomic foi o algoz de Thomaz Bellucci na estreia, enquanto Tsonga eliminou o também brasileiro Thiago Monteiro na primeira rodada em Melbourne.

Em seu segundo passo em busca do inédito título do Aberto da Austrália após amargos cinco vice-campeonatos na competição, Andy Murray não teve dificuldades para confirmar o seu favoritismo na segunda rodada do Grand Slam realizado em Melbourne. Em um dos últimos jogos da programação noturna desta quarta-feira (no horário local), o britânico arrasou o jovem russo Andrey Rublev, de apenas 19 anos, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/0 e 6/2, em apenas 1h36min de duelo.

Líder do ranking mundial e principal cabeça de chave, Murray assim se credenciou para enfrentar na terceira rodada o norte-americano Sam Querrey, 31º pré-classificado, que em outro duelo desta quarta derrotou o australiano Alex De Minaur, convidado da organização, com parciais de 7/6 (7/5), 6/0 e 6/1.

##RECOMENDA##

Apesar do triunfo tranquilo diante de Rublev, atual 152º colocado do ranking da ATP e que veio do qualifying em Melbourne, o tenista escocês deu um susto nos seus fãs ao torcer o seu tornozelo direito durante o terceiro set e cair na quadra com dores. Apesar disso, ele não solicitou atendimento médico após a torção ocorrida já na reta final da parcial.

Depois de fechar o quinto game do terceiro set e ir para a sua cadeira em uma das pausas do jogo com Rublev, Murray foi examinado por um membro do staff da ATP na quadra e garantiu: "Eu estou bem". Em seguida, na entrevista em quadra pós-confronto com o microfone aberto para a torcida, minimizou a importância do problema. "Está um pouco dolorido, mas não muito sério", afirmou, para depois completar: "Eu definitivamente girei o pé, mas estava me movimentando bem até o fim, então isso é positivo".

Apesar do problema inesperado, Murray atropelou Rublev até o fim. Sem ter o seu saque quebrado por nenhuma vez no jogo, o britânico ainda converteu seis de sete break points para encaminhar o triunfo no qual cedeu apenas cinco games ao jovem russo. Com nove aces, ele ganhou 77% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço e ainda acumulou 29 winners, que compensaram os seus 22 erros não-forçados.

Na terceira rodada do Aberto da Austrália, Murray defenderá uma vantagem no retrospecto de seis vitórias e uma derrota em sete jogos contra Querrey, atual 32º colocado do ranking mundial. O último duelo entre os dois aconteceu em 2014, quando o escocês venceu por 3 sets a 1, nos Estados Unidos, em confronto no qual defendia a Grã-Bretanha pela Copa Davis.

CILIC CAI - Se Murray ganhou fácil, o croata Marin Cilic, sétimo cabeça de chave e campeão do US Open de 2014, decepcionou ao ser eliminado já na segunda rodada em Melbourne nesta quarta-feira. Ele foi surpreendido pelo britânico Daniel Evans, 51º colocado da ATP, que venceu por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 7/5, 6/3 e 6/3.

Após o expressivo triunfo sobre o atual sétimo tenista do ranking mundial, Evan se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor do confronto entre o australiano Bernard Tomic e o dominicano Victor Estrella Burgos, programado para acabar ainda na noite desta quarta (pelo horário australiano). Tomic foi o algoz do brasileiro Thomaz Bellucci na estreia deste Aberto da Austrália.

Primeiro Grand Slam da temporada do tênis, o Aberto da Austrália começou nesta segunda-feira (16) com o britânico Andy Murray confirmando o seu favoritismo na sua partida de estreia. E o dia inicial de disputas também teve a eliminação dos dois brasileiros que entraram em quadra na chave masculina - Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro.

Cinco vezes vice-campeão do Aberto da Austrália, Murray não brilhou na sua partida de estreia na edição de 2017 do Grand Slam em Melbourne, mas conseguiu triunfar. Nesta segunda-feira, o número 1 do mundo superou o ucraniano Illya Marchenko por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 7/6 (7/5) e 6/2, em 2 horas e 47 minutos.

##RECOMENDA##

Murray disparou dez aces, quatro a mais do que Marchenko, cometeu 22 erros não-forçados, 40 a menos do que o seu adversário e ainda conseguiu 25 winners contra 46 do ucraniano.

Marchenko começou a partida tentando surpreender Murray e obteve uma quebra de serviço logo no game inicial, mas o britânico conseguiu reagir imediatamente, chegando a fazer 4/1. O ucraniano ainda resistiu ao devolver a quebra de serviço no nono game, quando Murray poderia fechar a primeira parcial, o que acabou ocorrendo apenas no 12º game, quando converteu mais um break point.

No segundo set, Marchenko voltou a dar trabalho a Murray, chegando a abrir 4/1. O número 1 do mundo empatou o placar em 4/4 e conseguiu fazer 2 a 0 ao vencer um tie-break equilibrado. No terceiro set, o ucraniano pareceu sentir o cansaço, perdeu o saque no terceiro e quinto games e viu Murray aplicar 6/2.

O próximo adversário de Murray no Aberto da Austrália já foi determinado. O britânico terá pela frente o russo Andrey Rublev, de apenas 19 anos e número 132 do mundo, que superou o taiwanês Yen-Hsu Lu por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3, 7/6 (7/0) e 6/3.

BRASILEIROS SÃO ELIMINADOS - Bellucci decepcionou na sua estreia em Melbourne e caiu sem oferecer grande resistência nesta segunda-feira. O número 62 do mundo ficou em quadra por apenas 1 hora e 37 minutos e perdeu para o australiano Bernard Tomic, o 27º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 6/4.

No duelo, Tomic fez 12 aces, dois a mais do que Bellucci, disparou 38 winners, 18 a mais do que o brasileiro, e cometeu 22 erros não-forçados, cinco a menos do que o tenista paulista.

Sem muita dificuldade, o australiano abriu 3/0 logo no começo do primeiro set e fechou a parcial em 6/2 ao converter mais um break point, no oitavo game. No segundo set, Bellucci esboçou uma reação, mas desperdiçou os três break points que teve no jogo no terceiro game. Depois, perdeu o seu saque no quarto e sexto games, sendo superado por 6/1.

Já no terceiro set, Bellucci foi mais consistente no seu saque até o nono game, quando não conseguiu confirmá-lo. Na sequência, Tomic manteve o serviço e aplicou 6/4, avançando para a segunda rodada do Aberto da Austrália. O seu próximo oponente vai ser o dominicano Victor Estrella Burgos, que venceu o britânico Aljaz Bedene por 7/6 (9/7), 7/5, 0/6 e 6/3.

Thiago Monteiro também não conseguiu triunfar, mas ao menos ofereceu mais resistência. Em sua primeira participação em um dos torneios do Grand Slam, o número 83 do mundo até venceu um set, mas caiu para o francês Jo-Wilfried Tsonga, o 12º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/3, 6/7 (3/7) e 6/2, em 2 horas e 23 minutos.

O confronto teve ares de revanche para Tsonga, que havia sido surpreendido pelo brasileiro na edição do ano passado do Rio Open. Agora, porém, triunfou no Aberto da Austrália, onde foi vice-campeão em 2008.

O francês foi absoluto no primeiro set, quando converteu seus dois break points para aplicar 6/1, o que se repetiu na segunda parcial, quando o brasileiro até ofereceu mais resistência nos games, mas caiu por 6/3.

O grande momento de Monteiro veio no terceiro set, quando ele conseguiu quebra de serviço no 11º game, fazendo 6/5. Tsonga até devolveu a quebra na sequência, mas o brasileiro se deu melhor no tie-break, forçando a disputa do quarto set.

Aí, Tsonga começou muito melhor e abriu 4/0, encaminhando a sua vitória, definida em 6/2. Agora o francês terá pela frente o sérvio Dusan Lajovic, que nesta segunda-feira aplicou um triplo 6/3 no francês Stephane Robert.

OUTROS JOGOS - Dois dos principais cabeças de chave do Aberto da Austrália passaram sufoco logo na rodada de estreia, casos de Kei Nishikori e Marin Cilic, que precisaram de cinco sets para triunfarem nesta segunda-feira.

Número 5 do mundo, Nishikori ficou em quadra por 3 horas e 34 minutos para derrotar o russo Andrey Kuznetsov, 45º colocado no ranking, por 5/7, 6/1, 6/4, 6/7 (6/8) e 6/2. Seu próximo adversário vai ser o francês Jeremy Chardy, que vencia por 4/0 quando o espanhol Nicolás Almagro abandonou o seu jogo de estreia.

Campeão do US Open em 2014 e sétimo colocado no ranking da ATP, Cilic bateu o polonês Jerzy Janowicz, de virada, por 4/6, 4/6, 6/2, 6/2 e 6/3, em 3 horas e 4 minutos. Seu próximo rival vai ser o britânico Daniel Evans, que venceu o argentino Facundo Bagnis por 7/6 (10/8), 6/3 e 6/1.

Outro candidato ao título, o checo Tomas Berdych não teve qualquer trabalho no seu jogo de estreia em Melbourne. Após vencer o primeiro set por 6/1, o número dez do mundo viu o italiano Luca Vanni abandonar o seu jogo de estreia no Aberto da Austrália. O seu adversário na segunda rodada será o norte-americano Ryan Harrison, que superou o francês Nicolas Mahut por 6/3, 6/4 e 6/2.

Também nesta segunda-feira, o australiano Nick Kyrgios, os norte-americanos Jack Sock, John Isner e Sam Querrey e o sérvio Viktor Troicki triunfaram na estreia no Aberto da Austrália. Já o espanhol Albert Ramos, o francês Lucas Pouille e o uruguaio Pablo Cuevas caíram na primeira rodada em Melbourne.

O sorteio dos confrontos da chave principal do Aberto da Austrália foi realizado no final da noite de quinta-feira (no horário de Brasília) e desenhou um caminho difícil para Andy Murray encerrar o seu jejum de títulos no Grand Slam realizado em Melbourne. Cinco vezes vice-campeão do grande torneio que abre a temporada, o tenista britânico viu ficarem do seu lado da chave nomes como Roger Federer, Kei Nishikori e Stan Wawrinka, assim como poderá encarar duelos considerados mais complicados já na terceira rodada e nas oitavas de final.

Líder do ranking mundial e cabeça de chave número 1 da competição, Murray irá estrear contra o ucraniano Illya Marchenko, atual 93º colocado da ATP, em um jogo considerado tranquilo para o escocês. Na terceira fase da competição, porém, ele poderá travar um provável duelo com o sacador norte-americano Sam Querrey, 31º pré-classificado, que pode se tornar uma pedreira se estiver em um dia inspirado com o serviço na mão.

##RECOMENDA##

Já para as oitavas de final, o caminho de Murray desenha um possível confronto copm o perigoso francês Lucas Pouille, 16º cabeça de chave e uma das principais promessas do circuito profissional atualmente. Nas quartas de final, por sua vez, o britânico já vislumbra o japonês Nishikori, quinto colocado do ranking mundial, ou o suíço Federer como prováveis adversários.

E como se não bastasse tudo isso, o suíço Wawrinka, campeão na Austrália em 2014 e quarto cabeça de chave, desponta como grande favorito a travar uma eventual semifinal com Murray. Neste mesmo quadrante do suíço, o croata Marin Cilic, sétimo pré-classificado, é o outro principal candidato a avançar a um dos confrontos que valerão vaga na decisão em Melbourne.

DJOKOVIC REENCONTRA VERDASCO - Cinco vezes vice-campeão, Murray foi batido na final do Aberto da Austrália em 2010 (por Federer), 2011, 2013, 2015 e 2016 (por Novak Djokovic nestas quatro ocasiões). E o maior algoz do britânico neste Grand Slam e segundo cabeça de chave desta edição da competição terá pela frente uma pedreira já na primeira rodada. Trata-se do experiente espanhol Fernando Verdasco, 40º colocado da ATP, que na semana passada encarou o sérvio na semifinal do Torneio de Doha e acabou derrotado depois de ter desperdiçado nada menos do que cinco match points.

O atual vice-líder do ranking mundial, porém, ostenta a condição de hexacampeão do Aberto da Austrália, com os títulos de 2008, 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016, e ganhou nove dos 13 confrontos que travou com Verdasco, que em 2015 caiu por 3 sets a 0 diante do sérvio em Melbourne.

Se por um lado terá um duelo considerado complicado na estreia, por outro Djokovic não pode reclamar do caminho que o seu lado da chave projeta em sua busca pelo heptacampeonato. O seu primeiro provável rival mais perigoso seria o francês Richard Gasquet, 18º cabeça de chave, já pelas oitavas de final. Depois disso, o austríaco Dominic Thiem ou o belga David Goffin, respectivos oitavo e 11º pré-classificados, aparecem como possíveis adversários do sérvio em uma eventual quarta de final.

No outro quadrante deste lado da chave, o canadense Milos Raonic, o espanhol Rafael Nadal ou o francês Gael Monfils, respectivos terceiro, nono e sexto pré-classificados, são os tenistas que poderiam pegar Djokovic em uma possível semifinal.

BRASILEIROS - Entre os três tenistas brasileiros já garantidos na chave principal na Austrália, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro deram azar no sorteio. Número 1 do Brasil e atual 62º do mundo, Bellucci terá pela frente o australiano Bernard Tomic, 27º colocado da ATP. Entretanto, o tenista paulista levou a melhor em dois dos três duelos que já travou com o rival no circuito profissional, sendo que no último deles arrasou por duplo 6/2 no Torneio de Shenzen.

Monteiro, por sua vez, fará um interessante reencontro com o francês Jo-Wilfried Tsonga, 12º cabeça de chave, que também defenderá favoritismo, mas foi surpreendido pelo brasileiro no único duelo entre os dois até hoje. No ano passado, o cearense, atual 83º da ATP, eliminou o adversário do Rio Open com uma vitória por 2 sets a 1.

Caso passe por Tomic mais uma vez e avance à terceira rodada em seguida, Bellucci poderá fazer um provável duelo diante de Marin Cilic por uma vaga nas oitavas de final. Monteiro, por sua vez, sonha com novo triunfo sobre Tsonga e, caso avance à terceira rodada, poderia medir forças com o norte-americano Jack Sock, 23º cabeça de chave. E, se Bellucci e Monteiro ganharem os seus três primeiros jogos e já fizeram história para o Brasil com suas campanhas, travariam um improvável duelo pelas oitavas de final.

Outro brasileiro garantido na chave principal sem precisar disputar o qualifying, Rogério Dutra Silva, 96º tenista do mundo, foi quem deu mais sorte entre os seus compatriotas, pois terá pela frente na primeira rodada o norte-americano Jared Donaldson, 101º da ATP, contra o qual travará um duelo inédito sem favoritos.

O número 1 do mundo do ranking do tênis, Andy Murray, da Grã-Bretanha, venceu o espanhol Nicolas Almagro, 44.º do ranking, por 2 sets a 0 e avançou às semifinais do Torneio de Doha, ATP 250 disputado em quadras rápidas no Catar. Assim como na última quarta, o escocês precisou de dois longos sets para sair com a vitória, que acabou com parciais de 7/6 (7/4) e 7/5.

Em uma incrível série invicta de 27 partidas, Murray está próximo de igualar as sequências de José Luis Clerc (28) e Pete Sampras (29). Na próxima fase da competição, o britânico vai encarar o checo Tomas Berdych, que superou o francês Jo-Wilfried Tsonga por 7/5 e 6/3, também nesta quinta-feira. Esta foi a oitava vitória do checo em 11 jogos contra o rival.

##RECOMENDA##

Do outro lado da chave, Fernando Verdasco encara o Novak Djokovic também por uma vaga na decisão. Horas mais cedo, o espanhol superou o croata Ivo Karlovic, enquanto o sérvio eliminou o checo Radek Stepanek nas quartas de final.

Na partida desta quinta, Murray foi surpreendido logo no primeiro game e levou uma quebra sem pontuar após três erros consecutivos. Almagro se manteve bem e só foi quebrado em 4/4. Os dois tenistas seguiram confirmando os serviços e, no tie-break, o líder do ranking mostrou superioridade, abriu 4/0 e conseguiu finalizar a parcial com mais tranquilidade do que teve no início.

Já no segundo set, Murray conseguiu uma quebra logo no começo, mas cedeu o empate ao espanhol. Quando o placar marcava 5/5, um game de oito minutos acabou com quebra do britânico com um bonito lob. Assim, bastou a confirmação do serviço para determinar a quinta vitória do número 1 sobre Almagro em seis partidas disputadas entre os dois.

O escocês Andy Murray começa 2017 com a missão de manter o posto de tenista número 1 do mundo. E promete travar intensa batalha com o sérvio Novak Djokovic desde os primeiros dias do ano. Os dois jogadores, separados apenas por 630 pontos no ranking, estão confirmados no Torneio de Doha, um ATP 250 realizado no Catar, que começa nesta segunda-feira e termina em 7 de janeiro. A competição serve como preparação para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

Aos 29 anos, Murray é o 26.º jogador da história a chegar ao topo do ranking de tênis e o segundo mais velho a debutar na liderança, atrás apenas do australiano John Newcombe, que tinha 30 anos no dia 3 de junho de 1974. Foi quem mais demorou a dar o salto para o topo entre o "Big Four" - apelido do grupo composto por ele, Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal.

##RECOMENDA##

O tenista, que passou 76 semanas como vice-líder, tardou em conquistar seu primeiro Grand Slam. Falhou em quatro finais até vencer o US Open de 2012 e superar a fama de perdedor.

Em 2013, faturou o título de Wimbledon e acabou com a espera britânica de 77 anos por um título do torneio. Depois, liderou a Grã-Bretanha na Copa Davis em 2015, quebrando um jejum de 79 anos, e sagrou-se bicampeão olímpico nos Jogos do Rio, em julho de 2016. Com 44 troféus na carreira e US$ 58,72 milhões (R$ 191,16 milhões) em premiações, ele obteve resultados expressivos, sobretudo, para a sua nação.

Murray colocou o nome de Dunblane, sua terra natal, entre as manchetes internacionais. E dessa vez o local virou notícia por um bom motivo. Em março de 1996, a cidade escocesa ficou conhecida por um massacre que chocou o mundo e deixou marcas na vida dos sobreviventes. Thomas Hamilton, um ex-chefe de escoteiros, invadiu o ginásio da escola primária onde Andy e seu irmão mais velho Jamie estudavam, matou a tiros 16 crianças e um professor e cometeu suicídio em seguida.

O tenista evita falar sobre o assunto, mas escreveu o prefácio de um livro que conta a história de um centro comunitário no local, erguido com o dinheiro doado por causa da tragédia. "A escola que frequentei testemunhou uma tragédia que eu nunca vou esquecer e que sempre vou sentir dificuldade de falar a respeito, ou de compreender Depois, Dunblane encontrou a determinação e um propósito. Algo que todos têm uma ligação com a cidade, do passado ou do presente. Vão sempre poder se orgulhar."

Quando o incidente devastou o Reino Unido, Andy tinha apenas oito anos, e Jamie, dez. Unida, a família Murray lutou para deixar esse triste episódio no passado. E a proximidade dos irmãos é mantida até hoje. "Nós nos damos muito bem e somos muito próximos. Nós não passamos muito tempo juntos mesmo nas competições porque cada um tem sua programação, mas sempre apoiamos um ao outro", conta Jamie, duplista número 1 do mundo ao lado do brasileiro Bruno Soares, ao jornal O Estado de S. Paulo. A dobradinha Murray nos rankings de simples e dupla é motivo de orgulho para a mãe Judy, que foi capitã da equipe britânica da Fed Cup.

Em sua escalada na carreira, Andy Murray não forçou sorriso para as câmeras e lidou bem com o fato de não ter o carisma de Roger Federer ou a descontração de Novak Djokovic. Apesar de parecer introspectivo, sempre mostrou personalidade forte. As declarações do britânico fora de quadra geraram repercussão nesta temporada, quando defendeu a premiação igualitária entre homens e mulheres no circuito de tênis e não se esquivou em sua fala após um escândalo de manipulação de resultados. O número 1 do mundo tem os valores de sua vida e também de sua carreira bem definidos e mostra que a coroa está em boas mãos.

Pela primeira vez em mais de cinco anos, o Brasil volta a ter três tenistas entre os 100 melhores do ranking mundial. Na lista publicada nesta segunda-feira (21) pela Associação de Tenistas Profissionais (ATP), Thomaz Bellucci é o 61.º colocado, Thiago Monteiro o 83.º e Rogério Dutra Silva o 99.º. Além disso, João Souza, o Feijão, aparece em 122.º lugar.

O cenário coletivamente não era tão bom, em simples, desde 8 de agosto de 2011, quando Bellucci era o 36.º, Feijão o 90.º e o hoje aposentado Ricardo Mello ocupava o 91.º lugar. No mesmo 8 de agosto deste ano, o tabu chegou muito perto de ser quebrado, mas Thiago à época era o 101.º.

##RECOMENDA##

Apesar de já ter encerrado a temporada, Bellucci ganhou uma posição, subindo para 61.º lugar. Na comparação com a primeira semana do ano, ele perdeu 24 lugares. Aos 22 anos, Thiago, em contrapartida, está em plena ascensão. Subiu incríveis 380 posições em 2016, sendo quatro esta semana, para aparecer em 83.º.

Com exceção ao argentino Juan Martin Del Potro, que ficou mais de um ano parado e hoje é o 38.º do mundo, Thiago é quem teve maior ascensão no ano em se considerando os atletas do Top 100. A folga é grande sobre o terceiro colocado nessa lista, o russo Daniil Medvedev, exatamente o 100.º, que subiu 229 postos.

Já Rogério Dutra Silva volta ao Top 100 após sair deste grupo em agosto. Rogerinho ganhou sete posições ao ser vice campeão do Challenger de Montevidéu, no Uruguai, no domingo. Na campanha, venceu o argentino Horacio Zeballos, número 74 do mundo, mas perdeu na decisão para o também argentino Diego Schwartzman, 58.º.

O brasileiro tem participado apenas de eventos Challenger desde a derrota para Marin Cilic no US Open. Agora, no Top 100, ele tem grandes chances de entrar na chave principal do Aberto da Austrália, em janeiro.

TOPO - No domingo foi definido o melhor tenista de 2016. A vitória sobre Novak Djokovic na decisão do ATP Finals, em Londres, não só deu a Andy Murray o título do torneio que fecha a temporada como garantiu a ele o primeiro lugar do ranking. Nunca um confronto direto havia definido que fechava o ano na frente.

Ao finalizar a temporada como número 1 do ranking, Murray interrompe o domínio de Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer. Desde 2003, quando Andy Roddick fechou a temporada no topo, que um desses três tenistas fechava o ano em primeiro lugar.

Murray tem 12.685 pontos, contra 11.780 de Djokovic. Ambos têm mais que o dobro de pontos do terceiro colocado, o canadense Milos Raonic, que soma 5.450 e ocupa a melhor posição da carreira. Stan Wawrinka é o quarto, Kei Nishikori o quinto, Marin Cilic o sexto, Gael Monfils o sétimo e Dominic Thiem o oitavo.

DUPLAS - Eliminado nas semifinais do ATP Finals, Bruno Soares perdeu a chance de fechar o ano como melhor duplista do mundo. O brasileiro encerra 2016 na terceira posição, com 7.760 pontos, acompanhando de perto os franceses Nicolas Mahut (8.550, em primeiro) e Pierre-Hugues Herbert (7.935), em segundo.

Jamie Murray, que continua como parceiro de Soares em 2017, é o quarto colocado, com 7.675. Os gêmeos norte-americanos Bob e Mike Bryan dividem o quinto lugar, enquanto Marcelo Melo é o oitavo.

No ranking de duplas, Murray e Soares terminaram em primeiro a temporada 2016, à frente inclusive dos franceses Herbert e Mahut. A diferença entre eles foi de apenas 25 pontos. Os franceses, porém, jogaram, juntos, quatro torneios a menos que a dupla formada pelo britânico e pelo brasileiro.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1º - Andy Murray (GBR), 12.685 pontos

2º - Novak Djokovic (SER), 11.780

3º - Milos Raonic (CAN), 5.450

4º - Stan Wawrinka (SUI), 5.315

5º - Kei Nishikori (JAP), 4.905

6º - Marin Cilic (CRO), 3.650

7º - Gael Monfils (FRA), 3.625

8º - Dominic Thiem (AUT), 3.415

9º - Rafael Nadal (ESP), 3.300

10º - Tomas Berdych (RCH), 3.060

11º - David Goffin (BEL), 2.780

12º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.550

13º - Nick Kyrgios (AUS), 2.460

14º - Roberto Bautista Agut (ESP), 2.350

15º - Lucas Pouille (FRA), 2.156

16º - Roger Federer (SUI), 2.130

17º - Grigor Dimitrov (BUL), 2.035

18º - Richard Gasquet (FRA), 1.885

19º - John Isner (EUA), 1.850

20º - Ivo Karlovic (CRO), 1.795

61º - Thomaz Bellucci (BRA), 771

83º - Thiago Monteiro (BRA), 674

99º - Rogério Dutra Silva (BRA), 613

122º - João Souza (BRA), 491

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando