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Em seu primeiro duelo mais complicado neste ATP Finals, o sérvio Novak Djokovic perdeu set para o japonês Kei Nishikori, mas não chegou a ter ameaçada sua vaga na decisão do ATP Finals, em Londres. Após ser superado na segunda parcial, o número 1 do mundo cravou um "pneu" sobre o rival e fechou o jogo pelo placar de 6/1, 3/6 e 6/0, em 1h27min.

Atual bicampeão, Djokovic vai disputar a decisão do ATP Finals pela terceira vez consecutiva. Nas últimas duas edições, venceu o espanhol Rafael Nadal e Roger Federer. O suíço poderá ser seu adversário novamente, caso supere o compatriota Stan Wawrinka na outra semifinal, ainda neste sábado.

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Exibindo grande forma técnica e física em Londres, Djokovic parecia pronto para mais uma vitória arrasadora neste sábado. Venceu o set inicial com facilidade, ao ceder apenas um game, e fazia bom duelo na segunda parcial. Até que Nishikori cresceu em quadra nos games finais e aproveitou sua chance ao quebrar o saque do favorito. Empatou o jogo e forçou o terceiro set.

O japonês tentou manter a pressão sobre o saque do sérvio no primeiro game, mas não teve sucesso. Desperdiçou duas chances para faturar a quebra e viu Djokovic se reerguer na partida. O líder do ranking reagiu de forma tão forte que venceu os cinco games seguintes e fechou o "pneu" sobre o adversário.

No domingo, Djokovic tentará buscar o quarto título do ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada, e o sétimo troféu do ano. Na sexta, ao vencer o checo Tomas Berdych, ele garantiu a permanência no topo do ranking até o fim do ano.

Com uma grande virada, Marcelo Melo e Ivan Dodig conquistaram neste sábado a vaga na decisão do ATP Finals, que reúne as oito melhores duplas da temporada em Londres. Brasileiro e croata derrotaram o polonês Lukasz Kubot e o sueco Robert Lindstedt pelo placar de 4/6, 6/4 e 10/06, em 1h33min de partida.

O resultado faz com que o Brasil tenha novamente um representante em uma decisão do ATP Finals após 14 anos. Antes de Melo, somente Gustavo Kuerten disputou a grande final, ainda em 2000, em Lisboa, quando o torneio ainda se chamava Masters Cup - na ocasião, Guga faturou o título e se tornara o número 1 do mundo.

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Para repetir o feito de Guga, Melo agora vão aguardar o outro confronto das semifinais para conhecer os adversários deste domingo. Os franceses Julien Benneteau e Edouard Roger-Vasselin vão desafiar os irmãos Bob e Mike Bryan, dupla número 1 do mundo, na tarde deste sábado.

Contra a boa parceria formada por Kubot e Lindstedt, Melo e Dodig fizeram um início de jogo equilibrado. A primeira parcial foi definida somente no nono game, quando brasileiro e croata tiveram o saque quebrado.

O segundo set teve roteiro invertido. Depois do equilíbrio, a dupla do brasileiro quebrou a parceria rival no décimo game e garantiu o empate. Melo e Dodig então mantiveram o ritmo no super tie-break e abriram boa vantagem, de 6/1, antes de fechar o duelo.

O suíço Stan Wawrinka entrou em quadra nesta sexta-feira, em Londres, precisando vencer somente três games para se garantir nas semifinais do ATP Finals, torneio que encerra o calendário e reúne os oito melhores tenistas do ano. Mas ele fez mais que isso, derrotou o croata Marin Cilic por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 6/3, e vai embalado na busca por uma vaga na decisão.

Wawrinka assegurou o segundo lugar do Grupo A, com duas vitórias (a outra foi diante de Tomas Berdych) e uma derrota (para Novak Djokovic, líder da chave). Na semifinal, ele terá pela frente seu compatriota Roger Federer, que passou como primeiro do Grupo B. Por outro lado, Marin Cilic perdeu seus três compromissos e acabou eliminado na última colocação da chave.

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No duelo desta sexta, Wawrinka começou com tudo, quebrou Cilic logo de cara e conseguiu rapidamente abrir 3 a 1, o que já lhe garantia na próxima fase. Talvez por isso, relaxou, até venceu o primeiro set, mas acabou batido no segundo. Na parcial de desempate, no entanto, voltou a assumir o controle da partida e arrancou para a vitória.

Para chegar à decisão do ATP Finals pela primeira vez na carreira, Wawrinka terá agora que superar uma antiga freguesia diante de Federer. Os dois suíços já se enfrentaram em 16 oportunidades, com ampla vantagem para o veterano de 33 anos, que levou a melhor em 14. A seu favor, Wawrinka tem o fato de já ter vencido o rival em 2014, em Montecarlo.

Novak Djokovic assegurou em grande estilo dois objetivos que buscava nesta sexta-feira (14). O sérvio arrasou o checo Tomas Berdych por duplo 6/2, em Londres, avançou às semifinais do ATP Finals e por tabela garantiu a liderança do ranking mundial até o final de 2014. Ele só poderia ser alcançado pelo suíço Roger Federer neste torneio que reúne os melhores tenistas da temporada, mas agora já sabe que fechará pela terceira vez um ano como o jogador número 1 do mundo.

Essa foi a terceira vitória arrasadora de Djokovic em três jogos neste ATP Finals, fato que o fez assegurar a liderança do Grupo A, no qual não perdeu nenhum set e acumulou 36 games vencidos e apenas nove perdidos até aqui. Com isso, terá pela frente neste sábado o japonês Kei Nishikori, vice-líder do Grupo B, em umas das semifinais da competição.

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Já a segunda posição do Grupo A será definida ainda nesta sexta no confronto entre o suíço Stan Wawrinka e o croata Marin Cilic, que se enfrentam a partir das 18 horas (de Brasília). O jogador da Suíça é o atual vice-líder da chave, enquanto Berdych é o terceiro colocado e Cilic segura a lanterna, com duas derrotas em duas partidas.

Quem ficar na vice-liderança do Grupo A irá encarar Federer nas semifinais. Líder do Grupo B, o suíço também avançou à próxima fase com três vitórias em três partidas e agora tem a busca do título do ATP Finals como única motivação neste final de semana, pois não possui mais chances de roubar a liderança do ranking de Djokovic.

Em grande fase, o sérvio acumulou nesta sexta a sua 30ª vitória seguida em quadras cobertas e a 13ª consecutiva no ATP Finals, onde defende a condição de atual bicampeão invicto.

Para ampliar essa invencibilidade, ele precisou de apenas uma hora e nove minutos em quadra diante de Berdych. Sem oferecer nenhuma chance de quebra de saque ao rival no primeiro set, converteu dois de três break points para abrir a vantagem inicial de 6/2. Em seguida, voltou a conseguir duas quebras em três oportunidades e mais uma vez confirmou todos os seus serviços para repetir o 6/2 que liquidou a partida.

NO HALL DOS GIGANTES - Djokovic, que também fechou uma temporada na liderança do ranking em 2011 e 2012, se tornou apenas o sétimo tenista a obter este feito por três ou mais vezes, seguindo os passos de Pete Sampras (6), Jimmy Connors e Roger Federer (ambos com 5), Ivan Lendl e John McEnroe (4) e Rafael Nadal (3).

Confirmado no topo, ele recebeu o troféu de líder da temporada após o jogo com Berdych e beijou o troféu dentro de quadra ladeado por outras três lendas do tênis: Boris Becker (seu atual treinador), McEnroe e Mats Wilander.

Mesmo jogando diante de sua torcida, nesta quinta-feira, em Londres, o britânico Andy Murray se despediu do ATP Finals de forma humilhante. Perdeu para Roger Federer por incríveis 6/0 e 6/1, pela última rodada do Grupo B, e não conseguiu vaga na semifinal do torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada. Assim, o suíço e o japonês Kei Nishikori ficaram com as duas vagas da chave.

Número 5 do mundo, Nishikori abriu a última rodada do Grupo B nesta quinta-feira, ao derrotar o espanhol David Ferrer por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/1. Esse resultado já garantiu a classificação antecipada de Federer, mesmo antes do jogo contra Murray, e deixou o japonês com boas chances de ficar com a outra vaga. Para isso, ele dependia de um tropeço do britânico.

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Federer, então, tratou de confirmar a vaga de Nishikori, ao arrasar Murray em apenas 56 minutos de jogo, frustrando a torcida no ginásio em Londres. Num placar atípico para um confronto entre dois tenistas desse nível, o suíço ganhou fácil do número 6 do mundo, passando a levar vantagem no histórico entre eles - agora, soma 12 vitórias em 23 partidas diante do britânico no circuito.

Na luta para terminar o ano como número 1 do mundo - está em segundo lugar no ranking, atrás do sérvio Novak Djokovic, que disputa a outra chave do ATP Finals -, Federer venceu 54 dos 78 pontos disputados no jogo desta quinta-feira (o que representa 69%). E, depois do "pneu" no primeiro set, esteve muito perto de aplicar uma histórica "bicicleta", com é chamado um duplo 6/0 no tênis, em Murray.

Assim, Federer avançou em primeiro lugar na chave, com três vitórias em três rodadas, enquanto Nishikori foi o segundo colocado - ganhou duas vezes e só perdeu para o suíço. Agora, os dois esperam a definição de seus adversários nas semifinais, que sairão do Grupo A: nesta sexta-feira, Djokovic enfrenta o checo Tomas Berdych e o suíço Stanislas Wawrinka encara o croata Marin Cilic.

O suíço Stanislas Wawrinka deu show na abertura do Grupo A do ATP Finals, ao arrasar o checo Tomas Berdych com um duplo 6/1, nesta segunda-feira, em Londres. Algumas horas mais tarde, o sérvio Novak Djokovic também fez sua estreia na chave e repetiu o placar do jogo anterior, superando o croata Marin Cilic com extrema facilidade no torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Enquanto Wawrinka precisou de 58 minutos para vencer na estreia, Djokovic foi ainda mais rápido, ao definir o duplo 6/1 em apenas 56 minutos de jogo. Assim, ambos lideram o Grupo A com a mesma campanha. Agora, fazem confronto direto pela segunda rodada, nesta quarta-feira, para ver quem fica sozinho na ponta - no mesmo dia, Cilic e Berdych se enfrentam em busca da sobrevivência no torneio.

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Líder do ranking da ATP, Djokovic precisa vencer três jogos no ATP Finals para encerrar a temporada como número 1 do mundo - sofre ameaça do suíço Roger Federer, que está na outra chave do torneio. E começou muito bem, ao ganhar fácil na estreia, aumentando sua invencibilidade contra o freguês Cilic, contra quem nunca perdeu no circuito. Agora, já são 11 vitórias para o sérvio no confronto.

Mesmo embalado pelo histórico título do US Open, conquistado em setembro, Cilic não conseguiu desbancar Djokovic nesta segunda-feira. Já tinha sido assim também na última edição de Wimbledon, quando eles se enfrentaram nas quartas de final e o sérvio ganhou por 3 sets a 2. Agora, porém, a derrota em Londres não elimina o número 9 do mundo, que segue com chances de classificação.

Num jogo em que teve total domínio das ações, Djokovic faturou nesta segunda-feira 54 dos 83 pontos disputados (65%). Assim, não deu qualquer chance para Cilic ameaçar a sua estreia em Londres. Agora, portanto, o tenista sérvio contabiliza 28 vitórias seguidas em partidas disputadas em quadras cobertas, como é o caso no ATP Finals, numa série invicta que já dura mais de dois anos.

O suíço Roger Federer estreou sem grandes sustos no ATP Finals, que começou neste domingo em Londres e reúne os oito melhores tenistas da temporada. O cabeça de chave número 2 passeou no início, levou um susto na segunda parcial, mas conseguiu a tranquila vitória diante do canadense Milos Raonic por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/0).

Com o resultado, Federer se igualou ao japonês Kei Nishikori, que também venceu a estreia neste domingo diante de Andy Murray, no Grupo B do torneio. Já Raonic, sétimo cabeça de chave, terá que vencer suas últimas duas partidas se quiser seguir vivo. Vale lembrar que os dois melhores de cada grupo avançam à semifinal.

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O primeiro set deste domingo foi um show de Federer, que mostrou seu arsenal de jogadas e não deu chances para Raonic. O canadense até conseguiu encaixar cinco aces, mas errou demais quando tinha o saque e viu o suíço confirmar duas das seis chances de quebra que teve para arrancar para o triunfo.

Na segunda parcial, Raonic se encontrou um pouco mais em quadra e levou o jogo equilibrado até o tie-break, mas aí o suíço dominou e confirmou a vitória com um 7 a 0. De quebra, Federer manteve a freguesia diante do canadense, conquistando a sétima vitória nos oito confrontos entre eles no circuito.

Primeiro tenista asiático a participar do ATP Finals, o japonês Kei Nishikori começou bem a sua participação no torneio em Londres. Neste domingo, o número 5 do mundo derrotou o britânico Andy Murray, sexto colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/4, em 1 hora e 35 minutos.

O duelo entre Nishikori e Murray foi o primeiro da chave de simples desta edição do ATP Finals, sendo válido pelo Grupo B. E a primeira rodada deste grupo será completada ainda neste domingo com o duelo entre o suíço Roger Federer e o canadense Milos Raonic.

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Nishikori e Murray fizeram um confronto equilibrado e, principalmente, com muitos vacilos no primeiro set, com 30 erros não-forçados, sendo 16 do britânico. Murray conseguiu uma quebra de saque no quinto game, que acabou sendo devolvida em seguida pelo japonês. No décimo game, Nishikori converteu mais um break point e fechou a parcial em 6/4.

Embalado, Nishikori abriu 3/0 no segundo set com uma quebra de saque no segundo game. Murray, porém, conseguiu reagir e devolveu a quebra no sétimo game, fazendo 4/4. Novamente no décimo game, porém, o japonês converteu um break point para vencer a parcial por 6/4 e o jogo por 2 sets a 0. Assim, conquistou a sua primeira vitória em quatro confrontos com Murray.

Atual bicampeão do ATP Finals, Novak Djokovic caiu em uma chave teoricamente mais fácil, em sorteio realizado nesta segunda-feira, ainda que tenha dois vencedores de torneios do Grand Slam desta temporada pela frente. Já o suíço Roger Federer, cabeça de chave do outro grupo, terá que enfrentar o britânico Andy Murray logo na primeira fase do torneio, que começará a ser disputado no próximo domingo.

Número 1 do mundo, Djokovic vai jogar em Londres embalado pela conquista do seu 20º título de um Masters 1000, assegurado ao faturar o título em Paris no último domingo. E o sorteio desta segunda-feira determinou que ele terá pela frente no Grupo A o suíço Stan Wawrinka (número 4 do mundo), atual campeão do Aberto da Austrália, o croata Marin Cilic (número 9 do mundo), que neste ano foi campeão do US Open, e o checo Tomas Berdych (número 7 do mundo).

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Federer, o número 2 do mundo, vai disputar o Grupo B do ATP Finals e vai duelar com Murray (número 6 do mundo), o japonês Kei Nishikori (número 5 do mundo) e o canadense Milos Raonic (número 8 do mundo) em busca de uma das duas vagas da chave nas semifinais.

Djokovic, que neste ano foi campeão de Wimbledon, está invicto em quadras indoor nos últimos dois anos e disputa com Federer a condição de número 1 do mundo ao término da temporada. Na atualização desta segunda-feira do ranking, o sérvio ampliou a sua vantagem para 1.310 pontos em relação ao dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam.

Assim, Djokovic está muito próximo de terminar um ano na liderança do ranking pela terceira vez, pois estarão em disputa 1.500 pontos no ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada, exceto o espanhol Rafael Nadal, afastado das quadras para realizar uma cirurgia.

O brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig abandonaram a partida que travavam contra o polonês Marcin Matkowski e o austríaco Jurgen Melzer, nesta quinta-feira, na estreia na chave de duplas do Masters 1000 de Paris, quando perdiam o segundo set por 2/1, após terem caído por 6/3 na primeira parcial. Mas, apesar da decepção, eles fecharam o dia com um ótimo motivo para comemorar. Eles acabaram sendo confirmados como última parceria garantida no ATP Finals, torneio que reunirá os melhores tenistas da temporada, a partir do próximo dia 9 de novembro, em Londres.

Melo e Dodig foram beneficiados pela derrota sofrida pelo norte-americano Eric Butorac e pelo sul-africano Raven Klaasen, que também lutavam por um lugar no ATP Finals e nesta quinta caíram diante do holandês Jean-Julien Rojer e do romeno Horia Tecau, de virada, com parciais de 5/7, 6/1 e 10/6.

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Agora matematicamente garantidos na competição que fecha a temporada, Melo e Dodig

fecharam assim o grupo de oito duplas que lutarão pelo título em Londres. As outras são Bob/Mike Bryan, Daniel Nestor/Nenad Ziminjic, Alexander Peya/Bruno Soares, Jean-Julien Rojer/Horia Tecau, Julien Benneteau/Edouard Roger-Vasselin, Marcel Granollers/Marc López e Robert Lindstedt/Lukasz Kubot.

Outro brasileiro que disputará o ATP Finals, Bruno Soares também foi eliminado em sua estreia na chave de duplas de Paris nesta quinta-feira. Ele e o austríaco Alexander Peya foram derrotados pelo uruguaio Pablo Cuevas e pelo colombiano Santiago Giraldo por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/4).

Essa será a segunda vez que Soares e Melo jogarão o ATP Finals, torneio que disputaram no ano passado, quando acabaram sendo eliminados nas semifinais.

A surpreendente derrota para o jovem Borna Coric nesta sexta-feira, nas quartas de final do Torneio da Basileia, foi a prova que Rafael Nadal precisava para se afastar do circuito e tratar sua apendicite. Poucos minutos após a eliminação, o espanhol anunciou que passará por cirurgia e, por isso, está fora do ATP Finals de Londres, de 9 a 17 de novembro.

Nadal admitiu não estar "competitivo o suficiente" e por isso decidiu encerrar a temporada prematuramente. Ele vinha tratando a apendicite com antibióticos, na esperança de conseguir disputar o ATP Finals, mas as dores enfraqueceram seu rendimento e o fizeram perceber que o esforço não seria recompensado.

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Com a cirurgia, marcada para o dia 3 de novembro, Nadal entrará de férias antes do esperado. A expectativa é aproveitar a virada do ano para fazer a recuperação ideal e voltar no mais alto nível em 2015. Sem ele, abre-se uma vaga no ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Mais cedo nesta sexta-feira, antes de enfrentar Coric, Nadal já havia desistido de participar do Masters 1000 de Paris, que acontecerá na semana que vem, como confirmaram os organizadores do evento. Para esta competição, no entanto, o espanhol alegou "problemas pessoais" ao justificar a desistência.

A temporada 2014 ficou marcada pelos problemas físicos de Nadal, principalmente no segundo semestre. No início do mês, o espanhol já havia precisado de tratamento para a apendicite em Xangai. Na Basileia, onde foi eliminado nesta sexta, disputava somente seu terceiro torneio desde Wimbledon, que aconteceu em junho, quando uma lesão no pulso reduziu sua agenda.

Campeão do Masters 1000 de Cincinnati no último domingo, Roger Federer se consolidou ainda mais na terceira posição do ranking da ATP, atualizado nesta segunda-feira. O tenista suíço chegou aos 7.490 pontos e passou a ostentar confortável vantagem sobre o seu compatriota Stan Wawrinka, que ficou com 5.985 após ter sido eliminado nas quartas de final do torneio norte-americano.

Para completar, o recordista de títulos de Grand Slam ainda teve a sua presença oficialmente confirmada segunda-feira no ATP Finals, torneio que reunirá os oito melhores tenistas da temporada, entre 9 e 16 de novembro, em Londres.

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Federer obteve o feito após alcançar o 80º título de simples de sua carreira, sendo que ele já levou por seis vezes a taça de campeão do ATP Finals, com as conquistas de 2003, 2004, 2006, 2007, 2010 e 2011.

E, ao se garantir em mais uma edição do importante evento, o suíço acumulou mais um recorde. Ele se tornou o primeiro tenista a jogar por 13 vezes consecutivas o torneio que reúne os melhores tenistas da temporada. Ele superou a marca de Ivan Lendl, que atuou por 12 vezes seguidas entre 1980 e 1991.

E a presença em mais um ATP Finals foi comemorada pelo suíço. "É sempre um dos grandes objetivos que estabeleço para mim no começo da temporada. É sempre uma honra absoluta fazer parte do grupo dos oito melhores. Ter a chance de ganhar um troféu extra no fim da temporada, que é tão prestigiado, um dos maiores que temos neste esporte e que eu consegui tão bem. É um grande sentimento. Voltar ao torneio que fecha a temporada, onde tenho estado desde 2002, é um privilégio e vou tentar dar o meu máximo lá. Espero que possa guardar um pouco do meu melhor para o final", ressaltou, ao site oficial da ATP.

Se Federer teve motivos de sobra para comemorar nesta segunda-feira, o sérvio Novak Djokovic, também já garantido no ATP Finals, segue disparado na liderança do ranking, com 12.770 pontos, contra 10.670 do espanhol Rafael Nadal, vice-líder e outro tenista que estará no evento que reúne os melhores jogadores da temporada.

Já o espanhol David Ferrer, que foi batido por Federer na final em Cincinnati, subiu do sexto para o quinto lugar, enquanto o canadense Milos Raonic, superado pelo suíço nas semifinais, pulou da sétima para a sexta posição. Os dois ultrapassaram o checo Tomas Berdych, que caiu para o sétimo posto. Outro que perdeu duas posições nesta segunda-feira foi o argentino Juan Martín del Potro, que caiu de 11º para 13º.

BRASILEIROS - Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci se manteve como número 1 do País, mas caiu do 90º para o 92º lugar, enquanto João Souza, o Feijão, se manteve em 113º como segundo mais bem colocado do Brasil. Outro dois integrantes do Top 200, Rogério Dutra Silva e Guilherme Clezar subiram no ranking nesta segunda-feira. O primeiro deles passou de 163º para 162º no geral. Já o segundo pulou de 194º para 191º.

 

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 12.770

2) Rafael Nadal (ESP), 10.670

3) Roger Federer (SUI), 7.490

4) Stan Wawrinka (SUI), 5.985

5) David Ferrer (ESP), 4.765

6) Milos Raonic (CAN), 4.225

7) Tomas Berdych (RCH), 4.060

8) Grigor Dimitrov (BUL), 3.540

9) Andy Murray (GBR), 3.150

10) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.920

11) Kei Nishikori (JAP), 2.680

12) Ernests Gulbis (LET), 2.580

13) Juan Martín del Potro (ARG), 2.410

14) Richard Gasquet (FRA), 2.360

15) John Isner (EUA), 1.925

16) Marin Cilic (CRO), 1.845

17) Fabio Fognini (ITA), 1.835

18) Tommy Robredo (ESP), 1.825

19) Roberto Bautista (ESP), 1.800

20) Kevin Anderson (AFS), 1.775

92) Thomaz Bellucci (BRA), 618

113) João Souza (BRA), 530

162) Rogério Dutra Silva (BRA), 320

191) Guilherme Clezar (BRA), 257

O espanhol Rafael Nadal garantiu presença na decisão do ATP Finals neste domingo (10). Sem dar muitas chances ao suíço Roger Federer, sétimo colocado no ranking, o número 1 do mundo avançou para a final em Londres ao derrotar o rival por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1 hora e 19 minutos.

A vitória deste domingo foi a quarta consecutiva de Nadal sobre Federer e a 22ª em 32 partidas. O espanhol, aliás, não perde para Federer desde as semifinais do Masters 1000 de Indian Wells de 2012. E, com o novo triunfo, o número 1 do mundo frustrou o desejo de Federer de vencer pela sétima vez o ATP Finals, além de ter derrotado pela primeira vez o rival nesta competição, após derrotas em 2006, 2007, 2010 e 2011.

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Nadal, que perdeu a decisão do torneio de 2010 exatamente para Federer, vai buscar nesta segunda-feira o seu primeiro título da competição que reúne os oito melhores tenistas da temporada. Na decisão, o espanhol vai encarar o vencedor da semifinal entre o sérvio Novak Djokovic e o suíço Stanilas Wawrinka, prevista para ser disputada a partir das 18 horas (de Brasília) deste domingo.

Na final, Nadal tentará consolidar um dos mais espetaculares retornos ao esporte. Após ficar sete meses afastado das quadras por causa de uma lesão no joelho, o espanhol voltou ao tênis em fevereiro. Desde então, em uma temporada praticamente perfeita, conquistou dez títulos, além de ter recuperado a liderança do ranking da ATP. Agora, em Londres, buscará a consagração completa. Já Federer termina a temporada com apenas um título conquistado, do Torneio de Halle.

Neste domingo, Nadal e Federer fizeram um início de partida equilibrado. O espanhol conseguiu uma quebra de saque no nono game, mas perdeu o seu serviço em seguida, quando sacava para fechar a parcial. Em seguida, porém, Nadal converteu mais um break point. E depois confirmou o seu saque para vencer por 7/5.

No segundo set, bastou a Nadal quebrar o serviço de Federer no quinto game para encaminhar o seu triunfo. Ele fechou a parcial em 6/3, com mais um break convertido, no nono game, e o jogo em 2 a 0 para se garantir na decisão do ATP Finals.

Atuando com sua classificação às semifinais do ATP Finals garantida por antecipação, Novak Djokovic fechou de forma invicta a sua campanha na primeira fase da competição que reúne os melhores tenistas da temporada. Ele obteve o feito ao vencer o francês Richard Gasquet por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 4/6 e 6/3, neste sábado (9) à noite, em Londres.

O vice-líder do ranking mundial acumulou três triunfos em três jogos no Grupo B e terá pela frente neste domingo, às 18 horas (de Brasília), o suíço Stanislas Wawrinka, vice-líder do Grupo A, em uma das semifinais do ATP Finals. No outro jogo que valerá vaga na decisão, o espanhol Rafael Nadal pegará o suíço Roger Federer, a partir do meio-dia.

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Contra um já eliminado Gasquet, que fechou a competição com três derrotas em três jogos e ficou na lanterna do Grupo B, Djokovic jogou sem pressão e precisou de duas horas e nove minutos para confirmar o seu favoritismo.

No primeiro set, cada tenista aproveitou um break point e a disputa da parcial acabou indo ao tie-break, no qual o sérvio foi um pouco melhor para fazer 7/5. No segundo set, também equilibrado, Gasquet confirmou todos os seus saques e aproveitou o único break point cedido pelo seu rival para assegurar a vantagem mínima de 6/4.

Já na última parcial, Djokovic é que esteve mais eficiente com o saque na mão ao não oferecer nenhuma oportunidade de quebra. E, com um break point convertido em quatro oportunidades, abriu vantagem para depois liquidar a fatura em 6/3.

DUPLAS - Em outro duelo deste sábado em Londres, os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan foram confirmados como próximos rivais do brasileiro Bruno Soares e do austríaco Alexander Peya na semifinal do torneio de duplas do ATP Finals. Os principais duplistas da atualidade garantiram a vice-liderança do Grupo A ao derrotarem a parceria formada pelos poloneses Mariusz Fyrstenberg e Marcin Matkowski por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/3 e 10/5.

Desta forma, os irmãos gêmeos norte-americanos eliminaram os poloneses e fecharam a primeira fase do ATP Finals com duas vitórias e uma derrota e terão pela frente agora os líderes do Grupo B, no caso Bruno Soares e Peya, que também acumularam dois triunfos e um revés. Este duelo semifinal está marcado para começar às 16 horas (de Brasília) deste domingo.

O suíço Roger Federer pode estar fazendo em 2013 uma de suas piores temporadas na carreira, mas ainda assim segue dando mostras do porquê é considerado um dos melhores tenistas da história. Neste sábado (9), o número 7 do ranking mundial superou um difícil duelo com o argentino Juan Martín del Potro, venceu por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 7/6 (7/2) e 7/5, e chegou à semifinal do ATP Finals, em Londres.

Esta será a 11.ª semifinal de Federer nos 12 ATP Finals que disputou. Agora ele terá pela frente o número 1 do mundo Rafael Nadal, neste domingo, na partida que vale uma vaga na grande decisão. Será o 32.º duelo entre eles, com ampla vantagem para o espanhol, que venceu 21 vezes.

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Federer termina a primeira fase da competição como segundo colocado do Grupo B, atrás apenas de Novak Djokovic, que fará a última partida da chave ainda neste sábado contra Richard Gasquet. O suíço chegou à segunda vitória, depois de ter vencido Gasquet e ter perdido justamente para Djokovic.

A vitória deste sábado foi muito suada. Federer começou muito mal e foi quebrado duas vezes logo de cara no primeiro set. O suíço, então, reagiu, devolveu uma das quebras e chegou a ter um break point no nono game para empatar a partida, mas Del Potro se recuperou e fechou.

O segundo set parecia começar igual, com Del Potro conseguindo uma quebra no terceiro game, mas Federer devolveu e mostrou mais tranquilidade no tie-break para fechar. Na parcial de desempate, cenário semelhante: o argentino largou na frente, mas o suíço voltou a empatar. Quando um novo tie-break parecia certo, Federer quebrou o adversário e fechou.

O sérvio Novak Djokovic garantiu sua classificação antecipada às semifinais do ATP Finals, em Londres, ao derrotar o argentino Juan Martín del Potro. O número 2 do mundo teve muita dificuldade, principalmente no segundo set, mas conseguiu a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/3, em 1h54min de partida.

Assim, Djokovic se junta a Rafael Nadal, líder do ranking, que também assegurou vaga antecipada. Com 100% de aproveitamento, após ter batido Roger Federer na estreia, o sérvio lidera o Grupo B. Federer e Del Potro se enfrentarão na última rodada na briga pela outra vaga da chave. Djokovic pegará Richard Gasquet para confirmar a liderança.

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O equilíbrio ficou estabelecido durante toda a partida desta quinta-feira. No primeiro set, Djokovic aproveitou melhor os pontos em que acertou o primeiro serviço e pressionou o saque do adversário. Na parcial em que foi mais superior, o sérvio teve cinco oportunidades de quebra, confirmou apenas uma, mas foi o suficiente para sair vencedor.

A desvantagem fez Del Potro acordar e voltar melhor para a segunda parcial. O argentino melhorou o serviço e aproveitou a única oportunidade de quebra que teve para fechar. O set de desempate foi o de maior equilíbrio. Djokovic viu o adversário ameaçar seu serviço por duas vezes, mas salvou ambas. Na única chance que teve, o sérvio conseguiu a quebra necessária e venceu a partida.

Depois de ser derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na estreia, Roger Federer conquistou a sua primeira vitória nesta edição do ATP Finals ao bater o francês Richard Gasquet por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, neste quinta-feira, em Londres. Desta forma, ele se manteve vivo na briga por uma vaga na semifinal da competição que reúne os melhores tenistas da temporada.

Com o triunfo, o suíço assumiu a terceira posição do Grupo B do ATP Finals, que terá a sua segunda e penúltima rodada completada ainda nesta quinta-feira com o confronto entre Djokovic e Juan Martín del Potro. Assim como o sérvio, o argentino estreou com vitória no torneio, fato que hoje deixa Gasquet na lanterna da chave.

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Mesmo com a segunda derrota em dois jogos, o francês ainda não está eliminado, mas terá de bater Djokovic na rodada final do Grupo B e ainda ser beneficiado por uma combinação de sets ou de games, que são critérios de desempate, para ir às semifinais.

Atual sétimo colocado do ranking mundial, Federer precisou jogar uma hora e 21 minutos para despachar Gasquet, atual nono tenista do mundo. O suíço chegou a ter o seu saque quebrado no primeiro set, mas aproveitou os dois break points cedidos pelo francês na parcial para fazer 6/4.

Já no segundo set, Federer sofreu um pouco também ao desperdiçar cinco match points no nono game antes de fechar o jogo, mas salvou quatro break points e foi feliz em duas de nove chances de quebra de saque para liquidar o duelo com um 6/3.

Essa foi a 11.ª vitória do suíço em 13 confrontos com o francês. Agora, ele fechará a primeira fase do ATP em confronto diante de Del Potro, no sábado.

Tomas Berdych definiu a primeira eliminação na disputa de simples do ATP Finals nesta quarta-feira (6). O tcheco não deu chances a David Ferrer e acabou com as chances de classificação do tenista espanhol ao vencê-lo por 2 sets a 0, com duplo 6/4, em 1h23min de partida.

Como já havia sido derrotado na estreia, por Rafael Nadal, por 2 a 0, Ferrer não tem mais possibilidades de avançar às semifinais do torneio que reúne os oito melhores da temporada. Depois de um ano de muitas oscilações, Ferrer amarga a eliminação precoce em Londres apenas três dias depois de ser superado na final do Masters 1000 de Paris, no domingo.

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Berdych, por sua vez, reagiu na competição depois da derrota na estreia. Ele foi superado pelo suíço Stanislas Wawrinka no início da semana e ficara em situação ameaçadora no Grupo A. Agora disputa com o rival da Suíça a segunda vaga da chave na próxima fase. Nadal já garantiu uma delas nesta quarta.

Na última rodada desta chave, Berdych vai duelar com Nadal na sexta-feira, enquanto Wawrinka tentará avançar à semifinal, logo em sua primeira participação no torneio, diante de Ferrer. Este jogo também deve ser realizado na sexta.

Nesta quarta, Berdych não chegou a ter seu saque ameaçado. Ele dominou o rival espanhol com facilidade, ao apresentar grande aproveitamento com o primeiro serviço, e encaminhou a vitória sem sobressaltos.

O primeiro set chegou a ter um início equilibrado, com ambos os tenistas confirmando seus games com boa vantagem. Ferrer, contudo, passou a cometer erros no final da parcial e acabou cedendo a quebra, que deu ao checo o set inicial. Na segunda parcial, Berdych obteve a quebra mais cedo e apenas administrou sua vantagem, confirmando seus games de serviço.

O sérvio Novak Djokovic exibiu satisfação após estrear com vitória no ATP Finals ao bater o suíço Roger Federer por 2 sets a 1 (6/4, 6/7 e 6/2), na noite de terça-feira, em Londres. O número 2 do mundo enalteceu as virtudes do rival e disse que não poderia ter um primeiro jogo tão difícil, destacando, assim, a importância do triunfo.

"Foi, provavelmente, o início mais difícil que eu poderia ter neste torneio", disse Djokovic. "Sempre vai ser um jogo difícil para nós dois", completou o tenista sérvio, que defende o seu título de 2012 do ATP Finals e também bateu Federer na semana passada, nas semifinais do Masters 1000 de Paris.

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Djokovic apontou dificuldades com o seu saque para explicar a perda do segundo set.

"O segundo set foi muito igual. Eu não estava satisfeito com meu saque. Basicamente, eu joguei sem primeiro serviço em todo o segundo set. Mas quando eu precisei, no terceiro, eu saquei bem. Estou feliz que tenha superado este desafio", disse.

Vitorioso, Djokovic lidera o Grupo B do ATP Finals ao lado do argentino Juan Martin del Potro. E eles vão se enfrentar nesta quinta-feira. Já Federer buscará a reabilitação no mesmo dia contra o francês Richard Gasquet, batido por Del Potro no seu primeiro jogo. E o suíço prometeu que a derrota para o sérvio não vai abalar a sua confiança.

"Acho que neste momento é muito mental, apenas não posso ficar muito negativo por causa da derrota de hoje. Quer dizer, foi contra Novak. Ele não é qualquer um", afirmou Federer, que também avaliou ter sido mais competitivo do que na semifinal do Masters 1000 de Paris.

"Pensei que tinha uma chance hoje. Então essa é a parte que me deixa infeliz, porque não fui capaz de tirar proveito dela. Eu estava realmente me sentindo muito melhor do que eu estava em Paris em geral, fisicamente", afirmou.

Três dias depois de vencer Roger Federer em Paris, Novak Djokovic repetiu a dose nesta terça-feira (5) e voltou a se impor diante do recordista de títulos de Grand Slam. Na estreia dos dois tenistas no ATP Finals, em Londres, o sérvio venceu novamente em três sets, com parciais de 6/4, 6/7 (2/7) e 6/2, em 2h22min de confronto.

Com a vitória, Djokovic se igualou ao argentino Juan Martín del Potro no equilibrado Grupo B. Os dois têm uma vitória em três sets e dividem a liderança da chave. O francês Richard Gasquet divide a parte inferior do grupo com Federer.

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Djokovic e Federer se enfrentaram no sábado, na semifinal do Masters 1000 de Paris. O sérvio, que ainda sonha em terminar o ano como número 1, levou a melhor e faturou o título ao superar o espanhol David Ferrer na decisão.

Com mais esta vitória, que reeditou a final do ATP Finals do ano passado, Djokovic reduziu ainda mais a vantagem de Federer no retrospecto entre os dois tenistas. Agora o suíço tem 16 vitórias, contra 15 do atual número dois do mundo.

O duelo desta terça começou com ligeiro domínio de Djokovic. O sérvio tinha mais facilidade para vencer seus games e, depois de um certo equilíbrio na metade do set, conseguiu quebrar o saque do suíço no 10º e último game da parcial.

Federer reagiu rapidamente no segundo set, mas teve dificuldade para se consolidar na dianteira do placar. O suíço obteve a primeira quebra no quinto game, porém viu Djokovic devolver a quebra logo no game seguinte. Federer conseguiu se impor no serviço do rival novamente, mas o sérvio reagiu e voltou a devolver a quebra. No tie-break, contudo, Federer foi superior e empatou a partida.

Mas, como vem acontecendo em suas últimas partidas, Federer caiu de rendimento no terceiro set. Falhou seguidamente (foram 45 erros não forçados em toda a partida, contra 33 do adversário) e foi presa fácil para Djokovic. Ele faturou outras duas quebras de saque e encaminhou a vitória sem dificuldade.

Djokovic soma agora 18 vitórias seguidas na temporada, a contar desde a derrota sofrida na final do US Open. Mesmo assim, tem poucas chances de voltar ao topo do ranking. Para tanto, teria que defender o título do ATP Finals, vencer a final da Copa Davis e torcer para Rafael Nadal não vencer mais nenhuma partida em Londres - o espanhol estreou com vitória sobre Ferrer nesta terça.

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