Tópicos | Ariel Holan

Nos últimos anos, eles ganharam prestígio por aqui após a passagem vitoriosa de Jorge Jesus pelo Flamengo em 2019. O ciclo vencedor de Abel Ferreira no ano seguinte à frente do Palmeiras (venceu Copa Libertadores e Copa do Brasil) estimulou ainda mais a chegada de treinadores estrangeiros. Mas, se os forasteiros ganharam os holofotes nas temporadas recentes, 2021 dá sinais de que essa tendência vem tomando outro rumo. Ariel Holan e Miguel Ángel Ramírez tiveram vida curta em Santos e Internacional, respectivamente. O português António Oliveira não emplacou no Athletico-PR. Hernán Crespo teve o ciclo encerrado no São Paulo e Diego Aguirre está longe de ser uma unanimidade na equipe do Beira-Rio, que manteve sua aposta em um treinador gringo.

Abel Ferreira pode até ser a exceção nessa lista já que é novamente finalista da Libertadores. Mas, embora o treinador possa se tornar bicampeão da América, o desempenho à frente do Palmeiras neste ano vem causando dissabores aos torcedores do clube.

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No primeiro semestre, o Palmeiras teve a chance de levantar troféus em três oportunidades. Mas falhou em todas. No Estadual, amargou o vice-campeonato para o São Paulo. Nas decisões da Recopa Sul-Americana e da Supercopa do Brasil a equipe paulista acabou superada pelo Defensa y Justicia, da Argentina, e para o Flamengo.

Outra decepção viria na Copa do Brasil: eliminação na terceira fase para o CRB no Allianz Parque. Essa inconstância trouxe consequências. Favorito ao título do Brasileiro, o Palmeiras perdeu fôlego e vem deixando a briga pelo primeiro lugar polarizada entre Atlético-MG e Flamengo.

Preocupado em estancar a crise, o presidente Maurício Galiotte até marcou presença em alguns treinamentos do time na Academia para tentar minimizar a pressão da torcida. No entanto, as pichações recentes nos muros da sede social mostram que, apesar de levar o time novamente a mais uma decisão de Libertadores, Abel Ferreira trabalha sob alto grau de insatisfação.

Ciente do mau momento da equipe, ele busca nas arquibancadas um apoio para mudar o cenário. "Queremos mais e melhor da nossa equipe. Mas é isso que quero dos nossos torcedores. Que nos apoie o jogo todo. Essa torcida ganha jogos. Ela é muito importante para nós", afirmou o treinador português.

SANTOS E SÃO PAULO - Além do Palmeiras, mais dois grandes paulistas também sofreram com treinadores de fora nesta temporada: Santos e São Paulo. O time da Vila Belmiro trouxe Ariel Holan no final de fevereiro. Apesar de ter assinado um contrato de duas temporadas, ele mal cumpriu um trimestre no comando técnico da equipe. Foram apenas 12 partidas com quatro vitórias, três empates e cinco derrotas e aproveitamento de 41,6%.

O saldo dessa passagem relâmpago foi um desempenho pífio no Paulista, onde o time esteve seriamente ameaçado de ser rebaixado. A equipe sequer se classificou para os jogos de mata-mata.

O pedido de demissão feito pelo treinador teve como alegação um protesto da torcida em frente a sua casa. Mas, internamente, o técnico argentino ficou insatisfeito com a fragilidade do elenco. A saída de Soteldo aumentou o seu descontentamento. Esse mau início custou caro ao Santos, que acabou eliminado na fase de grupos da Libertadores.

Posteriormente desclassificado na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, o time da Vila Belmiro faz campanha ruim no Brasileiro (briga para fugir da zona do rebaixamento).

Mas se Ariel Holan teve uma passagem com dissabores por aqui, Hernán Crespo construiu um enredo diferente. Logo ao chegar, pôs fim à um jejum que se mantinha desde 2005 ao ganhar o Campeonato Paulista.

Exaltado pela diretoria por ter sido uma escolha certeira, o argentino, no entanto, sofreu com excesso de lesões no elenco. O cenário ficou mais tenso com as eliminações nas quartas da Libertadores para o Palmeiras e também na queda da Copa do Brasil diante do Fortaleza.

Mas o que pesou para sua saída, foi o Brasileirão. A primeira vitória na competição veio apenas na décima rodada. A zona da degola passou a ser lugar frequente da equipe na classificação.

Com cinco empates seguidos, a diretoria optou por trazer de volta Rogério Ceni. "O problema no futebol é o resultado. Tem momentos em que o técnico não consegue mais resultados e é necessário mudar. Isso não quer dizer que o Crespo não seja um grande treinador", afirmou o coordenador técnico Muricy Ramalho ao site do São Paulo.

NO SUL, CONTRATAÇÕES NÃO VINGARAM - Início de março e o Inter comemorou o acerto com Miguel Ángel Ramírez, de 36 anos. O espanhol, que fechou contrato até o final de 2022, também estava no radar do São Paulo. Apesar de jovem, o comandante chamou a atenção pelo trabalho à frente do Independiente del Valle, do Equador, onde conquistou a Copa Sul-Americana de 2019.

O primeiro teste a que Ramírez foi submetido foi a final do Campeonato Gaúcho. E o resultado foi amargo. Diante do maior rival, o Inter acabou amargando o vice-campeonato gaúcho. Sem conseguir exibir um grande futebol, o treinador sofreu outro revés: a eliminação na Copa do Brasil nos confrontos diante do Vitória. A derrota de 3 a 1 em Porto Alegre decretou o fim do seu ciclo no Beira Rio. Em junho ele acabou se despedindo.

Mesmo com o insucesso de Ramírez, a diretoria apostou em outro estrangeiro para a sequência do trabalho. Diego Aguirre, que já foi jogador do clube, assumiu o comando, mas a sina de eliminações persistiu. Com ele, o Inter caiu para o Olimpia pelas oitavas da Libertadores. No Brasileiro, time gaúcho é apenas o sexto colocado.

Outro time da região Sul que não teve o resultado aguardado com um técnico estrangeiro foi o Athletico-PR. O português António Oliveira foi alçado da condição de auxiliar a treinador principal com a ida de Paulo Autuori para a função de diretor técnico.

Esse processo, iniciado em março, terminou em setembro após a eliminação do rubro-negro paranaense nas semifinais do Estadual. Nascido em Lisboa, e com 39 anos, Oliveira acabou demitido. Em 40 jogos, o seu aproveitamento foi de 58% com 21 vitórias, sete empates e 12 derrotas.

VOJVODA FOGE À REGRA E BRILHA NO FORTALEZA - Diante das apostas feitas pelos clubes brasileiros nesta temporada, quem acabou ficando com o bilhete premiado foi o Fortaleza, que contratou Juan Pablo Vojvoda para comandar a equipe nesta temporada.

O time cearense trouxe o treinador argentino em virtude do seu bom trabalho no comando do Unión La Calera. Antes de sua passagem no futebol chileno, seu currículo era baseado em clubes da Argentina como Huracán, Talleres, Defensa y Justicia e Newell's Old Boys.

Logo em seu primeiro teste, conseguiu levantar a taça do Campeonato Cearense. Fazendo ótima campanha no Brasileiro, o Fortaleza está em situação difícil na Copa do Brasil após perder para o Atlético-MG no jogo de ida das semifinais.

Um dia depois da derrota no clássico com o Corinthians, o técnico Ariel Holan pediu demissão no Santos. Sem conseguir impor seu estilo de jogo ao time paulista, o treinador vinha acumulando resultados abaixo do esperado e atuações irregulares tanto no Paulistão quanto na Copa Libertadores

A saída do argentino foi anunciada na manhã desta segunda-feira pelo presidente do clube, Andres Rueda. "Ariel Holan pede demissão e não será mais técnico do Santos FC", anunciou o time em suas redes sociais. Holan havia sido anunciado em 22 de fevereiro, cumprindo pouco mais de dois meses à frente da equipe da Vila Belmiro.

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Curiosamente, o trabalho do treinador começou e chegou ao fim com derrotas em clássicos. A estreia, no início de março, foi com a goleada sofrida diante do São Paulo por 4 a 0, no Morumbi. Na noite de domingo, o revés para o Corinthians aconteceu na Vila Belmiro, pelo placar de 2 a 0.

Holan, de 60 anos, comandou o Santos em apenas 12 jogos, com quatro vitórias, três empates e cinco derrotas. Em sua breve passagem pelo time brasileiro, o argentino enfrentou constantes dificuldades para escalar a equipe, em razão da prioridade dada à Libertadores. Poupando titulares, ele promoveu diversos testes e até improvisações na equipe no Paulistão.

Como consequência, o Santos conquistou apenas duas vitórias em novo jogos no Estadual. Está no segundo lugar do Grupo D, com nove pontos, cinco atrás do líder Mirassol. E apenas um à frente do Guarani, terceiro colocado, que tem um jogo a menos. Somente os dois primeiros de cada chave avançam às quartas de final.

Correndo risco de ser eliminado na primeira fase do Paulistão, o Santos também não vinha agradando na Libertadores, seja por desfalques ou pela dificuldade de dar liga numa formação com muitos atletas da base e poucos jogadores mais experientes, como Pará, Marinho e Soteldo, que já deixou o clube rumo ao futebol dos Estados Unidos.

A saída do venezuelano encerra uma punição aplicada pela Fifa ao clube brasileiro, que poderá voltar a contratar. Mas Holan decidiu não esperar, apesar da insatisfação por não poder reforçar a equipe, recheada de jovens atletas.

O argentino deixa o clube às vésperas de uma dura sequência de jogos. O Santos tem três jogos fundamentais pela frente, quando poderá se recuperar ou se complicar no Estadual e na Libertadores. Pela competição sul-americana, vai enfrentar o Boca Juniors, na temida La Bombonera, em Buenos Aires, na terça-feira. Uma semana depois, vai receber o The Strongest, da Bolívia. Entre essas duas partidas, o time viaja para encarar o Red Bull Bragantino, pelo Paulistão.

O atacante Marinho quer deixar para trás o episódio polêmico, que ele próprio chamou de "atitude péssima", de sua substituição no empate do Santos com o San Lorenzo por 2 a 2, na noite de terça-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, que classificou o time alvinegro à fase de grupos da Copa Libertadores. O jogador saiu irritado do campo e não quis cumprimentar o técnico argentino Ariel Holan.

Depois de esfriar a cabeça no vestiário, Marinho utilizou as redes sociais no começo da madrugada desta quarta-feira para se desculpar pela atitude. O atacante escreveu que saiu chateado, mas deixou claro que sabe que não é insubstituível, revelando que já pediu perdão a Holan em frente ao elenco.

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"Primeiramente, esclarecer que minha atitude foi péssima hoje, após a mudança saí chateado! Não sou insubstituível, não sou dono do time e estou aqui para ajudar, sempre me dediquei e vesti esse manto com muito orgulho!", disse Marinho, em sua conta no Instagram.

O atacante santista foi muito criticado pelos torcedores nas redes sociais. "Jogador nenhum está acima do clube ou falta com respeito ao treinador, porém já pedi perdão ao treinador diante do grupo, nunca tomei atitude assim com treinador nenhum, fica aqui minhas desculpas, justo eu vir aqui e falar! Sou homem, e continuarei dando a vida para esse clube, mesmo querendo ficar em campo e ajudar, respeito e sempre irei respeitar qualquer decisão da comissão técnica! Humildemente vim aqui me desculpar e esclarecer! Agora classificado para a fase de grupos e espero que os julgamentos não passem do ponto sobre meu caráter", finalizou.

Na entrevista coletiva pós-jogo, Ariel Holan minimizou o episódio com o atacante. "É normal. O Marinho é um jogador muito importante para nosso time. É lógico que ele não quer sair, isso é lógico", disse o técnico argentino.

Marinho teve uma atuação discreta, não participando de nenhum dos gols e sendo substituído por Lucas Braga. Com o resultado, o Santos avançou à fase de grupos da Libertadores e fará a sua estreia na próxima terça-feira contra o Barcelona, do Equador, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. No mesmo Grupo C ainda estão o Boca Juniors, da Argentina, e o The Strongest, da Bolívia.

Apresentado oficialmente nesta segunda-feira, o técnico Ariel Holan prometeu manter a vocação ofensiva do Santos e dar atenção especial aos jogadores da base. Ciente das limitações vividas pelo clube paulista, o treinador argentino disse ver os atletas mais novos como opção real no elenco do time principal.

"Quero que seja uma equipe que entre no campo adversário com a bola dominada, que tenha passes que quebrem as linhas e tenha objetividade para ir até o gol adversário", disse o treinador, ao resumir a visão de jogo que pretende impor no Santos.

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"Gosto do jogo de passe e recepção, um sistema em que a equipe busque a articulação e chegar ao arco rival. É disso que gosto nas equipes que dirijo: que tenham mentalidade ofensiva, que ataquem massivamente, com espaços para transição de jogo. Quem ataca bem, defende bem. É isso que vamos buscar."

As opções para montagem do elenco devem ficar restritas à base em razão da proibição da Fifa de registrar novos jogadores. Nos últimos meses, o Santos sofreu punições como esta devido à dívida na contratação de reforços. O clube vive crise financeira, ainda sem data para acabar.

Na coletiva, Holan disse estar ciente das limitações do Santos no momento. "Temos uma situação momentânea. Temos de ver onde estão nossas forças. E nossas forças estão na base, no desenvolvimento do futebol dos jogadores do clube. Confiamos em todos os garotos. Podemos incorporá-los aos poucos ao elenco profissional. Vejo muito potencial em futebolistas jovens."

O treinador afirmou estar bem informado sobre o atual elenco santista porque obteve informações em vídeos e também em uma conversa com o compatriota Jorge Sampaoli, que passou pelo Santos em 2019.

"Conheço os jogadores porque hoje a tecnologia permite que vejamos todas as partidas e tenhamos as informações. Tenho boa ideia de todos os jogadores, mas, claro, quero vê-los nos treinamentos. Em curto prazo, temos ajustes a fazer, então não pensamos em contratações. Estamos trabalhando a equipe com os profissionais que o Santos tem. Queremos levar esse trabalho adiante com eles, tomando as melhores decisões. O tempo é curto, logicamente queremos fazer alguns ajustes, de acordo com nossa filosofia de jogo. Faremos esses ajustes."

Apesar da apresentação na manhã desta segunda, Holan ainda não fará sua estreia nesta quarta-feira, na partida contra a Ferroviária, em rodada do Paulistão. O time será comandado novamente pelo auxiliar Marcelo Fernandes. O novo treinador estreará direto no clássico com o São Paulo, sábado, no Morumbi.

Ariel Holan é o novo técnico do Santos. Nesta segunda-feira, um dia após a saída de Cuca, o treinador argentino foi anunciado pelo clube. Ele assinou um contrato válido até o fim de 2023 e deverá fazer a sua estreia no fim de semana, quando a equipe iniciará a sua participação no Campeonato Paulista.

Holan foi campeão da Copa Sul-Americana em 2017 pelo Independiente, em decisão contra o Flamengo. Ele estava à frente da Universidad Católica, clube pelo qual conquistou o título do Campeonato Chileno na temporada passada, tendo se desvinculado na última quinta-feira, para acelerar as negociações com o Santos.

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"Estou muito feliz em dirigir o Santos, um clube com tantos craques como Pelé e Neymar. Será um desafio participar de uma das ligas mais equilibradas do Mundo, mas confio plenamente que vamos entregar um bom resultado para a torcida com mentalidade ofensiva e que os jogadores mais novos sejam aproveitados com os mais experientes. Sei que é uma responsabilidade muito grande, mas estou animado", afirmou, ao site oficial do clube.

O treinador deve chegar a Santos nos próximos dias. E prometeu se esforçar para em breve conseguir se comunicar no idioma portuugês. "Fica minha promessa que vou terminar falando bem o português", concluiu.

O treinador, de 60 anos, possui carreira em outro esporte, tendo sido treinador da seleção de hóquei sobre grama do Uruguai que conquistou uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003. Ele iniciou a sua trajetória como treinador de futebol no Defensa Y Justicia em 2015. E o Santos será o seu quarto clube.

De acordo com o presidente Andrés Rueda, o novo treinador se encaixa no perfil desejado por ter algumas das premissas exigir para dirigir o time: não receber um salário elevado, adotar formações ofensivas e gostar de usar promessas das divisões de base. "Um profissional que usa a base, joga ofensivamente e que se adequou à questão financeira do Clube", disse.

Já classificado à fase preliminar da Libertadores, o Santos será dirigido pelo auxiliar Marcelo Fernandes no duelo de quinta-feira com o Bahia, na Fonte Nova, pela rodada final do Brasileirão. E a estreia do treinador deverá ficar, assim, para domingo, quando o time enfrentará o Santo André, no Canindé, pela primeira rodada do Campeonato Paulista.

Apenas uma semana depois de conquistar o título da Copa Sul-Americana, Ariel Holan deixou o Independiente nesta quarta-feira. Campeão e comandando o time de coração, o treinador não tomou a decisão por interesse de outro clube ou insatisfação com a diretoria, mas sim por ameaças que vêm recebendo de uma torcida organizada do time argentino.

"Indesejáveis situações extra-campo se sucederam. Todas elas tomaram estado público e estão em processo penal. Pela primeira vez na minha vida, a integridade física da minha família, de alguns de meus colaboradores e a minha própria estiveram em grave risco. Uma situação que não estou disposto a tolerar, nem a conviver, e creio que nenhum trabalhador do clube deveria aceitar. A essência do esporte é a paixão com respeito, e não usá-lo como espaço para delinquir", escreveu Holan em uma carta de despedida.

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O pesadelo do treinador começou em outubro. No dia 19 daquele mês, ele teve o carro bloqueado por motos e outros veículos e foi interpelado pelo líder de uma organizada do Independiente. Pablo "Bebote" Alvarez sentou-se ao lado de Holan e exigiu o pagamento de US$ 50 mil como "colaboração" do técnico, que se negou a ceder ao torcedor.

Holan tornou o caso público, Bebote foi preso e está sendo processado pelos crimes de extorsão e privação ilegal de liberdade. A partir daí, porém, torcedores do Independiente passaram a ameaçar fisicamente o treinador e sua família, e ele decidiu colocar fim nesta situação.

"É uma decisão muito difícil, que tomei racionalmente com minha família e é definitiva. Meu amor pelo Independiente, que vocês conhecem, é genuíno. E deixar este posto com que sonhei durante mais de 30 anos é a decisão mais difícil da minha vida. Mas tenho que tomá-la pelo bem de todos. Sempre disse que o clube contratou um treinador, e não um torcedor. O tempo será a testemunha fiel de que esta foi a decisão correta, ainda que hoje não a entendamos", apontou.

Holan chegou ao Independiente no início do ano, após bom trabalho no Defensa y Justicia. Ex-jogador e técnico de hóquei na grama, ele teve uma trajetória pouco comum até assumir o comando do clube, que sempre colocou como grande sonho. E logo em seu primeiro ano no time de Avellaneda, consagrou-se campeão da Copa Sul-Americana, ao bater o Flamengo na final, na quarta-feira passada.

Até por este sucesso, o Independiente esperava renovar seu contrato, mas foi surpreendido pela decisão do treinador. Mesmo assim, o clube fez questão de ressaltar o respeito por Holan. "É apenas um 'até logo', Ariel. Obrigado por nos devolver a identidade, por fazer o Independiente voltar a ser Independiente. Voltaremos a nos ver, disto não há dúvidas", apontava as redes sociais do time nesta quarta.

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