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Uma mulher foi presa na área externa do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa segunda (8), depois de ameaçar espalhar o gás antraz no ato em defesa pela democracia. A cerimônia reuniu autoridades de todo o país em alusão à tentativa de golpe do 8 de janeiro. O agente biológico letal ficou conhecido pelo uso de terroristas.

Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que o 1º Batalhão foi acionado por testemunhas que teriam visto a suspeita agredindo policiais judiciários. Ainda de acordo com a corporação, ela ameaçou contaminar o ambiente com gás antraz.

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A suspeita foi localizada dentro de um carro e, durante a abordagem, os policiais encontraram spray de pimenta e uma arma de choque em sua posse. Ela foi levada à 5ª Delegacia por ameaça terrorista e desacato. O caso foi encaminhado à Polícia Federal.

A Rússia confirmou, na terça-feira (2), casos de antraz, incluindo um óbito, depois de uma onda de calor incomum atingir o extremo norte do país, derretendo o solo e liberando esporos potencialmente letais. "Infelizmente, 20 pessoas tiveram seu diagnóstico de antraz confirmado", disse um porta-voz das autoridades da região de Yamalo-Nenetsky à agência de notícias RIA Novosti.

Além desses casos, um menino de 12 anos que contraiu antraz morreu no hospital na segunda-feira. O número de pessoas hospitalizadas por suspeita de infecção subiu para 90, das quais 45 são crianças, disseram as autoridades regionais.

É o primeiro surto de antraz desde 1941 na região, que fica cerca de 2.000 km ao nordeste de Moscou. O surto chegou após um mês de altas temperaturas, de até 35 graus Celsius, que derreteram camadas superiores do permafrost, ou solo permanentemente congelado, e provocou incêndios florestais.

"Os esporos de antraz estavam à espera no permafrost por mais de um século", disse a agência de vigilância agrícola. O antraz é uma doença infecciosa aguda transmitida pela bactéria , que se prolifera na corrente sanguínea, liberando poderosas toxinas.

Os esporos existem naturalmente no solo e com frequência infectam animais que os ingerem ou inalam ao pastar. Os seres humanos podem ser infectados pelo contato com os esporos através da respiração, da ingestão de alimentos contaminados ou através de cortes na pele, por exemplo, ao lidar com animais doentes.

As autoridades pediram calma, afirmando que "não há epidemia" e que a área infectada foi isolada. Ao menos 160 pastores nômades foram evacuados da zona contaminada, onde mais de 2.300 renas morreram.

Um menino de 12 anos morreu ao contrair antraz, e dezenas de pessoas foram hospitalizadas por medo de um possível contágio na região de Yamalo-Nenetsky, norte da Rússia, informaram nesta segunda-feira (1°) autoridades locais.

Situada 2.000 km a nordeste de Moscou, as autoridades do local decidiram colocar esta região remota sob quarentena durante uma semana, depois de detectar a morte de ao menos nove renas infectadas pela bactéria Bacillius anthracis. "Fui comunicado da morte de uma criança em nosso hospital. Não tenho palavras para expressar a dor" por isso, disse o governador Dmitry Kobylkin.

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"A infecção demonstrou que é traiçoeira. Depois de 75 anos voltou e levou a vida de um menino", acrescentou. Trata-se do primeiro surto de antraz desde 1941 nesta região pouco povoada, cujos habitantes pertencem em sua maioria a tribos nômades que se dedicam à criação de renas.

Um total de 72 pessoas, entre elas 41 crianças, foram hospitalizadas na principal cidade da região, Salejard, para limitar o risco de contágio entre a população. As análises médicas estabeleceram que oito destas pessoas estão contaminadas por esta infecção aguda, segundo as autoridades.

No total, mais de 2.300 renas supostamente infectadas foram abatidas na zona, que conta com mais de 250.000 exemplares da espécie.

Amostras vivas da bactéria antraz foram inadvertidamente enviadas de um centro de pesquisa do Departamento de Defesa para laboratórios em nove Estados norte-americanos, mas não houve incidentes por causa da exposição ao vírus, informou o Pentágono nesta quarta-feira.

O porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, disse que "não houve risco para o público geral" ou qualquer caso confirmado de infecção por antraz em trabalhadores que potencialmente tenham sido expostos às amostras.

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O Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças está investigando a transferência acidental das amostras do bacilo vivo de antraz de um laboratório de defesa em Dugway, Utah. O porta-voz disse que o Pentágono irá auxiliar na investigação.

O laboratório de pesquisa era parte de um projeto em andamento para identificar ameaças biológicas, disse Warren. Laboratórios receberam amostras vivas de antraz em Texas, Maryland, Wisconsin, Delaware, New Jersey, Tennessee, Nova York, Califórnia e Virgínia, segundo a Associated Press.

Uma amostra enviada à base aérea Osan, na Coreia do Sul, foi destruída e não há sinais de que militares tenham sido expostos aos bacilos. O porta-voz do Pentágono disse que não há risco conhecido para o público em geral ou qualquer caso confirmado de antraz em trabalhadores que potencialmente foram expostos às amostras. Fonte: Dow Jones Newswires.

Até 86 cientistas dos Estados Unidos podem ter sido expostos acidentalmente ao antraz em um laboratório, informaram autoridades nesta sexta-feira, revisando para cima o registro de 75 fornecido na véspera. O número inclusive "pode aumentar mais", advertiu à AFP o porta-voz dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), Tom Skinner.

Os trabalhadores da sede dos CDC em Atlanta receberam antibióticos e estão sendo examinados por possíveis sinais da doença, embora o risco de infecção seja "muito baixo", segundo a organização.

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A "exposição involuntária", descoberta em 13 de junho, ocorreu em um laboratório de alta segurança "depois de terem sido desrespeitadas práticas de segurança estabelecidas", informou o CDC em um comunicado publicado em seu web.

Os cientistas preparavam amostras do "Bacillus anthracis" (antraz) para serem analisadas em laboratórios em menor segurança. "No entanto, o laboratório usou um procedimento no qual as amostras não foram adequadamente desativadas", informou a organização.

O antraz é uma mal provocado por um germe que vive no solo e ganhou notoriedade em 2001, quando um ataque através de envios pelo correio americano contendo o agente patogênico causou a morte de cinco pessoas.

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