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Brasília - O Exército da Colômbia disse nesta terça-feira (1º) que matou pelo menos 13 rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em um ataque aéreo. A informação foi divulgada na conta do Twitter do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

O ataque ocorreu ontem (31), quando os militares bombardearam um acampamento das Farc no noroeste da Colômbia. Os militares têm mantido os ataques contra as Farc, apesar das negociações de paz entre o grupo e o governo.

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A próxima rodada de negociações está prevista para daqui a duas semanas.

Pelo menos oito pessoas morreram a leste de Damasco neste sábado, no primeiro ataque aéreo na Síria desde a declaração de trégua para o feriado muçulmano de Eid al-Adha, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo de oposição ao presidente Bashar Assad sediado em Londres.

"Um ataque aéreo teve como alvo um prédio na cidade de Irbin (no subúrbio de Damasco), matando pelo menos oito homens. Este foi o primeiro ataque aéreo com caças desde a declaração de trégua para o Eid", destacou o diretor do observatório, Rami Abdel Rahman. "A trégua acabou."

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Segundo a organização, o prédio foi bombardeado por aviões de guerra sírios. O observatório disse ainda que a área teve fortes enfrentamentos. Um vídeo amador postado online por ativistas mostra uma pilha de escombros que seria resultado ao ataque.

Abdel Jabbar al-Okaidi, diretor do Exército Sírio Livre (ESL), que combate o regime de Assad, disse que o plano de cessar-fogo do enviado especial da Liga Árabe Lakhdar Brahimi fracassou, depois de relatos de que quase 150 pessoas teriam sido mortas no primeiro dia da trégua.

"Este é um fracasso para Brahimi. A iniciativa estava morta antes mesmo de começar", afirmou o comandante rebelde, por telefone, de Alepo. Ele insistiu em que o ESL não quebrou o cessar-fogo, mas apenas se defendeu. "Estive em várias frentes de batalha ontem e o exército não parou de atacar", disse Okaidi.

O governo sírio anunciou na quinta-feira (25) que respeitaria um cessar-fogo de quatro dias proposto pela ONU para marcar o feriado muçulmano do Eid al-Adha. O regime alertou, no entanto, que se reserva o direito de reagir a qualquer movimentação de tropas ou ataques rebeldes. O ESL também concordou com a trégua.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que pelo menos 146 pessoas haviam sido mortas em bombardeios, tiroteios e confrontos no primeiro dia da trégua, sexta-feira (26). As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Três palestinos, entre eles um garoto de 12 anos e um homem de 60, foram mortos hoje em ataques da Força Aérea de Israel contra o território palestino ocupado de Gaza. Isso elevou para 18 o número de palestinos mortos em ataques aéreos israelenses contra Gaza em apenas 48 horas. Pelo menos 30 pessoas foram feridas, das quais seis estavam em estado grave.

A nova onda de violência começou na sexta-feira, quando tropas israelenses mataram Zuheir Al-Queisi, secretário-geral dos Comitês Populares de Resistência (CPR), e Mahmoud Hanani, descrito em um comunicado das Forças de Defesa de Israel como um "colaborador" de Al-Queisi.

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Israel iniciou uma ofensiva contra os CPR em agosto do ano passado, depois de acusar o grupo de responsabilidade por um ataque terrorista em Eilat. Embora mais tarde tenha sido determinado que os autores do ataque em Eilat se infiltraram em Israel a partir da península do Sinai, no Egito, e não de Gaza, pelo menos seis integrantes do CPR foram mortos nos meses seguintes por tropas israelenses.

Desde a sexta-feira, pelo menos 20 ataques aéreos foram lançados contra Gaza. Hoje, um porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que os aviões israelenses atacaram um local usado pelos radicais palestinos para disparar "mísseis de longo alcance Fajr-5, de fabricação iraniana".

Ontem, o Movimento Islâmico de Resistência (Hamas), que governa Gaza, disse ter pedido a mediação do Egito para negociar o fim dos ataques, mas ressalvou que poucos progressos haviam sido feitos. O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse esperar que a violência prosseguisse "por mais um dia ou dois". As informações são da Dow Jones.

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