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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, decidiu suspender a portaria que restringia o trabalho aos domingos e feriados. A medida exigia que as empresas do comércio conseguissem autorização prévia por meio de convenção coletiva e aprovassem uma legislação municipal para operar aos domingos e feriados.

Para Marinho, houve muita desinformação em relação à portaria, cujo objetivo era apenas discutir o funcionamento do comércio aos domingos. "O intuito é valorizar o espírito da negociação coletiva, de dizer que o funcionamento aos domingos tem de ser negociado."

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Segundo ele, um grupo será formado para discutir e refazer o texto da portaria, que voltará a valer a partir de março do ano que vem. Até lá, vale a portaria de 2021, que facilitava o funcionamento de comércios aos domingos em feriados e que dispensava convenção coletiva ou lei municipal para permitir o trabalho nesses dias.

O recuo de Marinho ocorreu após forte reação de empresários representados pela Frente Parlamentar de Comércio e Serviços. Mais cedo, antes da coletiva do ministro, o presidente da frente, deputado Domingos Sávio (PL-MG), deu um ultimato ao governo: "Vota hoje. Se não revogar, a nossa disposição é votar hoje", afirmou o parlamentar, referindo-se ao projeto de decreto legislativo (PDL) que derruba os efeitos da portaria.

O atacante Marinho confirmou a rescisão do seu contrato com o Flamengo e fez um pedido de desculpas à torcida do clube, em pronunciamento nesta terça-feira, em suas redes sociais. O jogador, que deve acertar com o Fortaleza, negou que tenha buscado um acordo "mercenário" para deixar o time carioca e disse que teve uma "atitude totalmente imatura e infantil" ao não viajar com o grupo para jogo da Libertadores, no mês passado.

"Mo dia 22 (de maio) teve uma viagem para o Chile e nos apresentaríamos às 9h. No treino da manhã eu senti um desconforto no coletivo contra a equipe sub-20. Fui no departamento médico para ser avaliado e pedi apenas um exame a respeito do que tinha acontecido. Ao passar do tempo, eu não consegui fazer o exame no momento. O pessoal da comissão chegou e me chamou falando que eu tinha que viajar. Falei que não tinha exame, estava sentindo dor ainda e não tinha porque eu viajar com dor. E falei que não teria como viajar sem exame médico. Resumindo: uma atitude totalmente imatura e infantil da minha parte. Toda ação gera uma reação. Não quero me fazer de vítima", declarou.

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Marinho reclamou das notícias que saíram a seu respeito nas últimas semanas. "Muito foi dito sobre minha pessoa nas últimas semanas e, até agora, tinha escolhido o silêncio mas entendo que foi um erro. Entre erros e acertos, tenho apenas uma certeza: minha passagem pelo Flamengo ficará para sempre marcada em minha vida profissional e pessoal", afirmou.

O atacante, que nunca chegou a se firmar entre os titulares do Fla, pediu "desculpas ao torcedor que se chateou" com sua saída tumultuada do clube. "Assinei hoje minha rescisão e, ao contrário do que está sendo dito há semanas, não é um distrato leonino e mercenário, apenas estamos alinhando cláusulas pré estabelecidas e negociando, como negócios são feitos. Faço questão de ratificar que nunca coloquei o clube na Justiça ou algo do tipo, a notificação aconteceu como um pedido de reintegração."

Apesar do pedido de desculpas, Marinho defendeu seu comportamento dentro do clube. "Minha conduta dentro do clube fala por si só. Nunca cometi nada de errado. Sempre fui exemplar dentro do meu trabalho e é assim que é. A respeito disso eu errei, mas eu sei que a minha vida é isso. Eu nasci para jogar futebol e continuo em busca do meu sonho."

O jogador ainda afirmou ter realizado um sonho ao defender as cores do Flamengo e ao obter conquistas com o time. Ele participou das conquistas da Copa Libertadores e da Copa do Brasil com o time na temporada passada.

O ciclo de Marinho no Flamengo está perto do fim. Nesta segunda, o clube informou que o atacante foi multado e vai passar a treinar em horários alternativos por tempo indeterminado. O motivo da punição teria sido uma discussão com um membro da comissão técnica. Com contrato até o fim do ano, ele não deve mais defender o time carioca.

O comunicado foi feito por meio das redes sociais. A sanção ao atleta chega em uma semana decisiva para o time da Gávea que nesta quinta-feira decide a sua permanência na Copa do Brasil com o Fluminense.

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"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Marinho foi multado, retirado da relação do último jogo (diante do Cruzeiro) e treinará em período alternativo por tempo indeterminado", afirmou o clube por meio de uma nota oficial.

Sem conseguir emplacar sob o comando de Vitor Pereira, Marinho tinha a expectativa de ser mais utilizado com a chegada de Jorge Sampaoli, com quem trabalhou no Santos.

Apesar do bom início, quando chegou a ganhar oportunidades com o treinador argentino, Marinho não correspondeu em campo e perdeu espaço entre os titulares.

A diretoria estuda agora uma maneira de se desfazer do jogador sem ter de arcar com a multa rescisória. Uma opção seria emprestar o jogador com o clube interessado arcando com os vencimentos do atleta até o fim do vínculo.

O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta sexta-feira (5) que recorrerá contra a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que enfraqueceu o grupo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os ataques às sedes dos Poderes em 8 de Janeiro.

Pacheco indeferiu apelação de Marinho contra uma manobra regimental de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) parar tirar do bloco liderado pelo PL uma vaga na CPMI e a dar ao bloco do PT. A decisão do presidente do Senado foi publicada mais cedo no Diário do Congresso Nacional.

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O novo recurso de Marinho será à Comissão de Constituição e Justiça do Senado. De acordo com ele, a interpretação do regimento que validou a manobra de Randolfe foi casuísta. O senador, porém, disse que não deve haver judicialização do caso .

"Espero que não seja uma manobra de procrastinação da CPMI", disse Marinho a jornalistas. Ele afirmou que só uma "catástrofe do ponto de vista legal" impediria a instalação da CPMI, e que a oposição fará sua parte para não haver "desculpa" que impeça a comissão de funcionar.

O presidente do Senado leu o requerimento de criação da CPMI na sessão do Congresso Nacional, que reúne senadores e deputados, de 26 de abril.

Os opositores querem a CPMI para tentar emplacar a versão de que o governo foi negligente com a segurança naquele dia e, por isso, também tem responsabilidade sobre os ataques. Marinho disse que ministro da Justiça, Flávio Dino, precisa comparecer à CPMI para explicar o "apagão" na área.

Governistas, nas últimas semanas, passaram a se dizer favoráveis à investigação. A estratégia seria construir maioria na CMPI e usar a comissão para aumentar a pressão sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu grupo político.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira, 7, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinará na quarta-feira, 8, um Projeto de Lei para que homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo tenham salários iguais. "A Constituição já diz isso, mas a lacuna ainda persiste, então a lei da igualdade de salário será mais enxuta e vamos ver se essa lei pega, porque até agora não pegou", disse, durante almoço realizado na Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

Na quarta-feira, 8, será comemorado o Dia Internacional da Mulher.

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De acordo com Marinho, as mulheres sofrem atualmente com salários desiguais e falta de oportunidades. "É nossa tarefa minar todo preconceito, seja de raça, de cunho religioso e de diferença entre homens e mulheres", mencionou.

O ministro salientou que o Ministério do Trabalho ainda está em transição porque alguns setores da pasta ainda estão em outras áreas da Esplanada, como na Justiça, na Fazenda e nos Direitos Humanos. "Estamos ainda no meio de escombros do desastre que sofremos no Brasil", disse numa menção indireta ao governo de Jair Bolsonaro.

Em reunião hoje (13) na capital paulista com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para ele, o saque-aniversário é um “engodo”.

"Acho que o saque-aniversário é um engodo porque atrapalha a lógica da indústria, porque vai enfraquecendo o fundo para investimento", disse o ministro, chamando os industriais paulistas a ajudarem o governo no enfrentamento desse tema. “Seguramente vamos pautar isso no conselho curador do fundo de garantia e quero contar com o apoio da indústria”, falou.

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Segundo Marinho, muitos trabalhadores têm utilizado o saque-aniversário do FGTS até mesmo como forma de financiamento e isso tem atrapalhado no cumprimento dos papéis aos quais o fundo realmente se destina: como investimento para habitação e saneamento; e no socorro ao trabalhador como seguro-desemprego. “Com esse método [de saque-aniversário], ele [trabalhador] acaba perdendo o emprego e não podendo sacar o fundo porque aderiu ao saque-aniversário”.

"Estou sendo muito atacado pelo povo do chamado mercado, mas aqui somos mercado, não somos? O pessoal dos bancos está muito nervoso porque tenho feito falas sobre rever o saque-aniversário do fundo de garantia", disse Marinho.

Apoio

Na reunião na Fiesp, o ministro também pediu apoio dos industriais para a modernização da legislação trabalhista e aprovação da reforma tributária.

Sobre a questão da legislação trabalhista, o ministro disse que o governo não pretende revogá-la, mas atualizá-la. “Não cabe a palavra revogar. Cabe a palavra de que temos que revisitar o que já foi feito, observar os excessos que estão ali de precarização das relações de trabalho e portanto, fazer as correções que se devem em relação a isso. Revogar seria voltar tudo ao que era. Isso não cabe. Mas é preciso atualizar a legislação existente em um processo de modernização, em especial, olhando a representatividade das partes e provocando e valorizando o papel do contrato coletivo de trabalho”, disse o ministro.

Segundo Marinho, o ministério vai criar, em breve, um grupo de trabalho para pensar sobre a legislação trabalhista e também na questão sindical. “A legislação não tem necessariamente de ter um detalhe das coisas. Se houver um bom ambiente de representação, se as entidades empresariais e dos trabalhadores estiverem fortalecidas, elas se sentam à mesa e resolvem”. A expectativa, disse o ministro, é de que ao final do primeiro semestre deste ano as mudanças na legislação trabalhista sejam entregues ao Congresso.

Ele também pediu apoio dos industriais para a aprovação da reforma tributária. “A carga tributária é pesada para a produção e para o consumo. Mas ela é muito leve para os poucos milionários existentes no Brasil. Portanto, é necessário que a gente enfrente esse debate e que os senhores ajudem a sensibilizar o Congresso numa reforma tributária necessária, numa inversão dessa tabela do Imposto de Renda, que tem sacrificado os baixos e médios salários”, disse o ministro.

O ministro também solicitou apoio dos diretores da Fiesp na ideia de se utilizar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a atualização tecnológica ou capacitação profissional. “Ainda não discuti isso no governo - mas desejo fazê-lo - para que o FAT seja destinado para pagar suas obrigações constitucionais e também seja dedicado à formação da juventude do ponto de vista da capacitação profissional”, explicou.

“Creio que os contratos coletivos deveriam colocar como direito do trabalhador que ele tenha x horas por ano para atualização da sua competência, qualificação ou de possibilidade de ascender na carreira”, disse o ministro. “Um sonho que eu compartilho é que a nossa juventude, ao fazer o Ensino Médio, tenha ele em período integral e que ao sair do Ensino Médio, esteja qualificada para o mercado de trabalho. Depois ele pode fazer faculdade ou universidade. Mas ele precisa sair dali preparado para o mercado de trabalho, buscando igualar as condições de competir no mercado de trabalho. O que percebo é que os filhos de classe alta entram nessa fase em vantagem porque o filho da classe trabalhadora acaba tendo que sacrificar o estudo”, falou ele.

Banco Central

Durante a reunião, o ministro também reclamou da alta taxa de juros no Brasil, dizendo que eles realmente “atrapalham” o país. “A mão está pesada demais e isso pode criar graves problemas para a economia. Acho que há um movimento aqui, em sintonia aqui, para trabalharmos esse processo de sensibilização da direção dos membros do Banco Central (BC), da forma autônoma que são”, disse o ministro, lembrando da autonomia do BC para definir a taxa de juros no país. “Ele tem autonomia para poder garantir que não se tenha influência indevida do governo no processo de estabelecimento das políticas. E não o contrário”, explicou.

Salário mínimo

Após participar da reunião com industriais, o ministro conversou rapidamente com a imprensa e falou que o governo estuda promover o aumento do salário mínimo para maio. No entanto, ele não falou sobre valores. “O salário mínimo tem duas questões que acho que são importantes. A primeira delas é a política de valorização. Se ela não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma [Rousseff], hoje ele valeria R$ 1.396,00. A principal tarefa do governo é reconstruir a retomada da valorização [do salário mínimo] a partir de 2024. Mas buscamos espaço fiscal para que isso seja feito nesse ano. Se isso houver, acontecerá a mudança a partir de maio”, falou o ministro.

O grupo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ficou com todos os cargos de direção da Casa, em eleição realizada nesta quinta-feira, 2, e isolou o bloco do senador Rogério Marinho (PL-RN), derrotado na disputa para a presidência do Senado.

O resultado reforça o domínio da cúpula atual e a articulação do senador Davi Alcolumbre (União-AP), padrinho do presidente do Senado e principal cabo eleitoral da eleição. Alcolumbre é criticado por adversários e colegas do próprio partido por concentrar poderes e até criar um "governo paralelo" em seu gabinete, dizendo quem fica com cargos, quem assume as comissões e quem leva as verbas do governo federal.

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O grupo de Rogério Marinho teme filar isolado após a derrota. Há dois anos, o PL e o ex-presidente Jair Bolsonaro apoiaram a eleição de Pacheco e ficaram com um cargo na Mesa do Senado, agora dominada pelo grupo que apoiou a reeleição do senador do PSD. Pacheco foi eleito com 48 votos na noite de quarta-feira, 1, contra 32 de Rogério Marinho. Além disso, o PL havia ficado com a maior bancada do Senado após as eleições de outro, mas o PSD filiou novos integrantes e ficou com a liderança, somando 15 senadores. O PL tem 13.

Os demais cargos foram escolhidos em uma votação única, com 66 votos favoráveis, 12 contrários e duas abstenções, em uma votação secreta. A composição ficou a seguinte: primeiro vice-presidente - Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB); segundo vice-presidente - Rodrigo Cunha (União-AL), primeiro secretário - Rogério Carvalho (PT-SE), segundo secretário - Weverton Rocha (PDT-MA), terceiro secretário - Chico Rodrigues (PSB-RR); e quarto secretário - Styvenson Valentim (Pode-RN). Todos são aliados de Pacheco e Alcolumbre.

O PL tentou ficar com a segunda vice-presidência, posto que comandou nos últimos dois anos. O grupo lançou Wilder Morais (PL-GO) para disputar a vaga, mas abriu mão na última hora. Isolada, a tentativa da bancada é atrair colegas insatisfeitos com Alcolumbre e tentar um acordo para comandar comissões importantes da Casa. A mais cobiçada é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado que Alcolumbre presidiu nos últimos dois anos.

O PL enfrentou uma crise interna e traições durante a eleição para a presidência do Senado. Romário (PL-RJ) anunciou voto em Rodrigo Pacheco. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, realizou uma "intervenção" no gabinete do senador durante a sessão de quarta-feira, 1, e ordenou que ele votasse em Rogério Marinho. O grupo, no entanto, calcula que o senador acabou mantendo o voto em Pacheco, olhando o placar da eleição.

O comando das comissões deve ser definido no próximo mês. O grupo de Pacheco se articula para presidir a CCJ com Davi Alcolumbre, a Comissão de Assuntos Econômicos com Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e a Comissão de Relações Exteriores (CRE) com Renan Calheiros (MDB-AL). Com um bloco formado por PSD, União Brasil e MDB, a cúpula do Senado espera garantir as três comissões. "Nesse momento, como sempre eu acredito, é a politica que resolve as coisas", afirmou o líder do PL no Senado, Flávio Bolsonaro (RJ), ao pedir um acordo pelos colegiados e anunciar que o partido estaria desistindo de concorrer a um cargo na Mesa.

A campanha de Rogério Marinho (PL-RN) ao comando do Senado conta agora com um reforço vindo dos Estados Unidos. Desde sexta-feira, 27, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em Orlando, começou a telefonar para aliados pedindo que votem em Marinho e, principalmente, "contra o PT". As eleições que vão escolher os presidentes da Câmara e do Senado para o biênio 2023-2024 estão marcadas para 1.º de fevereiro.

Foi o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que solicitou a ajuda. Ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Marinho vai desafiar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é candidato à reeleição e concorre com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Corre por fora o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que se lançou como avulso e é visto como linha auxiliar de Marinho por ser bolsonarista.

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A trinca do Centrão, formada por PP, PL e Republicanos, oficializará neste sábado, 28, o bloco pró-Marinho. Os três partidos reúnem 23 senadores de um total de 81. Para ser eleito, o candidato precisa de 41 votos. Como a votação é secreta, todos temem traições.

Diante do favoritismo de Pacheco, aliados de Marinho recorrem nas redes sociais à estratégia do "gabinete do ódio", instalado no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro, na tentativa de desconstruir o adversário.

Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro do ano passado e não passou a faixa a Lula. Ainda não se sabe quando ele retornará ao Brasil. A ex-primeira-dama Michelle voltou para Brasília na última quinta-feira, 26. Ela já postou várias mensagens nas redes ao lado de Marinho.

O ex-presidente foi acionado por Valdemar Costa Neto para tentar virar votos de antigos aliados que podem apoiar Pacheco, como Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT). Romário teve dificuldades para ser eleito porque Bolsonaro decidiu apoiar Daniel Silveira (PTB-RJ), ex-deputado cassado por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Caça às bruxas

Temas como impeachment de ministros do STF, redução da maioridade penal e até a tentativa de golpe no dia 8 têm sido usados na campanha como se a disputa fosse um terceiro turno entre Lula e Bolsonaro.

"Não queremos uma caça às bruxas, mas é preciso resgatar a autoridade que o Congresso perdeu", disse Valdemar, sem dirigir ataques diretos ao STF. O senador Girão, porém, admitiu que as candidaturas de oposição a Pacheco querem "enfrentar" o Judiciário. "O restabelecimento da liberdade passa pela análise de pedidos de impeachment de ministros do Supremo. Não vamos segurar isso, não", afirmou.

Enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), só tem como opositor o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) - que lançou candidatura para marcar posição -, Pacheco é alvo no Senado da chamada milícia digital. Foram criadas hashtags como #PachecoNuncaMais e #EleNao.

Além disso, circulam posts com as inscrições "PT está fechado com Pacheco" e "Pacheco é Lula". Uma das mensagens pede que senadores não aceitem o "encabrestamento" do STF nem a transformação do Brasil numa "fazenda comunista", um dos bordões do bolsonarismo.

O PP, PL e Republicanos anunciaram, nesta quarta-feira, 25, a formação de bloco no Senado a favor da candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) à presidência da Casa. O anúncio será formalizado em encontro na sede do PL em Brasília no próximo sábado (28), às 11h.

De acordo com nota enviada pelo PL na noite de quarta, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, se reuniu com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, com senadora eleita e futura líder do PP, Tereza Cristina, e com Marinho para decidir sobre a formação de apoio.

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"O bloco PL/PP/Republicanos dá musculatura política a Rogério Marinho que deseja resgatar a independência e o protagonismo do Senado Federal, se eleito", declarou a nota.

Conforme mostrou o Estdaão/Broadcast, Costa Neto articulava nos bastidores apoio, além do PL, do Republicanos e do PP para Marinho. O principal adversário de Marinho é o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), favorito na corrida. Até o momento, o atual presidente do Senado soma apoio de sete partidos: PSD, PT, Rede, Cidadania, PSB, Pros e PDT.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir nesta segunda-feira (16) com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto. O compromisso, marcado para às 15 horas, ocorre no momento em que o governo discute o que fará com o valor do salário mínimo - se ele será ou não reajustado de R$ 1.302 para R$ 1.320. A agenda de Lula, divulgada há pouco neste domingo (15) também prevê a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na reunião.

Haddad, contudo, não deve estar em Brasília. A previsão é de que ele embarque para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na noite de domingo.

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Na última quinta-feira, 12, questionado sobre o assunto, Haddad afirmou que o governo ainda analisa qual decisão tomará sobre o reajuste do salário mínimo. Ele explicou que a rubrica destinada a elevação do valor, de R$ 6,8 bilhões, já foi consumida pela aceleração da fila do INSS. O ministro comentou também que Marinho abriria uma mesa de negociação com as centrais sindicais para avaliar "adequadamente" o tema.

A agenda de Lula também prevê a ida do presidente à posse de Tarciana Medeiros como presidente do Banco do Brasil, às 18h, além de outras reuniões com ministros. Às 9h, ele encontra no Planalto o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. Já às 9h30 a reunião será com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, da Secretaria-Geral, Márcio Macedo, novamente Padilha e Pimenta, além de Haddad e o chefe do gabinete pessoal do presidente da República, Marco Aurélio Marcola.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse, nesta terça-feira (3), que o novo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, terá o desafio de revisar a reforma trabalhista para incluir nela trabalhadores hoje sem vínculo de emprego formal. Ela não deu mais detalhes de como isso deve ocorrer.

"Você vai ter o desafio de conduzir a revisão da reforma trabalhista para que a gente possa conduzir os erros e conduzir essa legislação, incluindo milhões de trabalhadores que não têm emprego formal e estão dando duro para sobreviver", disse ela durante a cerimônia de transmissão de cargo a Marinho, em Brasília.

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Gleisi disse ainda que é "muito bom" voltar a ver o Ministério na Esplanada. A pasta é resultado do desmembramento do antigo Ministério do Trabalho e Previdência - a Previdência será um ministério próprio, comandado por Carlos Lupi.

Uma criança foi atacada por tubarão nesta sexta (28), na Praia da Baía do Sueste, em Fernando de Noronha. Informações preliminares dão conta de que a vítima foi encaminhada para o Hospital São Lucas, localizado na ilha.

De acordo com a Administração de Noronha, o salve aéreo já foi solicitado para que a criança seja transferida para o Recife. Testemunhas presentes no local do ataque afirmam que a vítima é uma menina com cerca de seis anos de idade que foi à praia acompanhada pelo pai. “Quem foi mais próximo viu aquela mancha de sangue”, relata um morador.

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Populares afirmam que observaram a presença de um tubarão-tigre na parte rasa da praia. “Levou a perna da menina, fêmur e tudo. Foi o maior aperreio na beira da praia. A ‘pinoia’ do Samu demorou a chegar e a gente gritando: ‘bota a menina dentro do carro e leva pro hospital, não fica com a menina na beira da praia não’. Não tinha primeiros socorros, uma vergonha”, lamenta outra testemunha.

Mais informações em instantes.

O Flamengo não perdeu tempo em repor a saída de Michael para o Al Hilal, da Arábia Saudita, e oficializou nesta sexta-feira a contratação de Marinho, do Santos. O atacante de 31 anos será o sexto santista no atual elenco carioca e chega ao Rio de Janeiro para concretizar um sonho pessoal de defender o clube. Seu contrato será de duas temporadas, até o final de 2023.

"O brabooo chegou voando! #MarinhoNoMengão", divulgou o Flamengo em sua conta no Twitter, com um pequeno vídeo do atacante. Em outro vídeo publicado nas redes sociais, o atacante afirma: "É pai... Agora chegou a hora de realizar teu sonho e o meu também". Nesta sexta-feira, Marinho já foi ao CT Ninho do Urubu e se encontrou com o técnico português Paulo Sousa.

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Há algum tempo que Marinho e Flamengo já namoravam. Mas não conseguiam um acordo. Desta vez, com a vontade do atacante de respirar novos ares e a necessidade de o Santos fazer caixa, o final foi feliz. Os paulistas em embolsar cerca de R$ 7 milhões pela negociação. O camisa 11 tinha contrato até dezembro deste ano e poderia sair de graça em alguns meses.

No Flamengo ele terá a companhia de Gabriel, Bruno Henrique, Gustavo Henrique, Thiago Maia e Diego, todos com passagens boas pela Vila Belmiro. O trio de ataque, curiosamente, figura como melhor jogador da Copa Libertadores nas últimas três edições. Bruno Henrique em 2019, Marinho em 2020 e Gabriel em 2021.

Apesar de trocar Santos pelo Rio de Janeiro para dar a volta por cima na carreira após um ano de 2020 abaixo do esperado, Marinho pode acabar se tornando um reserva de luxo na Gávea, com a manutenção de Everton Ribeiro e Arrascaeta vindo de trás para servir Gabriel e Bruno Henrique.

Marinho vinha dando pistas que não queria mais ficar no Santos. Andou se irritando com cobranças de alguns torcedores e o discurso era sempre de "pensar no futuro". Chega em um clube pronto e com mais chances de buscar os tão sonhados títulos que faltarão na Vila Belmiro.

O atacante desembarcou no Rio na quinta-feira à noite. Como evitou passar pelo saguão onde flamenguistas o aguardavam, acabou hostilizado. Mas promete responder no campo.

Antes de oficializar Marinho, o Flamengo prestou homenagem a Michael, considerado um 12.° jogador no elenco e importante em muitas vitórias. "Chegou, lutou, nos cativou, nos divertiu e venceu. E venceu muito! Obrigado por tudo, Micha! Todo sucesso do mundo pra você, robozinho! Estará sempre em nossos corações!", se despediu o clube.

Nesta quinta-feira (5), acontecem os últimos confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil, assim como o duelo entre Juazeirense (BA) e Santos, que será realizado a partir das 19h15 (horário de Brasília), no Estádio Adauto Moraes, mais conhecido entre os torcedores baianos como Adautão. Apesar dos 90 minutos de jogo que ainda restam, as chances de o Juazeirense passar são baixas. No jogo de ida, o Alvinegro Praiano aplicou uma goleada de 4 a 0, e agora pode perder a partida por até três gols de diferença, que ainda assim estará classificado para as quartas de final da Copa do Brasil.

Por conta do placar desigual que ocorreu na última semana, o comandante do Santos, Fernando Diniz, decidiu poupar grande parte dos jogadores titulares, e deve escalar um time misto para entrar em campo contra o Juazeirense. Dentre os jogadores que mais se destacam e não estarão na partida, está o atacante Marinho. Apesar da vantagem no placar, o lateral esquerdo Felipe Jonatan, disse que o momento é de cautela e que todos os jogos devem ser tratados com uma grande final, já que a história do futebol proporcionou inúmeros momentos de viradas de placar.

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O Juazeirense tem a difícil tarefa de vencer o Peixão. Apesar de jogar em casa nesta partida de volta, mesmo que marque três gols de diferença, a vaga para as quartas de final ainda será do Santos. Caso o clube baiano consiga balançar as redes em quatro oportunidades, a partida será definida nas penalidades máximas. O único cenário em que o time baiano avança para a próxima fase, acontece caso sejam marcados cinco gols de diferença.

Além da classificação para as próximas fases, todos os times que participam da Copa do Brasil também estão de olho na premiação que pode ser adquirida caso sejam classificados. Até o momento, todos os clubes que chegaram até as oitavas de final receberam R$ 2,7 milhões. Para aqueles que se classificarem para as quartas de final, a premiação será de R$ 3,4 milhões. O valor é muito maior para os dois clubes que chegarem na grande final: o vice-campeão recebe R$ 23 milhões, enquanto o campeão fica com R$ 56 milhões.

O Santos informou nesta sexta-feira que o atacante Marinho teve constatada lesão de grau um - a mais leve - na coxa esquerda após ser submetido a exames. O jogador passará por um tratamento intensivo no CT Rei Pelé e será reavaliado diariamente pelo departamento médico do clube. Dificilmente, porém, terá condições de enfrentar o São Bento, domingo, na Vila Belmiro.

O Santos não diz que Marinho está fora do jogo. No entanto, é improvável que ele consiga se recuperar a tempo para a partida que vale a permanência do time alvinegro na primeira divisão do Campeonato Paulista.

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Marinho sofreu a lesão muscular na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, no Allianz Parque. Ele sentiu dores na coxa esquerda após dar um chute ao gol no final do primeiro tempo e foi substituído pelo jovem atacante Ângelo. Foi dele o passe para o primeiro gol da equipe, anotado por Kaio Jorge.

Com a lesão, Marinho, principal jogador do Santos e que ganhou ainda mais importância no elenco depois da saída de Soteldo para o Toronto FC, do Canadá, também é dúvida para outro compromisso decisivo: o duelo diante do Boca Juniors, terça-feira, na Vila Belmiro, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores. O time paulista precisa vencer para seguir vivo no torneio.

O auxiliar Marcelo Fernandes, que segue no comando interinamente até domingo - Fernando Diniz assume a equipe na segunda-feira - também não terá o volante e capitão Alison, que tem um desconforto na perna esquerda. Ele já desfalcou o time no clássico contra o Palmeiras.

Nesta quinta-feira (6), às 21h, o Allianz Parque será o palco do confronto entre Palmeiras e Santos, em partida válida pela 11° rodada do Campeonato Paulista. Tanto o Verdão, quanto o Alvinegro Praiano venceram confrontos na Libertadores na última terça-feira (4), contra o Defensa y Justicia-ARG e The Strongest-BO, respectivamente. Porém, ambos ocupam a terceira colocação dos Grupos C e D, e precisam da vitória para tentar aumentar as chances de conseguir uma vaga nas quartas de final do Paulistão.

Em coletiva de imprensa, após o último confronto na Libertadores, o técnico Abel Ferreira falou da dificuldade do Palmeiras em ter uma sequência de jogos em um curto período de dias, fato que contribui para o cansaço físico do time, que já chegou a jogar duas partidas em três dias. Assim, o técnico vai usar todas as peças disponíveis no elenco para que haja um revezamento entre atletas e evitar o desgaste físico.

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Até o momento, o Verdão teve campanha discreta, com menos de 50% de aproveitamento durante os dez jogos que disputou. Ao total, foram quatro vitórias, três empates e três derrotas. Assim, o time ocupa a 3° colocação do Grupo C, com 15 pontos. Na liderança está o Bragantino, com 22 pontos, e no 2° lugar o Novorizontino, com 18 pontos. Já o lanterna da vez é o Ituano, com 13 pontos.

Do outro lado do confronto, o Alvinegro Praiano vive momento semelhante ao do rival. O último compromisso na Libertadores foi na última terça-feira (4) e colocou o Santos diante do The Strongest-BO, na Vila Belmiro. O time venceu de goleada, por 5 a 0, o time boliviano. Os meio-campistas Vinícius Balieiro, Kevin Malthus e Gabriel Pirani foram os responsáveis pelos gols, assim como os atacantes Lucas Braga e Marinho.

Já a campanha do Santos no Campeonato Paulista não reflete o mesmo desempenho do último confronto. O Peixão tem pouco mais de 30% de aproveitamento, com 10 pontos conquistados, dentre os 30 que disputou. Foram duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Portanto, ocupa a 3° colocação do Grupo D. O líder é o Mirassol, com 17 pontos, em seguida o Guarani com 14, e na última posição, está o São Caetano, com 3 pontos.

O atacante Marinho quer deixar para trás o episódio polêmico, que ele próprio chamou de "atitude péssima", de sua substituição no empate do Santos com o San Lorenzo por 2 a 2, na noite de terça-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, que classificou o time alvinegro à fase de grupos da Copa Libertadores. O jogador saiu irritado do campo e não quis cumprimentar o técnico argentino Ariel Holan.

Depois de esfriar a cabeça no vestiário, Marinho utilizou as redes sociais no começo da madrugada desta quarta-feira para se desculpar pela atitude. O atacante escreveu que saiu chateado, mas deixou claro que sabe que não é insubstituível, revelando que já pediu perdão a Holan em frente ao elenco.

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"Primeiramente, esclarecer que minha atitude foi péssima hoje, após a mudança saí chateado! Não sou insubstituível, não sou dono do time e estou aqui para ajudar, sempre me dediquei e vesti esse manto com muito orgulho!", disse Marinho, em sua conta no Instagram.

O atacante santista foi muito criticado pelos torcedores nas redes sociais. "Jogador nenhum está acima do clube ou falta com respeito ao treinador, porém já pedi perdão ao treinador diante do grupo, nunca tomei atitude assim com treinador nenhum, fica aqui minhas desculpas, justo eu vir aqui e falar! Sou homem, e continuarei dando a vida para esse clube, mesmo querendo ficar em campo e ajudar, respeito e sempre irei respeitar qualquer decisão da comissão técnica! Humildemente vim aqui me desculpar e esclarecer! Agora classificado para a fase de grupos e espero que os julgamentos não passem do ponto sobre meu caráter", finalizou.

Na entrevista coletiva pós-jogo, Ariel Holan minimizou o episódio com o atacante. "É normal. O Marinho é um jogador muito importante para nosso time. É lógico que ele não quer sair, isso é lógico", disse o técnico argentino.

Marinho teve uma atuação discreta, não participando de nenhum dos gols e sendo substituído por Lucas Braga. Com o resultado, o Santos avançou à fase de grupos da Libertadores e fará a sua estreia na próxima terça-feira contra o Barcelona, do Equador, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. No mesmo Grupo C ainda estão o Boca Juniors, da Argentina, e o The Strongest, da Bolívia.

Principal jogador do Santos, o atacante Marinho ainda não entrou em campo na atual temporada. Mas com a paralisação do Campeonato Paulista, o clube vai ganhar tempo para deixar o jogador em boas condições visando os compromissos importantes que terá pela frente.

Marinho, que testou positivo para a covid-19 antes da última rodada do Campeonato Brasileiro, se recupera de um edema no joelho esquerdo e está na reta final de tratamento. O jogador já cumpre a fase de transição.

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O clube não quer precipitar o seu retorno, mas, com essa paralisação, o departamento médico vai aproveitar o tempo para condicionar fisicamente o jogador. O técnico argentino Ariel Holan sabe da importância do atacante principalmente pelos seus números no Brasileirão do ano passado.

Marinho brigou pela artilharia até a última rodada e terminou a competição com 17 gols, um a menos que os goleadores máximos Claudinho, do Red Bull Bragantino, e Luciano, do São Paulo. Ele também atuou como garçom e deu sete assistências para seus companheiros. Além do atacante, Kaio Jorge e Madson continuam em recuperação.

DINHEIRO - A boa notícia no clube é o reforço no caixa que a equipe conseguiu ao se garantir na terceira fase preliminar da Copa Libertadores: US$ 550 mil (perto de R$ 3,1 milhões). O adversário da próxima etapa é o San Lorenzo, da Argentina. As premiações do principal torneio da América do Sul trazem um respiro financeiro. Caso consiga chegar na fase de grupos, o time da Vila Belmiro vai faturar US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões aproximadamente) por jogo como mandante.

Se o Santos repetir o feito de novamente chegar à decisão da competição, como fez com o técnico Cuca na edição de 2020, o valor pelo título é de US$ 15 milhões (cerca de R$ 85,9 milhões).

Apesar de ter enfrentado problemas financeiros no ano passado, em 2021 os vencimentos dos atletas estão em dia. No entanto, a diretoria estuda a necessidade da venda de alguns jogadores para que o departamento financeiro não entre no vermelho.

Terceiro colocado no Grupo D do Paulistão com cinco pontos, o técnico argentino sabe que o time precisa engatar uma campanha de recuperação para buscar a liderança. O líder da chave é o Mirassol, que em quatro jogos obteve duas vitórias e dois empates. O próximo compromisso do Santos pela quinta rodada do Estadual, que não tem data prevista em função da paralisação provocada pela pandemia do novo coronavirus, é contra a Ponte Preta, fora de casa.

O atacante Marinho contraiu o coronavírus. O atacante do Santos foi diagnosticado com a doença em exame realizado na última terça-feira e será desfalque diante do Bahia, quinta, na Fonte Nova, pela rodada final do Campeonato Brasileiro. Além disso, começou a cumprir as medidas de isolamento social, sob acompanhamento dos médicos do clube, e só poderá voltar a treinar às vésperas da estreia da equipe na Copa Libertadores de 2021.

"O Santos FC informa que o atleta Marinho testou positivo para o Covid-19 no exame realizado na terça-feira (23), no CT Rei Pelé. O jogador já está cumprindo quarentena, isolado em sua casa, com toda a retaguarda médica garantida pelo clube e seguindo todos os protocolos estabelecidos, com retorno aos treinos previsto para o dia 5", anunciou o clube, nesta quarta-feira, em nota oficial.

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Marinho havia ficado fora do treino do Santos na terça-feira após reclamar de um mal-estar. O atacante, então, foi submetido ao exame do coronavírus, uma exigência para disputar os jogos. E o diagnóstico acabou sendo positivo, o que o deixará fora das atividades do clube pelos próximos dez dias.

O Santos teve um surto de coronavírus no seu elenco em novembro de 2020, com Marinho sendo um dos poucos jogadores a não ter contraído a doença. Ele também seria um dos poucos titulares à disposição de Marcelo Fernandes para o confronto com o Bahia. O auxiliar vai dirigir o time após a saída do técnico Cuca, pois o recém-contratado Ariel Holan ainda não iniciou o seu trabalho.

Como o Santos já está classificado à Libertadores, o clube optou por dar folga a seis titulares até a próxima terça-feira: Luan Peres, Pará, Felipe Jonatan, Alison, Lucas Braga e Soteldo. Além disso, Madson, que fraturou duas costelas, também será desfalque na despedida do Santos no Brasileirão.

Como só poderá voltar a treinar no dia 5, Marinho também será desfalque no Santos nas duas primeiras rodadas do Campeonato Paulista: no próximo domingo, diante do Santo André, no Canindé, e contra a Ferroviária, na quarta-feira seguinte, na Vila Belmiro. Ele voltará à rotina no clube um dia antes do clássico com o São Paulo, em 6 de março, no Morumbi. No dia 9, provavelmente com Marinho em campo, o Santos receberá o Deportivo Lara para o jogo de ida da segunda fase preliminar da Libertadores.

A 38.ª e última rodada do Campeonato Brasileiro, nesta quinta-feira, terá uma outra definição importante fora apontar quem será o campeão. Quatro jogadores disputam o posto de goleador do torneio. Até o fim da rodada deste domingo, Thiago Galhardo (Internacional), Claudinho (Red Bull Bragantino), Marinho (Santos) e Luciano (São Paulo) têm 17 gols marcados cada e estarão em campo atrás de se isolar no posto de artilheiro.

Quem no momento está em vantagem é o são-paulino Luciano. O jogador é o único que ainda tem mais duas partidas para disputar. O clube do Morumbi enfrenta nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, o já rebaixado Botafogo. A oportunidade de enfrentar o lanterna do torneio pode ser decisiva para Luciano passar os demais concorrentes. No último domingo, os outros três artilheiros entraram em campo, mas não marcaram.

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De todos os quatro candidatos a goleador máximo, quem mais se destacou nas últimas rodadas foi Claudinho. O jogador de 24 anos até passou a ser observado de perto pela comissão técnica da seleção brasileira. Neste ano de 2021, disputou 10 partidas e marcou 10 vezes. "Aqui no clube sempre teve muito trabalho e estamos sendo recompensados. Mesmo na fase que os resultados não estavam vindo, sempre acreditamos no nosso trabalho", comentou em entrevista ao Estadão.

Outro jogador cotado na seleção brasileira é o atacante Marinho. Eleito o craque da última Copa Libertadores, o atleta de 30 anos é um dos líderes do time. São 24 gols nesta temporada, o dobro do conseguido em 2019, quando anotou 12 vezes. Em postagem recente no Instagram, dedicou as atuações ao treinador Cuca, que está de saída do clube. "Quero agradecer ao professor Cuca: toda minha admiração, respeito em saber o quanto crescemos juntos, evoluímos. Aqui se formou uma família", escreveu.

Thiago Galhardo chegou a ser o artilheiro disparado do torneio rodadas atrás, mas uma lesão fez com que outros concorrentes se aproximassem dele. O jogador do Internacional sofreu uma lesão na panturrilha em janeiro, quando tinha 16 gols marcados. O atacante ficou um mês fora e perdeu seis partidas. No retorno, até marcou na vitória sobre o Vasco, no Rio de Janeiro. Curiosamente, se tornou a grande aposta do ataque do clube após o titular Paolo Guerrero sofrer grave lesão no joelho.

O outro postulante à artilharia é um dos poucos destaques do seu time nesta temporada. Apesar do São Paulo decepcionar novamente, Luciano é quem conseguiu mostrar bom futebol. O jogador trazido do Grêmio chegou ao 17.º gol após anotar contra o Palmeiras, na última sexta-feira, e completar a marca de três partidas marcando gols. Um dos melhores momentos dele na temporada foi sob o comando do técnico Fernando Diniz, com quem tinha uma ótima relação desde os tempos de Fluminense.

Por uma coincidência, na rodada desta quinta-feira o colorado Thiago Galhardo deve torcer pelo sucesso de Luciano. O time gaúcho precisa ganhar do Corinthians e contar com uma vitória ou empate do São Paulo sobre o Flamengo para poder ficar com o título. Já os outros dois concorrentes à artilharia vão participar de jogos que cumprem tabela. O Santos, de Marinho, enfrenta o Bahia, em Salvador. Claudinho e o Red Bull Bragantino encaram o Grêmio, dentro de casa.

Confira os 10 últimos artilheiros do Brasileirão:

2019 - Gabriel (Flamengo): 25 gols

2018 - Gabriel (Santos): 18 gols

2017 - Jô (Corinthians) e Henrique Dourado (Fluminense): 18 gols

2016 - Fred (Atlético-MG e Fluminense), William Pottker (Ponte Preta) e Diego Souza (Sport): 14 gols

2015 - Ricardo Oliveira (Santos): 20 gols

2014 - Fred (Fluminense): 18 gols

2013 - Éderson (Athletico-PR): 21 gols

2012 - Fred (Fluminense): 20 gols

2011 - Borges (Santos): 23 gols

2010 - Jonas (Grêmio): 23 gols

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