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A presença da seleção brasileira nesta terça-feira na Arena Amazônia, no jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, se dá por dois motivos: logística, pois Manaus é relativamente próxima de Quito, onde a equipe atuou na última quinta-feira contra o Equador, e a tentativa da CBF de ajudar o estádio amazonense a se desvincular do incômodo status de "elefante branco". Até agora, este jogo está sendo perdido por goleada.

Construída para a Copa do Mundo de 2014 ao custo oficial de R$ 660,5 milhões, de acordo com o balanço divulgado pelo Ministério do Esporte em dezembro de 2014, a arena inaugurada em 9 de março de 2014 confirma as previsões e não consegue decolar. O futebol local é fraco, não enche estádios e não é toda hora que se consegue atrair clubes do Sul do País. Com isso, o espaço é pouco utilizado e os prejuízos, inevitáveis.

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Em 2015, quando recebeu apenas 12 partidas e atividades no varejo, como shows e eventos corporativos, a arena teve prejuízo operacional foi de R$ 7.352.829,26, segundo dados do governo amazonense, que bancou o rombo e tem planos de privatizar a arena.

Além de continuar buscando atrair clubes dos grandes centros, sobretudo do Rio (Vasco x Londrina, pela Série B do Campeonato Brasileiro, e o Fla-Flu (Flamengo x Fluminense), em outubro, pelo Brasileirão, devem ser jogados no estádio), negocia a realização de um torneio de futebol feminino.

Com isso, a expectativa é de aumento da média de público - 13.421 pessoas por jogo em 2016, contra 11.119 no ano passado. Os números são tímidos, mas o aumento de eventos no local é a aposta do governo amazonense para superar de vez a condição de elefante branco. "Acho que já superamos", avaliou o secretário de Esportes e Lazer do Estado, Fabrício Lima. "Trouxemos para cá a Olimpíada, no dia 11 teremos uma festa de música eletrônica, enfim, acreditamos que o momento é de colocar uma pasta de baixo do braço e bater na porta das pessoas para vender a Arena".

Segundo Fabrício, a Arena tem um custo mensal de quase R$ 700 mil para o Estado, mas um fundo de arrecadação de 10% da renda de cada partida tem ajudado na manutenção do estádio. "Só com a renda do jogo Brasil e Colômbia vamos custear todo o mês de setembro", destacou o secretário.

Quanto aos jogos locais, a Secretaria prometeu a Arena grátis para os clubes. Contudo, o Nacional, time que mais tem representado o Estado em competições nacionais, alerta que só é interessante usar o local em jogos muito atrativos. Nem isso, nem a presença da seleção, no entanto, ajudam as contas a fechar.

INGRESSOS - O preço dos ingressos para o jogo entre Brasil e Colômbia foi motivo de uma polêmica que chegou até à suspensão temporária das vendas. O Ministério Público do Amazonas considerou os valores abusivos, conseguiu a interrupção da comercialização, mas, no fim, na prática acabou prevalecendo a posição da CBF e a redução no preço foi bem menor que a pretendida.

Os bilhetes foram colocados à disposição do público em 11 de junho. No mês seguinte, o MP conseguiu paralisar as vendas, após estudo comparativo concluir que os preços cobrados - R$ 260 a arquibancada inferior e R$ 220 a superior, com meia-entrada a R$ 130 e R$ 110, respectivamente - eram até 261% maiores do que em outros Estados. O órgão pediu redução dos valores em até 60%.

Os preços só caíram depois de uma audiência de conciliação, no final de julho, entre o MP e a CBF. Mas a redução média foi de apenas 5% (a arquibancada inferior passou para R$ 209, com a meia a R$ 104,50, e o preço da superior foi mantido). A entidade, que chegou a cogitar trocar o local do jogo, também propôs fazer um treino aberto para a torcida.

A polêmica sobre os preços não afastou os torcedores. Até a última sexta-feira, 35 mil bilhetes haviam sido vendidos, de acordo com a CBF, de uma carga total de R$ 42 mil. E havia filas nos pontos de venda física na capital amazonense, principalmente depois da vitória sobre o Equador por 3 a 0 na quinta.

O Governo do Estado do Amazonas e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciaram nesta segunda-feira (2) que a Arena Amazônia, construída para a Copa do Mundo de 2014, será o palco do confronto entre Brasil e Colômbia, pela oitava rodada das Eliminatórias da Copa de 2018. O confronto vai acontecer no dia 6 de setembro.

A escolha era esperada e teve motivações logísticas. A seleção brasileira joga no dia 2 de setembro, sexta-feira, em Quito, contra o Equador. Depois, precisará fazer uma viagem relativamente curta para receber a Colômbia em Manaus, na terça. A opção pela Arena Amazônia também é boa para a Colômbia, que antes jogará em casa contra a Venezuela.

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Com a escolha pelo estádio manauara, a seleção brasileira seguirá sem jogar no Sul/Sudeste durante as Eliminatórias. O Brasil primeiro recebeu a Venezuela no Castelão, em Fortaleza, e depois foi à Fonte Nova, em Salvador, encarar o Peru. Em março, enfrentou o Uruguai na Arena Pernambuco, na região metropolitana de Recife. Todos estádios foram construídos ou reformados para a Copa de 2014.

A seleção brasileira principal nunca jogou na Arena Amazônia, inaugurada em março de 2014. A última vez que a equipe jogou em Manaus foi em 2003, também pelas Eliminatórias, quando venceu o Equador no Vivaldão, estádio que deu lugar à nova arena.

Antes do duelo das Eliminatórias, a Arena Amazônia vai receber seis jogos da Olimpíada. A tabela começa com duas partidas masculinas no dia 4 de agosto, segue com outras duas masculinas no dia 7 e se encerra com rodada dupla feminina dois dias depois, incluindo o duelo entre Brasil e África do Sul.

Neste ano, o estádio foi palco de dois clássicos cariocas. Fluminense x Vasco reuniu pouco mais de 32 mil torcedores, enquanto Vasco x Flamengo atraiu mais de 44 mil pessoas à Arena.

O governo do Amazonas confirmou nesta quarta-feira que o jogo de abertura da Arena Amazônia será realizado no dia 9 de março, entre Nacional (AM) e Remo (PA), pelas quartas de final da Copa Verde. A partida que marca a inauguração oficial de um dos 12 estádios da Copa do Mundo terá público reduzido, com apenas 20 mil dos 44 mil lugares disponíveis para o público.

A Arena Amazônia foi inaugurada informalmente no dia 14 de fevereiro, quando a presidente Dilma Rousseff visitou o estádio em Manaus. Na ocasião, o local ainda passava pelas últimas obras. Agora, porém, o governo estadual avisou que estará tudo pronto para a realização do primeiro evento-teste no dia 9 de março, com a disputa do jogo válido pela Copa Verde.

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Dos 20 mil lugares liberados para Nacional x Remo, sete mil serão destinados aos operários que trabalharam na obra e seus familiares. "É mais do que justo que quem construiu seja o primeiro a assistir a um jogo na arena", disse o governador Omar Aziz. E os outros 13 mil serão vendidos ao público em geral, com preços que variam de R$ 50 a R$ 100.

"Os testes são para que se possa aperfeiçoar o que não está funcionando perfeitamente", explicou o governado do Amazonas, que chegou a pedir a compreensão dos torcedores que forem ao estádio com eventuais falhas que possam aparecer. Ele também ressaltou que novos jogos serão realizados no local até 20 de maio, quando a Arena Amazônia será entregue para a Fifa.

Com R$ 669,5 milhões de investimento, sendo R$ 400 milhões de financiamento federal, a Arena Amazônia é uma das nove sedes de jogos da Copa que já foram inauguradas - faltam apenas as de Cuiabá, São Paulo e Curitiba. Ao todo, o estádio em Manaus receberá quatro partidas do Mundial: Inglaterra x Itália, Camarões x Croácia, Estados Unidos x Portugal e Honduras x Suíça.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e membros do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 visitaram na tarde deste domingo a Arena da Amazônia, em Manaus. A comitiva foi recepcionada pelo vice-governador do Amazonas, José Melo, do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e do coordenador da Unidade Gestora do

Projeto Copa (UGP Copa), Miguel Capobiango.

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Em coletiva, Valcke parabenizou a cidade de Manaus com a escolha do Complexo Turístico da Ponta Negra como local que acontecerá o Fifa Fan Fest na cidade amazonense e ressaltou a maneira positiva que está sendo conduzida a produção do evento que servirá de teste para o Mundial.

"Manaus também está de parabéns pela Fan Fest. A localização é fantástica e vai poder acolher milhares de pessoas durante os 64 jogos. Será um lugar para festejar. A Fan Fest é parte da Copa do Mundo. É um local onde não apenas os que têm ingressos ou que estão em casa vendo pela TV podem fazer parte desse grande evento. Será uma pena se uma cidade não tiver a Fan Fest, porque são os fãs que sairão perdendo", enfatizou.

Respondendo aos jornalistas, Valcke disse que não recebeu nenhum relatório negativo quanto à mobilidade urbana na cidade. Disse apenas que lamenta que o estádio não tenha sido entregue em dezembro de 2013. "Nem tudo na vida sai como desejamos, mas, a 100 dias do início da Copa do Mundo, não é hora de lamentar", afirmou o dirigente, que encontrou o estádio neste domingo com 97% de suas obras prontas.

Valcke ainda lembrou que a Arena Amazônia será palco de um dos jogos mais interessantes da fase de grupos do Mundial. "Há um ano havia questionamentos se Manaus estaria pronta ou não, nos perguntavam o porquê de vir aqui, que era muito quente... Por isso, é muito bom estar em Manaus e ver o grande trabalho que foi feito aqui. Este será o local de um dos principais jogos da Copa do Mundo da Fifa, que nunca foi uma final mas poderia ter sido, entre Inglaterra e Itália. Um dos maiores jogos que se pode esperar", ressaltou.

O prefeito de Manaus agradeceu a presença da delegação do COL e disse que a Arena da Amazônia é a mais bonita do Brasil e que a cidade está preparada para receber os turistas de braços abertos.

Em Manaus, Valcke iniciou neste domingo uma nova rodada de vistorias em três cidades-sede da Copa. O dirigente estará nesta segunda-feira em Brasília e, em seguida, viajará para Porto Alegre.

Duas semanas depois de ter suas obras liberadas pela Justiça do Trabalho, a Arena Amazônia chegou a 94,1% de execução, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira pela Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) em Manaus. O estádio, que vai receber quatro jogos da Copa do Mundo de 2014, deveria ser entregue à Fifa no fim de deste ano, mas está com o cronograma atrasado.

"Ainda não temos uma data exata para a inauguração. Ainda estamos analisando o cronograma previsto e o impacto da paralisação na construção da cobertura e fachada. Isto é preponderante para que saibamos o dia que podemos inaugurar a Arena", afirmou Miguel Capobiango Neto, coordenador da UGP Copa.

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De acordo com ele, a finalização da cobertura é a principal frente de trabalho atualmente em execução pela Andrade Gutierrez, construtora responsável pela obra. Além do trabalho em altura, os acabamentos de piso e paredes, instalações de sistemas hidráulicos e elétricos, vidros e acabamentos externos também estão em execução.

O estádio em Manaus ficou parcialmente interditado entre 13 e 17 de dezembro, por conta da aconteceu a morte do operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, que caiu enquanto trabalhava na montagem da cobertura.

A Arena Amazônia é um dos seis estádios que ainda faltam ser entregues para a realização da Copa de 2014, junto com as sedes de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Natal e Cuiabá. A cidade de Manaus receberá apenas quatro jogos do Mundial, todos válidos pela primeira fase da competição: Inglaterra x Itália, Camarões x Croácia, Estados Unidos x Portugal e Honduras x Suíça.

A Arena Amazônia atingiu 83,2% das obras concluídas, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira pelo governo estadual. O estádio na cidade de Manaus receberá quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 2014 e terá capacidade para 46.618 torcedores.

Entre os 12 estádios que receberão jogos da Copa, a Arena Amazônia é um dos seis que ainda não estão prontos. A construção em Manaus é uma das que estão mais atrasadas, mas a expectativa é de que consiga cumprir o prazo estipulado pela Fifa e seja entregue em dezembro.

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Nesta fase da obra, o estádio já teve seis mil assentos instalados. Mas a colocação deve ser finalizada apenas em dezembro. Pelo projeto, as cadeiras da Arena Amazônia terão oito variações de cores, entre amarelo e vermelho claro, formando um grande mosaico.

Enquanto continua o trabalho da montagem da estrutura metálica da cobertura do estádio, o sistema de drenagem do campo já está pronto. Assim, o gramado deve ser plantado nos próximos dias - as mudas serão levadas de uma fazenda no interior de São Paulo para Manaus.

O grande assunto acerca dos 12 estádios que estão sendo construídos no Brasil para a Copa do Mundo de 2014 é como eles serão utilizados após a competição.  De acordo com o levantamento feito pelo IDEE (Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte), quatro desses locais correm o risco de se tornarem “Elefantes Brancos”.

A expressão, difundida nos últimos anos com a chegada do torneio ao Brasil, é utilizada para designar grandes arenas esportivas que geralmente não atingem uma média de público esperada. Na pesquisa, os estádios com maior ameaça desse problema são o Nacional, em Brasília; a Arena Amazônia, em Manaus; a Arena Pantanal, em Cuiabá e o Estádio das Dunas, em Natal.

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O Nacional possuirá uma capacidade para 70 mil pessoas. O problema é que as equipes do estado não figuram nas grandes competições nacionais, disputando jogos de menor expressão e pouco chamativos em termos publicitários. Com relação aos outros três estádios, a capacidade será de aproximadamente 42 mil lugares. E eles correm o risco pelo mesmo motivo que o estádio de Brasília.

O IDEE analisou ainda as médias de público das Séries B, C e D, campeonatos disputados pelas equipes que usarão a Arena. O número médio de torcedores por jogo é entre 2.100 e 4.500 espectadores. Nessa mesma lista, a Arena Pernambuco é a quinta colocada, na “portaria” para se tornar uma triste candidata a ser um Elefante Branco. A explicação do COL (Comitê Organizador Local) e do Ministério do Esporte é que esses espaços serão utilizados em shows e convenções, se tornando uma Arena multiuso após a Copa.

A forma de pontuação feita pelo instituto avaliou através de um sistema onde cada ponto equivale à capacidade total do local preenchida em um ano. Por exemplo, obter 10 pontos significa que em uma temporada o público foi dez vezes maior que a capacidade do estádio.

Classificação:

1 - Arena Itaquera (SP) – 13 pontos

2 – Beira-Rio (RS) – 11,1 pontos

3 – Fonte Nova (BA) – 9,7 pontos

4 – Maracanã (RJ) – 9,2 pontos

5 – Mineirão (MG) – 9 pontos

6 – Arena da Baixada (PR) – 7,6 pontos

7 – Arena Castelão (CE) – 6,4 pontos

8 – Arena Pernambuco (PE) – 5,9 pontos

9 – Arena Amazônia (AM) – 3,2 pontos

10 – Estádio Dunas (RN) – 1,5 pontos

11 – Estado Nacional (DF) – 0,9 pontos

12 – Arena Pantanal (MT) – 0,8 pontos

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